MP3 - acabemos com todos os fantasmas

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

Bons exemplos.
Assumo que os tenhas lido, a mim parece-me bastante obvio que apos uma amostragem as frequencias superiores ao dobro da de amostragem se perdem.
De resto isso é bem visivel nos 3 exemplos que deste, em todos eles.

Dracula
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Mensagem por Dracula »

pedrotuga Escreveu:Bons exemplos.
Assumo que os tenhas lido, a mim parece-me bastante obvio que apos uma amostragem as frequencias superiores ao dobro da de amostragem se perdem.
De resto isso é bem visivel nos 3 exemplos que deste, em todos eles.
Depois de aplicado o respectivo filtro passa baixo, que elemina as réplicas..

Talvez não tenhas visto bem :lol:

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

Bem visto.
Com um sinal discreto com uma dada frequencia de amostragem é impossivel sintetizar frequencias maiores que metade da de amostragem, mas isso nao significa que estas quando amostradas nao tenham interferencia com as mais baixas.

Há que ter em conta que o som é um sinal de largura de banda infinita. Assim sendo qulaquer amostragem de sinal sonoro analogico (de banda infinita portanto) introduz sempre aliasing.
O filtro é efectivamente necessario antes da amostragem.

Tens razao.

Pode voltar-se ao tema dos mp3 que era o tema inicial deste topico. :)

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OpSiS
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Mensagem por OpSiS »

O único problema dos MP3 é mesmo o da ilegalidade subjacente! :?

Quanto à qualidade de som, e como é 100% gratuito, está perfeito pra mim.

Pedro Molck
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NOISE SHAPING AVERAGING

Mensagem por Pedro Molck »

Seria o caso de recordarmos o que se contém no site abaixo, principalmente no tópico referente ao Purcell Noise Shaping Averaging?

http://www.iar-80.com/page22.html

:D :lol:

Pedro Molck
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dCS Purcell Upsampler

Mensagem por Pedro Molck »

Esqueci-me de juntar a página inicial:

http://www.iar-80.com/page21.html

Manifesto
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Mensagem por Manifesto »

OpSiS Escreveu:O único problema dos MP3 é mesmo o da ilegalidade subjacente! :?

Quanto à qualidade de som, e como é 100% gratuito, está perfeito pra mim.
Viva!

O mp3 *não* é 100% gratuito. Para poderes desenvolver software de codificação que cria .mp3 tens que pagar. Podes comprovar isso aqui:http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3 (vÊ a secção "Licensing and patent issues")*.
Aliás nem sequer é o melhor formato que por aí anda... O melhor formato de música que anda por aí é o vorbis aotuv juntamente com o AAC. Mas como o AAC é cheio de DRM's (assim o WMA e os RA), devemos usar o vorbis .ogg.

O mp3 atinge a transparencia aos 192kb, enquanto que os .ogg atingem aos 128kb pelo que os ficheiros ficam muito menores. Para comprovar o que disse aconselho-vos a dar uma olhada em: http://www.hydrogenaudio.org/forums/index.php aonde têm multiplos testes que comprovam isso... Mas se mesmo assim ainda tiverem dúvidas, devem usar ogg's pois são 100% livres!

*A secção diz o seguinte:
"Thomson Consumer Electronics controls licensing of the MPEG-1/2 Layer 3 patents in countries that recognize software patents, including the United States and Japan, but not EU countries. Thomson has been actively enforcing these patents. Thomson has been granted software patents in EU countries and by the European Patent Office [5], but it is unclear whether they would be enforced by courts there. See Software patents under the European Patent Convention.

For current information about Thomson's patent portfolio and licensing terms and fees see their website mp3licensing.com.

In September 1998, the Fraunhofer Institute sent a letter to several developers of MP3 software stating that a license was required to "distribute and/or sell decoders and/or encoders". The letter claimed that unlicensed products "infringe the patent rights of Fraunhofer and THOMSON. To make, sell and/or distribute products using the [MPEG Layer-3] standard and thus our patents, you need to obtain a license under these patents from us.""


Por isso mp3? Só se estiver desesperado... WMA's e AAC, e RealAudios e outras cenas com DRM, não obrigado!

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

Se os audiófilos (e não só) com boas aparelhagens até notam diferenças (principalmente) em música clássica de CD para VINIL... então de Vinil para CD para MP3 que como já disseram omite informação que supostamente não é audivel (e isso tem muito que se lhe diga pois as pessoas não ouvem tudo o mesmo, aliás quanto mais velhos somos vamos ficando mais surdos para sons mais periféricos - graves e agudos - tanto que na Grã-Bretanha até vende toques dos telemóveis a adolescentes que não são ouvidos pela maioria dos professores), deverá haver alguma diferença também (só notada por quem ouve a música com bastante atenção).

