Aeroporto Coimbra/Leiria para low cost

[Lopes]

A verdade é que o Sr. Clemente, já investiu milhares de euros no aumento da pista nos últimos anos.
Naturalmente, quer colher frutos num futuro próximo!!

[DaniFR]

Movimento bate-se por aeroporto para o Centro
Escrito por Rui Avelar
20-Mai-2008
O primeiro-ministro, por ocasião de uma deslocação a Coimbra prevista para sábado, deverá ficar a par de um projecto tendente a dotar o Centro de Portugal de um aeroporto, soube o “Campeão”.

A iniciativa visa a abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil ou, em alternativa, a construção de um aeroporto a Poente de Coimbra.

Segundo apurou o nosso Jornal, entre os mentores do projecto contam-se os docentes universitários Vital Moreira, Manuel Queiró e Paulo Mota Pinto, cujo falecido pai, enquanto vice-primeiro-ministro, há 25 anos, preconizou a transformação da Base Aérea de Monte Real.

O movimento tendente a dotar a região Centro de uma infra-estrutura aeroportuária tem vindo a engrossar mediante a mobilização, por exemplo, de autarcas, membros de associações empresariais e de instituições do ensino superior.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Alfredo Marques, e o seu congénere da Comissão Instaladora da futura Região de Turismo do Centro, Pedro Machado, a par de vários presidentes de câmaras municipais e de dirigentes de associações empresarias, já trocaram impressões sobre o assunto.

A necessidade de dotar a região Centro de uma infra-estrutura aeroportuária tornou-se incontornável com a opção do Governo pela zona de Alcochete, em detrimento da Ota, para implantação do futuro principal aeroporto do país.

Perante este cenário, Portugal irá ter três aeroportos a Sul do rio Tejo (Alcochete, Beja e Faro) e um a Norte do rio Douro. A área correspondente à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro seria a única das cinco regiões - plano sem infra-estrutura aeroportuária.
IN Campeao das Provincias

[Lino]

Monte Real não... fica perto de Fátima, que também quer um, além de ficar longe de tudo... um em Coimbra fica muito mais central e próximo dos principais centros urbanos da região... além da importância, dimensão e o tipo de população, quer temporária quer permanente, de Coimbra.
Ah e quem escreveu esse artigo esqueceu-se dos aeródromos de Vila Real e Bragança, a partir dos quais há vôos para Lisboa...

[TrêsPês]

"A Base Aérea de Monte Real é o alvo da proposta entregue a Mário Lino

Mais de 100 signatários de uma proposta de consenso

Manuel Queiró, Vital Moreira e Paulo Mota Pinto são os primeiros proponentes da proposta entregue a Mário Lino. Segundo os mentores do projecto, que reúne personalidades de diferentes orientações partidárias e ideológicas, «existe um amplo consenso entre as forças vivas de uma parte significativa da região, que vai pelo menos desde os municípios a Norte da Região do Oeste (distrito de Leiria) até aos municípios do Sul do distrito de Aveiro, no sentido da necessidade e conveniência de uma infra-estrutura aeroportuária aberta à aviação civil na Região Centro».
Os presidentes das Câmaras de Coimbra, Leiria, Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova, Pombal e Marinha Grande, do Conselho Empresarial do Centro e da comissão instaladora da Região de Turismo do Centro são alguns dos mais de 100 signatários. Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, é outro dos proponentes, a exemplo dos presidentes da Ordem dos Engenheiros - Centro, Celestino Quaresma; do parque empresarial Biocant, João Moura; e do Coimbra iParque, Norberto Pires.
Além dos empresários Henrique Neto (Iberomoldes), Fernando Nunes (Grupo Visabeira) e Gonçalo Quadros (Critical Software), também os professores universitários Alfredo Marques, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, e Carlos Fiolhais assinam a proposta, onde também consta o nome do gestor público Carlos Beja."
Em Diario Coimbra



pelo menos pessoas e entidades a pedirem o aeroporto em Monte Real já existem, só falta a vontade politica central e os tão necessários euros.

[TrêsPês]

Voos civis em Monte Real em análise
2008-09-20
NELSON MORAIS
O Governo vai apoiar a realização de estudos para avaliar a viabilidade técnica e económica da abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil, adiantou ontem, em Coimbra, o ex-euro-deputado e gestor Manuel Queiró.

Em nome do movimento que quer ver aviões comerciais na base militar, Manuel Queiró anunciou a criação de um grupo de estudos, cujas despesas de funcionamento serão pagas pelo Governo. O Executivo também deu luz verde à representação, no grupo, do Instituto Nacional de Aviação Civil e da entidade que controla o tráfego aéreo no país, a NAV Portugal, acrescentou.

Segundo o ex-eurodeputado do CDS, foi o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, e o seu secretário de Estado adjunto, Paulo Campos, que manifestaram a abertura do Governo para avaliar a aspiração, "já muito antiga", sobre a abertura de Monte Real.

