Sporting 2004/2005 / Podem bloquear...
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NiGhT
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grabber
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Pedro
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Oka_Game
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Tanta classe... para inglês ver
Aos 65 minutos de jogo, o Sporting vencia por 3-0 no Riverside, um estádio onde ninguém venceu nas competições europeias. Contudo, em apenas oito minutos, o Middlesbrough chegou ao 3-2, ofuscando uma exibição cujo resultado tem um travo agridoce.
Uma noite em cheio: 24 anos depois, o Sporting venceu em Inglaterra para as competições europeias (3-2). O último triunfo acontecera na época 1981/82, com a formação então orientada por Malcolm Allison a superiorizar-se ao Southampton por 4-2. Ontem, os "leões" deram um passo largo na caminhada europeia e ficaram às portas dos quartos-de-final da Taça UEFA. Porém, os dois golos do Middlesbrough, nos últimos 11 minutos da partida, impediram a formação "leonina" de "antecipar" o apuramento, adiando para o próximo dia 17 a confirmação que bem podia ter ficado carimbada no Riverside.
Obviamente que a vitória no reduto do Middlesbrough - o Sporting é a primeira equipa a consegui-lo nas provas da UEFA - é um resultado excelente, mas, como o próprio José Peseiro confessou no final, depois de estar a vencer por 3-0, o desfecho deixa um travo agridoce no paladar dos "leões".
Num jogo com uma segunda parte electrizante, que resultou em cinco golos, os "leões" de Lisboa chegaram a silenciar o Riverside, deixando o barulho das bancadas entregues a algumas dezenas de portugueses, que fizeram ecoar o hino nacional num est*dio repleto de... "leões" (também é o símbolo do "Boro") ingleses.
Depois de uma primeira parte demasiado expectante, o Sporting começou a trocar a bola no meio-campo, deixando a formação de Steve McClaren com muitas dificuldades para acompanhar os movimentos "leoninos". A linha média do "Boro" é pouco combativa e, frente a uma equipa que circule a bola com alguma rapidez, sente grandes dificuldades. Foi assim que nasceu o primeiro golo dos "leões" (49'), através de uma excelente triangulação que permitiu a Pedro Barbosa abrir o activo
Os ingleses acusaram o momento, a descoordenação foi ainda maior (ontem nem sequer Doriva consegui apresentar um nível elevado no "miolo") e o ataque do Sporting, assente na velocidade de Douala (uma grande exibição no regresso à titularidade), ia criando perigo na área do Middlesbrough, demorando apenas mais quatro minutos a chegar ao 2-0 (Liedson).
Do sonho ao receio
Aos 65', os "leões" elevaram a vantagem para 3-0 (Douala), deixando um ar de massacre nas bancadas do Riverside. Aliás, Liedson, Douala e, mais tarde, Sá Pinto ainda se deram ao luxo de desperdiçar algumas oportunidades, tal o caudal de futebol ofensivo que a equipa criava. Porém, em dois lances de bola parada (79' e 86') o "Boro" conseguiu fazer dois golos, através de Job (em excelente lance de futebol) e Riggott, num lance em que fica a ideia de que Ricardo (que até então esteve impecável) podia ter feito melhor. Num ápice, o Sporting viu-se na obrigação de ter de aguentar a pressão final dos ingleses - em busca do empate -, (des)esperando pelo apito final do árbitro.
Mas o Sporting aguentou e venceu no Riverside, um palco onde, esta época, apenas Chelsea e Manchester United conseguiram triunfos, e vai iniciar o jogo da segunda mão com uma importante vantagem. Porém, sendo uma verdade que os quartos-de-final já estão no horizonte dos "leões", a verdade é que os comandados de José Peseiro necessitam de maior concentração defensiva, ao longo de todo o jogo, para conseguirem chegar a um patamar ao qual já não ascendem desde a época 1991/92.
A final da Taça UEFA é o objectivo máximo - o "Boro" não pareceu ter argumentos contra a maior talento "leonino" -, mas há que evitar as distracções, para que os cânticos que ecoaram num canto do Riverside - "Cheira bem, cheira a Lisboa" - não sejam abafados em Alvalade pelo perfume de uma equipa inglesa que está longe de ser uma notável fragrância do futebol europeu.
Estádio Riverside, em Middlesbrough | relvado: mau | espectadores: 23 739 | árbitro: Stefano Farina [Itália] | assistentes: Andrea Consolo e Gabriele Contini | 4.º árbitro: Nicola Giovanni
Middlesbrough 2 - Sporting 3
GOLOS [0-1] Pedro Barbosa 49', [0-2] Liedson 53', [0-3] Douala 65', [1-3] Job 79', [2-3] Riggott 86'
Middlesbrough
1 Schwarzer GR
21 Parnaby LD
5 Riggott DC
6 Southgate DC
3 Queudrue LE
20 Doriva MD
2 Reiziger AD 45'+
32 Zenden MO
19 Downing AE
30 Graham AV 53'
18 Jimmy Hasselbaink AV
T: Steve McClaren
22 Bradley Jones GR
31 David Wheater LD
23 Colin Cooper DC
29 McMahon MD
37 Johnson MO
16 Job AV 53'
8 Nemeth AV 45'+
Amarelos 80' Parnaby
Sporting
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC
6 Hugo DC
23 Rui Jorge LE
26 Rochemback MD
8 Pedro Barbosa MO 78'
28 João Moutinho MO
45 Hugo Viana MO
17 Douala AV 90'+1'
31 Liedson AV 78'
T: José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC 90'+1'
11 Tello MO 78'
5 Carlos Martins MO
10 Sá Pinto AV 78'
9 Niculae AV
Aos 65 minutos de jogo, o Sporting vencia por 3-0 no Riverside, um estádio onde ninguém venceu nas competições europeias. Contudo, em apenas oito minutos, o Middlesbrough chegou ao 3-2, ofuscando uma exibição cujo resultado tem um travo agridoce.
Uma noite em cheio: 24 anos depois, o Sporting venceu em Inglaterra para as competições europeias (3-2). O último triunfo acontecera na época 1981/82, com a formação então orientada por Malcolm Allison a superiorizar-se ao Southampton por 4-2. Ontem, os "leões" deram um passo largo na caminhada europeia e ficaram às portas dos quartos-de-final da Taça UEFA. Porém, os dois golos do Middlesbrough, nos últimos 11 minutos da partida, impediram a formação "leonina" de "antecipar" o apuramento, adiando para o próximo dia 17 a confirmação que bem podia ter ficado carimbada no Riverside.
Obviamente que a vitória no reduto do Middlesbrough - o Sporting é a primeira equipa a consegui-lo nas provas da UEFA - é um resultado excelente, mas, como o próprio José Peseiro confessou no final, depois de estar a vencer por 3-0, o desfecho deixa um travo agridoce no paladar dos "leões".
Num jogo com uma segunda parte electrizante, que resultou em cinco golos, os "leões" de Lisboa chegaram a silenciar o Riverside, deixando o barulho das bancadas entregues a algumas dezenas de portugueses, que fizeram ecoar o hino nacional num est*dio repleto de... "leões" (também é o símbolo do "Boro") ingleses.
Depois de uma primeira parte demasiado expectante, o Sporting começou a trocar a bola no meio-campo, deixando a formação de Steve McClaren com muitas dificuldades para acompanhar os movimentos "leoninos". A linha média do "Boro" é pouco combativa e, frente a uma equipa que circule a bola com alguma rapidez, sente grandes dificuldades. Foi assim que nasceu o primeiro golo dos "leões" (49'), através de uma excelente triangulação que permitiu a Pedro Barbosa abrir o activo
Os ingleses acusaram o momento, a descoordenação foi ainda maior (ontem nem sequer Doriva consegui apresentar um nível elevado no "miolo") e o ataque do Sporting, assente na velocidade de Douala (uma grande exibição no regresso à titularidade), ia criando perigo na área do Middlesbrough, demorando apenas mais quatro minutos a chegar ao 2-0 (Liedson).
Do sonho ao receio
Aos 65', os "leões" elevaram a vantagem para 3-0 (Douala), deixando um ar de massacre nas bancadas do Riverside. Aliás, Liedson, Douala e, mais tarde, Sá Pinto ainda se deram ao luxo de desperdiçar algumas oportunidades, tal o caudal de futebol ofensivo que a equipa criava. Porém, em dois lances de bola parada (79' e 86') o "Boro" conseguiu fazer dois golos, através de Job (em excelente lance de futebol) e Riggott, num lance em que fica a ideia de que Ricardo (que até então esteve impecável) podia ter feito melhor. Num ápice, o Sporting viu-se na obrigação de ter de aguentar a pressão final dos ingleses - em busca do empate -, (des)esperando pelo apito final do árbitro.
