Rio Mondego galgou as margens

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Moura
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Mensagem por Moura »

Sinceramente acho que foi uma obra muito mal planeada logo de raíz!
É uma falta de responsabilidade construir as docas a uma cota tão baixa sabendo que a probabilidade de ficarem inundadas é de 100%
Além disso penso que deveriam ser colocados mais bancos e mais confortáveis pois aquilo não serve só para mandar q....!
A iluminação também deveria ser alterada.
Quanto a mim o que melhor se fez até agora foi a plantação de laranjeiras podadas de modo a ficarem pequeninas pois dá um ar engraçado às docas e o urso que é uma atracção turística :D

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lilianazevedo
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Mensagem por lilianazevedo »

A isto chama-se planeamento e ordenamento, ou melhor falta dele. Era previsivel que isto acontecesse e é previsivel que venha a ocorrer com mais frequência. è um espaço fantástico e que era urgente em coimbra, mas efectivamente foi mal planeado, não se pensou nos riscos que poderia acarretar contruir uma esplanada em cima de leito de cheia....
Mas infelizmente estas situações ocorrem noutros lados e não são só em coimbra...
assim vai o meu país.....
duffy Escreveu:A esplanada está feita por cima do rio, além disso não é nada que eles já não soubessem que iria acontecer quando fizeram a obra :)

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

lilianazevedo Escreveu:A isto chama-se planeamento e ordenamento, ou melhor falta dele. Era previsivel que isto acontecesse e é previsivel que venha a ocorrer com mais frequência. è um espaço fantástico e que era urgente em coimbra, mas efectivamente foi mal planeado, não se pensou nos riscos que poderia acarretar contruir uma esplanada em cima de leito de cheia....
Mas infelizmente estas situações ocorrem noutros lados e não são só em coimbra...
assim vai o meu país.....
Desculpa lá mas não foi nada disso! Neste caso em concreto o risco foi previsto e assumido. Sabia-se desde o inicio que a probabilidade das esplanadas ficarem periodicamente inundadas era muito elevada, mas decidiram que era um risco admissivel e que compensava fazer a obra mesmo que em meia dúzia de dias por ano houvesse inundações.
Há de facto muitos casos de mau planeamento em relação a cheias (em Coimbra são aos montes) mas neste caso não foi assim.

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lilianazevedo
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Mensagem por lilianazevedo »

Ninguém disse que o espaço é mau, bem pelo contrário, é dos melhores espaços que a cidade tem.
sabia-se dos riscos? Pior! Ainda para mais quando na altura as delarações foram feitas em sentido contrário.
Resta saber até quando o risco será admissivel, e até quando a obra em sserá compensada.
espero que não, mas a natureza às vezes prega-nos partidas


Ruizito Escreveu:
lilianazevedo Escreveu:A isto chama-se planeamento e ordenamento, ou melhor falta dele. Era previsivel que isto acontecesse e é previsivel que venha a ocorrer com mais frequência. è um espaço fantástico e que era urgente em coimbra, mas efectivamente foi mal planeado, não se pensou nos riscos que poderia acarretar contruir uma esplanada em cima de leito de cheia....
Mas infelizmente estas situações ocorrem noutros lados e não são só em coimbra...
assim vai o meu país.....
Desculpa lá mas não foi nada disso! Neste caso em concreto o risco foi previsto e assumido. Sabia-se desde o inicio que a probabilidade das esplanadas ficarem periodicamente inundadas era muito elevada, mas decidiram que era um risco admissivel e que compensava fazer a obra mesmo que em meia dúzia de dias por ano houvesse inundações.
Há de facto muitos casos de mau planeamento em relação a cheias (em Coimbra são aos montes) mas neste caso não foi assim.

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susanitah
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Mensagem por susanitah »

eu vi isso ao vivo!!! ate metia medo foguh..

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CidadeMadrasta
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Mensagem por CidadeMadrasta »

O preço a pagar por estar mais proximo do espelho de água é estar alguns dias de Inverno abaixo dele. Aquilo está preparado de raiz para isso. Qual o problema?

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Nando
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Porquê?

Mensagem por Nando »

Por motivos familiares, passo muitas vezes pela Barragem da Aguieira, e vou lá muitas vezes (bem como à das Fronhas) à pesca. O que me espantou nesta inundação, foi a quantidade de água que havia em ambas as barragens (pouca, para haver descarga tão grande), e isto porque uma semana antes eu tinha estado à pesca em ambas as barragens. (Acho que a electrecidade nessa semana subiu na Bolsa e a EDP aproveitou o balanço). Outro problema que ninguém quer resolver é o desassoreamento do Rio Mondego, desde o Açude a pelo menos até à Portela. Para quem olha para aquele espelho de água pensa que tem à sua frente "mil litros" de água e só tem "cem", tanta a areia que tem por baixo. Qualquer dia o Basófias (rio)chateia-se, e dá cabo das obras todas que se têm feito nas suas margens, e depois, mais uma semana do empurra responsabilidades.

