FOI CONVIDADO A PRORROGAR CONTRATO ATÉ 2010
Polga já fala em renovar
O jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre, desta terça-feira diz que o defesa Anderson Polga já recebeu oferta de renovação de contrato por mais quatro anos. O actual compromisso do jogador com o Sporting tem mais um ano de validade mas os leões estariam dispostos a garantir a permanência do campeão mundial por um tempo maior em Alvalade.
O diário de Porto Alegre aborda, ainda, a amizade entre Polga e Fábio Rochemback, antigos rivais dos clássicos entre Grémio e Internacional, que hoje aproveitam o tempo livre para longos e divertidos passeios por Lisboa. “A adaptação é fácil em Portugal. Além da língua, a cultura não é tão diferente de Porto Alegre”, contou o defesa, 26 anos, que mora em Lisboa com a mulher e a filha.
Titular
Polga chegou a Portugal em Julho de 2003, na pré-temporada da época passada, e assumiu-se desde cedo como titular.
No ano passado, sob gestão de Fer-nando Santos, a dupla que constituiu com Beto tornou-se indiscutível e objecto de todos os elogios.
Nesta temporada, com a contratação de Enakarhire, a defesa leonina ficou, efectivamente, reforçada e a titularidade tem sido tripartida entre o internacional nigeriano, o internacional brasileiro e o subcapitão Beto.
Sporting 2004/2005 / Podem bloquear...
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Oka_Game
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Defesa é ponto fraco
Tem 30 anos, contabiliza 12 internacionalizações pela Dinamarca, esteve no Euro-2004, é ponta-de-lança, melhor marcador do AZ Alkmaar no Campeonato (12 golos) e é um dos homens sobre quem recai a responsabilidade de tentar bater Ricardo. Quem é? É Kenneth Perez, um avançado que alia a capacidade finalizadora à qualidade do toque, da finta curta, do passe. Falou com A BOLA. E previu um AZ Alkmaar de ataque, capaz de explorar aquilo que considera ser o ponto fraco do onze leonino: a defesa. Conheça a opinião de um homem que elogia o colectivo do Sporting e se assume admirador de Sá Pinto, de quem, aliás, quer a camisola no fim do jogo.
— Depois do jogo da passada quinta-feira, consegue identificar fragilidades na equipa?
— Penso que o melhor do Sporting é mesmo o ataque. Têm jogadores de excelente qualidade a actuar na frente, muito tecnicistas e movimentados. O meio-campo também é bastante forte.
— Co Adriaanse admira João Moutinho. E você?
— Sei que Adriaanse falou dele na semana passada, mas não tive possibilidade de perceber quais as suas maiores qualidades, uma vez que jogou apenas a segunda parte. Talvez a defesa seja o pior aspecto do Sporting. Podemos explorar isso. No entanto, também é verdade que tem um grande guarda-redes. Aliás, Ricardo parece mais um jogador de campo que propriamente um guarda-redes, pela estrutura física que tem e pelo facto de tocar muito bem a bola... Lembro-me bem daquele penalty que marcou contra Inglaterra...
— Já falou de individualidades. Acha que o Sporting vale pelas suas estrelas? Teme algum jogador em particular?
— Não. Temo, isso sim, toda a equipa. No meu entender, o Sporting forma um conjunto muito sólido, que não vive exclusivamente do rendimento desta ou daquela estrela. E isso não é nada habitual em clubes do Sul da Europa, que normalmente fazem o seu jogo em função de uma individualidade. Dou o exemplo do Villarreal — que eliminámos nos quartos-de-final -, cujo rendimento dependia bastante da exibição de Riquelme. No Sporting não há um Riquelme. Mas, ainda assim, há jogadores impressionantes.
— Quer dizer-me algum?
— Sá Pinto, por exemplo. Não é normal ver um futebolista com a idade dele a trabalhar tanto, a correr tanto, a entregar-se desta forma. Quero ver se tenho a oportunidade de trocar camisola com ele no final do jogo. Não só pelo simbolismo, mas também porque acho o equipamento do Sporting muito bonito... E o estádio, então... Jogar em Alvalade foi fabuloso.Orelvado é tão bom que se torna quase impossível falhar uma bola, falhar um passe.
— Então, o que vos faltou em Alvalade?
— Faltaram-nos os golos. O Van Galen teve duas excelentes oportunidades para marcar. Mas são coisas que acontecem. Na minha opinião, o 1-1 ou o 2-2 seriam os resultados mais normais na primeira mão. Em futebol não se pode falhar.
— Acha então que o resultado de quinta-feira foi injusto?
— Não é isso que quero dizer. Foi um resultado normal. Mas penso que, tendo em conta as oportunidades de golo que criámos, o empate seria mais acertado.
— Acredita que o AZ tem possibilidades de voltar a Alvalade, desta vez na condição de finalista da Taça UEFA?
— Sou um homem optimista por natureza. E, na verdade, nunca perdemos em casa um jogo para as competições europeias. Tenho muito respeito pelo Sporting e acredito que também o nosso adversário aprendeu a respeitar-nos ainda mais, depois do que fizemos em Alvalade. Só precisamos de ganhar 1-0. Estamos, portanto, na corrida a esta final. O Sporting tem mais nome que nós na Europa. Mas nem sempre os clubes mais famosos conseguem derrotar os mais modestos. O nosso percurso, nesta edição da Taça UEFA, é o perfeito exemplo disso mesmo.
— Como vão jogar então? Deliberadamente ao ataque?
— Ainda não sei dizer. A táctica é da responsabilidade do nosso treinador. Mas, em condições normais, seremos uma equipa bastante ofensiva. Posso prometer que vamos jogar com todo o nosso coração.
Tem 30 anos, contabiliza 12 internacionalizações pela Dinamarca, esteve no Euro-2004, é ponta-de-lança, melhor marcador do AZ Alkmaar no Campeonato (12 golos) e é um dos homens sobre quem recai a responsabilidade de tentar bater Ricardo. Quem é? É Kenneth Perez, um avançado que alia a capacidade finalizadora à qualidade do toque, da finta curta, do passe. Falou com A BOLA. E previu um AZ Alkmaar de ataque, capaz de explorar aquilo que considera ser o ponto fraco do onze leonino: a defesa. Conheça a opinião de um homem que elogia o colectivo do Sporting e se assume admirador de Sá Pinto, de quem, aliás, quer a camisola no fim do jogo.
— Depois do jogo da passada quinta-feira, consegue identificar fragilidades na equipa?
— Penso que o melhor do Sporting é mesmo o ataque. Têm jogadores de excelente qualidade a actuar na frente, muito tecnicistas e movimentados. O meio-campo também é bastante forte.
— Co Adriaanse admira João Moutinho. E você?
— Sei que Adriaanse falou dele na semana passada, mas não tive possibilidade de perceber quais as suas maiores qualidades, uma vez que jogou apenas a segunda parte. Talvez a defesa seja o pior aspecto do Sporting. Podemos explorar isso. No entanto, também é verdade que tem um grande guarda-redes. Aliás, Ricardo parece mais um jogador de campo que propriamente um guarda-redes, pela estrutura física que tem e pelo facto de tocar muito bem a bola... Lembro-me bem daquele penalty que marcou contra Inglaterra...
— Já falou de individualidades. Acha que o Sporting vale pelas suas estrelas? Teme algum jogador em particular?
— Não. Temo, isso sim, toda a equipa. No meu entender, o Sporting forma um conjunto muito sólido, que não vive exclusivamente do rendimento desta ou daquela estrela. E isso não é nada habitual em clubes do Sul da Europa, que normalmente fazem o seu jogo em função de uma individualidade. Dou o exemplo do Villarreal — que eliminámos nos quartos-de-final -, cujo rendimento dependia bastante da exibição de Riquelme. No Sporting não há um Riquelme. Mas, ainda assim, há jogadores impressionantes.
— Quer dizer-me algum?
— Sá Pinto, por exemplo. Não é normal ver um futebolista com a idade dele a trabalhar tanto, a correr tanto, a entregar-se desta forma. Quero ver se tenho a oportunidade de trocar camisola com ele no final do jogo. Não só pelo simbolismo, mas também porque acho o equipamento do Sporting muito bonito... E o estádio, então... Jogar em Alvalade foi fabuloso.Orelvado é tão bom que se torna quase impossível falhar uma bola, falhar um passe.
— Então, o que vos faltou em Alvalade?
