Aiiii que o velho tá a ficar senil.....
Sporting 2004/2005 / Podem bloquear...
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ShichiAkaAkuma
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peace^^
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ShichiAkaAkuma
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Oka_Game
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A Europa a seus pés
Foi uma noite épica: o sonho "morreu" com o golo inglês e "renasceu" de uma exibição de força, garra, paciência, resistência e arte: de querer. A experiência - de facto, não curricular - de Rogério e João Moutinho - um "gigante" - e a capacidade confirmada de estar em grande nos grandes jogos alicerçaram uma recuperação estóica e heróica. E o sonho da final ali tão perto...
Foi uma entrada de "leão" - ou melhor, duas: na primeira e na segunda parte. Os papéis foram invertidos, por força do resultado verificado em St James' Park (1-0), e ontem era o Newcastle que sustinha o ritmo do jogo, pausando-o, quebrando o ímpeto com que o Sporting abordava a partida: afinal, eram os verde e brancos que precisavam de recuperar da desvantagem.
No início da partida, o "jogo" estava na metade, pelo que Peseiro e Souness, com as respectivas condicionantes, dispuseram as peças segundo as conveniências. O Sporting precisava ganhar com uma margem de dois golos e não tinha Liedson, continuava sem Viana e contava com Barbosa como alternativa de recurso - que viria a revelar-se determinante, mas não há que ter pressas, e sim que continuar a seguir o rumo à história -, face às limitações do capitão. O técnico dos "leões" não mexeu na defesa, mas foi forçado a alterações a meio-campo e no ataque: "Rocha" continuou mais recuado, João Moutinho foi adaptado à direita, Sá Pinto assumiu o "miolo" e Carlos Martins derivou à esquerda; no ataque, pontificavam Douala (sobre a direita) e Niculae (no flanco oposto). O até ontem invicto - em confrontos oficiais com os "leões" - Graeme Souness elegeu uma equipa para defender o resultado de uma semana antes: ganhou a imponência de Bramble no eixo defensivo e a competência defensiva de Babayaro; povoou o meio-campo com dois batalhadores da estirpe de Bowyer e Faye, contava com a velocidade de N'Zogbia na esquerda e a versatilidade de Jenas na direita, e ainda com o perigo iminente que representa Shearer na frente de ataque. O trunfo de Souness, porém, era outro: a velocidade de Kieron Dyer sobre a direita do ataque.
O sonho vestiu-se de pesadelo em Alvalade
O ímpeto ofensivo do Sporting foi flagrante - Rogério, isolado (por Moutinho...) frente a Given, não marcou no primeiro minuto. A vontade e o querer ficaram, assim, expressas desde cedo. A estratégia inglesa também ficou evidente ao cabo dos primeiros minutos, que foram gastos para suster a avalancha "leonina" que se abateu junto à baliza guardada por Given: passes longos - a tradução livre em futebolês seria "futebol directo", em voga desde sempre entre os ingleses - a convidar à velocidade de Dyer, que expunha a fragilidade de Rui Jorge e Polga nesse particular. Foi assim, aliás, que os "Magpies" chegaram ao golo: desentendimento entre o lateral-esquerdo e o central que actuava sobre a esquerda a abrir uma "auto-estrada" na qual Dyer descobriu via verde para o golo. A epopeia europeia parecia destinada a um fim compulsivo, ante a perspectiva de o Sporting ter de marcar não dois, mas três golos ao Newcastle.
Por instantes, esse "pesadelo" pairou por Alvalade. Os "leões", porém, souberam resistir ao derrotismo fácil e fizeram o que lhes restava: procuraram o golo. O primeiro acabaria por surgir na cabeça de Niculae, depois de ter passado pelos pés - e pela frieza - de João Moutinho. O intervalo chegava, o Sporting mantinha-se obrigado a marcar dois golos para manter vivo o sonho europeu e estava tudo prestes a mudar...
"Patrão" Moutinho
Não houve substituições, mas houve muitas mudanças. Sá Pinto subiu ao ataque para formar dupla com Niculae, Douala abriu na esquerda do meio-campo, Carlos Martins volveu à direita e João Moutinho assumiu-se... "Patrão". Com maiúsculas, se faz favor. Encheu, literalmente, o campo: recuperou, compensou, pautou, distribuiu, assistiu, construiu, desarmou... Muito provavelmente, muitos colossos europeus deixaram de estar apenas interessados neste "gigante" de 18 anos, que assumiu as "despesas" (quase) todas do jogo de ontem - desportivas e anímicas, com uma atitude e um desempenho que lhe prometem os mais altos voos.
O Sporting entrou, novamente, a "todo o gás" e as baixas iam-se acumulando do outro lado: Jenas ficou no balneário ao intervalo, Bramble forçou a substituição, assim como Dyer. O ascendente dos "leões" ganhava projecção... sem tradução em golos.
Os galões do capitão
Urgia fazer algo. Peseiro rendeu Carlos Martins por Pedro Barbosa. Jogou o trunfo - e ganhou. Douala flectiu na direita, o capitão assumiu a esquerda e o "Patrão" era o mesmo: Moutinho. Com meia hora para jogar, Barbosa responde ao convite de Niculae, atira em arco e Sá Pinto não perdoa o facto de Given soltar a bola e faz o 2-1. A confiança voltava a reinar e o sonho afigurava-se, afinal, real. Rogério (tal como Moutinho) continuava a aparentar ter anos e anos de experiência acumulada em provas europeias - na época em que se estreia nestes palcos. O Sporting cresceu e, já com Pinilla em campo - que rendera um exausto Niculae -, Beto coloca os "leões" na rota europeia: uma cabeçada fulgurante desfaz as dúvidas e confirma a capacidade de recuperação - com propensão heróica - da equipa de Alvalade.
Nesta noite de "heróis", há que notar ainda o período de resistência: às investidas inglesas, ao cansaço e à ansiedade. Os "leões" responderam - sempre com Moutinho à "cabeça" - com grande personalidade ao período em que tiveram de defender, pela primeira vez, a vantagem ante o Newcastle. Depois, num rasgo de perseverança e impetuosidade, Rochemback resolve, em definitivo, a discussão.