Agora, o pessoal não nota grande diferença porque maior parte das vezes não ouve em auscultadores/colunas de centenas de euros (por vezes milhares) e as músicas mais populares também não são lá muito de ter subtilezas instrumentais, de agudos bastante agudos (de um violino por exemplo) ou de graves bastante graves (contra-baixo, contra-fagote, tuba etc). Por isso para ouvir naquela de estar no carro ou a trabalhar no computador, basta termos a 192kbps e não se nota grande diferença.

usaralho
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Mensagem por usaralho »

Corsario, nem mais nem menos, não sei qual a dificuldade em entender isso, porra.

Pedro Molck
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NOISE SHAPING AVERAGING

Mensagem por Pedro Molck »

Carta de amigo:

Já ouvi ou li a respeito de que a conversão de um arquivo com qualidade de CD - WAV, por exemplo - para o formato MP3 baixa a qualidade sonora de modo imperceptível ao ouvido humano. Procede esta informação?

Também gostaria de saber se a conversão de um MP3 para áudio (CD), e até de aúdio para MP3 novamente, nesta forma cíclica, compromentem a qualidade de som de forma PERCEPTÍVEL ao ouvido humano, e se as "ondas" dos arquivos em MP3 são possíveis de serem editadas por algum software.

Resposta ao amigo:

Permita-me fazer algumas ponderações.

COMPUTADORES - Geralmente os monitores do nosso computador têm recursos para reproduzir 16.581.375 cores (R255 x G255 x B255) e a não ser que trabalhemos, por exemplo, com computação gráfica, nossos PCs quase sempre têm suas placas de vídeo reguladas com a resolução de 1.024 x 768, recursos que a mim me parecem bastante razoáveis face à utilização que faço do PC. Os grandes pintores do passado iriam usar uma SGI, com certeza.

TELEVISÃO - Dentre os 18 formatos que as emissoras de TV têm à sua disposição para transmitir seus programas em HDTV — que está limitada à compressão e à modulação digital — temos o de 1.080 linhas, bem abaixo dos recursos de modernos aparelhos de TV, cujos fabricantes passam a informação de ter resolução de 1.920 x 1.080 pixels! Modernas máquinas fotográficas digitais já alcançam 8 megapixels, ou mais, com boas fotografias, naturalmente que não profissionais.

Por que fazer essas citações? Estaremos sempre subordinados a essas limitações? Certamente que não, pois esse universo não tem limites. A impressão que fica é a de que a tendência do ser humano é, cada vez mais, procurar por máquinas fotográficas, aparelhos de TV, monitores para qualquer finalidade, etc., que tentem chegar à perfeição da imagem.

Qual o futuro dos DVDs(MPEG-2), com m/m 540 linhas? Não sei, mas o que já se pode ouvir, à boca pequena, é que haverá uma radical masterização com interpolação (faroudjação) dos arquivos de vídeo existentes (fitas de filmes, VHS, SVHS, LD, DVD, BLU-RAY, etc.), para que o novo produto (?) que for criado tente ficar no mesmo nível de qualidade das modernas telas de TV. E a roda continua . . Alguém se lembra do LP?

ÁUDIO - Todavia, por mais paradoxal que possa parecer, seguimos caminho diametralmente oposto em alguns casos de áudio e vídeo, acredito que exclusivamente para aproveitamento de espaço. A taxa de compressão do MP3 é de aproximadamente 10:1. Música gravada em CDs e transmitidas por FM, redes de TV por satélite, etc., sofrem limitação na freqüência. Poderia ser perguntado: quem ouve acima de 18.000Hz? Poucos, muito poucos. Apesar disso, nosso querido CD foi e ainda continua sendo malhado por legiões de pessoas, que não admitem ouvir música contingenciados pela limitação da freqüência imposta ao CD e a comparação é sempre feita tomando-se como referência o LP de gravação analógica.

Todavia, até tempos atrás, não tinha a informação de que se a ciência já teria conseguido bem explicar porque sentimos realmente que falta alguma coisa quando ouvimos o CD convencional, mas o recurso
Noise Shaping Averaging está aí para explicar.

Particularmente, ouço música no computador apenas no caso de estar-se nele fazendo algum trabalho e,mesmo assim, para alegrar o ambiente, sem nenhuma preocupação com aquilo que estou ouvindo (KBAQ, BBC-3, Rádio BACH, etc.), além do que, de modo geral, os circuitos de áudio integrados à placa-mãe do PC são muito baratos e de qualidade questionável.