— Faltaram-nos os golos. O Van Galen teve duas excelentes oportunidades para marcar. Mas são coisas que acontecem. Na minha opinião, o 1-1 ou o 2-2 seriam os resultados mais normais na primeira mão. Em futebol não se pode falhar.
— Acha então que o resultado de quinta-feira foi injusto?
— Não é isso que quero dizer. Foi um resultado normal. Mas penso que, tendo em conta as oportunidades de golo que criámos, o empate seria mais acertado.
— Acredita que o AZ tem possibilidades de voltar a Alvalade, desta vez na condição de finalista da Taça UEFA?
— Sou um homem optimista por natureza. E, na verdade, nunca perdemos em casa um jogo para as competições europeias. Tenho muito respeito pelo Sporting e acredito que também o nosso adversário aprendeu a respeitar-nos ainda mais, depois do que fizemos em Alvalade. Só precisamos de ganhar 1-0. Estamos, portanto, na corrida a esta final. O Sporting tem mais nome que nós na Europa. Mas nem sempre os clubes mais famosos conseguem derrotar os mais modestos. O nosso percurso, nesta edição da Taça UEFA, é o perfeito exemplo disso mesmo.
— Como vão jogar então? Deliberadamente ao ataque?
— Ainda não sei dizer. A táctica é da responsabilidade do nosso treinador. Mas, em condições normais, seremos uma equipa bastante ofensiva. Posso prometer que vamos jogar com todo o nosso coração.
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04

Sonho gigante!
ENORME é o orgulho de Portugal em acolher a final da Taça UEFA, maior o de Lisboa, palco do evento. E como Sporting a cumprir amanhã, em Alkmaar, a derradeira etapa para estar presente na primeira final de uma competição europeia disputada no seu estádio, maior é a ilusão dos sportinguistas. De Torres Vedras para o aeroporto da capital segue hoje uma réplica gigante do bonito troféu, feito de esferovite, fibra de vidro e barro, por encomenda da FPF.
Ponto prévio: a Taça UEFA é mesmo o mais bonito dos troféus. Quem ainda não o comprovou, pode sempre passar pela Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, onde o verdadeiro troféu se encontra em exposição, e comprová-lo. Ou então, a partir da noite de hoje, se passar pelo Aeroporto da Portela, em Lisboa, poderá contemplá-lo, numa réplica gigante, de dois metros de altura, encomendada pela direcção da Federação Portuguesa de Futebol para lembrar aos que nos visitam que é Portugal e, mais concretamente, a cidade de Lisboa, que acolhem a final desta prova europeia, a 18 de Maio, tendo sido o novo Estádio José de Alvalade o recinto eleito para a decisão.
Pensar em grande as coisas pequenas
Só é pena que vá ser ali colocado duas semanas antes da final, apenas esta noite: se fosse pela manhã, talvez os jogadores leoninos, que pela manhã (nove horas) vão voar para a Holanda, ficassem ainda mais motivados: enche o olho a qualquer um. Mais ainda se, como A BOLA testemunhou, ontem, em Torres Vedras, na fábrica da Guliver (só podia ser este o sugestivo nome...) é reproduzido num tamanho que rebenta com a escala.
«Gostávamos que o Sporting vencesse a Taça UEFA. Oxalá seja mais um estímulo para eles. Por nós, empenhámo-nos em fazer o nosso melhor», disse ao nosso jornal o mestre Fernando Serzedas, de 49 anos, que, juntamente com Hélder Silva, levaram a efeito a produção do monumental troféu. Esta Taça UEFA foi esculpida em esferovite, banhada a fibra de vidro e com barro, tendo levado «duas semanas» a fazer. Aproveitaram para fazer um molde, não vão surgir encomendas em catadupa para os núcleos sportinguistas, caso, como se espera, o Sporting consiga ir à final e vencer a Taça UEFA. «Com o molde, em dois dias fazemos uma taça nova», salienta Fernando Serzedas, com mais de 20 anos de experiência a dar corpo a todas as ideias, desde carros alegóricos para o corso carnavalesco da cidade, a um canguru de quatro metros, que esperava os retoques finais ao lado desta Taça UEFA... Caricas e garrafas de cerveja gigantes, a ornamentação das rotundas de Albufeira (golfinhos e relógios), as bolas gigantes que encheram Portugal durante oEuro-2004, (bem como as cabinas telefónicas com as mesmas), bonecos do Kinas, nasceram ali. Esta é mais uma ideia... gigante!
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Adeptos sportinguistas fazem festa à chegada da equipa leonina a Amesterdão
Duas dezenas de adeptos do Sporting alteraram hoje o bulício já de si habitual em redor do Aeroporto de Amesterdão, quando chegou a equipa leonina que amanhã defronta o AZ Alkmaar, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça UEFA. No meio da algazarra e dos autógrafos, Liedson foi dizendo que acredita na qualificação do Sporting. “Quero ajudar o Sporting. Acredito que vamos estar na final do dia 18”, referiu o internacional brasileiro.
Duas dezenas de adeptos do Sporting alteraram hoje o bulício já de si habitual em redor do Aeroporto de Amesterdão, quando chegou a equipa leonina que amanhã defronta o AZ Alkmaar, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça UEFA. No meio da algazarra e dos autógrafos, Liedson foi dizendo que acredita na qualificação do Sporting. “Quero ajudar o Sporting. Acredito que vamos estar na final do dia 18”, referiu o internacional brasileiro.
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Técnico do AZ Alkmaar diz que a sua equipa vai fazer dois ou três golos contra o Sporting
O AZ Alkmaar adversário de amanhã do Sporting, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça UEFA, treinou hoje ao fim da manhã no Alkmaarderhout Stadium e, na sequência da conferência de imprensa do seu técnico, Co Adriaanse, ressaltou a vontade que os holandeses têm de vencer o Sporting. “Se arriscarmos vinte ou trinta por cento mais do que fizemos em Lisboa, podemos criar cinco ou seis oportunidades e marcar dois ou três golos... Quero estar de volta a Lisboa, no dia 18, e ganhar ao CSKA Moscovo”, afirmou Co Adriaanse
O AZ Alkmaar adversário de amanhã do Sporting, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça UEFA, treinou hoje ao fim da manhã no Alkmaarderhout Stadium e, na sequência da conferência de imprensa do seu técnico, Co Adriaanse, ressaltou a vontade que os holandeses têm de vencer o Sporting. “Se arriscarmos vinte ou trinta por cento mais do que fizemos em Lisboa, podemos criar cinco ou seis oportunidades e marcar dois ou três golos... Quero estar de volta a Lisboa, no dia 18, e ganhar ao CSKA Moscovo”, afirmou Co Adriaanse
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
O sonho é já a seguir
Ao Sporting "basta" manter tudo na mesma para fazer história e marcar presença na final da Taça UEFA, em Alvalade. Os holandeses sonham repetir o feito de 1981: "só" têm de marcar um golo e não sofrer nenhum. Uma verdade: os "leões" começam o jogo a ganhar
Durante hora e meia joga-se hoje - feriado nacional na Holanda, em memória da libertação do jugo nazi - o direito de realizar mais 90 minutos, a jogar dia 18, em Alvalade: persegue-se a final da Taça UEFA. O apito de um dinamarquês soará na Holanda quando forem 20h00 em Lisboa, para dar início a um desafio que o Sporting começa... a ganhar - assim ditou o golaço de Pinilla, o mais recente "herói" da equipa orientada por José Peseiro, a dez minutos do final da recepção que o Sporting promoveu ao AZ Alkmaar, há uma semana.
A leitura percentual que Co Adriaanse, técnico do adversário holandês, faz da eliminatória ("Antes, tínhamos 30% de hipóteses de chegar à final, agora temos 51%") redunda na constatação de o AZ Alkmaar estar à distância de apenas um golo do regresso a Alvalade, para jogar a final. A inversão dos factores poderia ser efectuada por uma criança de cinco anos, na medida em que ao Sporting não resta marcar qualquer golo. Neste momento, e quando se der início ao encontro da segunda mão, que decide qual das duas equipas discutirá, no próximo dia 18, a conquista da Taça UEFA, o Sporting está... apurado. Naturalmente, terá de defender o estatuto de finalista à condição, servindo-lhe o empate (ou até a derrota, desde que tangencial, e marcando um mínimo de dois golos) para efectivar a presença em Alvalade - e pela primeira vez na final da Taça UEFA.