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Ricky147
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Mensagem por Ricky147 »

Mondego

Desassoreamento será
feito com água no rio

Apesar de oficialmente ainda ninguém a poder assumir como definitiva por faltarem dois pareceres, a verdade é que a opção está tomada. A proposta final apresentada pela empresa responsável pela elaboração do projecto de lançamento do concurso, caderno de encargos e realização do desassoreamento do Rio Mondego à Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Centro prevê que a obra seja concretizada com água no rio, contrariando a possibilidade que defendia o desassoreamento com o Mondego a seco.
Contactada pelo Diário de Coimbra, Teresa Fidélis, presidente da ARH do Centro, não confirmou a opção pelo desassoreamento com água no rio, mas certificou que a proposta do projecto final foi entregue, «no final de Março», pela referida empresa ao instituto. Depois de apreciar tecnicamente a proposta, a ARH do Centro enviou exemplares ao Instituto da Água (INAG), em virtude deste ser responsável pelas albufeiras de águas públicas, e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), para cumprir o decreto-lei de avaliação de incidências ambientais.
Agora, tanto a CCDRC, como o INAG têm de emitir pareceres favoráveis acerca da opção proposta. Só depois destas duas entidades divulgarem a sua apreciação é que o processo poderá, finalmente, avançar para o terreno. Por isso, Teresa Fidélis não quis tecer mais comentários sobre o assunto, embora tenha manifestado vontade de ver o processo andar «o mais célere possível», para que o concurso possa ser aberto e os trabalhos iniciados. Recorde-se que o processo de desassoreamento do Rio Mondego teve início na CCDRC, tendo sido herdado pela ARH do Centro, que, agora, terá a responsabilidade de lançar, em conjunto com o INAG, o concurso para a intervenção.
O Diário de Coimbra apurou que, para chegar à proposta de desassoreamento com água no rio, a empresa responsável pela elaboração do caderno de encargos ouviu a opinião, além da Câmara Municipal de Coimbra, de quem diariamente utiliza o Mondego nas suas actividades desportivas e noutras que decorrem do rio. Todos defenderam a opção agora avançada, em virtude de proporcionar a manutenção das actividades ao longo do tempo que decorrerá a empreitada, que se deverá prolongar por 30 meses.
Assim, caso os pareceres da CCDRC e do INAG sejam positivos, o nível da água será mantido, recorrendo a empresa adjudicatária da obra a uma draga para retirar a areia do leito do rio, que será transportada por batelões. A maior parte da areia será vendida para financiar a obra, enquanto uma pequena parte será colocada a jusante do Açude, com o objectivo de repor a areia que tem sido arrastada. A possibilidade do concurso ser lançado até ao final deste ano não está descartada
Parece que é desta!
Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Finalmente!

:)

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Nando
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Será????????

Mensagem por Nando »

Estou pior que S.Tomé; ver para crer.
Concurso até ao fim do ano? Vão-se esquecer, de certeza. Ou é agora ou vai passar mais um ano. Deixem os "louros" para quem tirar a areia.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Obras duram 30 meses

Dragagem do Mondego avança em Dezembro

O projecto de desassoreamento do Mondego, que se arrasta já há vários anos, parece ter encontrado uma resposta final. De acordo com o vereador do ambiente da Câmara Municipal de Coimbra «as dragagens devem avançar ainda em Dezembro deste ano». Luís Providência, que tem acompanhado o processo, afirma ter feito chegar um ofício à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que foi encaminhado para a Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC), a entidade actualmente responsável pelo projecto. «Obtive essa resposta entre Abril e Maio, agora vamos esperar que assim seja», diz Providência.

No entanto, contactada pelo Diário de Coimbra, a presidente da ARHC, Teresa Fidélis, não comenta a informação, e remete para hoje os esclarecimentos sobre a intervenção. Mas Luís Providência confirma a notícia avançada pelo DC em Abril de que os trabalhos vão ser feitos mantendo o nível do caudal do rio. O projecto, previsto para ter a duração de 30 meses, deverá recorrer a uma draga para retirar a areia do leito do Mondego, que será transportada por batelões. Parte da areia vai ser colocada a jusante do açude, para repor a que tem sido arrastada, mas a maior parte será vendida para ajudar a custear as obras.

De acordo com o presidente da Secção de Desportos Náuticos da AAC, um dos organismos que utiliza o rio diariamente e um dos mais críticos sobre as dificuldades causadas pelo assoreamento do Mondego, «havia a indicação informal de que a dragagem ia avançar, mas sem garantias». A confirmar-se, diz Luís Maricato, «são boas notícias e é a única solução possível». «Ninguém consegue conceber Coimbra sem este espelho de água, que faz parte da identidade da cidade, e que representa muito não só do ponto de vista desportivo, mas também turístico», defende o responsável.

Serpa Oliva mergulha a fundo pelo desassoreamento do rio
Apesar das garantias, o candidato do CDS-PP pelo círculo de Coimbra nas eleições legislativas vai hoje dar um mergulho no Mondego como alerta para o problema. Pelas 10h30, João Serpa Oliva vai mergulhar nas águas do rio, na margem esquerda, junto ao Clube Náutico, em frente às esplanadas do Parque Verde. Esta é a zona mais baixa do caudal, com cerca de um metro de profundidade. «Ainda sou do tempo em que se atravessava o rio a pé, e corremos o risco de voltar a essa situação», avisa o candidato, que entende estar «em risco a beleza que é este lençol de água que até ajuda a temperar o clima da cidade». «Até o Basófias já tem dificuldade em navegar», aponta o médico, que tem como bandeira de campanha a vontade de restabelecer a possibilidade de tornar o Mondego navegável entre Penacova e a Figueira da Foz.

Serpa Oliva, deputado municipal há oito anos, aponta responsabilidades ao Governo central pela falta de resolução do problema: «isto não é culpa da câmara, que não é dona do rio, mas sim do Governo, que não faz a dragagem». Reconhecendo os custos elevados da operação, o candidato popular realça, no entanto, que estes «são uma milionésima parte do que custa o TGV, pelo que devia ser feito antes».

Na iniciativa, o médico vai estar acompanhado pelos responsáveis de alguns organismos desportivos que utilizam o rio, e que vão expor as dificuldades com que se debate devido ao assoreamento do Mondego.

Diario de Coimbra
Boas noticias, mas só acredito quando ver as obras começarem.