achas que quem se mete num aborto,clandestino ou nao,faz a minima ideia do que vai passar antes de acontecer?apenas pensa nisso como soluçao e para mim acho que para tomar uma decisao como a de fazer um aborto,só se pode estar numa situação de desespero completamente,nem quero pensar que nao seja assim...carlacs Escreveu:Briooosa desculpa lá mas esse teu ponto de vista que o aborto iria servir como qualquer outro metodo contraceptivo mete-me uma impressão que nem te digo..
Só uma pessoa sem a minima ideia do transtorno psicológico que é para uma mulher abortar pode dizer coisa dessas, e para chegarem ao ponto de abortarem é porque (na larga maioria das vezes) estão em situações de desespero. Tens uma visão muito fria e triste das coisas, deixa-me que te diga
Referendo 11 de Fevereiro sobre o aborto!
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Briooosa
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mustiness
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solum_blonde
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EU VOTO SIM. E cá para mim os homens nem deviam ter voto na matéria..
Não, não sou a favor do aborto. Sim, é uma solução desesperada.
Mas a Lei Portuguesa é conservadora e hipócrita. O aborto continua a ser feito ( no mercado negro, muitas vezes por curiosas...) com gastos públicos nos hospitais para tratar as consequências de um aborto que correu mal. Se fosse despenalizado, os preços seriam acessíveis às mulheres que, devido a mil condições adversas, não podem ter o bebé. Sim, porque muitos dos que condenam o aborto levam a amante a Espanha, para uma clínica de luxo... onde está a igualdade? é fácil falar em adopção.
(Com toda a burocracia que rodeia a adopção, quem no seu perfeito juízo vai entregar um filho para ser adoptado? O mais certo é a criança ficar aos caídos até ser "crescida demais" nas mãos das "casas pias" deste país. )Para não falar do trauma que é ter uma criança nove meses na barriga, pegar-lhe ao colo, e depois entregá-la!
O Planeamento Familiar é deficiente e não chega a todos (isso tem de ser melhorado, independentemente do resultado do referendo).
Voto SIM porque Portugal´, que tanto se esforça por lamber as botas à UE, é um dos quatro países ( a par com Polónia, Irlanda e Malta) onde a lei penaliza mulheres que já sofreram o trauma e a dor física de abortar.
Os Estados Membros que o português tanto quer igualar (Holanda, França, Alemanha) têm uma política aberta relativamente ao aborto. Países mais profundamente católicos do que Portugal (Espanha e Itália) legalizaram-no. Todos estes países têm uma taxa de natalidade SUPERIOR à nossa.
Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer. Mesmo a pílula do dia seguinte não é 100% fiável.
Querem lutar pela vida das crianças portuguesas?
Então, o Estado Português deve criar medidas para que os jovens possam ser pais! Quantos de vocês têm esse projecto adiado devido ao desemprego, precaridade, a pobreza que grassa em Portugal?
Até a Eslovénia já nos ultrapassou (que vergonhaça...). Querem bebés? Criem condições para as famílias (como há em França, Luxemburgo..) em vez de fecharem maternidades, obrigando os portugueses a nascerem Espanhóis!
Melhorem a capacidade dos Serviços Sociais, para que não aconteçam casos de crianças como a Joana, Vanessa e outras tantas, assassinadas, negligenciadas e maltratadas. (SOBRE ISSO A IGREJA NÃO FALA)
Tornem o país próspero com o dinheiro que vem da UE, em vez de o gastarem em OTAS, luxos e desperdício para deputados, e tretas do género, e verão que as crianças nascem. Aos magotes! Assim, nem os bebés querem vir ao mundo!
Até às 10 semanas o feto ainda não tem o sistema nervoso formado, por isso não há sofrimento. Não se fala em abortar de graça, ou por dá cá aquela palha. A despenalização deve ser acompanhada de outras medidas, principalmente nos bairros pobres.
Mas não me venham com essa tanga de que uma mulher aborta como quem vai pôr botox à hora do almoço...
Não, não sou a favor do aborto. Sim, é uma solução desesperada.
Mas a Lei Portuguesa é conservadora e hipócrita. O aborto continua a ser feito ( no mercado negro, muitas vezes por curiosas...) com gastos públicos nos hospitais para tratar as consequências de um aborto que correu mal. Se fosse despenalizado, os preços seriam acessíveis às mulheres que, devido a mil condições adversas, não podem ter o bebé. Sim, porque muitos dos que condenam o aborto levam a amante a Espanha, para uma clínica de luxo... onde está a igualdade? é fácil falar em adopção.
(Com toda a burocracia que rodeia a adopção, quem no seu perfeito juízo vai entregar um filho para ser adoptado? O mais certo é a criança ficar aos caídos até ser "crescida demais" nas mãos das "casas pias" deste país. )Para não falar do trauma que é ter uma criança nove meses na barriga, pegar-lhe ao colo, e depois entregá-la!