O grupo de estudos, adiantou Manuel Queiró, vai ser dirigido por "alguém da Região Centro com perfil de técnico". Integrará, ainda, as universidades de Coimbra e Aveiro, o Politécnico de Leiria, a ANA - Aeroportos de Portugal e a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Esta participação terá atenção especial, visto que a FAP tem sido vista como o obstáculo à entrada de voos comerciais em Monte Real, no concelho de Leiria.

Embora os estudos não estejam feitos, Manuel Queiró considera que está em causa "uma operação de baixo custo e alto rendimento". "Já há pista, sistema de controlo da navegação, espaço para aparcamento de aviões...".

A criação de um aeroporto regional em Monte Real serviria o mercado emergente das companhias "low-cost" e, segundo o referido movimento, beneficiaria o tecido empresarial da região e, dada a proximidade de Fátima, o turismo religioso. São efeitos a dissecar, brevemente, em duas iniciativas: uma reunião com o comissário europeu dos transportes, para captar apoio comunitário; e um seminário, para debater o tema dos transportes e acessibilidades no Centro.

Pouco depois da reunião de ontem - que juntou, além de Manuel Queiró, o presidente da Ordem dos Engenheiros no Centro, Celestino Quaresma, o ex-governador civil Jaime Ramos e o presidente do iParque, Noberto Pires -, a agência Lusa deu notícia de uma voz dissonante. O presidente da Câmara de Ourém, David Catarino, que defendeu a utilização do aeródromo de Fátima, que está "praticamente feito", em prejuízo de Monte Real. "Já dei para esse peditório e não dou mais", afirmou, considerando que a ideia de Monte Real só ressurge agora porque o projecto de Fátima está adiantado e será capaz de servir as necessidades da faixa situada entre Lisboa e Porto.

[Ruizito]

Já começa a guerra Monte Real e Fátima. Por esse andar fica tudo em águas de bacalhau.

[TrêsPês]

Esta-se a falar demais no assunto e até pode ser que isto vá para a frente mas nunca menos de 15 anos de espera (tendo em conta a vontade política para obras na região centro):

"
2008-09-30 16:18:35
UE poderá financiar estudo de viabilidade para abertura da base aérea de Monte Real

A União Europeia (EU) poderá vir a financiar os estudos de viabilidade para a abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego civil, se o Governo incluir o projecto no plano nacional dos aeroportos.
A disponibilidade foi assumida esta tarde pelo comissário europeu dos Transportes, António Tajani, numa reunião que teve em Lisboa com membros do grupo de dinamizadores do projecto.
Pedro Machado, presidente da Região de Turismo do Centro, membro da comissão permanente daquele grupo, salientou que para que a Comissão Europeia encare o financiamento dos estudos é necessário que o Estado Português inclua esse projecto no plano nacional dos aeroportos.
Do grupo de trabalho, que irá desenvolver os estudos, farão parte representantes da ANA - Aeroportos de Portugal, da NAV Portugal, do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), das Universidades de Aveiro e Coimbra, do Instituto Politécnico de Leiria, do movimento de Fátima e das Forças Armadas, entre outros.
Os membros do movimento de defesa da utilização da base aérea de Monte Real defendem que a sua abertura ao tráfego comercial é um investimento de baixo custo e de elevada rentabilidade, por vir a satisfazer uma população e actividades económicas localizadas entre Lisboa e Porto, e privadas de uma infra-estruturas aeroportuária. "

[daniel_ma]

Este estudo tem de ser feito e rapidamente. Estou convencido que, caso haja viabilidade, a pista poderá ser aberta à aviação civil antes do aeroporto de Alcochete entrar em funcionamento. O estudo sobre Alcochete apenas teve em conta uma análise comparativa Ota/Alcochete no maximo de um raio de 100km, o que deixa de fora toda a região a norte de Monte Real, em ambos os casos (os resultados seriam bem diferentes se considerassem raios de 150km, o que incluia a população da região entre Monte Real e Coimbra no caso da Ota). O relatório do LNEC que foi utilizado como base para a decisão do governo está disponível online em

http://www.moptc.pt/tempfiles/20080110143959moptc.pdf

Vejam as análises e os gráficos a partir da pagina 198, em que as diversas coroas são estudadas, deixando de fora toda a região a norte de Monte Real. Tendo o governo optado por Alcochete, o argumento político para a abertura da base de Monte Real à aviação civil tornou-se muito forte.

[hmad]

E será vantajoso para Coimbra um aeroporto a cerca de 95 km como está Monte Real? O aeroporto do Porto está a cerca de 140 km, uma distância que nao é assim tao diferente e que vantagens trouxe para Coimbra um aeroporto no Porto? Sejamos realistas, uma estrutura aeroportuária em Monte Real terá pouco impacto económico para Coimbra. Pelo contrário, um aeroporto na área metropolitana de Coimbra, usufruindo de todas as ligaçoes rodo-ferroviárias que já possui, seria um verdadeiro ponto de distribuiçao para toda a grande zona centro.