História para ser feita
O AZ Alkmaar precisa de marcar e ganhar. Por um golo sem resposta ou por margem mais confortável, se os "leões" também conseguirem golos. Caso contrário, os holandeses comandados por Co Adriaanse podem ver ruir a invencibilidade no Alkmaarderhout, palco do jogo de hoje, e perder a oportunidade de vingar a derrota de há 24 anos, ante o Ipswich Town de Bobby Robson (na altura, ainda sem o título de Sir) na final da Taça UEFA - ainda disputada a duas mãos.
O trajecto dos dois emblemas foi... triunfante, até ao momento, no novo figurino na prova. Os holandeses bateram os gregos do PAOK na primeira ronda da Taça UEFA - vencendo em Atenas (2-3) e na Holanda (2-1). Na inédita fase de grupos, levaram de vencida, em Alkmaar, os franceses do Auxerre (2-0) e os escoceses do Glasgow Rangers (1-0). A eliminar, levaram de vencida os alemães do Aachen, os ucranianos do Shakhtar e os espanhóis (que reuniam maior favoritismo a arrebatar o troféu a ser erguido em Alvalade, dia 18) do Villarreal. O Sporting afastou o Rapid de Viena e apurou-se para a fase de grupos - na qual perdeu em Alvalade com os franceses do Sochaux e empatou em Newcastle, saldando-se os restantes encontros por triunfos retumbantes -, deixando pelo caminho, nas eliminatórias seguintes, o Feyenoord, o Middlesbrough e o Newcastle (com três vitórias e uma derrota), e vencendo igualmente o AZ Alkmaar, na recepção da semana passada.
Contas feitas, trajectos passados, há uma constatação a fazer: os "leões" estão a vencer por 2-1. Ao Sporting "basta" não sofrer golos para fazer história e marcar presença na sua primeira final da Taça UEFA. A confirmar-se a vantagem com que iniciam o jogo de hoje, o próximo (europeu) dos "leões" é... em Alvalade, na final, que renderá, no mínimo, um encaixe de 2,2 milhões de euros, valor ao qual se poderá "adicionar" mais um milhão... em caso de conquista do troféu.
Equipas prováveis
20h00 | TVI
Estádio: Alkmaarderhout [Alkmaar, Holanda]
Árbitro: Claus Bo Larsen [Dinamarca]
Assistentes: Torben Jensen e Anders Norrestrand [Dinamarca]
4º árbitro: Nicolai Vollquartz [Dinamarca]
AZ ALKMAAR
1 Timmer GR
3 Jaliens LD
29 Vlaar DC
4 Opdam DC
15 De Cler LE
10 Ramzi MD
6 Landzaat MO
11 Sektioui AD
20 Van Galen MO
21 Perez AE
19 Nelisse AV
-
24 Zwarthoed GR
14 Zoontjies DC
27 Medunjanin MD
33 Christy Janga MO
7 Elkhattabi AD
9 Huysegems AE
22 Wisse AV
Treinador: Co Adriaanse
Sporting
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE
27 Custódio MD
10 Sá Pinto MO
26 Rochemback MO
28 João Moutinho MO
31 Liedson AV
17 Douala AV
-
1 Nélson GR
6 Hugo DC
11 Tello MO
8 Pedro Barbosa MO
45 Hugo Viana MO
9 Niculae AV
99 Mota AV
Treinador: José Peseiro
Ao Sporting "basta" manter tudo na mesma para fazer história e marcar presença na final da Taça UEFA, em Alvalade. Os holandeses sonham repetir o feito de 1981: "só" têm de marcar um golo e não sofrer nenhum. Uma verdade: os "leões" começam o jogo a ganhar
Durante hora e meia joga-se hoje - feriado nacional na Holanda, em memória da libertação do jugo nazi - o direito de realizar mais 90 minutos, a jogar dia 18, em Alvalade: persegue-se a final da Taça UEFA. O apito de um dinamarquês soará na Holanda quando forem 20h00 em Lisboa, para dar início a um desafio que o Sporting começa... a ganhar - assim ditou o golaço de Pinilla, o mais recente "herói" da equipa orientada por José Peseiro, a dez minutos do final da recepção que o Sporting promoveu ao AZ Alkmaar, há uma semana.
A leitura percentual que Co Adriaanse, técnico do adversário holandês, faz da eliminatória ("Antes, tínhamos 30% de hipóteses de chegar à final, agora temos 51%") redunda na constatação de o AZ Alkmaar estar à distância de apenas um golo do regresso a Alvalade, para jogar a final. A inversão dos factores poderia ser efectuada por uma criança de cinco anos, na medida em que ao Sporting não resta marcar qualquer golo. Neste momento, e quando se der início ao encontro da segunda mão, que decide qual das duas equipas discutirá, no próximo dia 18, a conquista da Taça UEFA, o Sporting está... apurado. Naturalmente, terá de defender o estatuto de finalista à condição, servindo-lhe o empate (ou até a derrota, desde que tangencial, e marcando um mínimo de dois golos) para efectivar a presença em Alvalade - e pela primeira vez na final da Taça UEFA.
História para ser feita
O AZ Alkmaar precisa de marcar e ganhar. Por um golo sem resposta ou por margem mais confortável, se os "leões" também conseguirem golos. Caso contrário, os holandeses comandados por Co Adriaanse podem ver ruir a invencibilidade no Alkmaarderhout, palco do jogo de hoje, e perder a oportunidade de vingar a derrota de há 24 anos, ante o Ipswich Town de Bobby Robson (na altura, ainda sem o título de Sir) na final da Taça UEFA - ainda disputada a duas mãos.
O trajecto dos dois emblemas foi... triunfante, até ao momento, no novo figurino na prova. Os holandeses bateram os gregos do PAOK na primeira ronda da Taça UEFA - vencendo em Atenas (2-3) e na Holanda (2-1). Na inédita fase de grupos, levaram de vencida, em Alkmaar, os franceses do Auxerre (2-0) e os escoceses do Glasgow Rangers (1-0). A eliminar, levaram de vencida os alemães do Aachen, os ucranianos do Shakhtar e os espanhóis (que reuniam maior favoritismo a arrebatar o troféu a ser erguido em Alvalade, dia 18) do Villarreal. O Sporting afastou o Rapid de Viena e apurou-se para a fase de grupos - na qual perdeu em Alvalade com os franceses do Sochaux e empatou em Newcastle, saldando-se os restantes encontros por triunfos retumbantes -, deixando pelo caminho, nas eliminatórias seguintes, o Feyenoord, o Middlesbrough e o Newcastle (com três vitórias e uma derrota), e vencendo igualmente o AZ Alkmaar, na recepção da semana passada.
Contas feitas, trajectos passados, há uma constatação a fazer: os "leões" estão a vencer por 2-1. Ao Sporting "basta" não sofrer golos para fazer história e marcar presença na sua primeira final da Taça UEFA. A confirmar-se a vantagem com que iniciam o jogo de hoje, o próximo (europeu) dos "leões" é... em Alvalade, na final, que renderá, no mínimo, um encaixe de 2,2 milhões de euros, valor ao qual se poderá "adicionar" mais um milhão... em caso de conquista do troféu.
Equipas prováveis
20h00 | TVI
Estádio: Alkmaarderhout [Alkmaar, Holanda]
Árbitro: Claus Bo Larsen [Dinamarca]
Assistentes: Torben Jensen e Anders Norrestrand [Dinamarca]
4º árbitro: Nicolai Vollquartz [Dinamarca]
AZ ALKMAAR
1 Timmer GR
3 Jaliens LD
29 Vlaar DC
4 Opdam DC
15 De Cler LE
10 Ramzi MD
6 Landzaat MO
11 Sektioui AD
20 Van Galen MO
21 Perez AE
19 Nelisse AV
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24 Zwarthoed GR
14 Zoontjies DC
27 Medunjanin MD
33 Christy Janga MO
7 Elkhattabi AD
9 Huysegems AE
22 Wisse AV
Treinador: Co Adriaanse
Sporting
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE
27 Custódio MD
10 Sá Pinto MO
26 Rochemback MO
28 João Moutinho MO
31 Liedson AV
17 Douala AV
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1 Nélson GR
6 Hugo DC
11 Tello MO
8 Pedro Barbosa MO
45 Hugo Viana MO
9 Niculae AV
99 Mota AV
Treinador: José Peseiro
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Oka_Game
- Veterano

- Mensagens: 952
- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
UEFA com critérios duvidosos
É, no mínimo, estranho: como é que a UEFA permite que um jogo das meias-finais de uma competição internacional se dispute num estádio ultrapassado em termos logísticos? O "velho" Alkmaarderhaute - está a ser construído um novo recinto a cerca de dois quilómetros do local - não tem as condições de segurança adequadas, e no que respeita à comunicação social, a UEFA, que é tão exigente e zelosa em relação ao funcionamento do Estádio José Alvalade, por causa da final da competição, permitiu que apenas fossem proporcionadas aos jornalistas as condições... mínimas.