O Planeamento Familiar é deficiente e não chega a todos (isso tem de ser melhorado, independentemente do resultado do referendo).
Voto SIM porque Portugal´, que tanto se esforça por lamber as botas à UE, é um dos quatro países ( a par com Polónia, Irlanda e Malta) onde a lei penaliza mulheres que já sofreram o trauma e a dor física de abortar.
Os Estados Membros que o português tanto quer igualar (Holanda, França, Alemanha) têm uma política aberta relativamente ao aborto. Países mais profundamente católicos do que Portugal (Espanha e Itália) legalizaram-no. Todos estes países têm uma taxa de natalidade SUPERIOR à nossa.
Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer. Mesmo a pílula do dia seguinte não é 100% fiável.
Querem lutar pela vida das crianças portuguesas?
Então, o Estado Português deve criar medidas para que os jovens possam ser pais! Quantos de vocês têm esse projecto adiado devido ao desemprego, precaridade, a pobreza que grassa em Portugal?
Até a Eslovénia já nos ultrapassou (que vergonhaça...). Querem bebés? Criem condições para as famílias (como há em França, Luxemburgo..) em vez de fecharem maternidades, obrigando os portugueses a nascerem Espanhóis!
Melhorem a capacidade dos Serviços Sociais, para que não aconteçam casos de crianças como a Joana, Vanessa e outras tantas, assassinadas, negligenciadas e maltratadas. (SOBRE ISSO A IGREJA NÃO FALA)
Tornem o país próspero com o dinheiro que vem da UE, em vez de o gastarem em OTAS, luxos e desperdício para deputados, e tretas do género, e verão que as crianças nascem. Aos magotes! Assim, nem os bebés querem vir ao mundo!
Até às 10 semanas o feto ainda não tem o sistema nervoso formado, por isso não há sofrimento. Não se fala em abortar de graça, ou por dá cá aquela palha. A despenalização deve ser acompanhada de outras medidas, principalmente nos bairros pobres.
Mas não me venham com essa tanga de que uma mulher aborta como quem vai pôr botox à hora do almoço...
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carlacs
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Achei interessante, não encontrei o nome de quem escreveu isto, foi no site do expresso, fica a fonteA questão do aborto é uma falsa questão.
Os Americanos têm uma expressão/anedota que parece servir como uma luva para esta (e muitas outras) questões importantes que grassam no nosso país:“Why does a dog wag its tail? Because a dog is smarter than its tail. If the tail was smarter, the tail would wag the dog”.
Para quem não sabe, uma das interpretações desta expressão consiste em criar uma falsa questão/ideia/acontecimento à qual se dá tanto ênfase que a verdadeira questão passa para segundo plano ou tende mesmo a desaparecer. Mascara-se o problema existente com outro (inventado de preferência), de tal forma que o dito problema deixe de ser e “algo mais importante” vem preencher o seu lugar.
O referendo não deveria ser necessário; como já foi afirmado por gente que sabe do que fala e por muita outra que não, trata-se de uma questão de saúde pública.
Isto basta, ou deveria bastar, para a sua implementação imediata sem termos de passar por estes embaraçosos referendos que servem apenas para baralhar as mentes.
(...)
É com estes dois “pesos leves” que a balança irá pender, e por norma o prato dos pró-vida encontra-se mais organizado. Talvez por isso, creio, mais uma vez iremos ficar aquém daquilo que numerosos países por essa Europa, com leis de família medievais (Portugal é o mais avançado neste domínio), implementaram sem recurso a referendos.
Eu, do fundo do meu ser, espero que a opção legalização do aborto ganhe. Nada tenho a ganhar com isso, mas uma coisa é certa, todos teremos a perder se tal não acontecer agora.
A opção do aborto (bem regulamentada) não obriga ninguém a praticá-lo, mas dará uma ajuda infinita a quem a ele tenha de recorrer.
Sem dúvida que o "Não" está melhor organizado, até agora tem 15 movimentos, e o "Sim" apenas 5..
Quanto a ser uma questão de saúde pública, eu concordo.. e alguns dos movimentos do "Sim" foram formados por médicos, talvez fartos de verem mulheres nas urgências com complicações pós-aborto..
Já agora, e para não estar só a mostrar coisas a favor do "Sim", vi hoje um bom slogan dum movimento pró-vida: 'Abortar por opção quando já bate um coração?'
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Briooosa
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nao posso deixar de comentar este post...solum_blonde Escreveu:EU VOTO SIM. E cá para mim os homens nem deviam ter voto na matéria..
Não, não sou a favor do aborto. Sim, é uma solução desesperada.