O Sporting está nas "meias" e olha já a final. Nos grandes jogos, os "leões" vão confirmando a projecção de um futebol de primeira água - que se esfuma com adversários teoricamente acessíveis. A história com o AZ Alkmaar terá de ser, forçosamente, outra, para que os "heróis" de ontem marquem presença na final.
Estádio José Alvalade | relvado: bom estado | espectadores: 33 309 | árbitro: Peter Froejdfeldt [Suécia] | assistentes: Stefan Wittberg e Frederik Nilsson [Suécia] | 4º árbitro: Martin Hansson
Sporting 4 - Newcastle 1
GOLOS [0-1] Kieron Dyer 20', [1-1] Niculae 40', [2-1] Sá Pinto 71', [3-1] Beto 77', [4-1] Rochemback 90'+1'
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE
26 Rochemback MD 68'
5 Carlos Martins MO
10 Sá Pinto MO 89'
28 João Moutinho MO
17 Douala AV
9 Niculae AV 75'
José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia DC
27 Custódio MD 89'
11 Tello MO
8 Pedro Barbosa MO 68'
87 Pinilla AV 75'
99 Mota AV
Amarelos 39' Beto, 60' Sá Pinto, 66' Polga
1 Shay Given GR
2 Stephen Carr LD
27 Steven Taylor DC
19 Titus Bramble DC 57'
33 Babayaro LE
29 Lee Bowyer MD
15 Amdy Faye MD
7 Jermaine Jenas AD 45'+
14 N'Zogbia AE
8 Kieron Dyer MO 60'
9 Alan Shearer AV
Graeme Souness
12 Stephen Harper GR
5 Andy O'Brien DC 57'
4 Nicky Butt MD
16 James Milner AD 45'+
17 Ambrose MO
23 Ameobi AV
11 Patrick KLUIVERTAV 60'
Amarelos 23' Lee Bowyer, 85' Steven Taylor
Foi uma noite épica: o sonho "morreu" com o golo inglês e "renasceu" de uma exibição de força, garra, paciência, resistência e arte: de querer. A experiência - de facto, não curricular - de Rogério e João Moutinho - um "gigante" - e a capacidade confirmada de estar em grande nos grandes jogos alicerçaram uma recuperação estóica e heróica. E o sonho da final ali tão perto...
Foi uma entrada de "leão" - ou melhor, duas: na primeira e na segunda parte. Os papéis foram invertidos, por força do resultado verificado em St James' Park (1-0), e ontem era o Newcastle que sustinha o ritmo do jogo, pausando-o, quebrando o ímpeto com que o Sporting abordava a partida: afinal, eram os verde e brancos que precisavam de recuperar da desvantagem.
No início da partida, o "jogo" estava na metade, pelo que Peseiro e Souness, com as respectivas condicionantes, dispuseram as peças segundo as conveniências. O Sporting precisava ganhar com uma margem de dois golos e não tinha Liedson, continuava sem Viana e contava com Barbosa como alternativa de recurso - que viria a revelar-se determinante, mas não há que ter pressas, e sim que continuar a seguir o rumo à história -, face às limitações do capitão. O técnico dos "leões" não mexeu na defesa, mas foi forçado a alterações a meio-campo e no ataque: "Rocha" continuou mais recuado, João Moutinho foi adaptado à direita, Sá Pinto assumiu o "miolo" e Carlos Martins derivou à esquerda; no ataque, pontificavam Douala (sobre a direita) e Niculae (no flanco oposto). O até ontem invicto - em confrontos oficiais com os "leões" - Graeme Souness elegeu uma equipa para defender o resultado de uma semana antes: ganhou a imponência de Bramble no eixo defensivo e a competência defensiva de Babayaro; povoou o meio-campo com dois batalhadores da estirpe de Bowyer e Faye, contava com a velocidade de N'Zogbia na esquerda e a versatilidade de Jenas na direita, e ainda com o perigo iminente que representa Shearer na frente de ataque. O trunfo de Souness, porém, era outro: a velocidade de Kieron Dyer sobre a direita do ataque.
O sonho vestiu-se de pesadelo em Alvalade
O ímpeto ofensivo do Sporting foi flagrante - Rogério, isolado (por Moutinho...) frente a Given, não marcou no primeiro minuto. A vontade e o querer ficaram, assim, expressas desde cedo. A estratégia inglesa também ficou evidente ao cabo dos primeiros minutos, que foram gastos para suster a avalancha "leonina" que se abateu junto à baliza guardada por Given: passes longos - a tradução livre em futebolês seria "futebol directo", em voga desde sempre entre os ingleses - a convidar à velocidade de Dyer, que expunha a fragilidade de Rui Jorge e Polga nesse particular. Foi assim, aliás, que os "Magpies" chegaram ao golo: desentendimento entre o lateral-esquerdo e o central que actuava sobre a esquerda a abrir uma "auto-estrada" na qual Dyer descobriu via verde para o golo. A epopeia europeia parecia destinada a um fim compulsivo, ante a perspectiva de o Sporting ter de marcar não dois, mas três golos ao Newcastle.
Por instantes, esse "pesadelo" pairou por Alvalade. Os "leões", porém, souberam resistir ao derrotismo fácil e fizeram o que lhes restava: procuraram o golo. O primeiro acabaria por surgir na cabeça de Niculae, depois de ter passado pelos pés - e pela frieza - de João Moutinho. O intervalo chegava, o Sporting mantinha-se obrigado a marcar dois golos para manter vivo o sonho europeu e estava tudo prestes a mudar...