[hmad]

Descobri isto, que nao deixa de ser interessante:
http://www.pinaprata.pt/conteudos.php?xid=91

"REQUALIFICAÇÃO DO AERÓDROMO MUNICIPAL BISSAYA BARRETO - projecto-âncora para coimbra e região

(...) Através do Plano Director Estratégico do Aeródromo Municipal Bissaya Barreto, muitas portas irão abrir-se para que Coimbra e Região se liguem ao exterior na permuta e comunicação de novos conceitos, participando no que significa receber e fazer o Futuro. Serão feitas intervenções de fundo, desde o aumento e iluminação da pista, torre de controle, segurança, comunicações, acessibilidades. Mas não só: serão criadas infra-estruturas turísticas, de animação e lazer, e toda a zona envolvente será requalificada.

O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto ficará dotado de um pólo turístico de primeira linha. Hotel, aero-clube, reparação de aeronaves, escola de aviação, pára-quedismo, passeio aéreo, balonismo, turismo aéreo, enfim, são exemplos das infra-estruturas turísticas que irão valorizar e promover Coimbra e a Região Centro. Mas sem dúvida que a intervenção a nível da pista é das mais significativas: vamos aumentar e requalificar a pista existente para Sul e para Norte atingindo o top dos 1.280 metros. (...)"

Vontade, verdade, ou treta?

[daniel322]

Joaquim Borrego assume comando da BA5 de Monte Real

Defesa de espaço aéreo incompatível com tráfego civil

De todas as bases aéreas do País, a BA5, em Monte Real, é a que tem “menos condições” para assegurar a utilização militar e civil, afirmou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, à margem das cerimónias do Dia da Unidade e da Rendição do Comando, em Monte Real, esta terça-feira.
O tipo de meios aéreos instalados, que têm como missão principal a efesa do espaço aéreo nacional, não é compatível com o tráfego aéreo civil, continuou o general, explicando que os F-16 têm que estar sempre prontos para a missão. Contudo, referindo-se ao movimento regional que pretende abrir esta base à aviação comercial, admite que a proposta “não é de todo impossível mas tem que ser estudada”.
Luís Araújo participou na cerimónia que marcou a entrada em funções do novo comandante da Base Aérea nº 5.
Manuel Rolo passou assim o comando ao coronel Joaquim Borrego, que já desempenhou as funções de piloto-aviador e de oficial de operações e comandante da Esquadra 304.

Fonte: Jornal de Leiria

[Lopes]

Descobri isto, que nao deixa de ser interessante:
http://www.pinaprata.pt/conteudos.php?xid=91

"REQUALIFICAÇÃO DO AERÓDROMO MUNICIPAL BISSAYA BARRETO - projecto-âncora para coimbra e região

(...) Através do Plano Director Estratégico do Aeródromo Municipal Bissaya Barreto, muitas portas irão abrir-se para que Coimbra e Região se liguem ao exterior na permuta e comunicação de novos conceitos, participando no que significa receber e fazer o Futuro. Serão feitas intervenções de fundo, desde o aumento e iluminação da pista, torre de controle, segurança, comunicações, acessibilidades. Mas não só: serão criadas infra-estruturas turísticas, de animação e lazer, e toda a zona envolvente será requalificada.

O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto ficará dotado de um pólo turístico de primeira linha. Hotel, aero-clube, reparação de aeronaves, escola de aviação, pára-quedismo, passeio aéreo, balonismo, turismo aéreo, enfim, são exemplos das infra-estruturas turísticas que irão valorizar e promover Coimbra e a Região Centro. Mas sem dúvida que a intervenção a nível da pista é das mais significativas: vamos aumentar e requalificar a pista existente para Sul e para Norte atingindo o top dos 1.280 metros. (...)"

Vontade, verdade, ou treta?

Essa noticia saiu no DC dia 24 de Agosto de 2005........Parece ser treta não.!?

[alforreca]

Concordo perfeitamente com a costrução/ampliação do aeródromo de coimbra.

Acho que a rergião centro devia seguir o exemplo de beja e transformar, por exemplo, o aeródromo ou a base de montreal em aeroporto.

[userN]

Concordo, 1h já eu me ponho no porto, que me interessa um aeroporto a menos 10min de distância?
Se neste momento em 1h40m tou em Lisboa o aeroporto que mais utilizo, isso sim me preocupa, é que para chegar a Alcochete vou demorar bem mais...

Agora se me pusesse no aeroporto em 15/20min (cernache) aí sim traria vantagens para Coimbra; o resto é tudo lobbie para tentaram arranjar apoios de Coimbra para outras soluções quando a cidade pouco ganha com isso.

[Lopes]

Ou seja, Portugal é demasiado pequeno para tanto Aeroporto como se tem falado nos últimos tempos.