Mas a Lei Portuguesa é conservadora e hipócrita. O aborto continua a ser feito ( no mercado negro, muitas vezes por curiosas...) com gastos públicos nos hospitais para tratar as consequências de um aborto que correu mal. Se fosse despenalizado, os preços seriam acessíveis às mulheres que, devido a mil condições adversas, não podem ter o bebé. Sim, porque muitos dos que condenam o aborto levam a amante a Espanha, para uma clínica de luxo... onde está a igualdade? é fácil falar em adopção.
(Com toda a burocracia que rodeia a adopção, quem no seu perfeito juízo vai entregar um filho para ser adoptado? O mais certo é a criança ficar aos caídos até ser "crescida demais" nas mãos das "casas pias" deste país. )Para não falar do trauma que é ter uma criança nove meses na barriga, pegar-lhe ao colo, e depois entregá-la!
O Planeamento Familiar é deficiente e não chega a todos (isso tem de ser melhorado, independentemente do resultado do referendo).
Voto SIM porque Portugal´, que tanto se esforça por lamber as botas à UE, é um dos quatro países ( a par com Polónia, Irlanda e Malta) onde a lei penaliza mulheres que já sofreram o trauma e a dor física de abortar.
Os Estados Membros que o português tanto quer igualar (Holanda, França, Alemanha) têm uma política aberta relativamente ao aborto. Países mais profundamente católicos do que Portugal (Espanha e Itália) legalizaram-no. Todos estes países têm uma taxa de natalidade SUPERIOR à nossa.
Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer. Mesmo a pílula do dia seguinte não é 100% fiável.
Querem lutar pela vida das crianças portuguesas?
Então, o Estado Português deve criar medidas para que os jovens possam ser pais! Quantos de vocês têm esse projecto adiado devido ao desemprego, precaridade, a pobreza que grassa em Portugal?
Até a Eslovénia já nos ultrapassou (que vergonhaça...). Querem bebés? Criem condições para as famílias (como há em França, Luxemburgo..) em vez de fecharem maternidades, obrigando os portugueses a nascerem Espanhóis!
Melhorem a capacidade dos Serviços Sociais, para que não aconteçam casos de crianças como a Joana, Vanessa e outras tantas, assassinadas, negligenciadas e maltratadas. (SOBRE ISSO A IGREJA NÃO FALA)
Tornem o país próspero com o dinheiro que vem da UE, em vez de o gastarem em OTAS, luxos e desperdício para deputados, e tretas do género, e verão que as crianças nascem. Aos magotes! Assim, nem os bebés querem vir ao mundo!
Até às 10 semanas o feto ainda não tem o sistema nervoso formado, por isso não há sofrimento. Não se fala em abortar de graça, ou por dá cá aquela palha. A despenalização deve ser acompanhada de outras medidas, principalmente nos bairros pobres.
Mas não me venham com essa tanga de que uma mulher aborta como quem vai pôr botox à hora do almoço...
os homens nao tem voto na materia porque?achas que com o numero de abortos ilegais que existem,e as complicações adjacentes os homens nao sofrem com isso.um aborto é feito pela mulher mas nao foi ela que concebeu sozinha ou foi.
desculpa mas esse argumento é quase tao infeliz como o que eu fiz de o aborto numa sociedade como a nossa pode funcionar como contraceptivo.
dizes que "Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer.",a serio??pelas estatisticas nao deves conheçer assim tantos a nao ser que trabalhes em alguma instituição de apoio ou algo do genero.
eu ate conheço mais casos de pessoal que engravida em situações de risco,ou porque arriscam demais.
e seja qual for a situação,acham mesmo que alguem que engravide por uma falha do metodo contraceptivo(que sao mínimos os casos),por apanhar uma bebedeira ou algo de genero(drogas) e arriscar,ou ate mesmo os que arriscam sabendo o risco que correm,tem o direito de abortar?
eu acho que nao...apenas porque acredito que devemos ser responsaveis pelos nossos actos,e como tal sofrer as consequencias,e nao estou a chamar consequencia á gravidez,mas as mudanças na vida dos pais.
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Briooosa
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- Registado: segunda-feira, 22 novembro 2004 18:58
nao posso deixar de comentar este post...solum_blonde Escreveu:EU VOTO SIM. E cá para mim os homens nem deviam ter voto na matéria..
Não, não sou a favor do aborto. Sim, é uma solução desesperada.
Mas a Lei Portuguesa é conservadora e hipócrita. O aborto continua a ser feito ( no mercado negro, muitas vezes por curiosas...) com gastos públicos nos hospitais para tratar as consequências de um aborto que correu mal. Se fosse despenalizado, os preços seriam acessíveis às mulheres que, devido a mil condições adversas, não podem ter o bebé. Sim, porque muitos dos que condenam o aborto levam a amante a Espanha, para uma clínica de luxo... onde está a igualdade? é fácil falar em adopção.
