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Instituto Superior Técnico sai do Estado
São já seis os estabelecimentos de ensino superior que mostraram interesse em passar a fundação do direito privado. O Técnico dá o primeiro passo
O Instituto Superior Técnico deverá passar a fundação de direito privado já no próximo ano lectivo. Ao sair da esfera do Estado, este estabelecimento de ensino superior vai passar a ter liberdade para escolher alunos e professores e deixa de estar obrigado a prestar contas anuais ao Governo.
O Técnico é a maior (10493 alunos) e mais conceituada escola de engenharia do país e é dos estabelecimentos de ensino superior públicos que recebe uma maior verba do Orçamento do Estado – em 2007 foram transferidos mais de 85 milhões de euros.
Esta verba deixara assim de esta incluída nas contas do Estado contribuindo para a redução do défice público.
A questão é... quem serão os outros 5 estabelecimentos a quererem ir para o privado? E por que é que o Sol não deixa ler o resto da noticia online?..
fonte: diario digital- 27/JunhoAlunos das Universidades do Porto, Trás-os-Montes, Aveiro, Minho e Coimbra realizam hoje uma marcha lenta de carro até à Assembleia da República, em Lisboa, para protestar contra o novo regime jurídico das instituições de Ensino Superior (RJIES).
Os representantes destas universidades reunir-se-ão em frente ao Parlamento com alunos do Ensino Superior de Lisboa e do Algarve, os quais farão também uma marcha lenta de carro pela auto-estrada do Sul, na véspera da discussão do diploma em plenário.
O RJIES foi aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros a 14 de Junho e enviado para a Assembleia da República, onde será discutido quinta-feira em plenário.
No entanto, hoje será apreciado e votado na generalidade um relatório sobre o diploma na Comissão de Educação, Ciência e Cultura.
Na mesma sessão da comissão será ainda apreciada e votada na especialidade uma proposta de lei sobre o regime jurídico da avaliação do ensino superior.
Associações de estudantes do Ensino Superior de todo o país têm feito críticas, nos últimos dias, ao novo Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, anunciando acções de protesto para esta semana.
Ontem, estudantes de Lisboa realizaram várias acções de protesto na cidade, entre elas a colocação de faixas negras e de um cartaz com a inscrição «Menos democracia=pior Ensino Superior» na estátua do Marquês de Pombal.
O protesto chegou também a algumas das estações do Metropolitano de Lisboa, nomeadamente Campo Grande, Cidade Universitária, Alameda, Rotunda e Entre-Campos, onde os estudantes colocaram imagens de enforcados numa referência ao que consideram ser a morte do Ensino Superior.
Entre outros pontos, os estudantes consideram que a proposta de diploma levará à privatização e elitização do Ensino Superior, retirando poder aos alunos e dificultando a sua participação na vida académica.
O documento tem provocado críticas também por parte de professores, reitores e pessoal não docente das universidades, que contestam, entre outros pontos, a nova forma prevista de escolha do reitor e o novo modelo de gestão das instituições.
Ao abrigo do novo regulamento, os reitores deixam de ser eleitos e passam a ser nomeados por um conselho geral, cuja composição deve incluir personalidades externas, num mínimo de 30 por cento.
Por outro lado, as instituições universitárias podem passar a ser geridas por fundações de direito privado.
Diário Digital / Lusa
NOTICIA DO SOL INTEIRA (thanks to Leia)
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Estabelecimentos interessadados na privatização:
-IST
-Universidade da Madeira
-Universidade do Porto
-ISCET
-ISEG
-IMATIMUP
Os estabelecimentos que se queiram privatizar têm de ter um nivel de receitas PRÓPRIAS superiores a 50%, ou seja, não podem estar dependentes das ajudas($$) do Estado
O IST tem 22 milhões de euros congelados graças ás regras orçamentais a que estão sujeitos por serem propriedade do Estado, não admira que queiram privatizar-se
A ver vamos as implicações disto tudo...