Aliás, a equipa de reportagem da Antena 1, que vai fazer uma emissão especial para este jogo, foi ontem forçada a trabalhar num vão de escada, ao relento, com todo o material espalhado pelo chão. Uma situação inconcebível e inaceitável a este nível competitivo. Será que os responsáveis da UEFA só se preocupam com o palco da final da prova, marcada para 18 de Maio, em Alvalade?
É, no mínimo, estranho: como é que a UEFA permite que um jogo das meias-finais de uma competição internacional se dispute num estádio ultrapassado em termos logísticos? O "velho" Alkmaarderhaute - está a ser construído um novo recinto a cerca de dois quilómetros do local - não tem as condições de segurança adequadas, e no que respeita à comunicação social, a UEFA, que é tão exigente e zelosa em relação ao funcionamento do Estádio José Alvalade, por causa da final da competição, permitiu que apenas fossem proporcionadas aos jornalistas as condições... mínimas.
Aliás, a equipa de reportagem da Antena 1, que vai fazer uma emissão especial para este jogo, foi ontem forçada a trabalhar num vão de escada, ao relento, com todo o material espalhado pelo chão. Uma situação inconcebível e inaceitável a este nível competitivo. Será que os responsáveis da UEFA só se preocupam com o palco da final da prova, marcada para 18 de Maio, em Alvalade?
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Oka_Game
- Veterano

- Mensagens: 952
- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Pedro Barbosa:
"Motivação supera tudo"
Momentos antes da partida para a Holanda, Pedro Barbosa deixou bem claro o espírito do grupo para encarar o importante desafio frente ao AZ Alkmaar. A proximidade da final de Alvalade é o principal enfoque do discurso do capitão, que, embora concentrado no confronto europeu, não desvia o olhar da SuperLiga. "Confio que faremos um resultado que nos permita estar na final, aqui em Alvalade. Gostaríamos de ter feito outro resultado na primeira mão, mas vamos tranquilos, porque estamos na frente da eliminatória e confiantes nas nossas capacidades", argumentou. O revés sofrido por Pinilla não irá perturbar a realidade "leonina", segundo Pedro Barbosa. "Uma das vantagens do Sporting é ter muita qualidade em todos os jogadores. Quem entrar fará o seu melhor para que possamos estar na final. Mais do que a questão física, a questão mental é importantíssima. A motivação para um jogo destes tem de superar tudo, e é essa força mental que entendo ser necessária para estarmos ao nosso melhor nível e seguirmos em frente."
Mantendo o discurso, o veterano médio ofensivo garantiu: "Não abdicamos de nada. Pensamos obviamente no jogo de amanhã [hoje] e, depois de garantida a presença na final da Taça UEFA, vamos concentrar forças também no Campeonato." Questionado sobre a provável conquista das duas competições, o camisola oito foi directo: "Ter a presença na final tão perto e estar a três jogos do final do Campeonato, dependendo só de nós, é a melhor coisa. Tudo faremos para que isso seja possível."
2004/05
PERFORMANCE NA TAÇA UEFA
Jogos: 11 (8 como titular)
Tempo de utilização: 617'
Cartões: 1 amarelo
Golos: 2
Liedson:
"Empate não seria mau mas queremos ganhar"
O goleador do Sporting não fez a coisa por menos ao pisar solo holandês: Liedson quer ajudar a colocar os "leões" na final de Alvalade, triunfando em Alkmaar e, se possível, deixando a sua marca. "Estamos unidos, conscientes das dificuldades que vamos enfrentar, mas também sabemos o peso que este desafio representa para todos nós. Queremos agarrar a oportunidade de estar na final", afiançou. "Viemos aqui com o objectivo de marcar golos e assegurar a vitória, embora, a acontecer, um empate não fosse mau, pois dá-nos a classificação."
Esperançado em corrigir a exibição do encontro da primeira mão, no qual não marcou, e até de superar a marca de Alan Shearer, o goleador-mor da prova - mas já arredado da competição pelo próprio Sporting -, o baiano adiantou: "Quero emendar esse desempenho. Procuro sempre fazer golos para ajudar a equipa, mas importante não é quem marca, mas sim que o Sporting se apure para a final."
"Temos de ignorar o mau relvado..."
Confrontado com as precárias condições do relvado da turma holandesa, Liedson não se mostrou incomodado. "Quem quer ganhar uma competição não pode escolher o local, ambiente ou adversário para jogar. Teremos de ignorar essa realidade." Perante a recepção entusiástica no aeroporto de Amesterdão, o camisola 31 confessou o seu agrado: "O apoio dos adeptos é sempre importante em qualquer parte. É mais um estímulo para nos ajudar a ultrapassar esta eliminatória."
Relegado para o banco de suplentes na vitória em Braga, essa situação provocou uma mistura de sensações no brasileiro, que louvou Pinilla. "Foi um jogo com duas partes distintas, uma boa e outra má. A boa é que vencemos, e a má foi ficar de fora sem poder fazer nada", comentou. "No final abracei o Pinilla, que está a trabalhar bem e foi criticado injustamente. Fez belos golos e só espero que recupere o mais rápido possível para nos ajudar nesta recta final."
2004/05
PERFORMANCE NA TAÇA UEFA
Jogos: 12 (todos como titular)
Tempo de utilização: 1066'
Cartões: 3 amarelos*
Golos: 7
* Já cumpriu um jogo de castigo
Rochemback:
"Marcarei um golo, se puder"
Um sonho - assim define Rochemback uma possível vitória na Taça UEFA. O médio aposta numa vitória na Holanda, no último passo até à final. "Para nós, será um sonho conquistar uma competição como a Taça UEFA, que tem vários clubes fortes. Por isso mesmo, estamos decididos a ganhar esta segunda mão." Indiferente ao ambiente do pequeno estádio Alkmaarderhout, "Rocha" assegurou que os verde e brancos não vacilarão, deixando uma promessa aos adeptos. "Sabemos que é um estádio pequeno, onde existirá alguma pressão, mas não nos deixaremos abalar. O Sporting tem jogadores experientes e que estão acostumados a tudo isto. Embora seja complicado disputar as meias-finais num campo tão pequeno, é aí que teremos de jogar e estamos preparados. Se possível, farei um golo."
Sobre a hipótese de poder regressar à selecção canarinha em caso de vitória na Taça UEFA, o camisola 26 estabeleceu prioridades. "Pode ser que isso aconteça, mas em primeiro lugar só penso no Sporting e em chegar à final."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 11 (10 como titular)
Tempo de utilização: 822'
Cartões: -
Golos: 2
Polga:
"Estamos confiantes"
Anderson Polga foi dos jogadores mais assediados pelos adeptos no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão. Enquanto se desdobrava entre autógrafos escritos, não apenas em blocos, mas também em fotografias que retratavam as passagens do defesa-central pelo Grémio de Porto Alegre, Sporting e, claro está, pela selecção do Brasil, Polga ainda deu conta da motivação que se vive no seio da comitiva "leonina". "É importante a confiança que o grupo sente neste momento. Com este espírito, penso que estaremos bem amanhã [hoje] no jogo." O sul-americano far* dupla com Beto, uma situação... normal para quem só pensa na vitória: "Independentemente dos jogadores que entrarem em campo, todos darão o seu melhor para o Sporting sair vencedor, e conseguir algo da importância que é marcar presença numa final europeia."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 9 (todos como titular)
Tempo de utilização: 790'
Cartões: 5 amarelos e 1 vermelho*
Golos: 0
* Já cumpriu um jogo de castigo
Mota:
"Estou pronto para ajudar"
Mota voltou a fazer parte dos planos de José Peseiro, recuperado que está de uma entorse no joelho direito. Depois de se ter estreado com a camisola do Sporting na Taça UEFA no primeiro jogo da eliminatória anterior, em Newcastle, o brasileiro beneficiou da lesão de Pinilla, reentrando no lote dos convocados e mostrando-se pronto para ajudar os "leões" a chegarem à final.