(Com toda a burocracia que rodeia a adopção, quem no seu perfeito juízo vai entregar um filho para ser adoptado? O mais certo é a criança ficar aos caídos até ser "crescida demais" nas mãos das "casas pias" deste país. )Para não falar do trauma que é ter uma criança nove meses na barriga, pegar-lhe ao colo, e depois entregá-la!
O Planeamento Familiar é deficiente e não chega a todos (isso tem de ser melhorado, independentemente do resultado do referendo).
Voto SIM porque Portugal´, que tanto se esforça por lamber as botas à UE, é um dos quatro países ( a par com Polónia, Irlanda e Malta) onde a lei penaliza mulheres que já sofreram o trauma e a dor física de abortar.
Os Estados Membros que o português tanto quer igualar (Holanda, França, Alemanha) têm uma política aberta relativamente ao aborto. Países mais profundamente católicos do que Portugal (Espanha e Itália) legalizaram-no. Todos estes países têm uma taxa de natalidade SUPERIOR à nossa.
Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer. Mesmo a pílula do dia seguinte não é 100% fiável.
Querem lutar pela vida das crianças portuguesas?
Então, o Estado Português deve criar medidas para que os jovens possam ser pais! Quantos de vocês têm esse projecto adiado devido ao desemprego, precaridade, a pobreza que grassa em Portugal?
Até a Eslovénia já nos ultrapassou (que vergonhaça...). Querem bebés? Criem condições para as famílias (como há em França, Luxemburgo..) em vez de fecharem maternidades, obrigando os portugueses a nascerem Espanhóis!
Melhorem a capacidade dos Serviços Sociais, para que não aconteçam casos de crianças como a Joana, Vanessa e outras tantas, assassinadas, negligenciadas e maltratadas. (SOBRE ISSO A IGREJA NÃO FALA)
Tornem o país próspero com o dinheiro que vem da UE, em vez de o gastarem em OTAS, luxos e desperdício para deputados, e tretas do género, e verão que as crianças nascem. Aos magotes! Assim, nem os bebés querem vir ao mundo!
Até às 10 semanas o feto ainda não tem o sistema nervoso formado, por isso não há sofrimento. Não se fala em abortar de graça, ou por dá cá aquela palha. A despenalização deve ser acompanhada de outras medidas, principalmente nos bairros pobres.
Mas não me venham com essa tanga de que uma mulher aborta como quem vai pôr botox à hora do almoço...
os homens nao tem voto na materia porque?achas que com o numero de abortos ilegais que existem,e as complicações adjacentes os homens nao sofrem com isso.um aborto é feito pela mulher mas nao foi ela que concebeu sozinha ou foi.
desculpa mas esse argumento é quase tao infeliz como o que eu fiz de o aborto numa sociedade como a nossa pode funcionar como contraceptivo.
dizes que "Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer.",a serio??pelas estatisticas nao deves conheçer assim tantos a nao ser que trabalhes em alguma instituição de apoio ou algo do genero.
eu ate conheço mais casos de pessoal que engravida em situações de risco,ou porque arriscam demais.
e seja qual for a situação,acham mesmo que alguem que engravide por uma falha do metodo contraceptivo(que sao mínimos os casos),por apanhar uma bebedeira ou algo de genero(drogas) e arriscar,ou ate mesmo os que arriscam sabendo o risco que correm,tem o direito de abortar?
eu acho que nao...apenas porque acredito que devemos ser responsaveis pelos nossos actos,e como tal sofrer as consequencias,e nao estou a chamar consequencia á gravidez,mas as mudanças na vida dos pais.
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Corsario-Negro
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- Registado: domingo, 24 julho 2005 13:40
Vou votar SIM.
Assim sendo são duas pessoas que estão envolvidas e que têm poder de decisão, não é só a mulher (se a mulher não quiser ter e o pai quiser, a mulher apenas tem que ter e refutar responsabilidades e o pai aceitar e tomar a guarda do filho). Um aborto nunca pode ser uma decisão unilateral por parte de um dos pais, assim sendo o homem tem mais que direito a votar nesta matéria.
Sou contra o aborto como prática, no entanto visto a situação social em que se vive, a falta de estruturas eficientes de resposta a abandonos, maus tratos, etc, a falta de eficiência e rapidez na adopção que leva a muitos nunca terem pais... acho um remendo necessário e se países mais desenvolvidos o reconhecem, não acho que seja no nosso onde a situação social não anda pelo melhor, que se deva assumir falsos moralismos e armarmo-nos em competentes que conseguimos lidar bem com a situação.
