O pessoal paga 40€ ou assim e ainda paga bilhete de autocarro? Bem, boa notícia pois vou buscar pessoal a Coimbra-B...
The Police e George Michael em Coimbra
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Lino
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Leugim
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Lino
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Lion
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Ricky147
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{mineirinha}
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Lino
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Chong Li
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George Michael em Coimbra
Parece que os anos não o envelheceram, apesar desta tournée comemorar os seus 25 anos de carreira
George Michael já não usa calças de cabedal preto, nem canta um dos refrões que mais se fez ouvir nos idos anos 80, «Wake me up, before we go go», e que a multidão esperava recordar esta noite no Estádio Cidade de Coimbra.
Até «Fredoom», música incontornável da sua carreira enquanto vocalista dos Wham!, ficou remetida para o premeditado encore tendo sido, por conseguinte, um dos momentos mais efusivos de todo o concerto, apenas comparado quando se ouviu outro grande sucesso. E qual poderia ser? «I'm your man» é a resposta, claro.
Durante cerca de duas horas (com pausa de 20 minutos pelo meio), George Michael esteve sozinho em palco, trazendo pontualmente para junto de si as seis vozes negras e potentes do coro.
Sempre a dançar, o enorme palco foi só dele e da impressionante produção multimédia que era reflectida numa gigantesca tela que caía em slide do cimo da estrutura metálica até ao público.
No relvado e nas bancadas estiveram 27 mil pessoas, segundo dados da organização, a assistir ao espectáculo.
Parece que os anos não envelheceram George Michael, apesar desta tournée comemorar os seus 25 anos de carreira.
Da voz impecável e afinadíssima, à forma como dança e dançava, não esquecendo os inseparáveis óculos semi- escuros que o acompanham desde sempre.
A pose do então embaixador da música pop britânica é a mesma deste concerto. A diferença é que, à data em que os Wham! surgiram, a sua maioria do público era adolescente ou até criança.
Muitos gostariam de o ter ouvido ao vivo nessa altura de fama e sucesso. George Michael, que nunca se dirigiu em português ao público, reconheceu esse atraso e pediu desculpas por esta ausência: «Foi muito tempo. Mas no final desta noite, quando saírem daqui, espero que me tenham perdoado», disse George Michael, dirigindo-se ao público no final de "Father Figure".
Outro dos temas do concerto a par, por exemplo, de «Everything She Wants» e outros sucessos, surgiu «Shoot The Dog» - esta uma crítica aberta à guerra no Iraque, que ficou marcada em palco pelo surgimento inesperado de um Bush insuflável gigante, acompanhado por um cão, também insuflável, com bandeira britânica à costas, e em poses no mínimo comprometedoras.
Esta era uma referência à subserviência de Inglaterra de Tony Blair face aos EUA de Bush. Uma imagem satírica que deixou de fazer sentido há escassos dias, quando o primeiro-ministro inglês se despediu do cargo que ocupava há dez anos, andava o cantor já por Coimbra a preparar este concerto.
As luzes do palco de George Michael desligaram-se depois da meia-noite, as luzes dos telemóveis da audiência também. A multidão começou a dispersar para voltar a encontrar-se nas filas de trânsito compacto em direcção à auto-estrada, rumo a casa.
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Chong Li
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Fãs desculparam 15 anos de ausência
George Michael não deverá esquecer Coimbra, local que marcou o arranque da tournée que o vai levar a 30 palcos europeus. Às 27 mil pessoas que assistiram ao concerto o cantor disse: «Vocês são fantásticos!»
Foi com um pedido de desculpas informal aos fãs, por tantos anos de ausência – entre 1991 e 2006 não efectuou qualquer digressão -, que George Michael iniciou o concerto no Estádio Cidade de Coimbra, que marcou o arranque da tournée que o vai levar a mais de 30 palcos europeus e que visa assinalar os 25 anos de carreira.
O primeiro tema que interpretou, ainda fora do palco, não poderia ter título mais sugestivo: “Waiting”. Quatro temas depois, o cantor haveria de renovar o pedido de desculpas aos cerca de 27 mil espectadores que estiveram no recinto. «Foi muito tempo, mas hoje, ao fim desta noite, quando saírem daqui, espero que me tenham perdoado», disse, pouco depois de ter arriscado um “Boa noite”, em português.
Logo aí, o público parece ter aceite o pedido de desculpas, tal o entusiasmo com que participou nas músicas seguintes, caso de “Everything She Wants”, tema de 1984 e que fazia parte do repertório dos “Wham!”.