Mas o Sporting aguentou e venceu no Riverside, um palco onde, esta época, apenas Chelsea e Manchester United conseguiram triunfos, e vai iniciar o jogo da segunda mão com uma importante vantagem. Porém, sendo uma verdade que os quartos-de-final já estão no horizonte dos "leões", a verdade é que os comandados de José Peseiro necessitam de maior concentração defensiva, ao longo de todo o jogo, para conseguirem chegar a um patamar ao qual já não ascendem desde a época 1991/92.
A final da Taça UEFA é o objectivo máximo - o "Boro" não pareceu ter argumentos contra a maior talento "leonino" -, mas há que evitar as distracções, para que os cânticos que ecoaram num canto do Riverside - "Cheira bem, cheira a Lisboa" - não sejam abafados em Alvalade pelo perfume de uma equipa inglesa que está longe de ser uma notável fragrância do futebol europeu.
Estádio Riverside, em Middlesbrough | relvado: mau | espectadores: 23 739 | árbitro: Stefano Farina [Itália] | assistentes: Andrea Consolo e Gabriele Contini | 4.º árbitro: Nicola Giovanni
Middlesbrough 2 - Sporting 3
GOLOS [0-1] Pedro Barbosa 49', [0-2] Liedson 53', [0-3] Douala 65', [1-3] Job 79', [2-3] Riggott 86'
Middlesbrough
1 Schwarzer GR
21 Parnaby LD
5 Riggott DC
6 Southgate DC
3 Queudrue LE
20 Doriva MD
2 Reiziger AD 45'+
32 Zenden MO
19 Downing AE
30 Graham AV 53'
18 Jimmy Hasselbaink AV
T: Steve McClaren
22 Bradley Jones GR
31 David Wheater LD
23 Colin Cooper DC
29 McMahon MD
37 Johnson MO
16 Job AV 53'
8 Nemeth AV 45'+
Amarelos 80' Parnaby
Sporting
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC
6 Hugo DC
23 Rui Jorge LE
26 Rochemback MD
8 Pedro Barbosa MO 78'
28 João Moutinho MO
45 Hugo Viana MO
17 Douala AV 90'+1'
31 Liedson AV 78'
T: José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD
22 Beto DC 90'+1'
11 Tello MO 78'
5 Carlos Martins MO
10 Sá Pinto AV 78'
9 Niculae AV
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Oka_Game
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Steve McClaren:
"Podemos ganhar em Lisboa"
O treinador do Middlesbrough não baixa os braços. Apesar da comprometedora derrota sofrida em sua casa, Steve McClaren afirmou que a sua equipa será capaz de surpreender o Sporting em Alvalade e virar a eliminatória a seu favor. Tudo dependerá, na sua óptica, do que suceder na fase inicial dessa partida. "Claro que podemos ganhar em Lisboa e passar a eliminatória", afirmou. "Apesar de termos perdido, mostrámos que estamos a jogar bem e não vamos desistir. Aliás, os dois golos que marcámos não aconteceram por acaso."
Apontando lacunas ao nível da defesa como a explicação para o desaire, o técnico do "Boro" acredita que iguais pechas se verificam na formação adversária, prometendo explorá-las. "Quando se sofrem três golos como hoje [ontem] aconteceu, é natural que se olhe sempre para a parte defensiva. Embora o Sporting seja uma grande equipa e com grande poder atacante, também comete erros, principalmente na zona defensiva, e em Lisboa vamos tentar explorar esse factor", assegurou.
Para manter acesa a esperança do apuramento, Steve McClaren aposta tudo numa entrada de rompante no "covil do leão". "Marcar um golo cedo será determinante nesse jogo. Se o conseguirmos, tudo pode acontecer."
SOBRE A SEGUNDA MÃO
"Claro que podemos ganhar em Lisboa e passar a eliminatória. Apesar de termos perdido, mostrámos que estamos a jogar bem e não vamos desistir"
SOBRE O ADVERSÁRIO
"Embora o Sporting seja uma grande equipa e com grande poder atacante, também comete erros, principalmente na zona defensiva"
José Peseiro:
"A eliminatória está bem encaminhada"
O favorável resultado averbado no Riverside abre as melhores perspectivas ao Sporting para atingir os quartos-de-final da Taça UEFA, mas só haverá certezas daqui a uma semana, em Alvalade. Foi esta a mensagem transmitida por José Peseiro na abordagem ao triunfo sobre o Middlesbrough. "Assistimos a um excelente encontro. O modo como abordámos o desafio, impondo o nosso futebol e não dando a iniciativa ao adversário, deixou-me muito satisfeito. Ainda que tenhamos conseguido um excelente resultado, ainda não passámos, mas a eliminatória está bem encaminhada", considerou. Apesar da boa vitória arrecadada, o treinador dos "leões" não se conformou com os dois golos consentidos na fase final da partida. "Antes do jogo, se pensássemos que era este o resultado, estaríamos satisfeitos, mas, face à nossa produção de jogo, ganhar por este resultado acaba por saber-nos a pouco. Não estou desapontado, apenas um pouco triste", argumentou. "Os golos do Middlesbrough surgiram de duas faltas que, a meu ver, não existiram. Foram duas bolas lançadas a 40 metros, mas o futebol é assim mesmo. Já sabíamos que o ataque adversário costuma ser forte nos últimos minutos e não o conseguimos suster."
"Prefiro o futebol de qualidade"
Depois de perder para a SuperLiga, os verde e brancos responderam em bom estilo na Taça UEFA, oscilação que mereceu a seguinte resposta de Peseiro: "Esta equipa tem muitos jogadores experientes, mas tem outros a atravessar um processo de maturação. A nossa própria abordagem ao jogo pode permitir essas oscilações. Se optássemos por uma filosofia defensiva, a nossa tarefa era mais facilitada, mas eu prefiro assim. Defendo o futebol atacante e com qualidade." O ambiente no Estádio Riverside não deixou o técnico indiferente, que aproveitou para congratular o público da turma da casa. "À partida, eles constituíam uma adversidade para nós, mas acabaram por proporcionar um bonito espectáculo."
SOBRE O JOGO
"Assistimos a um excelente encontro. O modo como abordámos o desafio, impondo o nosso futebol e não dando a iniciativa ao adversário, deixou-me muito satisfeito"
SOBRE O RESULTADO
"Antes do jogo, se pensássemos que era este o resultado, estaríamos satisfeitos, mas, face à nossa produção de jogo, ganhar por este resultado acaba por saber-nos a pouco"
SOBRE A EQUIPA
"Esta equipa tem muitos jogadores experientes, mas tem outros a atravessar um processo de maturação. A nossa própria abordagem ao jogo pode permitir oscilações"
"Podemos ganhar em Lisboa"
O treinador do Middlesbrough não baixa os braços. Apesar da comprometedora derrota sofrida em sua casa, Steve McClaren afirmou que a sua equipa será capaz de surpreender o Sporting em Alvalade e virar a eliminatória a seu favor. Tudo dependerá, na sua óptica, do que suceder na fase inicial dessa partida. "Claro que podemos ganhar em Lisboa e passar a eliminatória", afirmou. "Apesar de termos perdido, mostrámos que estamos a jogar bem e não vamos desistir. Aliás, os dois golos que marcámos não aconteceram por acaso."
Apontando lacunas ao nível da defesa como a explicação para o desaire, o técnico do "Boro" acredita que iguais pechas se verificam na formação adversária, prometendo explorá-las. "Quando se sofrem três golos como hoje [ontem] aconteceu, é natural que se olhe sempre para a parte defensiva. Embora o Sporting seja uma grande equipa e com grande poder atacante, também comete erros, principalmente na zona defensiva, e em Lisboa vamos tentar explorar esse factor", assegurou.
Para manter acesa a esperança do apuramento, Steve McClaren aposta tudo numa entrada de rompante no "covil do leão". "Marcar um golo cedo será determinante nesse jogo. Se o conseguirmos, tudo pode acontecer."
