onda de assaltos

[Corsario-Negro]

E se depois se viesse a verificar que a pessoa era inocente? Nada lhe trazia as mãos de volta (nem mesmo umas novas mãos).

O nosso sistema prefere que nenhum inocente seja injustamente condenado, o que lhe dá menor eficácia na prisão dos culpados. O mundo não é perfeito, mas podemos melhorá-lo.

[dawn_to_dusk_]

E se depois se viesse a verificar que a pessoa era inocente? Nada lhe trazia as mãos de volta (nem mesmo umas novas mãos).

O nosso sistema prefere que nenhum inocente seja injustamente condenado, o que lhe dá menor eficácia na prisão dos culpados. O mundo não é perfeito, mas podemos melhorá-lo.

claro, que os extremos não se justificam... mas se alguem é apanhado em flagrante e não vai para a prisa até ser julgado é grave"!!

[Fuzzy]

Corsario, claro que estou a exagerar ( apesar de aqueles que fossem apanhados em flagrante não sei não ) Melhorar!!! Primeiro tinhamos de prender quase todos os politicos, os maiores ladrões deste país. É com muita pena que vejo Coimbra a ficar igual a Lisboa e Porto no mau sentido claro. Ainda sou do tempo em que se podia andar a na rua a vontade, apesar de o continuar a fazer sem problemas até hoje, vejo aqui e não só, relatos de muitos assaltos, o que é bastante preocupante.

[Corsario-Negro]

Os problemas de segurança que nos afectam não se resolvem com meter todos na prisão, infelizmente são bem mais profundos que isso e pouco se faz para se cortar os problemas pela raíz.

Poderia desatar aqui em longos parágrafos sobre "guetos", a cultura nestes, porque uns são criminosos e outros honestos, porque é que pessoas que crescem em ambientes normais cometem crimes... mas acho que isso não levaria a lado nenhum (para além de nem ter conhecimento completo sobre o tema) e não traria nada de novo a este tópico (podemos sempre começar outro se quiserem, discussões são bons exercícios mentais quando reflectimos no que dizemos e organizamos os nossos textos).

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Os problemas de segurança que nos afectam não se resolvem com meter todos na prisão, infelizmente são bem mais profundos que isso e pouco se faz para se cortar os problemas pela raíz.

Poderia desatar aqui em longos parágrafos sobre "guetos", a cultura nestes, porque uns são criminosos e outros honestos, porque é que pessoas que crescem em ambientes normais cometem crimes... mas acho que isso não levaria a lado nenhum (para além de nem ter conhecimento completo sobre o tema) e não traria nada de novo a este tópico (podemos sempre começar outro se quiserem, discussões são bons exercícios mentais quando reflectimos no que dizemos e organizamos os nossos textos).

Nem que não seja para practicar a escrita!

[bluestrattos]

Assalto de madrugada com direito a desabafos
Apesar de as notícias de assaltos já não serem surpresa, ainda há coisas que pasmam. Que o diga a pessoa que ontem de madrugada foi roubada e ainda teve de ouvir as lamentações do assaltante

JP (iniciais fictícias) saiu ontem do trabalho às 4h00 e demorou mais do que pensava a chegar a casa. Após conduzir umas centenas de metros, viu uma viatura entrar na via e colocar-se à sua frente, obrigando-o a reduzir a marcha e a parar.
Ainda que a hora fosse tardia, nem lhe passou pela cabeça que iria ser assaltado. Mas depressa se apercebeu que o caso era grave e que provavelmente o assalto seria o mal menor: o condutor que o obrigara a parar saiu num ápice do automóvel e, munido de um bastão (ou de outro material que não soube precisar) bateu de imediato no vidro da frente da sua viatura, rachando-a e ameaçando partir o «carro todo», se não saísse imediatamente.

Barrado pela outra viatura, sem saída imediata e ainda em sobressalto, foi quase mecanicamente que saiu do carro quando viu uma ameaçadora navalha em sua direcção. Já na rua, percebeu a razão de toda a cena. «Dá cá 100 euros», ordenou-lhe o assaltante, que não ficou nada desmotivado com a resposta negativa de quem não tinha um “chavo” no bolso.

É que, a escassos metros do local onde tudo isto se passou, existe uma caixa Multibanco, por sinal onde já ocorreram outros assaltos. Persuadido pela navalha, lá foi à “caixa”, argumentando pelo caminho que só tinha 20 ou 30 euros. O “azar” é que o assaltante, «alto e magro, na casa dos trinta e poucos anos», não ficou muito convencido e sugeriu um levantamento de 100 euros. E a máquina deu. À segunda investida, para retirar mais 100 euros, já se acabara o saldo e o ladrão deu-
-se por satisfeito.

No entretanto, a vítima apercebeu-se que o assaltante estava acompanhado por uma mulher, uma «loira», segundo a descrição possível, que se metera ao volante do carro em que viajavam e retirara a viatura da estrada.