Gostava também de (tentar) desmontar alguns argumentos:
- "aborto pago com dinheiro dos nossos impostos não!" -> como já dizia e veio um médico dizer, também vamos deixar de tratar pessoas com cirroses alcóolicas? E obesidade? E problemas de saúde devido a alimentação desiquilibrada (problemas de coração, etc)? E cancros do pulmão de fumadores? E acidentes de trabalho por negligência da pessoa? Vamos deixar de socorrer pessoas com acidentes de automóveis provocados por negligência? Também não estou a dizer para ser gratuito, agora discordo com não se dever poder fazer no SNS (nem que se tenha que pagar uma taxa moderadora mais avultada mas mesmo assim menos custosa que no privado). Além do mais, possivelmente em muitos casos as mulheres nem precisaram de grande intervenção cirurgica, apenas de tomar medicamento e ser vigiadas durante alguns dias.
- "aborto vai reduzir a taxa de natalidade!" -> como a Leia já disse, não é isso que acontece noutros países como a França. Se querem aumentar taxa de natalidade dêem incentivos sérios!
- "estamos a matar uma vida!" -> nem os filósofos nem os médicos se entendem onde começa a vida ou a partir de que momento podemos dizer que estamos perante um ser humano, este argumento portanto não será sólido e contrariado com um "não considero até aos 10 meses que esteja perante um ser humano" não terá grande possibilidade de se aguentar. É um argumento baseado em alguns pilares do entendimento humano das pessoas e portanto é como a discussão de se deus existe ou não... não se chegará a lado nenhum (por enquanto).
- "isto agora vai ser só abortos, vão usá-lo como método contraceptivo!" -> acreditam mesmo nisto? De qualquer das formas é para isso que possivelmente caso seja despenalizado, vá ser criado novo enquadramento legal onde o senso comum dirá que irão estar previstas medidas de coacção para quem abuse desta intervenção (e a meu ver esterilização do casal, caso as gradivez sejam provocadas pelo mesmo homem, não é uma medida que se deva desde já descartar, quem demonstra essa falta de respnsabilidade deve ser sem dúvida punido). Por outro lado, o aborto bem feito e atempadamente apesar de, segundo me disseram, acarreta o mesmo risco que qualquer outra intervenção cirúrgica feita de baixo risco, não deverá ser lá muito confortável quer física quer psicologicamente... excepto para masoquistas e pessoas com graves perturbações mentais.
Desculpa mas discordo completamente. Um ser concebido naturalmente (ou recorrendo à procriação medicamente assistida que não a clonagem) necessita de pelo menos um óvulo e um espermatozóide.solum_blonde Escreveu:E cá para mim os homens nem deviam ter voto na matéria..
Assim sendo são duas pessoas que estão envolvidas e que têm poder de decisão, não é só a mulher (se a mulher não quiser ter e o pai quiser, a mulher apenas tem que ter e refutar responsabilidades e o pai aceitar e tomar a guarda do filho). Um aborto nunca pode ser uma decisão unilateral por parte de um dos pais, assim sendo o homem tem mais que direito a votar nesta matéria.
Sou contra o aborto como prática, no entanto visto a situação social em que se vive, a falta de estruturas eficientes de resposta a abandonos, maus tratos, etc, a falta de eficiência e rapidez na adopção que leva a muitos nunca terem pais... acho um remendo necessário e se países mais desenvolvidos o reconhecem, não acho que seja no nosso onde a situação social não anda pelo melhor, que se deva assumir falsos moralismos e armarmo-nos em competentes que conseguimos lidar bem com a situação.
Gostava também de (tentar) desmontar alguns argumentos:
- "aborto pago com dinheiro dos nossos impostos não!" -> como já dizia e veio um médico dizer, também vamos deixar de tratar pessoas com cirroses alcóolicas? E obesidade? E problemas de saúde devido a alimentação desiquilibrada (problemas de coração, etc)? E cancros do pulmão de fumadores? E acidentes de trabalho por negligência da pessoa? Vamos deixar de socorrer pessoas com acidentes de automóveis provocados por negligência? Também não estou a dizer para ser gratuito, agora discordo com não se dever poder fazer no SNS (nem que se tenha que pagar uma taxa moderadora mais avultada mas mesmo assim menos custosa que no privado). Além do mais, possivelmente em muitos casos as mulheres nem precisaram de grande intervenção cirurgica, apenas de tomar medicamento e ser vigiadas durante alguns dias.
- "aborto vai reduzir a taxa de natalidade!" -> como a Leia já disse, não é isso que acontece noutros países como a França. Se querem aumentar taxa de natalidade dêem incentivos sérios!
- "estamos a matar uma vida!" -> nem os filósofos nem os médicos se entendem onde começa a vida ou a partir de que momento podemos dizer que estamos perante um ser humano, este argumento portanto não será sólido e contrariado com um "não considero até aos 10 meses que esteja perante um ser humano" não terá grande possibilidade de se aguentar. É um argumento baseado em alguns pilares do entendimento humano das pessoas e portanto é como a discussão de se deus existe ou não... não se chegará a lado nenhum (por enquanto).
