Em 2005, visitaram a Universidade de Coimbra 157 mil pessoas, número que a instituição quer superar este ano. A abertura da torre em 2007 e a construção, no prazo de uma década, de um edifício que fará a ligação entre o circuito turístico e a oferta museológica da instituição, são novas apostas
Só deverá acontecer no próximo ano, não sendo, no entanto, o esforço físico recomendável a quem tenha vertigens ou padeça de claustrofobia. É verdade. Vai ser possível subir à simbólica torre barroca da Universidade de Coimbra (UC).
De acordo com o pró-reitor para a Comunicação e Identidade, a novidade não decorre apenas de alguns turistas terem mostrado «a apetência de subir à torre». A própria instituição universitária também ganha em «ter o seu ícone aberto», fundamenta Pedro Saraiva.
Segundo o professor de Engenharia Química, esta é mais um medida que traduz «uma opção estratégica assumida» pela actual equipa reitoral: a de abrir a Universidade à sociedade.
«A torre, por si só, vale a visita. E a cidade vista do cimo da torre tem uma perspectiva diferente, de 360 graus», que poucos outros edifícios conseguirão oferecer, comenta Pedro Saraiva, ao dizer que este «é um dos objectivos para 2007».
Ainda não está definido quantos amantes das alturas, e dos apertos, vão poder subir ao mesmo tempo, mas o pró-reitor diz que há «um número indicativo, de dez pessoas». É que é preciso «subir muitos degraus a eito», o que só se aconselha a gente saudável. O espaço estreita à medida que se ascende numa escadaria em caracol, com, mais ou menos, 180 degraus. «É preciso acautelar a segurança», observa Pedro Saraiva.
Edificada entre 1728 e 1733 (substituindo outra, da autoria de João de Ruão), a torre da UC, obra do arquitecto António Canevari, aloja, além dos relógios, três sinos, um dos quais, conhecido pelo nome de “Cabra”, ainda hoje regula a vida académica.
Paralelamente, mas já no espaço temporal de uma década, seguindo a lógica de profissionalizar os serviços turísticos da instituição de ensino superior fundada em 1290, está prevista a construção de um edifício (em fase de projecto), a erguer entre o Colégio de S. Jerónimo e a Faculdade de Medicina, que faça a ligação entre o circuito turístico à volta das escolas e a oferta museológica crescente que a UC vai disponibilizar. Como o primeiro módulo do Museu das Ciências (no antigo Laboratório Chímico), que deverá ser inaugurado em Novembro. Mas também todos os outros oito museus existentes na Alta Universitária (nas áreas das ciências naturais, da física, da geologia e da zoologia).
O edifício terá um mini-auditório, para os turistas poderem ter uma antevisão (visionando um filme) do que lhes vai ser mostrado, para, já com conhecimento de causa, poderem perceber melhor o espólio que estão a visitar.
Recentemente, também o cárcere académico foi alvo de uma intervenção, passando a integrar, desde Junho, o circuito turístico, que compreende, ainda a Biblioteca Joanina – de longe, o edifício mais procurado –, a Capela de S. Miguel, a Sala dos Grandes Actos (ou Sala dos Capelos), ou a Via Latina.
Se, em 2005, visitaram a UC 157 mil pessoas – 20% das quais portuguesas (incluindo escolas), a instituição espera atingir, em Dezembro deste ano, as 170 mil. A época alta vai de Páscoa a Outubro, mas Agosto parece ser dos melhores meses. A prová-lo estão os muitos turistas que, de máquina fotográfica ao peito, munidos de mapas e de guias, acorrem ao Pátio e ao Paço das Escolas (durante mais de quatro séculos o Paço Real), que aglutinou, em 1544, todas as faculdades então existentes, após a instalação definitiva da Universidade em Coimbra, em 1537 – depois de um percurso itinerante de quase três séculos entre Lisboa e a cidade do Mondego.
Para Pedro Saraiva, o facto de a «fatia substancial» ser de «não portugueses» deve ser aproveitado, «quando se fala de mobilidade e de espaço de ensino superior europeu». Quem sabe se os visitantes não atrairão jovens dos seus países para virem estudar em Coimbra, que neste momento já tem «a mais internacional das universidades portuguesas». Frequentam-na estudantes de 46 nacionalidades, afirma o pró-reitor.