"Patrão" Moutinho
Não houve substituições, mas houve muitas mudanças. Sá Pinto subiu ao ataque para formar dupla com Niculae, Douala abriu na esquerda do meio-campo, Carlos Martins volveu à direita e João Moutinho assumiu-se... "Patrão". Com maiúsculas, se faz favor. Encheu, literalmente, o campo: recuperou, compensou, pautou, distribuiu, assistiu, construiu, desarmou... Muito provavelmente, muitos colossos europeus deixaram de estar apenas interessados neste "gigante" de 18 anos, que assumiu as "despesas" (quase) todas do jogo de ontem - desportivas e anímicas, com uma atitude e um desempenho que lhe prometem os mais altos voos.
O Sporting entrou, novamente, a "todo o gás" e as baixas iam-se acumulando do outro lado: Jenas ficou no balneário ao intervalo, Bramble forçou a substituição, assim como Dyer. O ascendente dos "leões" ganhava projecção... sem tradução em golos.
Os galões do capitão
Urgia fazer algo. Peseiro rendeu Carlos Martins por Pedro Barbosa. Jogou o trunfo - e ganhou. Douala flectiu na direita, o capitão assumiu a esquerda e o "Patrão" era o mesmo: Moutinho. Com meia hora para jogar, Barbosa responde ao convite de Niculae, atira em arco e Sá Pinto não perdoa o facto de Given soltar a bola e faz o 2-1. A confiança voltava a reinar e o sonho afigurava-se, afinal, real. Rogério (tal como Moutinho) continuava a aparentar ter anos e anos de experiência acumulada em provas europeias - na época em que se estreia nestes palcos. O Sporting cresceu e, já com Pinilla em campo - que rendera um exausto Niculae -, Beto coloca os "leões" na rota europeia: uma cabeçada fulgurante desfaz as dúvidas e confirma a capacidade de recuperação - com propensão heróica - da equipa de Alvalade.
Nesta noite de "heróis", há que notar ainda o período de resistência: às investidas inglesas, ao cansaço e à ansiedade. Os "leões" responderam - sempre com Moutinho à "cabeça" - com grande personalidade ao período em que tiveram de defender, pela primeira vez, a vantagem ante o Newcastle. Depois, num rasgo de perseverança e impetuosidade, Rochemback resolve, em definitivo, a discussão.
O Sporting está nas "meias" e olha já a final. Nos grandes jogos, os "leões" vão confirmando a projecção de um futebol de primeira água - que se esfuma com adversários teoricamente acessíveis. A história com o AZ Alkmaar terá de ser, forçosamente, outra, para que os "heróis" de ontem marquem presença na final.
Estádio José Alvalade | relvado: bom estado | espectadores: 33 309 | árbitro: Peter Froejdfeldt [Suécia] | assistentes: Stefan Wittberg e Frederik Nilsson [Suécia] | 4º árbitro: Martin Hansson
Sporting 4 - Newcastle 1
GOLOS [0-1] Kieron Dyer 20', [1-1] Niculae 40', [2-1] Sá Pinto 71', [3-1] Beto 77', [4-1] Rochemback 90'+1'
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
22 Beto DC
4 Polga DC
23 Rui Jorge LE
26 Rochemback MD 68'
5 Carlos Martins MO
10 Sá Pinto MO 89'
28 João Moutinho MO
17 Douala AV
9 Niculae AV 75'
José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia DC
27 Custódio MD 89'
11 Tello MO
8 Pedro Barbosa MO 68'
87 Pinilla AV 75'
99 Mota AV
Amarelos 39' Beto, 60' Sá Pinto, 66' Polga
1 Shay Given GR
2 Stephen Carr LD
27 Steven Taylor DC
19 Titus Bramble DC 57'
33 Babayaro LE
29 Lee Bowyer MD
15 Amdy Faye MD
7 Jermaine Jenas AD 45'+
14 N'Zogbia AE
8 Kieron Dyer MO 60'
9 Alan Shearer AV
Graeme Souness
12 Stephen Harper GR
5 Andy O'Brien DC 57'
4 Nicky Butt MD
16 James Milner AD 45'+
17 Ambrose MO
23 Ameobi AV
11 Patrick KLUIVERTAV 60'
Amarelos 23' Lee Bowyer, 85' Steven Taylor
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Oka_Game
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A FIGURA: JOÃO MOUTINHO 9
É que é já a seguir...
É impossível encontrar adjectivos que qualifiquem a exibição deste senhor de 18 anos. Multiplicou-se em acções, fosse com arrojo ou recorrendo à mestria, e quando os temores branqueavam as acções, surgiu à procura da bola, catapultando a equipa para o ataque. A uma intervenção de operário, seguia-se um lance de génio, respondendo a todas as solicitações. Ofereceu o primeiro golo a Niculae (40') e, quatro minutos depois, obrigou Given a uma defesa espantosa. Os "tubarões" do futebol europeu j* vislumbram nova jóia para atacar. E não vai tardar...
É que é já a seguir...
É impossível encontrar adjectivos que qualifiquem a exibição deste senhor de 18 anos. Multiplicou-se em acções, fosse com arrojo ou recorrendo à mestria, e quando os temores branqueavam as acções, surgiu à procura da bola, catapultando a equipa para o ataque. A uma intervenção de operário, seguia-se um lance de génio, respondendo a todas as solicitações. Ofereceu o primeiro golo a Niculae (40') e, quatro minutos depois, obrigou Given a uma defesa espantosa. Os "tubarões" do futebol europeu j* vislumbram nova jóia para atacar. E não vai tardar...
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
José Peseiro
"Dar uma resposta destas foi uma coisa sublime!"
"Carácter, atitude, querer e qualidade" - foi com estas palavras que José Peseiro, treinador do Sporting, comentou de forma sucinta a vitória "leonina" sobre os ingleses do Newcastle e a qualificação para as meias-finais da Taça UEFA. O técnico surgiu confiante na sala de Imprensa, elogiando os seus jogadores, o público e analisando - com elogios e satisfação - o bom momento que a equipa atravessa.