Os audiófilos ouvem música utilizando discos sob o formato MP-3? A julgar pelos que eu conheço, a resposta é não. Motivo principal: possuem excelentes equipamentos de áudio e a perda de qualidade é perceptível. Segundo informação contida no trecho abaixo reproduzido, quanto mais se comprime, mais se perde. Não faço nenhuma restrição àqueles que possuem centenas de CDs gravados no formato MP3. É apenas questão de preferência e/ou de economia.

Evidenciando o paradoxo e segundo opiniões abalizadas, a conversão a 2.8224 MHz, ainda não é a ideal para as pretensões de um formato denominado "Super Audio CD" e resultados mais convincentes poderiam ser obtidos com freqüências mais altas, preferencialmente, superiores a 11.2896 MHz. Seria o sistema PROTEIN-CODED = http://en.wikipedia.org/wiki/Protein-coated_disc ? ? ?

Pesquisas poderiam ser realizadas nos sites abaixo:

http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3

QUALITY OF MP3 AUDIO

A lossy data compression method is one where compressing data and then decompressing it retrieves data that ma y well be different from the original, but is "close enough" to be useful in some way. This type of compression is used frequently on the Internet and especially in streaming media and telephony applications. These methods are typically referred to as codecs in this context. Contrast with lossless data compression. Depending on the design of the format lossy data compression often suffers from generation loss, that is compressing and decompressing multiple times will do more damage to the data than doing it once.
Because MP3 is a lossy format, it is able to provide a number of different options for its "bit rate"—that is, the number of bits of encoded data that are used to represent each second of audio. Typically rates chosen are between 128 and 256 kilobit per second. By contrast, uncompressed audio as stored on a compact disc has a bit rate of about 1400 kbit/s. MP3 files encoded with a lower bit rate will generally play back at a lower quality. With too low a bit rate, "compression artifacts" (i.e., sounds that were not present in the original recording) may appear in the reproduction. A good demonstration of compression artifacts is provided by the sound of applause: it is hard to compress because it is random, therefore the failings of the encoder are more obvious, and are audible as ringing.
As well as the bit rate of the encoded file, the quality of MP3 files depend on the quality of the encoder and the difficulty of the signal being encoded. For average signals with good encoders, many listeners accept the MP3 bit rate of 128 kibit/s as near enough to compact disc quality for them, providing a compression ratio of approximately 11:1. However, listening tests show that with a bit of practice many listeners can reliably distinguish 128 kbit/s MP3s from CD originals; in many cases reaching the point where they consider the MP3 audio to be of unacceptably low quality. Yet other listeners, and the same listeners in other environments (such as in a noisy moving vehicle or at a party) will consider the quality acceptable.

http://www.helatam.philips.com/glossari ... m_mp3.html
http://www.geocities.com/capecanaveral/ ... d_sacd.htm


continuando a resposta ao amigo:

“...Todavia, para quem tem grande discoteca, não quer continuar ficando meio desapontado com a tão mal-falada qualidade do CD e ainda dispuser de bastante dinheiro, que tal converter, em tempo real, a amostragem dos 2 canais de todos nossos CDs em 2 canais a 2.822400mHz dos SACDs, prometidos pelo fabricante do equipamento mencionado no site abaixo, de recente fabricação?:
dCS P8i – http://www.dcsltd.co.uk/index2.html

Tomei agora essa iniciativa sempre com a preocupação voltada para os amigos que:
- dispõem de equipamentos de áudio de ótima qualidade;
- possuem milhares de CDs originais;
- passaram seus LPs e outros formatos para CDs;
- por qualquer motivo não têm interesse/condições de renovar sua discoteca com discos SACDs e BLU-RAY.

A revista Stereophile analisou recentemente o dCS P8i SACD player, cujo teste pode ser encontrado no site abaixo:

http://www.stereophile.com/hirezplayers/406dcs/ ...”

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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

faz o rip de um vynil, podes nao ouvir a diferença, mas sentes a falta de algo. porque? porque há um corte de frequencias que nao se ouvem, mas que se sentem.

Pedro Molck
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Mensagem por Pedro Molck »

Existe possibilidade de que seria proveitosa a leitura do conteúdo do site abaixo:

http://www.iar-80.com/page21.html

INTERNATIONAL AUDIO REVIEW

“...Purcell Noise Shaping Averaging

How does the Purcell do its noise shaping averaging? It's helpful to think of this averaging as a filtering operation, which integrates high frequency noise to detect the true trend of the lower frequency music waveform amidst that noise.
What are the basic tools needed for this filtering operation?

The first required tool is upsampling. That's right, upsampling is merely a subordinate tool required by virtually every digital filtering operation, including the noise shaping averaging operation of the Purcell. Upsampling is not an end in itself, it does not provide a sonic benefit per se, and it does not extend the bandwidth of the music on the original recording (thus one should not expect to see any music bandwidth extension on measurements of the Purcell). …”