- "isto agora vai ser só abortos, vão usá-lo como método contraceptivo!" -> acreditam mesmo nisto? De qualquer das formas é para isso que possivelmente caso seja despenalizado, vá ser criado novo enquadramento legal onde o senso comum dirá que irão estar previstas medidas de coacção para quem abuse desta intervenção (e a meu ver esterilização do casal, caso as gradivez sejam provocadas pelo mesmo homem, não é uma medida que se deva desde já descartar, quem demonstra essa falta de respnsabilidade deve ser sem dúvida punido). Por outro lado, o aborto bem feito e atempadamente apesar de, segundo me disseram, acarreta o mesmo risco que qualquer outra intervenção cirúrgica feita de baixo risco, não deverá ser lá muito confortável quer física quer psicologicamente... excepto para masoquistas e pessoas com graves perturbações mentais.
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Chong Li
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Quem votar 'sim' fica sem funeral religioso
"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas", garante o cónego Tarcísio Alves, pároco há cinco anos em Castelo de Vide (Portalegre). A excomunhão automática atinge ainda "todos os intervenientes na execução do crime, como, por exemplo, médicos e enfermeiros", sublinha, enquanto consulta página a página o Código Canónico.
"Se um católico aceitar a liberalização do aborto incorre na censura da excomunhão e não poderá ser reintegrado na comunidade cristã sem intervenção do bispo", sustenta ainda. Doutorado pela Universidade Católica de Salamanca em Direito Canónico, Tarcísio Alves tem distribuído nos últimos tempos, pelos paroquianos, um boletim informativo em que adverte os devotos para os "perigos" de votar "sim" no próximo referendo e as consequências, junto da Igreja, que poderão sobrevir. "Não fui eu que inventei estas regras, está tudo bem explícito no Cânone 1398" sublinha.
Mas o vigário judicial da diocese de Portalegre e Castelo Branco vai mais longe ao alertar os fiéis para "outros perigos" que podem surgir, se no próximo referendo o voto recair no "sim". "Se votar no 'sim' ou se se abstiver, poderá estar também a cometer um pecado mortal gravíssimo. No referendo até as irmãs vão sair dos conventos porque senão também incorrem num pecado de omissão", adverte.
Para o clérigo trata-se de "um caso grave", porque todos aqueles católicos que violarem as leis da Igreja sobre este ponto "não podem casar, baptizar-se e nem poderão ter um funeral religioso - Cânone 1331."
Tarcísio Alves garantiu ao DN que "não faz política nem fala do caso durante as missas de domingo, mas no seu boletim paroquial e através de e-mails". O cónego promete continuar a "esclarecer a população e a prova disso passa pela edição, ainda hoje, de mais um boletim que no último parágrafo apela mais uma vez ao voto no 'não'".
A comunidade católica de Castelo de Vide encara estes "avisos" de forma natural e aplaude a atitude do cónego. "Acho bem que expliquem os perigos do aborto às pessoas, principalmente a nós, os mais velhos, que nunca estudámos. O que sabemos é através daquilo que vemos na televisão", diz Piedade Godinho à entrada da igreja.
DN
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solum_blonde
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Briooosa Escreveu:nao posso deixar de comentar este post...solum_blonde Escreveu:EU VOTO SIM. E cá para mim os homens nem deviam ter voto na matéria..
Não, não sou a favor do aborto. Sim, é uma solução desesperada.
Mas a Lei Portuguesa é conservadora e hipócrita. O aborto continua a ser feito ( no mercado negro, muitas vezes por curiosas...) com gastos públicos nos hospitais para tratar as consequências de um aborto que correu mal. Se fosse despenalizado, os preços seriam acessíveis às mulheres que, devido a mil condições adversas, não podem ter o bebé. Sim, porque muitos dos que condenam o aborto levam a amante a Espanha, para uma clínica de luxo... onde está a igualdade? é fácil falar em adopção.
(Com toda a burocracia que rodeia a adopção, quem no seu perfeito juízo vai entregar um filho para ser adoptado? O mais certo é a criança ficar aos caídos até ser "crescida demais" nas mãos das "casas pias" deste país. )Para não falar do trauma que é ter uma criança nove meses na barriga, pegar-lhe ao colo, e depois entregá-la!
O Planeamento Familiar é deficiente e não chega a todos (isso tem de ser melhorado, independentemente do resultado do referendo).
Voto SIM porque Portugal´, que tanto se esforça por lamber as botas à UE, é um dos quatro países ( a par com Polónia, Irlanda e Malta) onde a lei penaliza mulheres que já sofreram o trauma e a dor física de abortar.