Já meio refeito do susto inicial, JP ainda foi confrontado com a desfaçatez do assaltante. A culpa, afinal, era da «gaja que lhe estragara a vida», uma vida, aliás, «de engenheiro mecânico», pelos vistos com tudo para dar certinho. Feito o desabafo, e com o aconchego do dinheirito no bolso, ainda balbuciou uns pedidos de desculpa por ter partido o vidro do carro.
Por essa altura, a lucidez da vítima já era outra e, sem dar nas vistas, conseguiu memorizar a matrícula da viatura, dados que forneceu à polícia. O caso passou-se na Rua Adriano Lucas, perto da dependência do Banco Santander. Aliás, o carro do assaltante(s) estava num pequeno estacionamento lateral à estrada, supondo a vítima que aguardavam ali que alguém se dirigisse ao Multibanco. Como não terá surgido ninguém, a solução foi travar a marcha de um automóvel e obrigar o condutor a sair

fonte:Diario de Coimbra

[duffy]

Parece que a solução passa por começar a trazer também um "presente" dentro do carro para os ladrões, assim quando sairmos do carro para lhe dar-mos o dinheiro também lhe damos outra coisa. O pior é que estas coisas acontecem tão rapido que nem temos tempo para pensar

[Chong Li]

Onde fica essa rua? (Rua Adriano Lucas)

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Parece que a solução passa por começar a trazer também um "presente" dentro do carro para os ladrões, assim quando sairmos do carro para lhe dar-mos o dinheiro também lhe damos outra coisa. O pior é que estas coisas acontecem tão rapido que nem temos tempo para pensar

x2

[Pedro]

Onde fica essa rua? (Rua Adriano Lucas)

Em frente à Secundária D. Dinis (é a rua do Diário de Coimbra).

[Lino]

Pois... isso passa-se no estrangeiro e já está a chegar cá... há pessoas que chegam a situações tão más de vida que são obrigadas a isto.
É o que faz o desemprego, o decréscimo das condições de vida, etc.

[bluestrattos]

Pois... isso passa-se no estrangeiro e já está a chegar cá... há pessoas que chegam a situações tão más de vida que são obrigadas a isto.
É o que faz o desemprego, o decréscimo das condições de vida, etc.

Falso! há sempre trabalho, falta é a vontade, e desistir é sempre o caminho mais fácil. É muito mais fácil ir roubar, pedir para as ruas, etc, do que procurar trabalho. Há sempre mcdonalds, obras, terrenos para cavar ou amanhar, part-times aqui e ali, etc. Mas porque razão um gajo se há-de cansar se pode ganhar mais roubando?

[duffy]

Pois... isso passa-se no estrangeiro e já está a chegar cá... há pessoas que chegam a situações tão más de vida que são obrigadas a isto.
É o que faz o desemprego, o decréscimo das condições de vida, etc.

Falso! há sempre trabalho, falta é a vontade, e desistir é sempre o caminho mais fácil. É muito mais fácil ir roubar, pedir para as ruas, etc, do que procurar trabalho. Há sempre mcdonalds, obras, terrenos para cavar ou amanhar, part-times aqui e ali, etc. Mas porque razão um gajo se há-de cansar se pode ganhar mais roubando?

É exactamente isso, com sorte são presos, vão um ano ou dois dentro, apanham contactos para a droga, metem-se no negócio, ganham uns trocos valentes, e as pessoas que eles assaltaram ou por vezes matam é que se lixam

[DaniFR]

Mais policiamento à noite e talvez menos de dia
Representantes dos comerciantes dizem que assaltos são «fenómenos localizados no período da noite», o que não deixa de merecer atenção, mas que «não é alarmante». Novo comandante da PSP falará sobre ao assunto na próxima semana

