Se este não é o local para expressão das mais diversas opiniões e interpretações, então não sei sinceramente o que será. Se anseias tanto por informares os estudantes acerca da praxe académica (o que acho bastante louvável) sem ter nenhum feedback de retorno, das duas uma, ou montas um site ou publicas um livro. Não gosto da tua arrogância, e podes ter a certeza que assim não cativas ninguem para aderir de uma forma mais vigorosa à praxe. Se explicasses os fundamentos das várias vertentes da praxe e demonstrasses as vantagens que podem ter no melhor e mais saudável relacionamento entre os estudantes e numa união mais coesa dos mesmos com a academia e as suas tradições, em vez de isto-é-assim-porque-tá-escrito-assim-e-se-não-concordas-azar-o-teu-porque-não-tem-interesse-nenhum, fazias muito melhor figura.
Com essa atitude não estás a fomentar o interesse pela praxe, mas a potenciar o sentimento anti-praxe. Praxe é união, não é conflito. mas isso se calhar não vem escrito no código, por isso não interessa.
a tua opiniao e a dos outros vale o que vale,sao apenas uma opiniao.ninguem quer cativar ninguem.
"Praxe Académica o conjunto de usos e costumes tradicionalmente existentes entre os estudantes da Universidade de Coimbra."
é um todo,nao é só vestir capa e batina de vez em quando,os chamados nafetalinosos,só vestir para as festas,parece que nessa altura nao tem o que vestir...
ou és a favor ou és contra.
mais nada,e se alguem é contra,temos pena...
sabes o que diz um anti-praxista pra um doutor?
"se quiseres aparecer la em casa da malta,podes vir,mas antes muda de roupa."
responde o doutor:"tu também podes aparecer em minha casa quando quiseres,e podes vir como quiseres..."
e isto é verdade,nao é só publicidade.
mustiness Escreveu:Eu não concordo. Não vejo a praxe como um código de leis estrictas e fechadas que se destinam a abarcar apenas aqueles que seguem tudo.
A tua interpretação não interessa.
Interessa sim senhor.
As pessoas, como pensadoras livres que são (ou deveriam ser), têm todo o direito a reflectir, discutir e criticar tradições académicas que acreditem ser menos adequadas ou anacrónicas e, simultaneamente, participar nas tradições em que se revêem.
E, enquanto houver espíritos livres, os padrecos do conselho de veteranos nunca conseguirão impedir isso, por mais que vociferem a "verdade" do livreco.
Última edição por Ingersoll em terça-feira, 04 abril 2006 22:58, editado 1 vez no total.
Critiquem a Praxe à vontade. Não me ouvirão dizer que não o podem!
Sabiam que ser contra a praxe faz parte da Praxe? Sempre houve pessoas contra a Praxe. Logo, também vocês fazem parte dos Usos e Costumes tradicionalmente existentes entre os estudantes da Universidade de Coimbra!
Parabéns! Fazem parte da Praxe!
Força nas críticas contra a Praxe! Força nas críticas contra vocês próprios!!!
É de partir o coco a rir. Vá... não tentem levar estas coisas demasiado a sério. Se não gostam da Praxe, DEIXEM OS OUTROS GOSTAR.
Eu não tenho nada contra a praxe, que fique isso claro de uma vez por todas. Respeito quem gosta e não ando aos berros pela cidade a insultar quem segue a praxe (como já me fizeram a mim pelo oposto). Cada qual sabe de si, cada qual tem as suas preferências e a liberdade de escolher. Óptimo. E cada um tem direito à sua opinião e agradecia que respeitassem a minha. Sem desdenhar, de preferência.
E sim, a minha interpretação interessa. Estamos num fórum, é um espaço de opiniões e debates.
As Trupes são os grupos de estudantes que zelam pelo cumprimento das regras da Praxe, e têm modos de agir e de formação próprios. Advêm daquilo que existia em tempos... a "Polícia Académica".
A Polícia Académica era uma força de ordem que tinha como objectivo fazer cumprir o recolher obrigatório dos estudantes e zelar (de forma por vezes violenta) pelo bom comportamento destes. Estudantes houve que foram presos, e os calabouços eram por baixo da Biblioteca Joanina. Ainda lá estão as celas...
Quando esta Polícia foi abolida, os próprios estudantes deram conta de uma situação nova... não havia ninguém que fizesse com que os estudantes se portassem bem! Portanto, pouco tempo depois do fim da Polícia Académica, foram os próprios estudantes (que tanto a contestaram) que acabaram por a substituir pelas Trupes. Deste modo, podiam os estudantes mais velhos e mais experientes fazer chegar a mensagem de que nem tudo na Universidade era "borga"... havia que ir para casa e começar a atinar por causa do Estudo! É este o espírito que leva as verdadeiras Trupes a agir, e não a simples "caça ao Caloiro".
Os horários de recolher estão descritos no Código da Praxe.
