quote="Carol"] A atitude também se dispensava. Acho que muita gente não tem bem a noção de dicutir assuntos saudavelmente...[/quote]
Desculpa lá, mas qual atitude? Insultei alguém? Ofendi alguém? Fui grosseiro? Até foste tu que primeiro vieste comentar (criticar) um post meu...
Carol Escreveu: Quanto ao que dizes que mais de metade dos caloiros é praxado contra vontade, daquilo que vejo posso dizer-te que são uma minoria os que se sujeitam sem quererem. Quem não quer mesmo arranja sempre maneira de não ser praxado...
Então olha vives numa realidade diferente da minha. E se achas que é fácil fugir à praxe, só se os caloiros deixarem pura e simplesmente de frequentar o estabelecimento de ensino, pois quando está um batalhão à entrada quase todo o dia a apanhar quem se aproxima, não tou a ver como é que se pode evitar.
Carol Escreveu: Os periodos de praxe (tirando as pausas) vão até à semana antes da queima, por isso todo o ano os caloiros estão sujeitos a serem praxados. Há claro que há gente que abusa, mas como disse no meu post inicial, não me estava a referir a abusos.
Pois não, mas que os há, há. E muitos.
Carol Escreveu: E não generalizes, não tomes os que praxam por burros, porque se calhar até passam mais tempo a estudar do que a tentar encontrar novas "partidas".
Era só o que faltava que não passassem! E não estou a generalizar. Mas é com a conivência de muitos, que alguns cometem os abusos que cometem. Não esqueças que quem cala consente.
Carol Escreveu: Compreendo que não gostes da praxe, toda a gente tem o direito a gostar ou não, mas não a critiques de forma generalizada.
Não se trata de gostar ou não da praxe. Sinceramente achas mesmo que estas brincadeiras carnavalescas têm alguma coisa a ver com o espirito académico?
Carol Escreveu: E acabaste por não responder à pergunta do meu post anterior, se fosses tu a praxar, que "partidas" farias, ou melhor, que "partidas" acharias adequadas?
Qualquer partida será adequada desde que não ponha a integridfade fisica ou psicológica de ninguém e sobretudo que seja feita com o
consentimento deliberado de todos os intervenientes. E quando digo consentimento não estou a falar de mobilizar caloiros, humilhá-los e como eles não reclamam (medo? coação? necessidade de serem aceites? acharem que é uma inevitabilidade?), então parte-se do principio que estão de acordo.
Finalmente Carol, para finalizar esta "conversa", refiro apenas que pelo que vejo sou muito mais velho do que tu, e provavelmente tenho uma visão diferente das coisas, embora já no meu tempo de estudante, achasse estes abusos da praxe absurdos (e eram muito menos do que agora). Sinceramente espero que daqui a alguns anos, muitos dos actuais defensores desta selvajaria consigam ter uma visão diferente, mais madura e desapaixonada deste assunto. É bom sinal para todos.