Quando lhe perguntamos pelo saldo (positivo) desta actividade, Pedro Saraiva responde que «nunca será» com as visitas dos turistas que a Universidade «vai equilibrar as contas», mas revela haver «um equilíbrio entre custos e proveitos». Um bilhete geral para o actual circuito turístico custa seis euros. «Poderíamos inflacionar, mas não queremos. Queremos ter muito público a visitar-nos».
fonte: http://www.diariocoimbra.pt/13320.htm
Torre da U.C. aberta ao Publico em 2007
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daniel322
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carlacs
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No meu ano de caloiro (2002/2003) subi em Fevereiro (2003) à Torre, julgava que ela estava sempre aberta durante uma semana de Fevereiro.
A subida não é complicada mas também não é fácil, degraus pequenos (alguns "rotos" na junção), ingremes e para além disso passamos por dentro de uma daquelas colunas junto ao sino (e acreditem, não querem estar lá dentro quando a cabra toca... é ensurdecedor), para além de a última parte da subida ser BASTANTE estreita.
Lá em cima a vista é capaz de ser das melhores de Coimbra
(não tirei fotos... não tinha máquina, foi por acaso, estava a ver as notas de Álgebra no dep. de matemática e À saída encontrei a minha prof. de matemática do 12º e na conversa fiquei a saber que a torre estava aberta).
A subida não é complicada mas também não é fácil, degraus pequenos (alguns "rotos" na junção), ingremes e para além disso passamos por dentro de uma daquelas colunas junto ao sino (e acreditem, não querem estar lá dentro quando a cabra toca... é ensurdecedor), para além de a última parte da subida ser BASTANTE estreita.
Lá em cima a vista é capaz de ser das melhores de Coimbra
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daniel322
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por acaso sempre tive curiosidade em subir à torre mas sempre me disseram que não se podia..Corsario-Negro Escreveu:No meu ano de caloiro (2002/2003) subi em Fevereiro (2003) à Torre, julgava que ela estava sempre aberta durante uma semana de Fevereiro.
A subida não é complicada mas também não é fácil, degraus pequenos (alguns "rotos" na junção), ingremes e para além disso passamos por dentro de uma daquelas colunas junto ao sino (e acreditem, não querem estar lá dentro quando a cabra toca... é ensurdecedor), para além de a última parte da subida ser BASTANTE estreita.
Lá em cima a vista é capaz de ser das melhores de Coimbra(não tirei fotos... não tinha máquina, foi por acaso, estava a ver as notas de Álgebra no dep. de matemática e À saída encontrei a minha prof. de matemática do 12º e na conversa fiquei a saber que a torre estava aberta).
Quanto ao preço não penso que seja nada de especial pois s o actual circuito turístico custa seis euros e eles não querem inflacionar os preços acredito que não seja muito. acho que é mais um modo de chamar turistas.
Ainda ontem (domingo) subi à Torre dos Clérigos e paguei 3 euros.. por isso mesmo que a subida seja entre 2 e 3 euros não me parece nenhum absurdo
ObrigadoChong Li Escreveu:Lá vão sair mais uma fotos porreirasdaniel322 Escreveu:Acho que vai ser muito bom para o turismo ter a "Cabra" aberta ao publico. A vista deve ser fantastica!! Eu vou ser certamente, uma das pessoas que lá vai subir ao cimo
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Corsario-Negro
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Quando subi não paguei nada e julgo que não se deveria pagar mais que 50 centimos... 1 euro no máximo 
Quanto a equilibrio orçamental, se a UC estreitasse relações com as empresas, não me chocava nada ter salas com o nome da Sonae, Clix, PT, etc... Sala Sonae C5.1 ... as empresas em Portugal deviam ser incentivadas a patrocinar as Universidades como forma de complementar o investimento do Estado, não os alunos serem incentivados a pagarem mais.
Quanto a equilibrio orçamental, se a UC estreitasse relações com as empresas, não me chocava nada ter salas com o nome da Sonae, Clix, PT, etc... Sala Sonae C5.1 ... as empresas em Portugal deviam ser incentivadas a patrocinar as Universidades como forma de complementar o investimento do Estado, não os alunos serem incentivados a pagarem mais.
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daniel322
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eu só não penso mesmo em lá ir devido ás vertigens k eu também sinto lolCarol Escreveu:gostava de subir lá acima (podia fazer isso num qualquer espacinho livre já que estou constantemente lá por baixo x)), mas sofre de vertigens, quando estou em sítios altos tenho tendência para me atirar para o chão... x)