"O golo sofrido, que não gostaríamos de sofrer, demonstrou que, mesmo assim, tínhamos condições para ganhar. Dar uma resposta destas no final do jogo, numa altura em que temos finais de três em três dias, foi sublime. Os jogadores foram sublimes. Fomos justos vencedores. Entrámos muito bem, fortes, pressionando, e sofremos um golo contra a corrente, que nos abanou. Foi, no entanto, melhor sofrer o golo naquele momento do que no final, pois ainda tivemos tempo para recuperar. Perdemos equilíbrios e deixámos criar oportunidades de golo, acabando por ter uma pontinha de sorte nessa altura. Ao intervalo, disse aos jogadores que faltavam marcar os mesmos dois golos que no início do jogo", explicou Peseiro, para o qual a segunda parte foi brilhante. "Na segunda parte fomos enormes, estivemos soberbos. A equipa está muito forte, e sabíamos que tínhamos condições. A nossa qualidade levou-nos a construir uma vitória justa e decisiva contra uma boa equipa."
"Poderosos emocionalmente"
A ausência de Liedson não se notou, pois o Sporting marcou quatro golos sem o seu goleador-mor, pelo que surgiu naturalmente a possibilidade de José Peseiro destacar a união e coesão do grupo, rejeitando a dependência de qualquer jogador. "Quando uma equipa está organizada e a jogar bem nota-se menos a falta dos jogadores importantes. É pena que o Liedson não tenha podido jogar, mas temos de contar com os disponíveis. Somos uma equipa e não podemos depender de ninguém. A equipa está poderosa em termos emocionais e sabemos que isso nos pode dar bons resultados. Tal como tinha dito antes do jogo, esta foi a melhor e maior vitória do Sporting desde que c* estou, mas ainda não ganh*mos nada. Somos reconhecidos na Europa... É um grande orgulho estar nas meias-finais da Taça UEFA."
Sobre o próximo adversário na Taça UEFA, o AZ Alkmaar, Peseiro não quis falar. "AZ Alkmaar? O próximo adversário é o Moreirense, na segunda-feira. A nossa atenção está virada exclusivamente para esse jogo. Hoje [ontem] não ganhámos taça nenhuma. Quero também dar os parabéns ao público, cujo apoio foi decisivo", concluiu.
Graeme Souness
"Dêem-lhes a taça!"
Depois de ter sido goleado em Alvalade e, consequentemente, eliminado da Taça UEFA pelo Sporting, Graeme Souness era um treinador desiludido. "Estamos muito desapontados com este resultado. A sorte foi madrasta connosco. Tivemos várias oportunidades para matar o jogo, mas não conseguimos e perdemos", começou por afirmar o técnico escocês.
Admitindo a superioridade do Sporting, o treinador do Newcastle considerou ainda que as diversas lesões na sua equipa foram determinantes. "Perdemos jogadores importantes como o Jenas e o Dyer. Com isso, a equipa acabou por perder qualidade e tiveram de ser rapazes a fazer o trabalho de homens", argumentou.
Quanto ao futuro da competição, Graeme Souness não tem dúvidas de que a equipa "leonina" é, a partir de agora, a principal candidata à vitória na Taça UEFA. "Sem dúvida que o Sporting é a equipa mais forte. Jogou muito bem na segunda parte. Podem saltar as meias-finais e podem já dar-lhes a taça", concluiu o técnico do Newcastle.
"Dar uma resposta destas foi uma coisa sublime!"
"Carácter, atitude, querer e qualidade" - foi com estas palavras que José Peseiro, treinador do Sporting, comentou de forma sucinta a vitória "leonina" sobre os ingleses do Newcastle e a qualificação para as meias-finais da Taça UEFA. O técnico surgiu confiante na sala de Imprensa, elogiando os seus jogadores, o público e analisando - com elogios e satisfação - o bom momento que a equipa atravessa.
"O golo sofrido, que não gostaríamos de sofrer, demonstrou que, mesmo assim, tínhamos condições para ganhar. Dar uma resposta destas no final do jogo, numa altura em que temos finais de três em três dias, foi sublime. Os jogadores foram sublimes. Fomos justos vencedores. Entrámos muito bem, fortes, pressionando, e sofremos um golo contra a corrente, que nos abanou. Foi, no entanto, melhor sofrer o golo naquele momento do que no final, pois ainda tivemos tempo para recuperar. Perdemos equilíbrios e deixámos criar oportunidades de golo, acabando por ter uma pontinha de sorte nessa altura. Ao intervalo, disse aos jogadores que faltavam marcar os mesmos dois golos que no início do jogo", explicou Peseiro, para o qual a segunda parte foi brilhante. "Na segunda parte fomos enormes, estivemos soberbos. A equipa está muito forte, e sabíamos que tínhamos condições. A nossa qualidade levou-nos a construir uma vitória justa e decisiva contra uma boa equipa."
"Poderosos emocionalmente"
A ausência de Liedson não se notou, pois o Sporting marcou quatro golos sem o seu goleador-mor, pelo que surgiu naturalmente a possibilidade de José Peseiro destacar a união e coesão do grupo, rejeitando a dependência de qualquer jogador. "Quando uma equipa está organizada e a jogar bem nota-se menos a falta dos jogadores importantes. É pena que o Liedson não tenha podido jogar, mas temos de contar com os disponíveis. Somos uma equipa e não podemos depender de ninguém. A equipa está poderosa em termos emocionais e sabemos que isso nos pode dar bons resultados. Tal como tinha dito antes do jogo, esta foi a melhor e maior vitória do Sporting desde que c* estou, mas ainda não ganh*mos nada. Somos reconhecidos na Europa... É um grande orgulho estar nas meias-finais da Taça UEFA."
Sobre o próximo adversário na Taça UEFA, o AZ Alkmaar, Peseiro não quis falar. "AZ Alkmaar? O próximo adversário é o Moreirense, na segunda-feira. A nossa atenção está virada exclusivamente para esse jogo. Hoje [ontem] não ganhámos taça nenhuma. Quero também dar os parabéns ao público, cujo apoio foi decisivo", concluiu.
Graeme Souness
"Dêem-lhes a taça!"