O comando da PSP de Coimbra não deverá aumentar o número de efectivos, conforme vem sendo pedido por comerciantes da Baixa da cidade, alarmados com o volume de assaltos e com a crescente sensação de insegurança, mas vai intensificar o patrulhamento à noite.
Esta intenção, senão mesmo decisão, foi comunicada, ontem, pelo intendente José Bastos Leitão, comandante da PSP de Coimbra, numa reunião com os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) e da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), respectivamente Paulo Mendes e Armindo Gaspar.
Ao Diário de Coimbra, Paulo Mendes referiu que a PSP vai «fazer alterações às rondas normais», atendendo ao que o presidente da ACIC diz serem «fenómenos localizados no período da noite», que se acentuaram no início de Setembro.
Armindo Gaspar disse-nos, mesmo, que a solução poderá passar por «menos policiamento de dia e mais à noite».
O presidente da APBC mostrou-se satisfeito com o encontro, ao sublinhar que «o comandante da polícia está preocupado», que está «a fazer aquilo que lhe é possível para minimizar a situação», mas que «não arranja aumento de efectivos de um dia para o outro».
Por outro lado, Armindo Gaspar minimiza o impacto que está a ser dado aos assaltos na Baixa, dizendo que «a situação não é alarmante» e que «há zonas mais problemáticas».
Armindo Gaspar observa, ainda, que «se não houver participações [dos assaltos], não há dados estatísticos para a polícia fazer a intervenção» mais ajustada a cada zona da cidade. E apela aos comerciantes para que coloquem
«sistemas de alarme» nos estabelecimentos, ao defender que «não podem querer um polícia para cada porta».
Antes da reunião, o intendente José Bastos Leitão disse, ao Diário de Coimbra, que, na próxima semana, falaria, «de forma mais estruturada», sobre o assunto, dando a ideia de que convocará os órgãos de comunicação social para dar conta das alterações a implementar.
Os representantes dos comerciantes lançam, ainda, o repto ao presidente da Câmara de Coimbra, para que reactive o Conselho Municipal de Segurança.
Na última Assembleia Municipal, foi revelado que há comerciantes a dormir nos estabelecimentos à noite, para protegerem os seus bens.
Antes disso, na última reunião do Gabinete Coordenador de Segurança Distrital, foi comunicado que, no período de 2004 a 2007, se verificou uma tendência de diminuição das ocorrências participadas na cidade de Coimbra. E que, embora existam ocorrências pontuais em determinadas zonas, causadoras de algum impacto social, não é isso que reflectem os dados estatísticos.
Também numa pesquisa feita em 2006, pelo Instituto de Estudos Regionais e Urbanos (IERU) da Universidade de Coimbra, o coordenador do trabalho, Henrique Albergaria, concluiu que, «se calhar, é preciso uma campanha de desintoxicação». Porque, atendendo aos dados recolhidos pelo IERU junto da PSP, referentes a 2005, e comparando duas zonas comerciais, os furtos na Baixa foram, naquele ano, inferiores aos registados na Solum: 107 contra 132.
Na ocasião em que foi apresentado o estudo – que veio indicar que o comércio tem, em vários parâmetros, melhores condições na Baixa de Coimbra do que na Solum –, um dos comerciantes argumentou que não há contradição nos números: apenas que, com assaltos repetidos, os proprietários dos estabelecimentos se cansaram de apresentar queixas.

mais uma noticia sobre o tema

Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/16848.htm

[DaniFR]

Mais assaltos na Baixa
Uma farmácia na Rua da Sofia e uma pizzaria no Parque da Cidade foram ontem assaltadas, dando continuidade à vaga de furtos que se têm registado na Baixa de Coimbra

A Farmácia Figueiredo, na Rua da Sofia, na Baixa de Coimbra, foi assaltada ontem de madrugada. Para entraram no estabelecimento, os assaltantes retiraran um vidro de debaixo da montra.
A directora técnica da farmácia, Capitolina Figueiredo Pinto, frisou que se tratou de uma operação que requereu algum tempo, dando assim conta do à-vontade com que os larápios agiram.
Os assaltantes levaram dinheiro e medicamentos, cujo valor não estava contabilizado, de acordo com a responsável. Deixaram também tudo desarrumado pelo que a farmácia esteve encerrada na parte da manhã.
Ao longo dos quatro anos em que a direcção técnica daquele estabelecimento farmacêutico está sob a sua responsabilidade, Capitolina Figueiredo Pinto registou dois assaltos.
Na madrugada de ontem foi igualmente assaltada a Pizzaria Itália, no Parque da Cidade. De acordo com a PSP, dali nada furtaram, embora tenham resultado prejuízos materiais. O nosso jornal procurou falar com o responsável pelo estabelecimento mas tal não foi possível por se encontrar ausente.
Conforme noticiámos ontem, para falar da onda de assaltos que tem “varrido” os estabelecimentos da Baixa de Coimbra, os presidentes da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) e da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra reuniram-se quarta-feira com o comandante da PSP de Coimbra.
Do encontro resultou a ideia de que será intensificado o policiamento à noite, como referiu ao nosso Jornal Armindo Gaspar, da Agência de Promoção da Baixa.
Por outro lado, o comandante da PSP de Coimbra, intendente José Bastos Leitão, prometeu que falará na próxima semana sobre o assunto. Na última Assembleia Municipal foi revelado que há comerciantes a dormir nos estabelecimentos à noite, para protegerem os seus bens.
Antes disso, na última reunião do Gabinete Coordenador de Segurança Distrital, foi comunicado que entre 2004 e 2007 se verificou uma tendência de diminuição das ocorrências participadas na cidade de Coimbra. E que, embora existam casos pontuais em determinadas zonas, causadoras de algum impacto social, não é isso que reflectem os dados estatísticos.

E os assaltos continuam será que nao podem colocar mais reforços na rua durante a noite?? é preciso tento tempo para tomar medidas de urgencia??

http://www.diariocoimbra.pt/16856.htm