"Sinto muito pela lesão do Pinilla e torço para que ele se recupere o quanto antes, pois é um grande jogador", disse a única contratação de Inverno do Sporting nesta época, em declarações difundidas através da sua assessoria de Imprensa. "Estou pronto para ajudar o Sporting no que for preciso. Se tiver a oportunidade de jogar, vou dar o meu máximo para ajudar o clube a chegar nessa final."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 1 (suplente utilizado)
Tempo de utilização: 22'
Cartões: 0
Golos: 0
"Motivação supera tudo"
Momentos antes da partida para a Holanda, Pedro Barbosa deixou bem claro o espírito do grupo para encarar o importante desafio frente ao AZ Alkmaar. A proximidade da final de Alvalade é o principal enfoque do discurso do capitão, que, embora concentrado no confronto europeu, não desvia o olhar da SuperLiga. "Confio que faremos um resultado que nos permita estar na final, aqui em Alvalade. Gostaríamos de ter feito outro resultado na primeira mão, mas vamos tranquilos, porque estamos na frente da eliminatória e confiantes nas nossas capacidades", argumentou. O revés sofrido por Pinilla não irá perturbar a realidade "leonina", segundo Pedro Barbosa. "Uma das vantagens do Sporting é ter muita qualidade em todos os jogadores. Quem entrar fará o seu melhor para que possamos estar na final. Mais do que a questão física, a questão mental é importantíssima. A motivação para um jogo destes tem de superar tudo, e é essa força mental que entendo ser necessária para estarmos ao nosso melhor nível e seguirmos em frente."
Mantendo o discurso, o veterano médio ofensivo garantiu: "Não abdicamos de nada. Pensamos obviamente no jogo de amanhã [hoje] e, depois de garantida a presença na final da Taça UEFA, vamos concentrar forças também no Campeonato." Questionado sobre a provável conquista das duas competições, o camisola oito foi directo: "Ter a presença na final tão perto e estar a três jogos do final do Campeonato, dependendo só de nós, é a melhor coisa. Tudo faremos para que isso seja possível."
2004/05
PERFORMANCE NA TAÇA UEFA
Jogos: 11 (8 como titular)
Tempo de utilização: 617'
Cartões: 1 amarelo
Golos: 2
Liedson:
"Empate não seria mau mas queremos ganhar"
O goleador do Sporting não fez a coisa por menos ao pisar solo holandês: Liedson quer ajudar a colocar os "leões" na final de Alvalade, triunfando em Alkmaar e, se possível, deixando a sua marca. "Estamos unidos, conscientes das dificuldades que vamos enfrentar, mas também sabemos o peso que este desafio representa para todos nós. Queremos agarrar a oportunidade de estar na final", afiançou. "Viemos aqui com o objectivo de marcar golos e assegurar a vitória, embora, a acontecer, um empate não fosse mau, pois dá-nos a classificação."
Esperançado em corrigir a exibição do encontro da primeira mão, no qual não marcou, e até de superar a marca de Alan Shearer, o goleador-mor da prova - mas já arredado da competição pelo próprio Sporting -, o baiano adiantou: "Quero emendar esse desempenho. Procuro sempre fazer golos para ajudar a equipa, mas importante não é quem marca, mas sim que o Sporting se apure para a final."
"Temos de ignorar o mau relvado..."
Confrontado com as precárias condições do relvado da turma holandesa, Liedson não se mostrou incomodado. "Quem quer ganhar uma competição não pode escolher o local, ambiente ou adversário para jogar. Teremos de ignorar essa realidade." Perante a recepção entusiástica no aeroporto de Amesterdão, o camisola 31 confessou o seu agrado: "O apoio dos adeptos é sempre importante em qualquer parte. É mais um estímulo para nos ajudar a ultrapassar esta eliminatória."
Relegado para o banco de suplentes na vitória em Braga, essa situação provocou uma mistura de sensações no brasileiro, que louvou Pinilla. "Foi um jogo com duas partes distintas, uma boa e outra má. A boa é que vencemos, e a má foi ficar de fora sem poder fazer nada", comentou. "No final abracei o Pinilla, que está a trabalhar bem e foi criticado injustamente. Fez belos golos e só espero que recupere o mais rápido possível para nos ajudar nesta recta final."
2004/05
PERFORMANCE NA TAÇA UEFA
Jogos: 12 (todos como titular)
Tempo de utilização: 1066'
Cartões: 3 amarelos*
Golos: 7
* Já cumpriu um jogo de castigo
Rochemback:
"Marcarei um golo, se puder"
Um sonho - assim define Rochemback uma possível vitória na Taça UEFA. O médio aposta numa vitória na Holanda, no último passo até à final. "Para nós, será um sonho conquistar uma competição como a Taça UEFA, que tem vários clubes fortes. Por isso mesmo, estamos decididos a ganhar esta segunda mão." Indiferente ao ambiente do pequeno estádio Alkmaarderhout, "Rocha" assegurou que os verde e brancos não vacilarão, deixando uma promessa aos adeptos. "Sabemos que é um estádio pequeno, onde existirá alguma pressão, mas não nos deixaremos abalar. O Sporting tem jogadores experientes e que estão acostumados a tudo isto. Embora seja complicado disputar as meias-finais num campo tão pequeno, é aí que teremos de jogar e estamos preparados. Se possível, farei um golo."
Sobre a hipótese de poder regressar à selecção canarinha em caso de vitória na Taça UEFA, o camisola 26 estabeleceu prioridades. "Pode ser que isso aconteça, mas em primeiro lugar só penso no Sporting e em chegar à final."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 11 (10 como titular)
Tempo de utilização: 822'
Cartões: -
Golos: 2
Polga:
"Estamos confiantes"
Anderson Polga foi dos jogadores mais assediados pelos adeptos no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão. Enquanto se desdobrava entre autógrafos escritos, não apenas em blocos, mas também em fotografias que retratavam as passagens do defesa-central pelo Grémio de Porto Alegre, Sporting e, claro está, pela selecção do Brasil, Polga ainda deu conta da motivação que se vive no seio da comitiva "leonina". "É importante a confiança que o grupo sente neste momento. Com este espírito, penso que estaremos bem amanhã [hoje] no jogo." O sul-americano far* dupla com Beto, uma situação... normal para quem só pensa na vitória: "Independentemente dos jogadores que entrarem em campo, todos darão o seu melhor para o Sporting sair vencedor, e conseguir algo da importância que é marcar presença numa final europeia."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 9 (todos como titular)
Tempo de utilização: 790'
Cartões: 5 amarelos e 1 vermelho*
Golos: 0
* Já cumpriu um jogo de castigo
Mota:
"Estou pronto para ajudar"
Mota voltou a fazer parte dos planos de José Peseiro, recuperado que está de uma entorse no joelho direito. Depois de se ter estreado com a camisola do Sporting na Taça UEFA no primeiro jogo da eliminatória anterior, em Newcastle, o brasileiro beneficiou da lesão de Pinilla, reentrando no lote dos convocados e mostrando-se pronto para ajudar os "leões" a chegarem à final.
"Sinto muito pela lesão do Pinilla e torço para que ele se recupere o quanto antes, pois é um grande jogador", disse a única contratação de Inverno do Sporting nesta época, em declarações difundidas através da sua assessoria de Imprensa. "Estou pronto para ajudar o Sporting no que for preciso. Se tiver a oportunidade de jogar, vou dar o meu máximo para ajudar o clube a chegar nessa final."
ÉPOCA 2004/05
Performance na Taça UEFA
Jogos: 1 (suplente utilizado)
Tempo de utilização: 22'
Cartões: 0
Golos: 0
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E Garcia fez... do sonho realidade
Depois de estar fora (por duas vezes) do jogo do próximo dia 18, em Alvalade, o Sporting soube sofrer, aguentar, recuperar, marcar, vencer. Até ao último minuto. Uma noite épica - mais uma - de um "leão" que não quis ouvir os cânticos de vitória que já ecoavam em Alkmaar e fez questão de marcar presença na final: no derradeiro instante, Miguel Garcia tornou o sonho real
Foi uma noite intensa, de encontros e desencontros, sonhos e pesadelos, sempre com muito pragmatismo, até ao arrebatamento final - que era do que se tratava, o apuramento para a final de todos os ensejos e desejos. O Sporting conseguiu mais uma noite épica e recebe, de facto, a final da Taça UEFA. O sonho, agora, só pode ser maior e contar com dimensões mais elevadas - como o elevar do próprio troféu.
