Ikea quer loja em Coimbra

[daniel322]

A compra do carrefour já foi autorizada?

penso que ainda não saiu a decisão da Autoridade da Concorrência.

[Hal9000]

A compra do carrefour já foi autorizada?

penso que ainda não saiu a decisão da Autoridade da Concorrência.

Se for como aquando da OPA, bem que podemos esperar deitados

[banjix]

Das vezes que passo perto do Continente ou vou ao Continente, vejo aquilo sempre com imensa gente! Não sei se fechá-lo será uma boa decisão. É que nada garante que, ao fechar-se o Continente, os clientes mudem para o Carrefour. Na minha opinião, e dado o movimento que se constata no Vale das Flores, parece-me ser uma péssima decisão, não só para os clientes, como para a própria empresa.

[Ricky147]

Há uma questão que se me levanta: a Sonae adquiriu os hipermercados Carrefour ou adquiriu apenas o direito de exploração/gestão da marca Carrefour? É que sendo assim, pode não estar nos planos da Sonae acabar com o Continente em Coimbra. Inclusivamente poderão, por exemplo, ser obrigados a comercializar os produtos brancos Carrefour.
Levanto esta questão porque não sei muito bem em que moldes é que foi ou irá ser feito o negócio.

[daniel322]

a Sonae adquiriu os hipermercados Carrefour ou adquiriu apenas o direito de exploração/gestão da marca Carrefour?

Pelo que percebi a marca Carrefour pretende abandonar o país. Penso que terá vendido os espaços, logo irá mudar o nome dos actuais Carrefour para Continente:

O grupo francês Carrefour chegou a acordo para a venda dos seus hipermercados em Portugal ao grupo Sonae. Segundo a versão online do semanário Sol, o preço da aquisição é de 662 milhões de euros.

O DN confirmou junto de várias fontes o negócio e o montante em causa, o qual não inclui a cadeia Minipreço detida pelo Dia, marca de lojas Discont que é também controlada pelo grupo francês. A aquisição, que será anunciada hoje, envolve 12 hipermercados e mais 11 licenças aprovadas para novas unidades. Os activos incluem ainda oito estações de serviço integradas em grandes superfícies controladas pela cadeira francesa.

O acordo surge poucos anos depois de ter terminado um longo braço-de-ferro entre o Carrefour e a Sonae dentro da Modelo Continente, O grupo francês controlava 22% do capital da empresa da Sonae. A venda ao grupo de Belmiro de Azevedo aconteceu em Novembro de 2004 por 345 milhões de euros.

A saída do Carrefour de Portugal, onde entrou em 1990, já era esperada.

O grupo francês, que é segundo maior a nível mundial, nunca conseguiu alcançar um lugar de liderança no mercado português dominado por dois grandes players nacionais, a Modelo Continente e a Jerónimo Martins. O facto de o Carrefour estar posicionado nas grandes superfícies comerciais não ajudou, já que foi à abertura de novos hipermercados que vários governos colocaram entraves, chegando a congelar licenciamentos durante anos.

Por outro lado, a estratégia do grupo francês passa por ter posições de liderança nos países onde está, o que não acontece em Portugal

Apesar de o Carrefour não ter uma quota de mercado muito relevante, o negócio, pela sua dimensão, terá de passar pelo crivo das entidades da concorrência, quer em Portugal quer mesmo em Bruxelas.
fonte

[bacfish]

Acho que se calhar seria melhor criar um novo topico para este assunto e deixar continuar este com o IKEA...
Mas aqui fica mais um informação sobre o "possivel" compra do Carrefour pelo Continente.

Concentração da Sonae Distribuição e Carrefour tem dois "terceiros interessados"

A operação de concentração da Sonae Distribuição e do Carrefour tem dois "terceiros interessados" no negócio, afirmou hoje à Lusa fonte oficial da Autoridade da Concorrência.



No âmbito da análise que a Autoridade da Concorrência está a fazer à aquisição dos hipermercados Carrefour em Portugal pela Sonae Distribuição, "houve duas entidades que se constituíram ´terceiros interessados´ na operação", disse a fonte da entidade reguladora.

A Autoridade da Concorrência não adianta quais foram as entidades a apresentar-se como contra-interessadas no negócio.

Na quarta-feira fonte oficial da Jerónimo Martins avançou à Lusa que o grupo não se apresentou à Autoridade da Concorrência como contra-interessada na operação de concentração da Sonae Distribuição com a Carrefour Portugal.

Em declarações à agência Lusa, fonte da Jerónimo Martins, que detém os hipermercados Feira Nova e os supermercados Pingo Doce, afirmou que o grupo "nunca se mostrou contra-interessado junto da Autoridade da Concorrência" no que respeita à compra das unidades do Carrefour pelos proprietários do Continente.

A Sonae Distribuição tem o primeiro lugar do ranking de vendas do sector da distribuição, efectuado pela associação desta área, a APED, em segundo lugar surge a Jerónimo Martins e em terceiro o grupo Auchan, com os hipermercados Jumbo.

Também na quarta-feira, contcatada pela Lusa, a Auchan escusou-se a fazer qualquer comentário acerca deste assunto.

Tratando-se de uma fusão ou concentração de duas empresas, o negócio tem de ser aprovado pela Autoridade da Concorrência, e inclui uma fase de audiência prévia que permite a outras entidades interessadas dirigirem-se ao regulador e apresentarem os seus argumentos acerca da operação.

O prazo para a audiência de interessados terminou quinta-feira, seguindo-se a análise dos argumentos dos dois casos apresentados.

A Autoridade da Concorrência está a estudar o processo de fusão dos dois grupos e irá emitir um parecer, mas ainda não é possível saber quando, pois o processo é passível de ser interrompido.

No final de Julho, a Sonae Distribuição anunciou a aquisição da Carrefour Portugal, que tem 12 hipermercados, oito postos de combustíveis, duas unidades em construção e nove processos de licenciamento em curso, num investimento de 662 milhões de euros.

Com esta aquisição, o grupo de Belmiro de Azevedo vai reforçar a liderança do mercado da distribuição, passando imediatamente de 25 para 30 por cento de quota, mas, atendendo ao total de área já licenciada, fica nos 26 por cento, quando os novos projectos forem concretizados, conforme fez questão de explicar na altura o responsável pela Sonae Distribuição, Nuno Jordão.

Segundo o ranking da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), em 2006, a Sonae Distribuição facturou 3,5 mil milhões de euros, enquanto a Jerónimo Martins registava 1,9 mil milhões e a Auchan 1,2 mil milhões.

Fonte:
http://www.rtp.pt/index.php?article=296354&visual=16

[Pedro]

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