SOBRE A SEGUNDA MÃO
"Claro que podemos ganhar em Lisboa e passar a eliminatória. Apesar de termos perdido, mostrámos que estamos a jogar bem e não vamos desistir"
SOBRE O ADVERSÁRIO
"Embora o Sporting seja uma grande equipa e com grande poder atacante, também comete erros, principalmente na zona defensiva"
José Peseiro:
"A eliminatória está bem encaminhada"
O favorável resultado averbado no Riverside abre as melhores perspectivas ao Sporting para atingir os quartos-de-final da Taça UEFA, mas só haverá certezas daqui a uma semana, em Alvalade. Foi esta a mensagem transmitida por José Peseiro na abordagem ao triunfo sobre o Middlesbrough. "Assistimos a um excelente encontro. O modo como abordámos o desafio, impondo o nosso futebol e não dando a iniciativa ao adversário, deixou-me muito satisfeito. Ainda que tenhamos conseguido um excelente resultado, ainda não passámos, mas a eliminatória está bem encaminhada", considerou. Apesar da boa vitória arrecadada, o treinador dos "leões" não se conformou com os dois golos consentidos na fase final da partida. "Antes do jogo, se pensássemos que era este o resultado, estaríamos satisfeitos, mas, face à nossa produção de jogo, ganhar por este resultado acaba por saber-nos a pouco. Não estou desapontado, apenas um pouco triste", argumentou. "Os golos do Middlesbrough surgiram de duas faltas que, a meu ver, não existiram. Foram duas bolas lançadas a 40 metros, mas o futebol é assim mesmo. Já sabíamos que o ataque adversário costuma ser forte nos últimos minutos e não o conseguimos suster."
"Prefiro o futebol de qualidade"
Depois de perder para a SuperLiga, os verde e brancos responderam em bom estilo na Taça UEFA, oscilação que mereceu a seguinte resposta de Peseiro: "Esta equipa tem muitos jogadores experientes, mas tem outros a atravessar um processo de maturação. A nossa própria abordagem ao jogo pode permitir essas oscilações. Se optássemos por uma filosofia defensiva, a nossa tarefa era mais facilitada, mas eu prefiro assim. Defendo o futebol atacante e com qualidade." O ambiente no Estádio Riverside não deixou o técnico indiferente, que aproveitou para congratular o público da turma da casa. "À partida, eles constituíam uma adversidade para nós, mas acabaram por proporcionar um bonito espectáculo."
SOBRE O JOGO
"Assistimos a um excelente encontro. O modo como abordámos o desafio, impondo o nosso futebol e não dando a iniciativa ao adversário, deixou-me muito satisfeito"
SOBRE O RESULTADO
"Antes do jogo, se pensássemos que era este o resultado, estaríamos satisfeitos, mas, face à nossa produção de jogo, ganhar por este resultado acaba por saber-nos a pouco"
SOBRE A EQUIPA
"Esta equipa tem muitos jogadores experientes, mas tem outros a atravessar um processo de maturação. A nossa própria abordagem ao jogo pode permitir oscilações"
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Leão tímido e dragão suicida dão... à Luz
Num clássico que começou estranhamento disputado sob o signo do medo, o Sporting conseguiu vencer a sua finalíssima e o FC Porto, que acabou com nove, passou a ser apenas mais um de quatro perseguidores com seis pontos de atraso. O Benfica tem razões para aplaudir...
Jogando meia hora contra dez e outra meia contra nove, o Sporting foi um lógico vencedor do clássico e manteve-se nas contas de um título que se afigura complicado para o quarteto de perseguidores, que a partir de ontem inclui um FC Porto suicida, que conseguiu sair de Alvalade com vantagem de um golo sobre os leões para um possível desempate entre ambos. A expulsão de McCarthy ajudou a definir um jogo que até então estava a ser dominado pelo medo. Então depois do vermelho de Seitaridis e do consequente penálti, qualquer discussão não passaria de mera retórica. O FC Porto já não perdia três jogos seguidos desde 2001/02, quando perdeu duas vezes com o Real Madrid e pelo meio em casa com o Beira-Mar. Ao contrário dos portistas, que sofreram mais um revés, o Sporting sai do clássico com o moral em alta para encarar o próximo desafio, no Bessa.
Por estranho que possa parecer, por se tratar de um jogo de capital importância para os da casa e muito, muito importante para os visitantes, a meia hora normal, aquela em que ambos jogaram com 11, decorreu sob o signo do medo. Os Zés, como lhes chamavam no curso de treinadores, mostraram que aprenderam na mesma escola, decoraram bem a cartilha, mas nenhum deles revelou grande audácia num jogo em que, repete-se, só a vitória interessava tanto a um como a outro. Da táctica à postura da equipa tudo se assemelhava: quatro defesas em linha, um quarteto de médios e dois avançados: um ponta-de-lança e um extremo. Notória apenas uma pequena diferença no meio-campo, definida pelo antagonismo das exibições de Sá Pinto e de Leandro Bomfim, porque enquanto o sportinguista correu quilómetros para ajudar João Moutinho (e fê-lo de forma excessiva, perdendo frescura e lucidez para as missões organizativas, uma vez que jogou como nº 10), o brasileiro que o FC Porto recrutou no PSV Eindhoven nunca percebeu muito bem qual o seu papel e a movimentação dos companheiros de sector.
Segunda meia hora
Numa altura em que imperava o equilíbrio, uma atitude imprudente de McCarthy e um excesso de zelo de João Ferreira deixaram o FC Porto a jogar com dez, ainda que, e mais uma vez a causar estranheza, a feição da partida pouco se tenha alterado. Couceiro preferiu manter Quaresma sozinho na frente em vez de trocar Bomfim por um ponta-de-lança; Peseiro deixou tudo na mesma, na esperança de que a falta de um homem entre o adversário viesse a assumir grande significado. Até ao intervalo não teve, mas após o reatamento o ascendente sportinguista acentuou-se, mas só numa ocasião, em que Liedson ganhou vantagem na luta com Pedro Emanuel (56') ficou a sensação de que poderia haver golos.
Os portistas defendiam e esperavam que Quaresma pudesse resolver num lance individual, algo pouco provável, porque no miolo só Ibson tentava construir e Bomfim continuava alheado da partida. Couceiro trocou-o por Bosingwa, mas não houve tempo para perceber se algo poderia mudar, porque logo a seguir Seitaridis jogou a bola com a mão na área e Liedson aproveitou o penálti para inaugurar o marcador.
O Sporting começava a justificar a vantagem, pois desde há minutos mandava no meio-campo.
Terceira meia-hora
Com dois homens a mais e um gigante em campo chamado João Moutinho, bem acolitado pela experiência de homens como Rui Jorge ou Pedro Barbosa, o Sporting estava claramente em condições de partir para um segundo objectivo: anular a desvantagem (0-3) do jogo do Dragão. Não o fez, manteve-se prudente e os sportinguistas não gostaram. Principalmente porque a resposta do técnico à lesão de Enakarhire foi meter Miguel Garcia e não Niculae, como ditaria a necessidade de golos. Ainda por cima a seguir trocou Sá Pinto por Carlos Martins, quando nas bancadas se exigia a entrada do romeno. O FC Porto estava com nove e esperneava, mas os buracos no último terço do campo eram inevitáveis. A dez minutos do fim sempre entrou Niculae, mas houve nova manifestação de desagrado, porque saiu Douala, a verdadeira referência do ataque leonino (mais que Liedson).
Na carga final, quando os portistas tentavam desesperadamente aquilo que lhes estava teoricamente vedado, o Sporting voltou a marcar, mas já sem tempo para ir mais longe, ficando a sensação de que deveria/poderia tê-lo feito.
Estádio José Alvalade | relvado: escorregadio | espectadores: 35 000 | árbitro: João Ferreira, Setúbal | assistentes: Paulo Januário, Pais António | 4º árbitro: Elmano Santos
Sporting 2 - FC Porto 0
GOLOS [1-0] Liedson g.p. 61', [2-0] Carlos Martins 90'+3'
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC 68'
22 Beto DC
23 Rui Jorge DC
28 João Moutinho MD
8 Pedro Barbosa MO
45 Hugo Viana MO
10 Sá Pinto MO 71'
31 Liedson AV
17 Douala AV 81'
José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD 68'
18 Mário Sérgio LD
5 Carlos Martins MO 71'
11 Tello MO
9 Niculae AV 81'
87 Pinilla AV
Amarelos 83' Miguel Garcia, 90'+4' Carlos Martins
99 Vítor Baía GR
22 Seitaridis LD
2 Jorge Costa DC
3 Pedro Emanuel DC
8 Nuno Valente LE
6 Costinha MD
34 Bomfim M0 57'
31 Ibson MO
18 Maniche MO 73'
10 Quaresma AV 76'
77 McCarthy AV
José Couceiro
13 Nuno GR
5 Ricardo Costa DC 73'
17 Bosingwa MD 57'
16 Diego MO
38 Bruno Gama AD
41 Hélder Postiga AV
9 Luís Fabiano AV 76'
Amarelos 26' Pedro Emanuel, 65' Ibson, 70' Jorge Costa
Vermelhos 33' McCarthy, 60' Seitaridis
Num clássico que começou estranhamento disputado sob o signo do medo, o Sporting conseguiu vencer a sua finalíssima e o FC Porto, que acabou com nove, passou a ser apenas mais um de quatro perseguidores com seis pontos de atraso. O Benfica tem razões para aplaudir...