Na tal noite épica que ontem foi repetida - com projecção de uma cadência de emoções mantida até ao último instante, e com intensidade diabólica -, vários foram os heróis -todos o foram -, com especial relevo para Miguel Garcia - "o" herói - e Ricardo, que ontem conseguiu defesas impossíveis. Mas Sá Pinto, Liedson, Moutinho, Custódio, Barbosa e Beto têm a sua (grande) quota-parte nesta epopeia.
A história começa com números: 30% em Alvalade, 51% em Alkmaar - as possibilidades do AZ de vencer a meia-final, avançadas na perspectiva do treinador dos holandeses (que continuam a não ser felizes em confrontos com os "leões"). As contas começaram por sair (mais do que) perfeitas a Co Adriaanse, o técnico do AZ Alkmaar, que queria marcar no primeiro minuto para justificar a reserva do hotel, marcada em Lisboa, para a final. A entrada dos holandeses foi impetuosa e os "leões" foram "asfixiados" na sua zona defensiva, encurralados por um caudal ofensivo, veloz e largo. Aos cinco minutos, Perez deixa o aviso, tirando do caminho Custódio, Polga e Beto e rematando com muito perigo. No minuto seguinte, o mesmo jogador surge livre de marcação, a dar seguimento a canto apontado da direita, cabeceando triunfante e "colocando" o AZ Alkmaar... na final.
Os holandeses não abrandaram. Pelo contrário. O ascendente dos anfitriões prolongou-se por mais um quarto de hora, sem deixar margem de grande iniciativa aos homens que, de uma forma ou de outra, iriam ver a final da Taça UEFA em casa. Aos 11', de livre directo - a punir mais uma falta de Rochemback, que lutava muito à frente da área para suster a avalancha holandesa -, é de novo Perez quem materializa o perigo, ao atirar ao ferro da baliza de Ricardo, com o 76 já batido.
Donos do jogo
O Sporting estava fora da final, mas nunca perdeu consciência de que um jogo de futebol dura 90 minutos. Restava concretizar a promessa deixada por José Peseiro, na véspera do encontro: os "leões" também marcariam. Os objectivos de monta, já se sabe - como querer marcar presença numa final europeia -, não são fáceis. Ao Sporting coube, primeiro, equilibrar o jogo (acercou-se da baliza guardada por Timmer, pela primeira vez, aos 15'), para depois se assenhorear do encontro, pautar a cadência e mandar no jogo.
O perigo holandês, porém, despertava de quando em vez e, aos 27', foi Sektioui a atirar, a partir da esquerda, para grande defesa de Ricardo. A supremacia, contudo, ia sendo verde e branca, com alguma solidez de "Rocha", consistência de Custódio, abnegação de Sá Pinto e mestria de Moutinho - e com o apoio de Miguel Garcia, já agora. O lateral emprestou profundidade à movimentação atacante, integrando-se oportunamente nas acções ofensivas. Foi num desses momentos (31'), após um remate perigoso de Liedson, a que Timmer - defendeu tudo o que houve para defender - se opôs, que o 15 que levaria o Sporting à final foi derrubado por Ramzi em zona proibida: ficava um penálti por assinalar, mas o Sporting continuava a carregar. As oportunidades sucediam-se (primeiro Moutinho, após iniciativa de Liedson; depois Miguel Garcia, a passe de Rochemback, com um "tiro" portentoso a que Timmer correspondeu com grande defesa; a seguir... Miguel Garcia - agora a ver a barra "defender" -; e, por fim, Liedson, em remate em arco, na sequência de passe de... Miguel Garcia, com... Timmer a defender) e o golo que relançava os "leões" para a final foi alcançado no último instante da primeira parte: no seguimento de um canto, a bola sobra para Polga, que remata forte para o desvio de Liedson.
Prolongamento... até à final
A sucessão de emoções e o desenlace imprevisível do jogo - mais que qualquer outro merecedor da abolição do "meia" que vem antes de "final" - estenderam-se até ao fim. O Sporting começou melhor a segunda parte, contou com ocasiões para pôr um ponto final na discussão, mas Adriaanse respondeu, lançou Elkhattabi e Huysegems, alargou a frente de ataque e apostou em definitivo na vitória. Peseiro tinha uma unidade que não era ajuda efectiva a defender nem perigo real a atacar, e trocou-a (era Douala) por Tello.
O golo holandês acabou por acontecer (numa hesitação fatal de Polga), o AZ galvanizou-se, encostou novamente os "leões" às cordas e o Sporting não lograva uma resposta eficaz - porque não marcava, porque as situações de golo se sucediam nas duas balizas. "Rocha" lesionou-se, Barbosa foi lançado, deu laivos de génio, mas o prolongamento foi imposto.
Na primeira metade da etapa complementar, coube ao Sporting a iniciativa - declarada, porque os holandeses espreitavam o contra-ataque com muito perigo - do jogo, com Ricardo a segurar o resultado com uma defesa - impossível - a livre directo de Vlaar. A segunda parte do prolongamento foi, porém, o momento para nova investida holandesa, com Jaliens, no seguimento de um pontapé... de canto (outra vez), a deixar o Sporting de novo afastado da final.
A resposta do Sporting foi a luta contra a ansiedade, o desespero de "morrer na praia", o entusiasmo do público e uma defesa compacta, que não descurava a partida imediata para o ataque - e contra o tempo. Os minutos sucediam-se, escorriam, e não davam margem para grande calma - que foi, na medida do possível, mantida. Ricardo já subia nas bolas paradas, deixando deserta a baliza verde e branca, a festa já se fazia em Alkmaar: Tello aponta o canto, na derradeira oportunidade, já no período de compensações - após 120 minutos do mais intenso futebol -, e surge a cabeça de Miguel Garcia, entre uma floresta de outras, ao primeiro poste, a atirar para as malhas... e o Sporting para a final!
Ficha de jogo
Estádio Alkmaarderhout | relvado: Razoável | espectadores: 9 000 | árbitro: Claus Bo Larsen [Dinamarca] | assistentes: Torben Jensen e Anders Norrestrand [Dinamarca] | 4.º árbitro: Nicolai Vollquartz [Dinamarca]
AZ Alkmaar 3 - Sporting 2
GOLOS [1-0] Perez 6', [1-1] Liedson 45'+2', [2-1] Huysegems 79', [3-1] Jaliens 109', [3-2] Miguel Garcia, 120'+2'
AZ Alkmaar
1 Timmer GR
3 Jaliens LD
29 Vlaar DC
4 Opdam DC
15 De Cler LE
6 Landzaat MD
10 Ramzi MD 64'
11 Sektioui AD 120'
21 Perez MO
20 Van Galen AE
19 Nelisse AV 72'
T: Co Adriaanse
24 Zwarthoed GR
14 Zoontjes DC
33 Janga MD 120'
7 Elkhattabi MO 64'
27 Medunjanin MO
9 Huysegems AV 72'
22 Wisse AV
Amarelos 114' Van Galen
Sporting
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE 110'
27 Custódio MD
26 Rochemback MO 86'
10 Sá Pinto MO
28 João Moutinho MO
17 Douala AV 75'
31 Liedson AV
T: José Peseiro
1 Nélson GR
6 Hugo DC
8 Pedro Barbosa MO 86'
11 Tello MO 75'
45 Hugo Viana MO
9 Niculae AV 110'
99 Mota AV
Amarelos 49' Liedson, 120'+5' Miguel Garcia
Depois de estar fora (por duas vezes) do jogo do próximo dia 18, em Alvalade, o Sporting soube sofrer, aguentar, recuperar, marcar, vencer. Até ao último minuto. Uma noite épica - mais uma - de um "leão" que não quis ouvir os cânticos de vitória que já ecoavam em Alkmaar e fez questão de marcar presença na final: no derradeiro instante, Miguel Garcia tornou o sonho real
Foi uma noite intensa, de encontros e desencontros, sonhos e pesadelos, sempre com muito pragmatismo, até ao arrebatamento final - que era do que se tratava, o apuramento para a final de todos os ensejos e desejos. O Sporting conseguiu mais uma noite épica e recebe, de facto, a final da Taça UEFA. O sonho, agora, só pode ser maior e contar com dimensões mais elevadas - como o elevar do próprio troféu.
Na tal noite épica que ontem foi repetida - com projecção de uma cadência de emoções mantida até ao último instante, e com intensidade diabólica -, vários foram os heróis -todos o foram -, com especial relevo para Miguel Garcia - "o" herói - e Ricardo, que ontem conseguiu defesas impossíveis. Mas Sá Pinto, Liedson, Moutinho, Custódio, Barbosa e Beto têm a sua (grande) quota-parte nesta epopeia.