Depois de ter sido goleado em Alvalade e, consequentemente, eliminado da Taça UEFA pelo Sporting, Graeme Souness era um treinador desiludido. "Estamos muito desapontados com este resultado. A sorte foi madrasta connosco. Tivemos várias oportunidades para matar o jogo, mas não conseguimos e perdemos", começou por afirmar o técnico escocês.
Admitindo a superioridade do Sporting, o treinador do Newcastle considerou ainda que as diversas lesões na sua equipa foram determinantes. "Perdemos jogadores importantes como o Jenas e o Dyer. Com isso, a equipa acabou por perder qualidade e tiveram de ser rapazes a fazer o trabalho de homens", argumentou.
Quanto ao futuro da competição, Graeme Souness não tem dúvidas de que a equipa "leonina" é, a partir de agora, a principal candidata à vitória na Taça UEFA. "Sem dúvida que o Sporting é a equipa mais forte. Jogou muito bem na segunda parte. Podem saltar as meias-finais e podem já dar-lhes a taça", concluiu o técnico do Newcastle.
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SilentNoise
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Oka_Game
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A imprensa estrangeira aos pés do Sporting:
"BBC SPORT": O Newcastle foi afastado da Taça UEFA depois do Sporting conseguir dar a volta a uma resultado negativo de 0-1 para ganhar por 4-2 na eliminatória num jogo emocionante. A certa altura parecia que o Newcastle podia passar, mas o cenário nunca se concretizou. A pressão do Sporting foi sempre aumentado e os golos de Beto e Rochemback confirmaram o poderio da equipa portuguesa.
"SKY SPORTS": Ficou claro que seria uma noite tórrida para a defesa dos Magpies quando Shay Given negou o golo a Rogério logo aos 30 segundos. O golo de Dyer parecia arrumar a eliminatória aos 20' mas o Sporting nunca se rendeu e Niculae fez o empate antes do intervalo. A segunda parte dos portugueses foi terrível e depois da lesão de Dyer a história ficou traçada. O Sporting quer disputar a final da Taça UEFA, no seu estádio, mas terá agora de passar os holandeses do AZ Alkmaar.
"MARCA": O Sporting conseguiu a passagem às meias-finais da Taça UEFA com uma segunda parte soberba num jogo todo ele emocionante e repleto de ocasiões de golo. O Sporting viu-se em desvantagem mas os ingleses caíram no erro de pensar que tudo estava decidido. O empate do romeno Niculae devolveu a verdade ao jogo e na segunda parte a insistência do Sporting teve o prémio merecido ao minuto 70 quando Sá Pinto fez o 2-1. A goleada foi confirmada pelo ex-barcelonista Rochemback já nos descontos.
"UEFA.COM": O Sporting protagonizou uma recuperação dramática para vencer o Newcastle por 4-1 e conseguir o apuramento para as meias-finais da Taça UEFA. Num jogo aberto, valeu a força anímica do Sporting aliada à qualidade do seu futebol e aos golos de Niculae, Sá Pinto, Beto e Rochemback para garantir a passagem às meias-finais.
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Oka_Game
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AMBIENTE EFUSIVO NA ZONA VIP DO ESTÁDIO
Jantares apostados e dentes partidos
Enquanto as buzinas dos automóveis soavam por Lisboa, os adeptos leoninos saíam com o sorriso estampado nas faces e... alguns dentes a menos, no caso de Menezes Rodrigues. O "vice" leonino exibia na mão direita, como se de um troféu de caça se tratasse, os dois dentes que perdera ao festejar o primeiro golo do Sporting, marcado por Niculae. "Não acreditam? Vejam! Parti-os no lance do golo. Tal foi o impulso que dei na bancada, quando eu próprio executei o cabeceamento", contou Menezes Rodrigues, que saiu de Alvalade logo a seguir a Dias da Cunha, o qual limitou-se a acenar aos jornalistas. "Boa noite!", atirou o líder leonino.
Marcelo Rebelo de Sousa, esse, atribuiu "nota 19" ao Sporting. "Passou à vontade no exame e pode ganhar a Taça UEFA", disse o professor, acrescentando: "Esta noite, só em apostas, devo ter ganho uns dez jantares." Bem mais comedido foi Santana Lopes. "Fundamentalmente é um bom resultado, estou satisfeito", disse o líder da edilidade lisboeta, opinião corroborada por Luís Filipe Menezes: "4-1 é muito bom. A superioridade do Sporting foi manifesta."
Um Deco chamado... Moutinho
Com uma camisola do Sporting na mão, Soares Franco saiu sorridente do balneário leonino. Ao chegar perto dos jornalistas, o "vice" confessou que a camisola era de Moutinho. "Aproveitei a ida à cabina para lhe pedir esta recordação. Ele é um afilhado meu e do Pedro Barbosa neste clube. O Moutinho é como o Deco. Só se vende quando ganharmos a Liga dos Campeões", referiu Soares Franco, optimista quanto à possibilidade de um triunfo final na Taça UEFA: "Hoje realizámos a nossa melhor exibição do ano nas provas europeias. Podemos ganhar o troféu!"
O facto de o jogo entre Estoril e Benfica se disputar no Algarve mereceu, algo a contragosto, um curto comentário do dirigente leonino, antigo presidente dos canarinhos. "Como adepto é uma decisão que me deixa algo preocupado, pois se calhar também gostaria de assistir ao encontro."
Luís Duque critica azia de Souness
No final do encontro, Luís Duque, antigo presidente da SAD leonina confidenciou: "Foi a primeira vez que ganhei uma aposta ao Paulo de Andrade. Penso que o Sporting foi sempre melhor equipa que o Newcastle e o José Peseiro mostrou aqui hoje que, sem ter a arrogância do Graeme Souness, é muito melhor treinador do que o inglês."
João Rocha quer chegar até à final
João Rocha, antigo presidente do Sporting, estava radiante com a grande exibição e o apuramento para as meias-finais: "Voltámos a demonstrar porque somos tão reconhecidos em Inglaterra. O Sporting tem um conjunto poderoso e agora vamos até à final para jogar aqui no Estádio José Alvalade."