Jogando meia hora contra dez e outra meia contra nove, o Sporting foi um lógico vencedor do clássico e manteve-se nas contas de um título que se afigura complicado para o quarteto de perseguidores, que a partir de ontem inclui um FC Porto suicida, que conseguiu sair de Alvalade com vantagem de um golo sobre os leões para um possível desempate entre ambos. A expulsão de McCarthy ajudou a definir um jogo que até então estava a ser dominado pelo medo. Então depois do vermelho de Seitaridis e do consequente penálti, qualquer discussão não passaria de mera retórica. O FC Porto já não perdia três jogos seguidos desde 2001/02, quando perdeu duas vezes com o Real Madrid e pelo meio em casa com o Beira-Mar. Ao contrário dos portistas, que sofreram mais um revés, o Sporting sai do clássico com o moral em alta para encarar o próximo desafio, no Bessa.
Por estranho que possa parecer, por se tratar de um jogo de capital importância para os da casa e muito, muito importante para os visitantes, a meia hora normal, aquela em que ambos jogaram com 11, decorreu sob o signo do medo. Os Zés, como lhes chamavam no curso de treinadores, mostraram que aprenderam na mesma escola, decoraram bem a cartilha, mas nenhum deles revelou grande audácia num jogo em que, repete-se, só a vitória interessava tanto a um como a outro. Da táctica à postura da equipa tudo se assemelhava: quatro defesas em linha, um quarteto de médios e dois avançados: um ponta-de-lança e um extremo. Notória apenas uma pequena diferença no meio-campo, definida pelo antagonismo das exibições de Sá Pinto e de Leandro Bomfim, porque enquanto o sportinguista correu quilómetros para ajudar João Moutinho (e fê-lo de forma excessiva, perdendo frescura e lucidez para as missões organizativas, uma vez que jogou como nº 10), o brasileiro que o FC Porto recrutou no PSV Eindhoven nunca percebeu muito bem qual o seu papel e a movimentação dos companheiros de sector.
Segunda meia hora
Numa altura em que imperava o equilíbrio, uma atitude imprudente de McCarthy e um excesso de zelo de João Ferreira deixaram o FC Porto a jogar com dez, ainda que, e mais uma vez a causar estranheza, a feição da partida pouco se tenha alterado. Couceiro preferiu manter Quaresma sozinho na frente em vez de trocar Bomfim por um ponta-de-lança; Peseiro deixou tudo na mesma, na esperança de que a falta de um homem entre o adversário viesse a assumir grande significado. Até ao intervalo não teve, mas após o reatamento o ascendente sportinguista acentuou-se, mas só numa ocasião, em que Liedson ganhou vantagem na luta com Pedro Emanuel (56') ficou a sensação de que poderia haver golos.
Os portistas defendiam e esperavam que Quaresma pudesse resolver num lance individual, algo pouco provável, porque no miolo só Ibson tentava construir e Bomfim continuava alheado da partida. Couceiro trocou-o por Bosingwa, mas não houve tempo para perceber se algo poderia mudar, porque logo a seguir Seitaridis jogou a bola com a mão na área e Liedson aproveitou o penálti para inaugurar o marcador.
O Sporting começava a justificar a vantagem, pois desde há minutos mandava no meio-campo.
Terceira meia-hora
Com dois homens a mais e um gigante em campo chamado João Moutinho, bem acolitado pela experiência de homens como Rui Jorge ou Pedro Barbosa, o Sporting estava claramente em condições de partir para um segundo objectivo: anular a desvantagem (0-3) do jogo do Dragão. Não o fez, manteve-se prudente e os sportinguistas não gostaram. Principalmente porque a resposta do técnico à lesão de Enakarhire foi meter Miguel Garcia e não Niculae, como ditaria a necessidade de golos. Ainda por cima a seguir trocou Sá Pinto por Carlos Martins, quando nas bancadas se exigia a entrada do romeno. O FC Porto estava com nove e esperneava, mas os buracos no último terço do campo eram inevitáveis. A dez minutos do fim sempre entrou Niculae, mas houve nova manifestação de desagrado, porque saiu Douala, a verdadeira referência do ataque leonino (mais que Liedson).
Na carga final, quando os portistas tentavam desesperadamente aquilo que lhes estava teoricamente vedado, o Sporting voltou a marcar, mas já sem tempo para ir mais longe, ficando a sensação de que deveria/poderia tê-lo feito.
Estádio José Alvalade | relvado: escorregadio | espectadores: 35 000 | árbitro: João Ferreira, Setúbal | assistentes: Paulo Januário, Pais António | 4º árbitro: Elmano Santos
Sporting 2 - FC Porto 0
GOLOS [1-0] Liedson g.p. 61', [2-0] Carlos Martins 90'+3'
76 Ricardo GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC 68'
22 Beto DC
23 Rui Jorge DC
28 João Moutinho MD
8 Pedro Barbosa MO
45 Hugo Viana MO
10 Sá Pinto MO 71'
31 Liedson AV
17 Douala AV 81'
José Peseiro
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD 68'
18 Mário Sérgio LD
5 Carlos Martins MO 71'
11 Tello MO
9 Niculae AV 81'
87 Pinilla AV
Amarelos 83' Miguel Garcia, 90'+4' Carlos Martins
99 Vítor Baía GR
22 Seitaridis LD
2 Jorge Costa DC
3 Pedro Emanuel DC
8 Nuno Valente LE
6 Costinha MD
34 Bomfim M0 57'
31 Ibson MO
18 Maniche MO 73'
10 Quaresma AV 76'
77 McCarthy AV
José Couceiro
13 Nuno GR
5 Ricardo Costa DC 73'
17 Bosingwa MD 57'
16 Diego MO
38 Bruno Gama AD
41 Hélder Postiga AV
9 Luís Fabiano AV 76'
Amarelos 26' Pedro Emanuel, 65' Ibson, 70' Jorge Costa
Vermelhos 33' McCarthy, 60' Seitaridis
-
Oka_Game
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Expulsões criticadas
McCarthy e Seitaridis terão sido mal expulsos do clássico no entender dos especialistas de O JOGO. No lance do grego, punido com vermelho pela grande penalidade cometida, as críticas a João Ferreira são unânimes: Seitaridis deveria ter visto apenas um amarelo por cortar uma linha de passe e não uma situação de golo iminente. Na avaliação feita à cotovelada do sul-africano, apenas António Rola aceita o entendimento do árbitro, apesar de, à semelhança dos outros, ter ressavado que achava a expulsão demasiado severa. Dos outros lances, ressaltam duas entradas de Maniche que ficaram sem o respectivo cartão. Vermelho para uns; amarelo para outros.
Sporting-FC Porto 2-0
Árbitro: João Ferreira [Setúbal]
Árbitros Assistentes: Paulo Januário [Porto]; Pais António [Setúbal]
PERGUNTAS
33' McCarthy foi bem expulso por ter atingido Rui Jorge?
35' Maniche devia ter visto cartão pelo contacto com Sá Pinto?
39' Liedson estava fora-de-jogo no momento do passe?
43' A bola tinha saído completamente antes de João Moutinho a cruzar?
49' Maniche escapou à punição por ter atingido Liedson com o pé?
60' Justifica-se o cartão vermelho a Seitaridis no lance do penálti?
87' Ricardo Costa deveria ter visto cartão pela falta sobre Pedro Barbosa?
JORGE COROADO
MAL
A reacção de McCarthy deveu-se a facto de Rui Jorge estar sobre ele sentado. O gesto foi do género "sai daqui". Exibir o vermelho naquelas condições é uma insensibilidade ao espírito da lei e à compreensão dos jogadores.
MAL
Maniche faz falta deliberada sobre Sá Pinto, entrando de forma violenta com o pé na frente e justificando o vermelho, o que não sucedeu, em contradição com a acção disciplinar de McCarthy.
MAL
Liedson não estava fora-de-jogo quando o passe foi efectuado. Decisão incorrecta.
MAL
A bola nunca abandonou as quatro linhas. Foi interceptada sobre a linha de baliza, em situação legal. Houve precipitação do assistente.
MAL
Maniche, com o gesto que faz, rodando o pé esquerdo para trás, atinge deliberadamente Liedson. Justificava-se a exibição de um cartão vermelho.
MAL
Devia ter sido mostrado um amarelo e não o vermelho. O jogador grego cortou uma linha de passe e não uma clara oportunidade de golo, até porque sobre a linha de baliza estavam ainda Vítor Baía e Jorge Costa.
MAL
Ricardo Costa não teve intenção de jogar a bola, apenas quis atingir Pedro Barbosa. Justificava-se sanção disciplinar.