Ainda na primeira parte do espectáculo, George Michael interpretou “Shoot The Dog”, tema que no qual faz uma crítica aberta à guerra no Iraque e no qual apareceram satirizados George W. Bush e Tony Blair – em banda desenhada, mas também através de um enorme boneco insuflável, no qual o primeiro-ministro inglês aparecia como “cão de fila” do presidente norte-americano.
A segunda metade do concerto arrancou com uma das músicas mais emblemáticas do primeiro álbum a solo do cantor - “Faith” -, que vendeu mais de 16 milhões de cópias e ganhou um Grammy. Seguir-se-iam temas como “Jesus to a Child”, “Amazing” ou “I’m Your Man” (dos “Wham”), que levaram os espectadores ao rubro.
Uma atracção extra
Como já se esperava, o concerto teve uma forte componente cénica. Os três ecrãs do palco (um de 240 metros quadrados, ao centro, ladeado por outros dois de 60 metros quadrados) foram o complemento ideal de um espectáculo dinâmico. Imagens reais e tridimensionais, alternadas por efeitos especiais, foram uma atracção extra para quem esteve no Estádio Cidade de Coimbra.
Cantor entrou despercebido no estádio
Pouco passava das 16h30, quando o Mercedes preto, de matrícula alemã, que tem transportado George Michael entre o Porto e Coimbra, chegou ao Estádio Cidade de Coimbra. De forma discreta, o veículo abrandou a meio da Rua D. Manuel II e virou à esquerda, entrando num dos acessos ao topo norte do recinto. Apenas quatro ou cinco pessoas se aperceberam da chegada do cantor e tentaram registar o momento com telemóveis. Até à hora do concerto, o cantor terá aproveitado para descansar durante três horas, como avançou, no início da semana, a produtora Ritmos & Blues. Outro dos rituais que o cantor pop britânico não costuma abdicar antes dos espectáculos é jantar e ouvir CD’s de algumas das suas bandas preferidas, entre elas os Beatles.
Diário de Coimbra
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Chong Li
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A queima de George Michael
George Michael, estrela da pop planetária, arrebatou, ontem à noite, a plateia do Estádio Cidade de Coimbra, naquele que foi o primeiro concerto do cantor britânico em Portugal. Um momento que gerou muita expectativa, levando os admiradores a chegarem bem cedo ao palco das emoções. Uns até preferiram chegar de véspera para garantir os lugares cimeiros no recinto.
PORTA 4A - 12H00
"Nem acredito que consegui tocar-lhe no ombro", dizia, visivelmente emocionada, Cristina Isabel, de 30 anos, que juntamente com o marido, José Luís, de 32 anos, sairam ontem ao fim do dia de Vila Nova de Gaia. A proeza de ter chegado Coimbra, às 22.30 horas, valeu-lhe o memorável episódio - furando o apertado controlo de segurança - de ter alcançado o ídolo da adolescência. Para além de Cristina estar a cumprir um sonho de "há 20 anos", esta foi também a primeira vez que o casal se separou da filha, a pequena Flávia, de sete anos. A menina ficou entregue à avó que, "por coincidência hoje (ontem) faz anos". Ao fim da manhã, Cristina e José eram os primeiros na fila de acesso à porta 4A do Estádio Cidade de Coimbra. Os bilhetes para o George Michael "foram comprados logo no primeiro dia de venda ao público, a 23 de Abril". Ao contrário do envergonhado José, que temia ser gozado pelos colegas "mal lessem o Jornal de Notícias", Cristina de cartaz em punho revelava a alto e bom som "Adoro este meu homem". E acrescentou: "Depois do casamento, do nascimento da nossa filha, este é, sem sombra de dúvida, um dos momentos mais importantes da minha vida".
PORTA 4B - 12H55
A viagem de carro para Susana e Bruno Farinha foi bastante mais longa. O casal rumou de Portimão bem cedo para garantir o melhor lugar, "bem lá à frente". Os dois também resolveram ir de véspera, chegando à cidade dos estudantes pouco antes da meia-noite. As horas foram passadas dentro do carro. "Só ao nascer do sol é que decidimos vir para aqui (porta 4B), com medo que começassem a chegar mais pessoas", confessou Susana. A jovem, de 27 anos , começou a acompanhar a carreira de George Michael "ainda muito miúda, tinha aí uns sete anos". O marido, de 25, "veio por arrasto". Os ingressos foram adquiridos há uma semana. Apenas três dezenas de pessoas faziam companhia ao casal algarvio.