A história começa com números: 30% em Alvalade, 51% em Alkmaar - as possibilidades do AZ de vencer a meia-final, avançadas na perspectiva do treinador dos holandeses (que continuam a não ser felizes em confrontos com os "leões"). As contas começaram por sair (mais do que) perfeitas a Co Adriaanse, o técnico do AZ Alkmaar, que queria marcar no primeiro minuto para justificar a reserva do hotel, marcada em Lisboa, para a final. A entrada dos holandeses foi impetuosa e os "leões" foram "asfixiados" na sua zona defensiva, encurralados por um caudal ofensivo, veloz e largo. Aos cinco minutos, Perez deixa o aviso, tirando do caminho Custódio, Polga e Beto e rematando com muito perigo. No minuto seguinte, o mesmo jogador surge livre de marcação, a dar seguimento a canto apontado da direita, cabeceando triunfante e "colocando" o AZ Alkmaar... na final.
Os holandeses não abrandaram. Pelo contrário. O ascendente dos anfitriões prolongou-se por mais um quarto de hora, sem deixar margem de grande iniciativa aos homens que, de uma forma ou de outra, iriam ver a final da Taça UEFA em casa. Aos 11', de livre directo - a punir mais uma falta de Rochemback, que lutava muito à frente da área para suster a avalancha holandesa -, é de novo Perez quem materializa o perigo, ao atirar ao ferro da baliza de Ricardo, com o 76 já batido.
Donos do jogo
O Sporting estava fora da final, mas nunca perdeu consciência de que um jogo de futebol dura 90 minutos. Restava concretizar a promessa deixada por José Peseiro, na véspera do encontro: os "leões" também marcariam. Os objectivos de monta, já se sabe - como querer marcar presença numa final europeia -, não são fáceis. Ao Sporting coube, primeiro, equilibrar o jogo (acercou-se da baliza guardada por Timmer, pela primeira vez, aos 15'), para depois se assenhorear do encontro, pautar a cadência e mandar no jogo.
O perigo holandês, porém, despertava de quando em vez e, aos 27', foi Sektioui a atirar, a partir da esquerda, para grande defesa de Ricardo. A supremacia, contudo, ia sendo verde e branca, com alguma solidez de "Rocha", consistência de Custódio, abnegação de Sá Pinto e mestria de Moutinho - e com o apoio de Miguel Garcia, já agora. O lateral emprestou profundidade à movimentação atacante, integrando-se oportunamente nas acções ofensivas. Foi num desses momentos (31'), após um remate perigoso de Liedson, a que Timmer - defendeu tudo o que houve para defender - se opôs, que o 15 que levaria o Sporting à final foi derrubado por Ramzi em zona proibida: ficava um penálti por assinalar, mas o Sporting continuava a carregar. As oportunidades sucediam-se (primeiro Moutinho, após iniciativa de Liedson; depois Miguel Garcia, a passe de Rochemback, com um "tiro" portentoso a que Timmer correspondeu com grande defesa; a seguir... Miguel Garcia - agora a ver a barra "defender" -; e, por fim, Liedson, em remate em arco, na sequência de passe de... Miguel Garcia, com... Timmer a defender) e o golo que relançava os "leões" para a final foi alcançado no último instante da primeira parte: no seguimento de um canto, a bola sobra para Polga, que remata forte para o desvio de Liedson.
Prolongamento... até à final
A sucessão de emoções e o desenlace imprevisível do jogo - mais que qualquer outro merecedor da abolição do "meia" que vem antes de "final" - estenderam-se até ao fim. O Sporting começou melhor a segunda parte, contou com ocasiões para pôr um ponto final na discussão, mas Adriaanse respondeu, lançou Elkhattabi e Huysegems, alargou a frente de ataque e apostou em definitivo na vitória. Peseiro tinha uma unidade que não era ajuda efectiva a defender nem perigo real a atacar, e trocou-a (era Douala) por Tello.
O golo holandês acabou por acontecer (numa hesitação fatal de Polga), o AZ galvanizou-se, encostou novamente os "leões" às cordas e o Sporting não lograva uma resposta eficaz - porque não marcava, porque as situações de golo se sucediam nas duas balizas. "Rocha" lesionou-se, Barbosa foi lançado, deu laivos de génio, mas o prolongamento foi imposto.
Na primeira metade da etapa complementar, coube ao Sporting a iniciativa - declarada, porque os holandeses espreitavam o contra-ataque com muito perigo - do jogo, com Ricardo a segurar o resultado com uma defesa - impossível - a livre directo de Vlaar. A segunda parte do prolongamento foi, porém, o momento para nova investida holandesa, com Jaliens, no seguimento de um pontapé... de canto (outra vez), a deixar o Sporting de novo afastado da final.
A resposta do Sporting foi a luta contra a ansiedade, o desespero de "morrer na praia", o entusiasmo do público e uma defesa compacta, que não descurava a partida imediata para o ataque - e contra o tempo. Os minutos sucediam-se, escorriam, e não davam margem para grande calma - que foi, na medida do possível, mantida. Ricardo já subia nas bolas paradas, deixando deserta a baliza verde e branca, a festa já se fazia em Alkmaar: Tello aponta o canto, na derradeira oportunidade, já no período de compensações - após 120 minutos do mais intenso futebol -, e surge a cabeça de Miguel Garcia, entre uma floresta de outras, ao primeiro poste, a atirar para as malhas... e o Sporting para a final!
Ficha de jogo
Estádio Alkmaarderhout | relvado: Razoável | espectadores: 9 000 | árbitro: Claus Bo Larsen [Dinamarca] | assistentes: Torben Jensen e Anders Norrestrand [Dinamarca] | 4.º árbitro: Nicolai Vollquartz [Dinamarca]
AZ Alkmaar 3 - Sporting 2
GOLOS [1-0] Perez 6', [1-1] Liedson 45'+2', [2-1] Huysegems 79', [3-1] Jaliens 109', [3-2] Miguel Garcia, 120'+2'
AZ Alkmaar
1 Timmer GR
3 Jaliens LD
29 Vlaar DC
4 Opdam DC
15 De Cler LE
6 Landzaat MD
10 Ramzi MD 64'
11 Sektioui AD 120'
21 Perez MO
20 Van Galen AE
19 Nelisse AV 72'
T: Co Adriaanse
24 Zwarthoed GR
14 Zoontjes DC
33 Janga MD 120'
7 Elkhattabi MO 64'
27 Medunjanin MO
9 Huysegems AV 72'
22 Wisse AV
Amarelos 114' Van Galen
Sporting
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE 110'
27 Custódio MD
26 Rochemback MO 86'
10 Sá Pinto MO
28 João Moutinho MO
17 Douala AV 75'
31 Liedson AV
T: José Peseiro
1 Nélson GR
6 Hugo DC
8 Pedro Barbosa MO 86'
11 Tello MO 75'
45 Hugo Viana MO
9 Niculae AV 110'
99 Mota AV
Amarelos 49' Liedson, 120'+5' Miguel Garcia
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Co Adriaanse:
"Foi um milagre de Fátima"
O técnico do AZ Alkmaar, Co Adriaanse, era um homem destroçado pelo dramático desfecho do encontro. "Toda a gente conhece o trauma de 74 da Holanda [a selecção foi derrotada na final do Mundial, n.d.r.] e isto vai ficar conhecido como o trauma de 2005 [em referência à derrota de ontem, mas, também, ao desaire do PSV ante o Milan, na meia-final da Liga dos Campeões, n.d.r.]. Podíamos estar na final, mas, por alguma razão incompreensível, não estamos. Estivemos tão perto e, mesmo assim, perdemos. Parece que é a sina holandesa", lamentou-se. Sobre o encontro, a falta de felicidade voltou a ser o tónico das suas declarações, comparando mesmo o golo decisivo, apontado por Miguel Garcia, a um conhecido milagre luso: "Foi um jogo de alto nível. Acreditava que íamos passar. Disseram-me que o golo foi com o ombro... Foi o milagre de Fátima."
O treinador do AZ Alkmaar, apontado por muitos como o próximo técnico do FC Porto, não quis esclarecer as dúvidas sobre o seu destino, mas deixou no ar uma pista que pode ser esclarecedora. Adriaanse apoia os "leões", mas só até ao dia 18 de Maio: "Desejamos o melhor para o Sporting e torcemos por eles, mas só até à final..." Mesmo depois da derrota, e quando confrontado com declarações prestadas antes da partida, relativas ao facto de já ter quarto marcado em Lisboa, para a final, Co Adriaanse demonstrou boa dose de fair play na sua resposta: "Estou convocado pelo Sporting para ir para o mesmo quarto de hotel para a final."