ROSA SANTOS
MAL
Vermelho mal mostrado, o que não é novidade na atitude deste árbitro. Já aconteceu outras vezes. Foi exagerado expulsar o McCarthy quando houve outros lances mais duros. As pessoas - no caso, McCarthy - não podem ser perseguidas por circunstâncias que remetem a outros jogos.
MAL
Maniche podia, efectivamente, ter visto um cartão, ainda que Sá Pinto também tenha tido uma entrada feia no lance, sendo depois pisado. Para mim, a acção disciplinar seria para os dois.
MAL
Liedson estava em jogo quando recebeu o passe e se preparava para desenvolver a jogada de ataque do Sporting. Mal assinalado.
MAL
Se a interrupção se deveu à saída da bola, o que para mim não ficou totalmente esclarecido, foi incorrecta. A bola não estava fora, mas, sinceramente, não sei se o árbitro não terá descortinado outra falta. TV não esclarece totalmente.
BEM
Houve um desentendimento entre os dois. O árbitro deveria ter optado por uma decisão pedagógica, chamando a atenção a ambos. Considerar agressão seria exagerado; o amarelo também não estava fundamentado. Aceito.
MAL
Vermelho não é adequado. A lei diz que esse cartão só deve ser mostrado quando impede a bola de entrar ou quando o jogador adversário está em posição de golo iminente. Ainda havia jogadores à frente, não era lance de golo iminente. Seria apenas amarelo.
MAL
Ricardo Costa fez falta e deveria ter visto o respectivo cartão amarelo, que o árbitro se esqueceu de mostrar.
SOARES DIAS
MAL
Houve um exagero da parte do árbitro. Rui Jorge estava sentado sobre McCarthy e este tentou libertar-se, atingindo Rui Jorge na zona lombar com o cotovelo. O vermelho não me pareceu adequado. Impunha-se uma chamada de atenção ao jogador.
MAL
Pelo que se viu, justificava-se, no mínimo, um cartão amarelo ao Maniche pela entrada que teve sobre o Sá Pinto, o que não aconteceu.
BEM
Creio que no momento do passe, Liedson estava ligeiramente adiantado e o fora-de-jogo pareceu-me bem assinalado pelo assistente.
MAL
As imagens mostram que a bola não saiu. No mínimo, estaria sobre a linha e, como se sabe, só se considera que a bola está fora quando esta sai totalmente do terreno de jogo.
MAL
Maniche escapou, de facto, a uma punição. Deveria ter visto um cartão amarelo porque atingiu Liedson com o pé.
MAL
O cartão vermelho não se justifica. O penálti é inquestionável, mas, dada a posição de Liedson, este não ficava enquadrado com a baliza, pelo que o vermelho é exagerado. O amarelo era mais adequado por Seitaridis cortar uma linha de passe
MAL
Ricardo Costa merecia ter visto o cartão amarelo pela entrada sobre Pedro Barbosa. Pela falta e também por ter interrompido uma potencial jogada de perigo.
ANTÓNIO ROLA
BEM
McCarthy estava curvado e de costas para Rui Jorge. Quando se preparava para levantar-se, atingiu o adversário com o cotovelo. Entendeu o árbitro ser acção merecedora de vermelho. Aceito a decisão, mas penso que foi rigoroso no seu critério.
MAL
O jogador do FC Porto, Maniche, pisou de forma muito perigosa Sá Pinto. Ajustava-se aqui mais do que uma simples sanção técnica. No mínimo, deveria ter sido mostrado cartão amarelo.
MAL
Liedson, no momento do passe, estava em linha com o penúltimo defesa do FC Porto. Portanto, fora-de-jogo mal assinalado pelo árbitro assistente.
MAL
Perante a clareza das imagens apresentadas, houve uma grande precipitação do assistente ao considerar que a bola tinha ultrapassado totalmente a linha de baliza. Dado que isso não aconteceu, a sua errada indicação cortou jogada de perigo para a baliza do FC Porto.
MAL
Maniche, sem qualquer intenção de jogar a bola, quando se encontra de costas para Liedson, agride-o com um pontapé que o atinge na cintura. Razão para cartão vermelho.
MAL
Seitaridis jogou a bola com a mão, impedindo que o adversário a pudesse jogar de cabeça. Grande penalidade indiscutível. Quanto ao cartão, desta vez o árbitro foi extremamente rigoroso na exibição do vermelho. Penso que, perante o lance, se ajustava um cartão amarelo.
MAL
Ricardo Costa, ao entrar de uma forma perigosa sobre o adversário e tendo em conta a jogada em si, deveria ter visto um cartão amarelo.
McCarthy e Seitaridis terão sido mal expulsos do clássico no entender dos especialistas de O JOGO. No lance do grego, punido com vermelho pela grande penalidade cometida, as críticas a João Ferreira são unânimes: Seitaridis deveria ter visto apenas um amarelo por cortar uma linha de passe e não uma situação de golo iminente. Na avaliação feita à cotovelada do sul-africano, apenas António Rola aceita o entendimento do árbitro, apesar de, à semelhança dos outros, ter ressavado que achava a expulsão demasiado severa. Dos outros lances, ressaltam duas entradas de Maniche que ficaram sem o respectivo cartão. Vermelho para uns; amarelo para outros.
Sporting-FC Porto 2-0
Árbitro: João Ferreira [Setúbal]
Árbitros Assistentes: Paulo Januário [Porto]; Pais António [Setúbal]
PERGUNTAS
33' McCarthy foi bem expulso por ter atingido Rui Jorge?
35' Maniche devia ter visto cartão pelo contacto com Sá Pinto?
39' Liedson estava fora-de-jogo no momento do passe?
43' A bola tinha saído completamente antes de João Moutinho a cruzar?
49' Maniche escapou à punição por ter atingido Liedson com o pé?
60' Justifica-se o cartão vermelho a Seitaridis no lance do penálti?
87' Ricardo Costa deveria ter visto cartão pela falta sobre Pedro Barbosa?
JORGE COROADO
MAL
A reacção de McCarthy deveu-se a facto de Rui Jorge estar sobre ele sentado. O gesto foi do género "sai daqui". Exibir o vermelho naquelas condições é uma insensibilidade ao espírito da lei e à compreensão dos jogadores.
MAL
Maniche faz falta deliberada sobre Sá Pinto, entrando de forma violenta com o pé na frente e justificando o vermelho, o que não sucedeu, em contradição com a acção disciplinar de McCarthy.
MAL
Liedson não estava fora-de-jogo quando o passe foi efectuado. Decisão incorrecta.
MAL
A bola nunca abandonou as quatro linhas. Foi interceptada sobre a linha de baliza, em situação legal. Houve precipitação do assistente.
MAL
Maniche, com o gesto que faz, rodando o pé esquerdo para trás, atinge deliberadamente Liedson. Justificava-se a exibição de um cartão vermelho.
MAL
Devia ter sido mostrado um amarelo e não o vermelho. O jogador grego cortou uma linha de passe e não uma clara oportunidade de golo, até porque sobre a linha de baliza estavam ainda Vítor Baía e Jorge Costa.
MAL
Ricardo Costa não teve intenção de jogar a bola, apenas quis atingir Pedro Barbosa. Justificava-se sanção disciplinar.
ROSA SANTOS
MAL
Vermelho mal mostrado, o que não é novidade na atitude deste árbitro. Já aconteceu outras vezes. Foi exagerado expulsar o McCarthy quando houve outros lances mais duros. As pessoas - no caso, McCarthy - não podem ser perseguidas por circunstâncias que remetem a outros jogos.
MAL
Maniche podia, efectivamente, ter visto um cartão, ainda que Sá Pinto também tenha tido uma entrada feia no lance, sendo depois pisado. Para mim, a acção disciplinar seria para os dois.
MAL
Liedson estava em jogo quando recebeu o passe e se preparava para desenvolver a jogada de ataque do Sporting. Mal assinalado.
MAL
Se a interrupção se deveu à saída da bola, o que para mim não ficou totalmente esclarecido, foi incorrecta. A bola não estava fora, mas, sinceramente, não sei se o árbitro não terá descortinado outra falta. TV não esclarece totalmente.
BEM
Houve um desentendimento entre os dois. O árbitro deveria ter optado por uma decisão pedagógica, chamando a atenção a ambos. Considerar agressão seria exagerado; o amarelo também não estava fundamentado. Aceito.
MAL
Vermelho não é adequado. A lei diz que esse cartão só deve ser mostrado quando impede a bola de entrar ou quando o jogador adversário está em posição de golo iminente. Ainda havia jogadores à frente, não era lance de golo iminente. Seria apenas amarelo.
MAL
Ricardo Costa fez falta e deveria ter visto o respectivo cartão amarelo, que o árbitro se esqueceu de mostrar.