Dias Ferreira só descansou com 4-1
Dias Ferreira, ex-dirigente leonino, sofreu a bom sofrer e só descansou ao quarto golo. Agora, aquele responsável suspira pelos próximos dois jogos europeus. "Faltam duas partidas para conseguir o sonho. Marcámos quatro, mesmo sem o Liedson. Sofri muito e só descansei quando o Rochemback marcou o último tento."
O homem até os dentes partiu...

Jantares apostados e dentes partidos
Enquanto as buzinas dos automóveis soavam por Lisboa, os adeptos leoninos saíam com o sorriso estampado nas faces e... alguns dentes a menos, no caso de Menezes Rodrigues. O "vice" leonino exibia na mão direita, como se de um troféu de caça se tratasse, os dois dentes que perdera ao festejar o primeiro golo do Sporting, marcado por Niculae. "Não acreditam? Vejam! Parti-os no lance do golo. Tal foi o impulso que dei na bancada, quando eu próprio executei o cabeceamento", contou Menezes Rodrigues, que saiu de Alvalade logo a seguir a Dias da Cunha, o qual limitou-se a acenar aos jornalistas. "Boa noite!", atirou o líder leonino.
Marcelo Rebelo de Sousa, esse, atribuiu "nota 19" ao Sporting. "Passou à vontade no exame e pode ganhar a Taça UEFA", disse o professor, acrescentando: "Esta noite, só em apostas, devo ter ganho uns dez jantares." Bem mais comedido foi Santana Lopes. "Fundamentalmente é um bom resultado, estou satisfeito", disse o líder da edilidade lisboeta, opinião corroborada por Luís Filipe Menezes: "4-1 é muito bom. A superioridade do Sporting foi manifesta."
Um Deco chamado... Moutinho
Com uma camisola do Sporting na mão, Soares Franco saiu sorridente do balneário leonino. Ao chegar perto dos jornalistas, o "vice" confessou que a camisola era de Moutinho. "Aproveitei a ida à cabina para lhe pedir esta recordação. Ele é um afilhado meu e do Pedro Barbosa neste clube. O Moutinho é como o Deco. Só se vende quando ganharmos a Liga dos Campeões", referiu Soares Franco, optimista quanto à possibilidade de um triunfo final na Taça UEFA: "Hoje realizámos a nossa melhor exibição do ano nas provas europeias. Podemos ganhar o troféu!"
O facto de o jogo entre Estoril e Benfica se disputar no Algarve mereceu, algo a contragosto, um curto comentário do dirigente leonino, antigo presidente dos canarinhos. "Como adepto é uma decisão que me deixa algo preocupado, pois se calhar também gostaria de assistir ao encontro."
Luís Duque critica azia de Souness
No final do encontro, Luís Duque, antigo presidente da SAD leonina confidenciou: "Foi a primeira vez que ganhei uma aposta ao Paulo de Andrade. Penso que o Sporting foi sempre melhor equipa que o Newcastle e o José Peseiro mostrou aqui hoje que, sem ter a arrogância do Graeme Souness, é muito melhor treinador do que o inglês."
João Rocha quer chegar até à final
João Rocha, antigo presidente do Sporting, estava radiante com a grande exibição e o apuramento para as meias-finais: "Voltámos a demonstrar porque somos tão reconhecidos em Inglaterra. O Sporting tem um conjunto poderoso e agora vamos até à final para jogar aqui no Estádio José Alvalade."
Dias Ferreira só descansou com 4-1
Dias Ferreira, ex-dirigente leonino, sofreu a bom sofrer e só descansou ao quarto golo. Agora, aquele responsável suspira pelos próximos dois jogos europeus. "Faltam duas partidas para conseguir o sonho. Marcámos quatro, mesmo sem o Liedson. Sofri muito e só descansei quando o Rochemback marcou o último tento."
O homem até os dentes partiu...
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tofas
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Oka_Game
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Sporting em busca do sonho
O Sporting espera repetir, esta época, os feitos alcançados pelo Feyenoord, Real Madrid CF, FC Internazionale Milano e FC Barcelona na Taça UEFA. Caso os leões vençam o jogo de 18 de Maio, no Estádio José de Alvalade, tornar-se-ão no quinto emblema na história desta competição a ganhar uma final no seu recinto.
Vantagem caseira
O Feyenoord foi o último clube a consegui-lo, ao derrotar o BV Borussia Dortmund, por 3-2, na final da Taça UEFA de 2002, realizada em Roterdão. O Real Madrid foi o primeiro a fazê-lo, ao bater a AC Fiorentina, no Santiago Bernabéu, conquistando a segunda Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1957. A UEFA havia escolhido o estádio dos 'merengues' para a final no Verão anterior e a turma madrilena tirou partido deste facto para vencer por 2-0.
Sai a fava ao Benfica
Em seguida, foi o Inter que aproveitou o ambiente especial do estádio de San Siro para colocar em campo os talentos da equipa orientada por Helenio Herrera. Os italianos venceram o Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus de 1965, triunfando por 1-0. Em 1982, o FC Barcelona bateu o R. Standard de Liège, por 2-1, no Camp Nou, perante 100.000 espectadores, e conquistou a Taça dos Vencedores de Taças.
Desmancha-prazeres
Todavia, jogar em casa nem sempre significa sucesso. A Juventus FC perdeu a final da Taça Cidades com Feira de 1965 no Estádio Comunale, em Turim. Mate Fenyvesi marcou o único golo da partida que deu o troféu ao Ferencvárosi TC. Também a AS Roma sofreu destino idêntico frente ao Liverpool FC, na final da Taça dos Campeões Europeus realizada na capital transalpina. As duas equipas empataram a uma bola e, nas grandes penalidades, os ingleses tiveram mais sorte.