SOBRE A ELIMINAÇÃO
"Estivemos tão perto e, mesmo assim, perdemos. Parece que é a sina holandesa. Acreditava que íamos passar. Disseram-me que o golo foi com o ombro... Foi o milagre de Fátima"
José Peseiro:
"Foi dramático, mas acreditei sempre"
Consumado o apuramento para a final da Taça UEFA, José Peseiro era o espelho da satisfação. O sofrido triunfo permitiu concretizar um sonho expresso no primeiro dia da temporada, e constituiu uma saborosa recompensa pelo trabalho realizado. Este foi, no entender do técnico, um dia importante para o clube e para Portugal. "Era um sonho que tínhamos. Conseguimos o nosso objectivo com muito trabalho e alguma felicidade. Quando se treina o Sporting, tem-se como objectivo ganhar todas as competições em que se participa. O facto de a final ser em Lisboa foi um factor de motivação e mobilização. A equipa foi acreditando, ao longo dos meses, que era possível. É um dia de festa para o nosso país. É a primeira vez que estou numa final de uma competição europeia. É um grande orgulho. É verdade que a final se disputa em Alvalade, mas, numa final, não há vantagens", adiantou o treinador "leonino".
Quando confrontado com as críticas que lhe foram feitas durante a época, José Peseiro garantiu que este sucesso não representa uma resposta a ninguém, até porque esta actividade implica saber viver com os comentários alheios: "O que interessa é o objectivo colectivo. Na minha profissão, tenho de me sujeitar às críticas."
"Não abdicamos da SuperLiga"
Sobre o jogo, José Peseiro admitiu que o Sporting teve a sorte do jogo, mas reafirmou que, no conjunto das duas partidas, os "leões" demonstraram uma qualidade superior. "Sempre acreditei, mas foi dramático. Reconheço que fomos felizes, mas acredito que fomos superiores e merecemos passar. Parabéns ao AZ Alkmaar e ao seu treinador. Trata-se de uma grande equipa, excelentemente orientada", comentou.
Quanto a Co Adriaanse, que tinha revelado, antes da partida, já ter quarto marcado em Lisboa, para a final, o treinador "leonino" aconselhou o seu homólogo a deslocar-se a Alvalade: "Se quiser pode ir ver o jogo. Acho que o Sporting merece."
Relativamente ao desgaste provocado por tantos minutos de futebol, o técnico assegurou que a ambição do grupo e o reforço psicológico oferecido pelo triunfo serão suficientes para o ultrapassar. "A fadiga será vencida pela ambição e pela motivação. Agora temos de pensar no jogo com o Guimarães. A SuperLiga é um objectivo do qual nunca abdicamos", garantiu.
SOBRE A FINAL
"Era um sonho que tínhamos. Conseguimos o nosso objectivo com muito trabalho e alguma felicidade. Quando se treina o Sporting, tem-se como objectivo ganhar todas as competições em que se participa. O facto de a final ser em Lisboa foi um factor de motivação e mobilização"
SOBRE OS "SEUS" CRÍTICOS
"O que interessa é o objectivo colectivo. Na minha profissão, tenho de me sujeitar às críticas"
SOBRE O CANSAÇO
"A fadiga será vencida pela ambição e pela motivação. Agora temos de pensar no jogo com o Guimarães. A SuperLiga é um objectivo do qual nunca abdicamos"
"Foi um milagre de Fátima"
O técnico do AZ Alkmaar, Co Adriaanse, era um homem destroçado pelo dramático desfecho do encontro. "Toda a gente conhece o trauma de 74 da Holanda [a selecção foi derrotada na final do Mundial, n.d.r.] e isto vai ficar conhecido como o trauma de 2005 [em referência à derrota de ontem, mas, também, ao desaire do PSV ante o Milan, na meia-final da Liga dos Campeões, n.d.r.]. Podíamos estar na final, mas, por alguma razão incompreensível, não estamos. Estivemos tão perto e, mesmo assim, perdemos. Parece que é a sina holandesa", lamentou-se. Sobre o encontro, a falta de felicidade voltou a ser o tónico das suas declarações, comparando mesmo o golo decisivo, apontado por Miguel Garcia, a um conhecido milagre luso: "Foi um jogo de alto nível. Acreditava que íamos passar. Disseram-me que o golo foi com o ombro... Foi o milagre de Fátima."
O treinador do AZ Alkmaar, apontado por muitos como o próximo técnico do FC Porto, não quis esclarecer as dúvidas sobre o seu destino, mas deixou no ar uma pista que pode ser esclarecedora. Adriaanse apoia os "leões", mas só até ao dia 18 de Maio: "Desejamos o melhor para o Sporting e torcemos por eles, mas só até à final..." Mesmo depois da derrota, e quando confrontado com declarações prestadas antes da partida, relativas ao facto de já ter quarto marcado em Lisboa, para a final, Co Adriaanse demonstrou boa dose de fair play na sua resposta: "Estou convocado pelo Sporting para ir para o mesmo quarto de hotel para a final."
SOBRE A ELIMINAÇÃO
"Estivemos tão perto e, mesmo assim, perdemos. Parece que é a sina holandesa. Acreditava que íamos passar. Disseram-me que o golo foi com o ombro... Foi o milagre de Fátima"
José Peseiro:
"Foi dramático, mas acreditei sempre"
Consumado o apuramento para a final da Taça UEFA, José Peseiro era o espelho da satisfação. O sofrido triunfo permitiu concretizar um sonho expresso no primeiro dia da temporada, e constituiu uma saborosa recompensa pelo trabalho realizado. Este foi, no entender do técnico, um dia importante para o clube e para Portugal. "Era um sonho que tínhamos. Conseguimos o nosso objectivo com muito trabalho e alguma felicidade. Quando se treina o Sporting, tem-se como objectivo ganhar todas as competições em que se participa. O facto de a final ser em Lisboa foi um factor de motivação e mobilização. A equipa foi acreditando, ao longo dos meses, que era possível. É um dia de festa para o nosso país. É a primeira vez que estou numa final de uma competição europeia. É um grande orgulho. É verdade que a final se disputa em Alvalade, mas, numa final, não há vantagens", adiantou o treinador "leonino".
Quando confrontado com as críticas que lhe foram feitas durante a época, José Peseiro garantiu que este sucesso não representa uma resposta a ninguém, até porque esta actividade implica saber viver com os comentários alheios: "O que interessa é o objectivo colectivo. Na minha profissão, tenho de me sujeitar às críticas."
"Não abdicamos da SuperLiga"
Sobre o jogo, José Peseiro admitiu que o Sporting teve a sorte do jogo, mas reafirmou que, no conjunto das duas partidas, os "leões" demonstraram uma qualidade superior. "Sempre acreditei, mas foi dramático. Reconheço que fomos felizes, mas acredito que fomos superiores e merecemos passar. Parabéns ao AZ Alkmaar e ao seu treinador. Trata-se de uma grande equipa, excelentemente orientada", comentou.
Quanto a Co Adriaanse, que tinha revelado, antes da partida, já ter quarto marcado em Lisboa, para a final, o treinador "leonino" aconselhou o seu homólogo a deslocar-se a Alvalade: "Se quiser pode ir ver o jogo. Acho que o Sporting merece."
Relativamente ao desgaste provocado por tantos minutos de futebol, o técnico assegurou que a ambição do grupo e o reforço psicológico oferecido pelo triunfo serão suficientes para o ultrapassar. "A fadiga será vencida pela ambição e pela motivação. Agora temos de pensar no jogo com o Guimarães. A SuperLiga é um objectivo do qual nunca abdicamos", garantiu.
SOBRE A FINAL
"Era um sonho que tínhamos. Conseguimos o nosso objectivo com muito trabalho e alguma felicidade. Quando se treina o Sporting, tem-se como objectivo ganhar todas as competições em que se participa. O facto de a final ser em Lisboa foi um factor de motivação e mobilização"
SOBRE OS "SEUS" CRÍTICOS
"O que interessa é o objectivo colectivo. Na minha profissão, tenho de me sujeitar às críticas"
SOBRE O CANSAÇO
"A fadiga será vencida pela ambição e pela motivação. Agora temos de pensar no jogo com o Guimarães. A SuperLiga é um objectivo do qual nunca abdicamos"