SOARES DIAS
MAL
Houve um exagero da parte do árbitro. Rui Jorge estava sentado sobre McCarthy e este tentou libertar-se, atingindo Rui Jorge na zona lombar com o cotovelo. O vermelho não me pareceu adequado. Impunha-se uma chamada de atenção ao jogador.
MAL
Pelo que se viu, justificava-se, no mínimo, um cartão amarelo ao Maniche pela entrada que teve sobre o Sá Pinto, o que não aconteceu.
BEM
Creio que no momento do passe, Liedson estava ligeiramente adiantado e o fora-de-jogo pareceu-me bem assinalado pelo assistente.
MAL
As imagens mostram que a bola não saiu. No mínimo, estaria sobre a linha e, como se sabe, só se considera que a bola está fora quando esta sai totalmente do terreno de jogo.
MAL
Maniche escapou, de facto, a uma punição. Deveria ter visto um cartão amarelo porque atingiu Liedson com o pé.
MAL
O cartão vermelho não se justifica. O penálti é inquestionável, mas, dada a posição de Liedson, este não ficava enquadrado com a baliza, pelo que o vermelho é exagerado. O amarelo era mais adequado por Seitaridis cortar uma linha de passe
MAL
Ricardo Costa merecia ter visto o cartão amarelo pela entrada sobre Pedro Barbosa. Pela falta e também por ter interrompido uma potencial jogada de perigo.
ANTÓNIO ROLA
BEM
McCarthy estava curvado e de costas para Rui Jorge. Quando se preparava para levantar-se, atingiu o adversário com o cotovelo. Entendeu o árbitro ser acção merecedora de vermelho. Aceito a decisão, mas penso que foi rigoroso no seu critério.
MAL
O jogador do FC Porto, Maniche, pisou de forma muito perigosa Sá Pinto. Ajustava-se aqui mais do que uma simples sanção técnica. No mínimo, deveria ter sido mostrado cartão amarelo.
MAL
Liedson, no momento do passe, estava em linha com o penúltimo defesa do FC Porto. Portanto, fora-de-jogo mal assinalado pelo árbitro assistente.
MAL
Perante a clareza das imagens apresentadas, houve uma grande precipitação do assistente ao considerar que a bola tinha ultrapassado totalmente a linha de baliza. Dado que isso não aconteceu, a sua errada indicação cortou jogada de perigo para a baliza do FC Porto.
MAL
Maniche, sem qualquer intenção de jogar a bola, quando se encontra de costas para Liedson, agride-o com um pontapé que o atinge na cintura. Razão para cartão vermelho.
MAL
Seitaridis jogou a bola com a mão, impedindo que o adversário a pudesse jogar de cabeça. Grande penalidade indiscutível. Quanto ao cartão, desta vez o árbitro foi extremamente rigoroso na exibição do vermelho. Penso que, perante o lance, se ajustava um cartão amarelo.
MAL
Ricardo Costa, ao entrar de uma forma perigosa sobre o adversário e tendo em conta a jogada em si, deveria ter visto um cartão amarelo.
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Oka_Game
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
José Peseiro:
"Não tenho dúvidas podemos alcançar o Benfica"
José Peseiro surgiu bem disposto, na sala de imprensa, satisfeito com a vitória alcançada frente ao FC Porto. Foi o quinto jogo no curto espaço de duas semanas e a reacção dos jogadores, considerou, não poderia ter sido mais positiva: "Foi uma vitória justíssima, fomos mais fortes e tivemos mais qualidade. O FC Porto até começou com algum ascendente, mas rapidamente demos a volta à situação e acabámos por realizar uma boa exibição. Convém realçar o facto de este ter sido o quinto jogo no espaço de 15 dias, jogámos na quinta-feira com o Middlesbrough e não na terça como fez o FC Porto em Milão. É uma situação que deixa, naturalmente, marcas na equipa. Perdemos alguma serenidade e, em determinada altura, era necessário trocar mais a bola".
Na etapa complementar da partida, o técnico dos "leões" mostrou algum nervosismo sobretudo em lances disputados no centro do terreno. "Chegámos ao segundo golo com paciência, não adiantava querer fazer tudo rapidamente. Com calma iríamos lá chegar. Mesmo contra nove faltou frescura e foi pena o segundo golo não ter chegado mais cedo, porque faltou um para igualar".
"Vai ser uma luta até ao final"
Sobre a diferença pontual para o líder, Peseiro acredita que ainda é possível o clube da Alvalade chegar ao título: "Estamos a seis pontos do Benfica e, como tal, não tenho dúvidas que podemos alcançá-los na liderança. Vai ser uma luta até ao final, só temos de ser mais confiantes e não podemos perder tempo. Temos alguns problemas de lesões, mas vamos aproveitar o tempo que temos pela frente para os recuperar", explicou.
O excesso de competição, por culpa da presença da equipa na Taça UEFA; não é motivo para preocupação, tendo em conta que esse facto, aliado à possibilidade de a equipa ainda poder chegar ao título só poderá motivar ainda mais os atletas, conforme explicou o treinador do Sporting: "Não devemos estar preocupados com a Taça UEFA porque é uma vantagem. Faltam 13 jogos para vencer [n.d.r. jogos internacionais incluídos], mas temos de ser mais consistentes porque não podemos perder mais pontos.
Sobre as queixas do treinador do FC Porto e do presidente, Pinto da Costa, em relação à arbitragem, José Peseiro optou pelo silêncio recusando-se a tecer quaisquer tipo de comentários em relação ao desempenho do árbitro João Ferreira: "Não comento decisões do árbitro. Houve algumas que me prejudicaram, outras que me beneficiaram e, como tal, não vou pronunciar-me sobre isso."
Sobre o título
"Estamos a seis pontos do Benfica e, como tal, não tenho dúvidas que podemos alcançá-los na liderança. Vai ser uma luta até ao final, só temos de ser mais confiantes e não podemos perder tempo."
Sobre goal-average
"Chegámos ao segundo golo com paciência, não adiantava querer fazer tudo rapidamente. Com calma iríamos lá chegar. Mesmo contra nove faltou frescura e foi pena o segundo golo não ter chegado mais cedo, porque faltou um para igualar"
Sobre sobrecarga
"Não devemos estar preocupados com a Taça UEFA porque é uma vantagem. Faltam 13 jogos para vencer [n.d.r. jogos internacionais incluídos], mas temos de ser mais consistentes porque não podemos perder mais pontos."
José Couceiro:
"A disciplina na cabina é apertada"
José Couceiro atribuiu a derrota de ontem ao facto de a equipa ter ficado reduzida a nove unidades por "excesso de rigor" do árbitro João Ferreira. O técnico do FC Porto, apesar da derrota, acredita que a equipa ainda pode chegar ao título. Para já, na disputa directa, o FC Porto leva vantagem sobre os dois rivais de Lisboa.
"Temos oito finalíssimas pela frente, temos de ganhar os jogos todos. A diferença em relação ao Benfica é de seis pontos, mas nada está perdido. Não há impossíveis, mas o grau de dificuldades aumentou. As coisas ficam mais difíceis. Perdemos este jogo da forma como todos viram e perder assim custa. A nossa equipa estava preparada para ganhar ao Sporting, mas a partir do momento em que ficámos reduzidos a nove jogadores tudo se tornou mais complicado. Se jogar 11 contra 11 em Alvalade já era complicado, com nove nem se fala."
Sobre as duas expulsões, José Couceiro lamentou o facto de o juiz de Setúbal não ter sido parcial nas decisões que tomou, considerando ter existido "uma gritante dualidade de critérios". No entanto, lembrou Benni McCarthy das regras que existem dentro da cabina: "Não vi o lance de McCarthy, mas pareceu-me que o árbitro foi extremamente rigoroso. O FC Porto tem de estar preparado porque em caso de dúvida seremos sempre penalizados. Se a situação de McCarthy era merecedora de cartão vermelho directo, então acho que esse critério deveria ter sido aplicado da mesma forma desde o início da partida. Em caso de dúvida, repito, nunca será a nosso favor. Cometemos erros graves, é verdade, mas é visível a dualidade gritante de critérios que existiu e que, de resto, tem vindo a existir. Mas não estou a ilibar o meu jogador, o que dá é que os critérios têm de ser iguais do princípio ao fim. A disciplina na cabina é apertada, mas já temos questões internas que são complicadas"
As criticas do técnico do FC Porto acabaram, porém, por não ser especificadas. José Couceiro, pese embora as circunstâncias que enumerou, ainda acredita na conquista do título, lembrando a vantagem no confronto directo com Benfica e Sporting: "Não vale a pena estar a especificar, mas dada a conjuntura que se vive no futebol português é fácil prejudicar o FC Porto. Ambiente em torno da arbitragem é negativo para o futebol e tem de ser alterado, se estamos avisados temos de ser mais prudentes e mais inteligentes. A verdade, porém, é que o Sporting não conseguiu igualar o resultado do Estádio do Dragão. Temos também vantagem sobre o Benfica, que até pode nem servir de nada, embora já não dependamos de nós."