Triunfos em Wembley
Mesmo assim, as vantagens de jogar em casa parecem ser bem maiores do que as desvantagens. As primeiras conquistas da Taça dos Campeões Europeus por parte de Manchester United FC e Liverpool aconteceram no estádio de Wembley, em Londres, em 1968 e 1977, respectivamente. No caso do Manchester, frente ao Benfica, com vitória por 4-1, após prolongamento. O antigo estádio de Wembley também foi palco de um triunfo europeu do West Ham United FC, frente ao TSV 1860 München, na final da Taça das Taças de 1965.
Viagens curtas
Também o AFC Ajax beneficiou de jogar no seu próprio país, em Roterdão, na final da Taça dos Campeões de 1972. O mesmo aconteceu com o Borússia de Dortmund, que bateu a Juventus FC, no Olímpico de Munique, 25 anos depois, na mesma competição. Entretanto, na Taça das Taças, o FC Bayern München não teve de viajar muito para bater o Rangers FC na final de 1967, uma vez que a partida teve lugar em Nuremberga. O RSC Anderlecht teve uma deslocação ainda mais curta após o confronto com o West Ham, no Estádio de Heysel, em 1976, que terminou com um emocionante 4-2 para os belgas. Em 1996, a Juventus defrontou o Ajax, no Olímpico de Roma, na final da Liga dos Campeões, e bateu os holandeses nas grandes penalidades.
Excepções
Porém, para todas as regras há uma excepção. Como a vitória do FC Steaua Bucuresti na final da Taça dos Campeões de 1986 sobre o Barcelona, em Sevilha. A única vez em que duas equipas do mesmo país se defrontaram em solo comum foi na final da Taça Cidade com Feiras de 1964. No Camp Nou, Real Zaragoza e Valencia CF mediram forças, com os valencianos a conquistar o troféu.
Newcastle pela frente
Depois de ter eliminado o Newcastle United FC, o próximo clube a tentar afastar o Sporting da caminhada para a glória no seu próprio estádio, é o AZ Alkmaar, a equipa sensação desta edição da Taça UEFA, que chegou às meias-finais após eliminar o Villarreal CF.
O Sporting espera repetir, esta época, os feitos alcançados pelo Feyenoord, Real Madrid CF, FC Internazionale Milano e FC Barcelona na Taça UEFA. Caso os leões vençam o jogo de 18 de Maio, no Estádio José de Alvalade, tornar-se-ão no quinto emblema na história desta competição a ganhar uma final no seu recinto.
Vantagem caseira
O Feyenoord foi o último clube a consegui-lo, ao derrotar o BV Borussia Dortmund, por 3-2, na final da Taça UEFA de 2002, realizada em Roterdão. O Real Madrid foi o primeiro a fazê-lo, ao bater a AC Fiorentina, no Santiago Bernabéu, conquistando a segunda Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1957. A UEFA havia escolhido o estádio dos 'merengues' para a final no Verão anterior e a turma madrilena tirou partido deste facto para vencer por 2-0.
Sai a fava ao Benfica
Em seguida, foi o Inter que aproveitou o ambiente especial do estádio de San Siro para colocar em campo os talentos da equipa orientada por Helenio Herrera. Os italianos venceram o Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus de 1965, triunfando por 1-0. Em 1982, o FC Barcelona bateu o R. Standard de Liège, por 2-1, no Camp Nou, perante 100.000 espectadores, e conquistou a Taça dos Vencedores de Taças.
Desmancha-prazeres
Todavia, jogar em casa nem sempre significa sucesso. A Juventus FC perdeu a final da Taça Cidades com Feira de 1965 no Estádio Comunale, em Turim. Mate Fenyvesi marcou o único golo da partida que deu o troféu ao Ferencvárosi TC. Também a AS Roma sofreu destino idêntico frente ao Liverpool FC, na final da Taça dos Campeões Europeus realizada na capital transalpina. As duas equipas empataram a uma bola e, nas grandes penalidades, os ingleses tiveram mais sorte.
Triunfos em Wembley
Mesmo assim, as vantagens de jogar em casa parecem ser bem maiores do que as desvantagens. As primeiras conquistas da Taça dos Campeões Europeus por parte de Manchester United FC e Liverpool aconteceram no estádio de Wembley, em Londres, em 1968 e 1977, respectivamente. No caso do Manchester, frente ao Benfica, com vitória por 4-1, após prolongamento. O antigo estádio de Wembley também foi palco de um triunfo europeu do West Ham United FC, frente ao TSV 1860 München, na final da Taça das Taças de 1965.
Viagens curtas
Também o AFC Ajax beneficiou de jogar no seu próprio país, em Roterdão, na final da Taça dos Campeões de 1972. O mesmo aconteceu com o Borússia de Dortmund, que bateu a Juventus FC, no Olímpico de Munique, 25 anos depois, na mesma competição. Entretanto, na Taça das Taças, o FC Bayern München não teve de viajar muito para bater o Rangers FC na final de 1967, uma vez que a partida teve lugar em Nuremberga. O RSC Anderlecht teve uma deslocação ainda mais curta após o confronto com o West Ham, no Estádio de Heysel, em 1976, que terminou com um emocionante 4-2 para os belgas. Em 1996, a Juventus defrontou o Ajax, no Olímpico de Roma, na final da Liga dos Campeões, e bateu os holandeses nas grandes penalidades.
Excepções
Porém, para todas as regras há uma excepção. Como a vitória do FC Steaua Bucuresti na final da Taça dos Campeões de 1986 sobre o Barcelona, em Sevilha. A única vez em que duas equipas do mesmo país se defrontaram em solo comum foi na final da Taça Cidade com Feiras de 1964. No Camp Nou, Real Zaragoza e Valencia CF mediram forças, com os valencianos a conquistar o troféu.
Newcastle pela frente
Depois de ter eliminado o Newcastle United FC, o próximo clube a tentar afastar o Sporting da caminhada para a glória no seu próprio estádio, é o AZ Alkmaar, a equipa sensação desta edição da Taça UEFA, que chegou às meias-finais após eliminar o Villarreal CF.