Os Estados Membros que o português tanto quer igualar (Holanda, França, Alemanha) têm uma política aberta relativamente ao aborto. Países mais profundamente católicos do que Portugal (Espanha e Itália) legalizaram-no. Todos estes países têm uma taxa de natalidade SUPERIOR à nossa.
Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer. Mesmo a pílula do dia seguinte não é 100% fiável.
Querem lutar pela vida das crianças portuguesas?
Então, o Estado Português deve criar medidas para que os jovens possam ser pais! Quantos de vocês têm esse projecto adiado devido ao desemprego, precaridade, a pobreza que grassa em Portugal?
Até a Eslovénia já nos ultrapassou (que vergonhaça...). Querem bebés? Criem condições para as famílias (como há em França, Luxemburgo..) em vez de fecharem maternidades, obrigando os portugueses a nascerem Espanhóis!
Melhorem a capacidade dos Serviços Sociais, para que não aconteçam casos de crianças como a Joana, Vanessa e outras tantas, assassinadas, negligenciadas e maltratadas. (SOBRE ISSO A IGREJA NÃO FALA)
Tornem o país próspero com o dinheiro que vem da UE, em vez de o gastarem em OTAS, luxos e desperdício para deputados, e tretas do género, e verão que as crianças nascem. Aos magotes! Assim, nem os bebés querem vir ao mundo!
Até às 10 semanas o feto ainda não tem o sistema nervoso formado, por isso não há sofrimento. Não se fala em abortar de graça, ou por dá cá aquela palha. A despenalização deve ser acompanhada de outras medidas, principalmente nos bairros pobres.
Mas não me venham com essa tanga de que uma mulher aborta como quem vai pôr botox à hora do almoço...
os homens nao tem voto na materia porque?achas que com o numero de abortos ilegais que existem,e as complicações adjacentes os homens nao sofrem com isso.um aborto é feito pela mulher mas nao foi ela que concebeu sozinha ou foi.
desculpa mas esse argumento é quase tao infeliz como o que eu fiz de o aborto numa sociedade como a nossa pode funcionar como contraceptivo.
dizes que "Conheço muito boa gente que engravidou usando preservativo ou pílula...um acidente pode acontecer.",a serio??pelas estatisticas nao deves conheçer assim tantos a nao ser que trabalhes em alguma instituição de apoio ou algo do genero.
eu ate conheço mais casos de pessoal que engravida em situações de risco,ou porque arriscam demais.
e seja qual for a situação,acham mesmo que alguem que engravide por uma falha do metodo contraceptivo(que sao mínimos os casos),por apanhar uma bebedeira ou algo de genero(drogas) e arriscar,ou ate mesmo os que arriscam sabendo o risco que correm,tem o direito de abortar?
eu acho que nao...apenas porque acredito que devemos ser responsaveis pelos nossos actos,e como tal sofrer as consequencias,e nao estou a chamar consequencia á gravidez,mas as mudanças na vida dos pais.
Pois, Briosa...o pior é que para os pais serem "castigados" pelos seus actos....a "consequência", como tu chamas...é um bebé!
Um bebé que chora, que fica doente, precisa de fraldas caríssimas e de carinho que muitas vezes os pais não podem oferecer e as instituições muito menos.
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solum_blonde
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Corsário Negro e Brioosa...é ÓBVIO que um pai consciente sofrerá caso a namorada considere abortar. Mas em boa verdade, muitos, depois da criança "encomendada", safam-se e fingem que não é nada com eles. Passando a batata quente à mãe, que aí tem MESMO que decidir sozinha. Abortar sozinha, ou criar o pequeno sozinha.
Em segundo lugar, quem vai sofrer horrores se abortar é a mãe ( física e psicologicamente), quem se deita na marquesa é a mulher, quem tem o útero aspirado e o que seja é a mulher. Por isso acho um bocado injusto os homens votarem no referendo. Simplesmente porque não têm a noção total da situação, é uma percepção diferente.
O que não significa, como é óbvio, que se a lei for para a frente, não seja obrigatório um documento em como o pai e a mãe calculam que se aborte.
Mas com o machismo que há em Portugal, muitos velhos jarretas vão votar "não" apenas para deixarem as mulheres numa posição de submissão. é tradição de um país rural: um homem deve ter uma larga prole, nem que ande aos caídos, para provar que é "macho". Uma mulher decidir? Isso é uma afronta...
Em todo o caso, é como foi dito atrás: se países mais desenvolvidos legalizaram o que já existia de qq forma e se sairam bem, não há razões para portugal viver na idade média.
E atemnção; isto não significa que eu concorde com o aborto. É apenas uma forma de evitar males maiores.
E SIM! CONHEÇO MUITA GENTE QUE ENGRAVIDOU DEVIDO A ANTIDEPRESSIVOS E ANTIBIÓTICOS QUE CORTAM O EFEITO DA PÍLULA...