SOBRE DESVANTAGEM
"Temos oito finalíssimas pela frente, temos de ganhar os jogos todos. A diferença em relação ao Benfica é de seis pontos, mas nada está perdido. Não há impossíveis, mas o grau de dificuldades aumentou. As coisas ficam mais difíceis."
SOBRE EXPULSÃO
"Se a situação de McCarthy era merecedora de cartão vermelho directo, então acho que esse critério deveria ter sido aplicado da mesma forma desde o início da partida. Em caso de dúvida, repito, nunca será a nosso favor. Cometemos erros graves, é verdade, mas é visível a dualidade gritante de critérios."
SOBRE ARBITRAGEM
"Não vale a pena estar a especificar, mas dada a conjuntura que se vive no futebol português é fácil prejudicar o FC Porto. Ambiente em torno da arbitragem é negativo para o futebol e tem de ser alterado, se estamos avisados temos de ser mais prudentes e mais inteligentes."
"Não tenho dúvidas podemos alcançar o Benfica"
José Peseiro surgiu bem disposto, na sala de imprensa, satisfeito com a vitória alcançada frente ao FC Porto. Foi o quinto jogo no curto espaço de duas semanas e a reacção dos jogadores, considerou, não poderia ter sido mais positiva: "Foi uma vitória justíssima, fomos mais fortes e tivemos mais qualidade. O FC Porto até começou com algum ascendente, mas rapidamente demos a volta à situação e acabámos por realizar uma boa exibição. Convém realçar o facto de este ter sido o quinto jogo no espaço de 15 dias, jogámos na quinta-feira com o Middlesbrough e não na terça como fez o FC Porto em Milão. É uma situação que deixa, naturalmente, marcas na equipa. Perdemos alguma serenidade e, em determinada altura, era necessário trocar mais a bola".
Na etapa complementar da partida, o técnico dos "leões" mostrou algum nervosismo sobretudo em lances disputados no centro do terreno. "Chegámos ao segundo golo com paciência, não adiantava querer fazer tudo rapidamente. Com calma iríamos lá chegar. Mesmo contra nove faltou frescura e foi pena o segundo golo não ter chegado mais cedo, porque faltou um para igualar".
"Vai ser uma luta até ao final"
Sobre a diferença pontual para o líder, Peseiro acredita que ainda é possível o clube da Alvalade chegar ao título: "Estamos a seis pontos do Benfica e, como tal, não tenho dúvidas que podemos alcançá-los na liderança. Vai ser uma luta até ao final, só temos de ser mais confiantes e não podemos perder tempo. Temos alguns problemas de lesões, mas vamos aproveitar o tempo que temos pela frente para os recuperar", explicou.
O excesso de competição, por culpa da presença da equipa na Taça UEFA; não é motivo para preocupação, tendo em conta que esse facto, aliado à possibilidade de a equipa ainda poder chegar ao título só poderá motivar ainda mais os atletas, conforme explicou o treinador do Sporting: "Não devemos estar preocupados com a Taça UEFA porque é uma vantagem. Faltam 13 jogos para vencer [n.d.r. jogos internacionais incluídos], mas temos de ser mais consistentes porque não podemos perder mais pontos.
Sobre as queixas do treinador do FC Porto e do presidente, Pinto da Costa, em relação à arbitragem, José Peseiro optou pelo silêncio recusando-se a tecer quaisquer tipo de comentários em relação ao desempenho do árbitro João Ferreira: "Não comento decisões do árbitro. Houve algumas que me prejudicaram, outras que me beneficiaram e, como tal, não vou pronunciar-me sobre isso."
Sobre o título
"Estamos a seis pontos do Benfica e, como tal, não tenho dúvidas que podemos alcançá-los na liderança. Vai ser uma luta até ao final, só temos de ser mais confiantes e não podemos perder tempo."
Sobre goal-average
"Chegámos ao segundo golo com paciência, não adiantava querer fazer tudo rapidamente. Com calma iríamos lá chegar. Mesmo contra nove faltou frescura e foi pena o segundo golo não ter chegado mais cedo, porque faltou um para igualar"
Sobre sobrecarga
"Não devemos estar preocupados com a Taça UEFA porque é uma vantagem. Faltam 13 jogos para vencer [n.d.r. jogos internacionais incluídos], mas temos de ser mais consistentes porque não podemos perder mais pontos."
José Couceiro:
"A disciplina na cabina é apertada"
José Couceiro atribuiu a derrota de ontem ao facto de a equipa ter ficado reduzida a nove unidades por "excesso de rigor" do árbitro João Ferreira. O técnico do FC Porto, apesar da derrota, acredita que a equipa ainda pode chegar ao título. Para já, na disputa directa, o FC Porto leva vantagem sobre os dois rivais de Lisboa.
"Temos oito finalíssimas pela frente, temos de ganhar os jogos todos. A diferença em relação ao Benfica é de seis pontos, mas nada está perdido. Não há impossíveis, mas o grau de dificuldades aumentou. As coisas ficam mais difíceis. Perdemos este jogo da forma como todos viram e perder assim custa. A nossa equipa estava preparada para ganhar ao Sporting, mas a partir do momento em que ficámos reduzidos a nove jogadores tudo se tornou mais complicado. Se jogar 11 contra 11 em Alvalade já era complicado, com nove nem se fala."
Sobre as duas expulsões, José Couceiro lamentou o facto de o juiz de Setúbal não ter sido parcial nas decisões que tomou, considerando ter existido "uma gritante dualidade de critérios". No entanto, lembrou Benni McCarthy das regras que existem dentro da cabina: "Não vi o lance de McCarthy, mas pareceu-me que o árbitro foi extremamente rigoroso. O FC Porto tem de estar preparado porque em caso de dúvida seremos sempre penalizados. Se a situação de McCarthy era merecedora de cartão vermelho directo, então acho que esse critério deveria ter sido aplicado da mesma forma desde o início da partida. Em caso de dúvida, repito, nunca será a nosso favor. Cometemos erros graves, é verdade, mas é visível a dualidade gritante de critérios que existiu e que, de resto, tem vindo a existir. Mas não estou a ilibar o meu jogador, o que dá é que os critérios têm de ser iguais do princípio ao fim. A disciplina na cabina é apertada, mas já temos questões internas que são complicadas"
As criticas do técnico do FC Porto acabaram, porém, por não ser especificadas. José Couceiro, pese embora as circunstâncias que enumerou, ainda acredita na conquista do título, lembrando a vantagem no confronto directo com Benfica e Sporting: "Não vale a pena estar a especificar, mas dada a conjuntura que se vive no futebol português é fácil prejudicar o FC Porto. Ambiente em torno da arbitragem é negativo para o futebol e tem de ser alterado, se estamos avisados temos de ser mais prudentes e mais inteligentes. A verdade, porém, é que o Sporting não conseguiu igualar o resultado do Estádio do Dragão. Temos também vantagem sobre o Benfica, que até pode nem servir de nada, embora já não dependamos de nós."
SOBRE DESVANTAGEM
"Temos oito finalíssimas pela frente, temos de ganhar os jogos todos. A diferença em relação ao Benfica é de seis pontos, mas nada está perdido. Não há impossíveis, mas o grau de dificuldades aumentou. As coisas ficam mais difíceis."
SOBRE EXPULSÃO
"Se a situação de McCarthy era merecedora de cartão vermelho directo, então acho que esse critério deveria ter sido aplicado da mesma forma desde o início da partida. Em caso de dúvida, repito, nunca será a nosso favor. Cometemos erros graves, é verdade, mas é visível a dualidade gritante de critérios."
SOBRE ARBITRAGEM
"Não vale a pena estar a especificar, mas dada a conjuntura que se vive no futebol português é fácil prejudicar o FC Porto. Ambiente em torno da arbitragem é negativo para o futebol e tem de ser alterado, se estamos avisados temos de ser mais prudentes e mais inteligentes."
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
DEPOIS DE FABIANO, A VEZ DO JOGADOR DO SPORTING
Mãe de Rogério raptada
A mãe de Rogério foi raptada esta madrugada. Três indivíduos entraram pelas 22.30 horas (hora brasileira) em casa da progenitora do brasileiro do Sporting, em Campinas (a 100 km de São Paulo), amordaçaram a irmã e levaram a mãe. A notícia foi avançada esta madrugada pela Globo.