PORTA 5A - 14H15
Depois da hora de almoço, e com o sol a queimar, o grupo de fãs "Desafinados" relaxavam, à espera que as horas passassem. Sentados em cima de um pano com estampagens do artista inglês, sobressaía a fã Sofia Guerreiro, de 37 anos. A t-shirt negra que ela vestia, da "25 Live Tour", provava a fidelidade da admiradora. Sofia, do Barreiro, foi o ano passado a dois concertos da digressão que assinala os 25 anos de carreira de George Michael. "Tanto em Barcelona como em Londres ele foi tudo de bom. Além de cantar muito bem, George é um máximo", revelou entusiasmada. Vinda da margem sul, chegou a Coimbra de manhã cedo. As sete horas de espera que ainda tinha pela frente iam ser penosas, sentido-se "nervosa e cheia de ansiedade". 50 metros à frente, a música de George Michael contagiava os fãs, que, seguindo o som, colocaram-se em frente a uma loja de electrodomésticos a ver imagens de um DVD promocional do cantor. Na loja ao lado, ouvia-se a voz de Zé Manel dos Fingertips, a banda que subiu primeiro ao palco.
SHOPPING - 16H30
Algum tempo depois, à entrada do centro comercial contíguo ao estádio da Académica, um casal de espanhóis parece perdido. Aproveitando a calmaria envolvente, procuravam por alguém conhecido para conseguirem "comer qualquer coisa antes do espectáculo". Susana Salgado, de 39 anos, veio de carro da capital espanhola acompanhada pelo marido Carlos. Depois de já ter tido o privilégio de ver um concerto de George Michael, o ano passado em Madrid, a espanhola aproveitou a oportunidade para o rever e recordar a cidade "onde vinha com frequência, em pequenina, com os meus pais". Quanto ao concerto de ontem à noite, estava certa que ia ser "fenomenal". Palavras de excitação que contrastavam com a apatia do marido, que mais parecia estar ali obrigado.
PORTA 5B - 16H55
Pelo contrário , Susana Rodrigues não se importou de festejar o 34º aniversário, enquanto aguardava pela abertura das portas do recinto. Afinal, estava em família, acompanhada pelos dois homens da sua vida o marido César Rodrigues, de 33 anos, e o filho Cláudio, de oito anos. Oportunidade "única" para Susana "tirar do mofo" a t-shirt do George Michael, "que estava guardadinha na arca". Deslocaram-se, ontem, de Matosinhos e chegaram a Coimbra "por volta das dez da manhã." Por causa do concerto, Susana adiou a festa de anos para amanhã.
COIMBRA - 20H30
Nada como estar já dentro do recinto para sentir a vibração de uma grande noite. As primas Márcia Brito e Pilar Santos, de Gaia, tiravam fotografias ao som dos Fingertips, numa tentativa de queimar os minutos da melhor forma. Já na bancada, conheceram Rosa Breda Marques, de Coimbra, e depressa partilharam gostos e até compararam os instantâneos digitais. As três aguardavam inquietas a entrada da estrela maior. George Michael não tardou a brilhar.
O concerto
A ansiedade dos fãs fazia com que os minutos parecessem horas, mas pouco antes das 22 horas, George Michael recompensou-os da espera. A abrir o espectáculo, com "Where I'm",o artista surgiu todo vestido de preto, de óculos de sol escuros, através de uma porta que se abriu a meio da rampa do palco. Dois ecrãs gigantes seguiam os passos do cantor britânico, que assim chegava junto de todos quantos quiseram presenciar o seu espectáculo. O Estádio Cidade de Coimbra transformava- se numa gigantesca pista de dança com cerca de 28 mil pessoas em delírio.
JN
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Lion
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bluestrattos
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Lino
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Foi lindo e eu estive na frente, juntinho ao palco.
Ver se ponho fotos. A parte cénica estava demais, adorei o ecrã e fiquei parvo com a estrutura do palco, o facto de os músicos estarem distribuídos pelos dois andares...
Tinha dormido umas 3 horas depois do parque, depois aproveitei os Fingertips para passar pelas brasas.
E adorei o facto de na ficha técnica no final estarem os nomes todos da produção do evento, desde os músicos aos imensos camionistas e aos carpinteiros...
E ainda estava a passar isso quando o staff começou logo a desapertar a estrutura das grades e palco. Que eficiência!!
Ver se ponho fotos. A parte cénica estava demais, adorei o ecrã e fiquei parvo com a estrutura do palco, o facto de os músicos estarem distribuídos pelos dois andares...
Tinha dormido umas 3 horas depois do parque, depois aproveitei os Fingertips para passar pelas brasas.
E adorei o facto de na ficha técnica no final estarem os nomes todos da produção do evento, desde os músicos aos imensos camionistas e aos carpinteiros...
E ainda estava a passar isso quando o staff começou logo a desapertar a estrutura das grades e palco. Que eficiência!!
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Ricky147
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