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Mathijsen não defronta o Sporting
Os piores receios do AZ Alkmaar sobre a lesão de Joris Mathijsen confirmaram-se, uma vez que o defesa ficou a saber que ficará afastado dos relvados durante, pelo menos, seis meses.
Lesão grave
O internacional holandês, de 25 anos, estava com problemas num joelho, mas regressou ao onze do Alkmaar no jogo de quinta-feira à noite com o Villarreal CF, que terminou empatado a um golo, resultado que garantiu à equipa holandesa a passagem às meias-finais da Taça UEFA, com um total de 3-2 a seu favor. Mathijsen voltou a lesionar-se aos 17 minutos, na sequência de um choque com José Mari e teve de ser substituído.
Descanso absoluto
Mathijsen foi transportado ao hospital e os exames revelaram que sofreu uma rotura de ligamentos num joelho. Já foi operado e terá de ficar em descanso absoluto nas próximas seis semanas. O Alkmaar revelou que só espera o seu regresso à competição daqui a seis meses, pelo que falhará o início da temporada de 2005/06.
Outras ausências
O Alkmaar irá defrontar o Sporting nas meias-finais, marcadas para 28 de Abril e 5 de Maio. A equipa holandesa também não poderá contar com o defesa Barry Opdam na primeira mão, já que este foi expulso na partida de ontem com o Villarreal. O extremo Martijn Meerdink também ficará afastado da equipas nos próximos meses, devido a uma grave lesão num joelho.
Os piores receios do AZ Alkmaar sobre a lesão de Joris Mathijsen confirmaram-se, uma vez que o defesa ficou a saber que ficará afastado dos relvados durante, pelo menos, seis meses.
Lesão grave
O internacional holandês, de 25 anos, estava com problemas num joelho, mas regressou ao onze do Alkmaar no jogo de quinta-feira à noite com o Villarreal CF, que terminou empatado a um golo, resultado que garantiu à equipa holandesa a passagem às meias-finais da Taça UEFA, com um total de 3-2 a seu favor. Mathijsen voltou a lesionar-se aos 17 minutos, na sequência de um choque com José Mari e teve de ser substituído.
Descanso absoluto
Mathijsen foi transportado ao hospital e os exames revelaram que sofreu uma rotura de ligamentos num joelho. Já foi operado e terá de ficar em descanso absoluto nas próximas seis semanas. O Alkmaar revelou que só espera o seu regresso à competição daqui a seis meses, pelo que falhará o início da temporada de 2005/06.
Outras ausências
O Alkmaar irá defrontar o Sporting nas meias-finais, marcadas para 28 de Abril e 5 de Maio. A equipa holandesa também não poderá contar com o defesa Barry Opdam na primeira mão, já que este foi expulso na partida de ontem com o Villarreal. O extremo Martijn Meerdink também ficará afastado da equipas nos próximos meses, devido a uma grave lesão num joelho.
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Faço questão de ir à final apoiar o Sporting
Incontornável, por último, perceber como viu Luís Figo a passagem do Sporting às meias-finais da Taça UEFA. Incontornável, no fundo, que o sentíssemos feliz, muito feliz mesmo, como ele fez questão de se expressar pela importantíssima vitória do Sporting sobre o Newcastle e a chegada às meias-finais da segunda competição europeia. Pelo meio dos elogios, uma revelação apaixonante: "Vá lá, Sporting, falta um pequeno caminho; a18 de Maio, faço questão de estar presente no Estádio de Alvalade para assistir à final. Apoiando o Sporting ". Luís Figo vibra como português, lá bem no fundo vibra (claro) como sportinguista, vibra pelos amigos e por profissionais a quem reconhece extraordinária competência. "Parabéns pela magnífica vitória, parabéns pela excelente época. Fico feliz, especialmente pelas pessoas com quem mantenho mais contactos e de quem estou mais próximo, mas também pelos sportinguistas em geral. Julgo que os portugueses sentem orgulho nesta qualificação da equipa do Sporting ". A estrela portuguesa do Real Madrid dirige uma palavra particular para o treinador leonino, ex-adjunto de Carlos Queirós na turma madrilena: "O mister José Peseiro é uma pessoa fantástica e um grande profissional. Merece tudo".Agora, falta um pequeno-grande passo para a final: "Pois falta, e só espero que a equipa tenha toda a sorte do mundo para conseguir o que todos, em Portugal, tanto desejamos, ver o Sporting na final, no seu belo estádio. Por mim, faço questão de estar presente, a 18 de Maio, na final, para apoiar o Sporting".
Incontornável, por último, perceber como viu Luís Figo a passagem do Sporting às meias-finais da Taça UEFA. Incontornável, no fundo, que o sentíssemos feliz, muito feliz mesmo, como ele fez questão de se expressar pela importantíssima vitória do Sporting sobre o Newcastle e a chegada às meias-finais da segunda competição europeia. Pelo meio dos elogios, uma revelação apaixonante: "Vá lá, Sporting, falta um pequeno caminho; a18 de Maio, faço questão de estar presente no Estádio de Alvalade para assistir à final. Apoiando o Sporting ". Luís Figo vibra como português, lá bem no fundo vibra (claro) como sportinguista, vibra pelos amigos e por profissionais a quem reconhece extraordinária competência. "Parabéns pela magnífica vitória, parabéns pela excelente época. Fico feliz, especialmente pelas pessoas com quem mantenho mais contactos e de quem estou mais próximo, mas também pelos sportinguistas em geral. Julgo que os portugueses sentem orgulho nesta qualificação da equipa do Sporting ". A estrela portuguesa do Real Madrid dirige uma palavra particular para o treinador leonino, ex-adjunto de Carlos Queirós na turma madrilena: "O mister José Peseiro é uma pessoa fantástica e um grande profissional. Merece tudo".Agora, falta um pequeno-grande passo para a final: "Pois falta, e só espero que a equipa tenha toda a sorte do mundo para conseguir o que todos, em Portugal, tanto desejamos, ver o Sporting na final, no seu belo estádio. Por mim, faço questão de estar presente, a 18 de Maio, na final, para apoiar o Sporting".