Em quatro meses, este é o quarto caso de sequestro a envolver jogadores brasileiros. Recorde-se que há pouco mais de uma semana a mãe de Luís Fabiano também foi vítima de acção semelhante. Sandra Helena Clemente, raptada igualmente em Campinas, ainda se encontra em cativeiro. Oficialmente nem o Sporting nem o jogador confirmaram a notícia.
Mãe de Rogério raptada
A mãe de Rogério foi raptada esta madrugada. Três indivíduos entraram pelas 22.30 horas (hora brasileira) em casa da progenitora do brasileiro do Sporting, em Campinas (a 100 km de São Paulo), amordaçaram a irmã e levaram a mãe. A notícia foi avançada esta madrugada pela Globo.
Em quatro meses, este é o quarto caso de sequestro a envolver jogadores brasileiros. Recorde-se que há pouco mais de uma semana a mãe de Luís Fabiano também foi vítima de acção semelhante. Sandra Helena Clemente, raptada igualmente em Campinas, ainda se encontra em cativeiro. Oficialmente nem o Sporting nem o jogador confirmaram a notícia.
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
BRASILEIRO CONFIRMA RAPTO
Rogério: «Está a ser complicado...»
Rogério já confirmou o rapto da sua mãe esta madrugada, em Campinas (a 100 km de São Paulo), e em declarações à Rádio Renascença reconheceu estar a passar momentos delicados.
"Não há ainda notícia nenhuma. Até agora estou a aguardar. A polícia está a actuar. (...) O momento é difícil. Do lado profissional está a ser positivo, mas do lado familiar é complicado. (...) Estou em contacto com familiares que estão na frente da situação, caso do meu tio. Estou a aguardar o posicionamento dele juntamente com a polícia local", afirmou o atleta, confirmando que vai estar presente na sessão matinal dos leões, em Alcochete.
Rogério: «Está a ser complicado...»
Rogério já confirmou o rapto da sua mãe esta madrugada, em Campinas (a 100 km de São Paulo), e em declarações à Rádio Renascença reconheceu estar a passar momentos delicados.
"Não há ainda notícia nenhuma. Até agora estou a aguardar. A polícia está a actuar. (...) O momento é difícil. Do lado profissional está a ser positivo, mas do lado familiar é complicado. (...) Estou em contacto com familiares que estão na frente da situação, caso do meu tio. Estou a aguardar o posicionamento dele juntamente com a polícia local", afirmou o atleta, confirmando que vai estar presente na sessão matinal dos leões, em Alcochete.
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Sporting:
José Peseiro obrigado a interromper treino para acalmar jogadores
«Não há necessidade disto». Assim mesmo, José Peseiro colocou um ponto final numa peladinha que tinha tudo para «descambar» em cenas de violência entre jogadores do Sporting no treino desta manhã na Academia de Alcochete.
Tudo começou entre Rochemback e Niculae naquele treino dos jogadores que não foram titulares na última partida. O trabalho consistia numa peladinha de quatro para quatro, num curto espaço de terreno e com balizas pequenas, mas a determinada altura, Rochemback acertou com o cotovelo em Niculae. As coisas não ficaram famosas a partir desta altura, e na resposta, o romeno tem uma entrada de «carrinho» sobre o brasileiro digna de «processo sumaríssimo».
No entretanto, Mário Sérgio sofre também ele uma entrada por trás, e fica a reclamar, queixando-se do tornozelo. José Peseiro, que até então estava a olhar para o jogo de forma desportiva e serena, resolveu entrar em campo e aconselhar calma. Rochemback já protestava nesta altura contra Niculae, o romeno já mostrava cara de poucos amigos, e o que havia de menos era boa disposição no treino. «Não há necessidade disto», ouviu-se da boca de Peseiro ao mesmo tempo que dava por encerrada o exercícios e mandava os jogadores para outro campo.
Niculae conversava com o guarda-redes Nelson sobre o que tinha acontecido, Peseiro trocava palavras com Rochemback, Mário Sérgio continuava queixoso. No último exercício, de construção de jogadas ofensivas com cruzamentos, tudo correu dentro da normalidade, e os jogadores cooperaram uns com os outros.
O treino terminou com Niculae a mostrar a Rochemback marcas na perna esquerda, mas tudo acabou bem.
José Peseiro obrigado a interromper treino para acalmar jogadores
«Não há necessidade disto». Assim mesmo, José Peseiro colocou um ponto final numa peladinha que tinha tudo para «descambar» em cenas de violência entre jogadores do Sporting no treino desta manhã na Academia de Alcochete.
Tudo começou entre Rochemback e Niculae naquele treino dos jogadores que não foram titulares na última partida. O trabalho consistia numa peladinha de quatro para quatro, num curto espaço de terreno e com balizas pequenas, mas a determinada altura, Rochemback acertou com o cotovelo em Niculae. As coisas não ficaram famosas a partir desta altura, e na resposta, o romeno tem uma entrada de «carrinho» sobre o brasileiro digna de «processo sumaríssimo».
No entretanto, Mário Sérgio sofre também ele uma entrada por trás, e fica a reclamar, queixando-se do tornozelo. José Peseiro, que até então estava a olhar para o jogo de forma desportiva e serena, resolveu entrar em campo e aconselhar calma. Rochemback já protestava nesta altura contra Niculae, o romeno já mostrava cara de poucos amigos, e o que havia de menos era boa disposição no treino. «Não há necessidade disto», ouviu-se da boca de Peseiro ao mesmo tempo que dava por encerrada o exercícios e mandava os jogadores para outro campo.
Niculae conversava com o guarda-redes Nelson sobre o que tinha acontecido, Peseiro trocava palavras com Rochemback, Mário Sérgio continuava queixoso. No último exercício, de construção de jogadas ofensivas com cruzamentos, tudo correu dentro da normalidade, e os jogadores cooperaram uns com os outros.
O treino terminou com Niculae a mostrar a Rochemback marcas na perna esquerda, mas tudo acabou bem.
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Oka_Game
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Liedson:
«Quero renovar com o Sporting»
Liedson, avançado do Sporting, analisou a sua prestação no clássico, em que marcou um golo e contribuiu para a vitória da sua equipa (2-0) frente ao F.C. Porto:
Sobre a sua exibição: «Faltaram algumas peças titulares no Sporting, mas conseguimos manter o nosso ritmo, que se tornou mais favorável depois das expulsões. Se não fosse a minha falta de pontaria, não seria de estranhar que vencêssemos por três ou quatro. Mas, mais importante do que isso, foi alcançar esta vitória saborosa que era difícil. O objectivo de vencer foi alcançado».
Sobre a vontade de jogar em Espanha ou em Itália: «É por isso que não gosto de dar entrevistas escritas, porque digo uma coisa e escrevem outra. Quem não gostaria de jogar em Espanha ou Inglaterra? Foi o que eu disse. Aliás, até quero renovar com o Sporting. Conversámos sobre isso no ano passado e há interesse, apesar de ter mais um ano de contrato».
Jogar em Portugal dificulta uma chamada à selecção brasileira: «Não. A prova disso são o Diego e o Luisão. A visibilidade do campeonato português não chega à Espanha ou a Itália, mas terei a minha oportunidade de jogar na selecção brasileira em breve».
Quantos golos quer marcar esta época? «É sempre bom fazer golos, mas o meu objectivo é vencer a Taça UEFA e ser campeão nacional».
«Quero renovar com o Sporting»
Liedson, avançado do Sporting, analisou a sua prestação no clássico, em que marcou um golo e contribuiu para a vitória da sua equipa (2-0) frente ao F.C. Porto:
Sobre a sua exibição: «Faltaram algumas peças titulares no Sporting, mas conseguimos manter o nosso ritmo, que se tornou mais favorável depois das expulsões. Se não fosse a minha falta de pontaria, não seria de estranhar que vencêssemos por três ou quatro. Mas, mais importante do que isso, foi alcançar esta vitória saborosa que era difícil. O objectivo de vencer foi alcançado».
Sobre a vontade de jogar em Espanha ou em Itália: «É por isso que não gosto de dar entrevistas escritas, porque digo uma coisa e escrevem outra. Quem não gostaria de jogar em Espanha ou Inglaterra? Foi o que eu disse. Aliás, até quero renovar com o Sporting. Conversámos sobre isso no ano passado e há interesse, apesar de ter mais um ano de contrato».
Jogar em Portugal dificulta uma chamada à selecção brasileira: «Não. A prova disso são o Diego e o Luisão. A visibilidade do campeonato português não chega à Espanha ou a Itália, mas terei a minha oportunidade de jogar na selecção brasileira em breve».
Quantos golos quer marcar esta época? «É sempre bom fazer golos, mas o meu objectivo é vencer a Taça UEFA e ser campeão nacional».
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JulesS
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