Existe hierarquia entre as trupes, explicada no Código. Há Trupes especiais contra as quais há poucas protecções, etc. mas o melhor é mesmo ver o que está no Código!!!
Dentro do período de Praxe, os Caloiros estão então sujeitos à Praxe de Trupe e APENAS A ESTA a partir da meia-noite, salvo as noites de Domingo ou Feriados que, por não serem dias de aula, não há trupes. A "hora do caloiro" é às 23:30 e a partir desta hora ACABAM TODAS E QUAISQUERES MOBILIZAÇÕES a Caloiros. Têm meia-hora antes das 00 horas para irem para casa, caso não tiverem possibilidade de arranjar protecções a (algumas) Trupes:
- protecção de instrumento
- protecção de outro estudante mais alto na hierarquia
- protecção de Baco (caso esteja embriagado), embora isto não deva ser interpretado como um incentivo aos copos! Trata-se apenas de uma salvaguarda para as Trupes não se aproveitarem de Caloiros bêbados.
- etc. (consultar o Código da Praxe)
A única protecção que é sempre eficaz é a protecção de sangue, ou seja quando o Caloiro é acompanhado por um irmão não estudante ou os pais.
As outras protecções podem não ser eficazes, especialmente perante Trupes de maior grau hierárquico (como o caso de uma Trupe de Veteranos). Mais esclarecimentos estão no Código.
Muitos acham que uma situação de Luto Académico significa que não pode haver Trupes. Estão enganados. Não só há Trupes como NÃO HÁ as protecções mencionadas acima. Porquê? Porque se há Luto... não há razão para se ir para a noite "festejar", não é?
Ainda ontem vi 1 trupe que pela minha interpretacao do codigo n podia ser formada, acho q tres dias antes das ferias da pascoa n se podem formar trupes, correcto?
Sabem que mais??? Ainda bem que não somos todos iguais! Caso contrário, o mundo seria uma seca. Haverá sempre pessoas a favor das praxes e pessoas contra elas. Devo confessar que não fui praxada. Lembro-me de um ou dois episódios, mas nada de especial. Consequentemente, também não praxei. É justo! Mas acho muita piada à praxe. Trata-se de mais uma das muitas tradições de Coimbra, e é isso que distingue a nossa vida académica de todas as outras. É isso que torna Coimbra tão especial. As pessoas podem não gostar de praxar ou de serem praxadas, mas parece-me natural que qualquer verdadeiro estudante de Coimbra encare a praxe com bons olhos... dentro dos limites, claro!!!
A praxe é muito bonita...
O problema é quando abusam disso.
Ainda me lembro de no cimo das monumentais ver uma trupe feminina Cortar o cabelo RENTE a uma caloira(e o cabelo dela, era bem comprido pelo meio das costas), e ela bem que chorava e debatia-se para nao lho cortarem tao curto, so que as gajas obrigaram-na á força.
Já fui abordado por uma trupe ha prai 3 anos atras que tinha elementos com as golas brancas da camisa de fora á mostra, e simplesmente mandei-os f*d*r.
A ideia é muito gira, o problema, é que ha certos estudantes que tendem a levar a coisa um bocado pro absurdo.
Posso estar mal informado sobre certos aspectos da praxe academica, mas ha certas coisas que eu acho uma completa estupidez.
A praxe do caloiro nao era suposto ser uma forma de "integracao" no grupo de estudantes?
Então porque é que alguns se armam em herois e levam as praxes a pontos extremos de humilhacao/estupidez? Porque é fixe mandar nos outros so porque sao caloiros? Deve ser a sede de poder sobre outros...
Lembram-se do gajo do ISEC, que ficou com lesoes no pénis por causa duma praxe mal feita? (Ate deu no Telejornal)
Sao so exemplos...
(Palmas ao bacano que moravs na rua do Piano Negro, que foi perseguido por uma trupe, e aplicou a proteccao da telha ou la o que é, refugiando-se debaixo dum predio, na porta, e a trupe se colocou a frente dele a espera que ele saisse.
Passado uma data de tempo, toda a gente la parada a espera uns a olhar pros outros, e o caloiro resolve parar de gozar com a trupe, saca das chaves de casa, abre a porta e entra.)
Como eu disse: Praxe é muito bonita, ate quando aparece algum chico-esperto que abusa...
Boas
Aproveito este tópico para esclarecer uma duvida que me surgiu: Eu muito provavelmente vou ser colocado em Coimbra (na FCT) na 2ª fase e conto mudar-me brevemente (sou de Braga). Eu contava ir para me divertir e ir para a borga, mas agora leio aqui que não posso sair de casa à noite Então não posso sair à noite com o pessoal?
Pode ser uma pergunta parva, mas agora fiquei confuso.
Podes, tens é que ver se não encontras trupes na rua. Mas não te praxam debaixo de telha (em espaço fechado). Ou fazes como o outro que teve a trupe a secar durante 2 horas para lhe dar uns cortes e depois entrou em casa, ficando os outros lixados. Conta com umas trupes na rua, sim... mas podes sair à noite...