Em segundo lugar, quem vai sofrer horrores se abortar é a mãe ( física e psicologicamente), quem se deita na marquesa é a mulher, quem tem o útero aspirado e o que seja é a mulher. Por isso acho um bocado injusto os homens votarem no referendo. Simplesmente porque não têm a noção total da situação, é uma percepção diferente.
O que não significa, como é óbvio, que se a lei for para a frente, não seja obrigatório um documento em como o pai e a mãe calculam que se aborte.
Mas com o machismo que há em Portugal, muitos velhos jarretas vão votar "não" apenas para deixarem as mulheres numa posição de submissão. é tradição de um país rural: um homem deve ter uma larga prole, nem que ande aos caídos, para provar que é "macho". Uma mulher decidir? Isso é uma afronta...
Em todo o caso, é como foi dito atrás: se países mais desenvolvidos legalizaram o que já existia de qq forma e se sairam bem, não há razões para portugal viver na idade média.
E atemnção; isto não significa que eu concorde com o aborto. É apenas uma forma de evitar males maiores.
E SIM! CONHEÇO MUITA GENTE QUE ENGRAVIDOU DEVIDO A ANTIDEPRESSIVOS E ANTIBIÓTICOS QUE CORTAM O EFEITO DA PÍLULA...
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Corsario-Negro
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O pai tem sempre que assumir responsabilidade, nem que seja através de uma pensão de alimentos, feita a prova que o/a filho/a é dele, pelo menos é a ideia que tenho da nossa Lei.Passando a batata quente à mãe, que aí tem MESMO que decidir sozinha. Abortar sozinha, ou criar o pequeno sozinha.
Quanto à notícia do DN, vem levantar a velha questão de "quem é que é a Igreja para fazer as suas leis e quando é que deus lhe deu o poder para ser seu representante da Terra?". Mas isso já é uma discussão que vem da contra-reforma e das razões principais pelo aparecimento das novas correntes religiosas de Lutero, Calvino e outros.
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Briooosa
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fiz questao de dizer que para mim as consequencias sao as alteraçoes radicais na vida dos pais e nao o nascimento de uma criança.solum_blonde Escreveu:
Pois, Briosa...o pior é que para os pais serem "castigados" pelos seus actos....a "consequência", como tu chamas...é um bebé!
Um bebé que chora, que fica doente, precisa de fraldas caríssimas e de carinho que muitas vezes os pais não podem oferecer e as instituições muito menos.
mas exactamente por esse motivo acho que se devia investir,e nao me queria estar a repetir, numa educação sexual esclarecida, um planeamento familiar sério e uma aposta decidida na prevenção,bem como instituições e de apoio e adopção,e nunca tomar aprovar uma medida como o aborto enquanto tudas estas situações estivessem asseguradas.
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Briooosa
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solum_blonde
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Tomar todas essas medidas será uma consequência de um pontapé de saída. Uma necessidade que virá com a legalização.
Eu apoio o SIM por uma questão de princípio. Se é legal em Espanha, porque não aqui? Porquê manter uma lei que já devia ter acabado de raíz, com o 25 de abril?
Portugal só há pouco tornou a violência doméstica crime público. Temos poucas mulheres na política. Porquê? Porque vivemos no tempo da Santa Inquisição? Quem se senta no banco dos réus são as mulheres...porque não o participativo autor da gravidez????
Volto a dizer, se se preocupam tanto com a natalidade, criem condições para que as pessoas possam ter filhos. Porque quem quer abortar aborta mesmo, não tenhas dúvidas! Com ou sem legalização. Acima de tudo, não acho ético, não acho humano nem digno que o público interfira com um assunto tão íntimo.
Abortar é horrível, mas que seja feito às claras e com o máximo de condições para evitar males maiores.
Quem somos nós para decidir sobre o útero das outras??? Para julgar as condições de vida que as levaram a tal acto?
Eu apoio o SIM por uma questão de princípio. Se é legal em Espanha, porque não aqui? Porquê manter uma lei que já devia ter acabado de raíz, com o 25 de abril?
Portugal só há pouco tornou a violência doméstica crime público. Temos poucas mulheres na política. Porquê? Porque vivemos no tempo da Santa Inquisição? Quem se senta no banco dos réus são as mulheres...porque não o participativo autor da gravidez????
Volto a dizer, se se preocupam tanto com a natalidade, criem condições para que as pessoas possam ter filhos. Porque quem quer abortar aborta mesmo, não tenhas dúvidas! Com ou sem legalização. Acima de tudo, não acho ético, não acho humano nem digno que o público interfira com um assunto tão íntimo.
Abortar é horrível, mas que seja feito às claras e com o máximo de condições para evitar males maiores.
Quem somos nós para decidir sobre o útero das outras??? Para julgar as condições de vida que as levaram a tal acto?