Conflito israelo-palestiniano

[Lino]

Aquilo é Ásia menor, assim como a Turquia, e não a Europa

[Hyper_Viriato]

A Europa é um conceito algo difuso...mas tanto quanto eu sei eu acho que a ideia foi sempre ampliar a europa até onde poder dar.

A Turquia e outros paises tem já convite...alguns mais outros menos oficiais.

E quando falei do convite à palestina era com o intuito de os "indemenizar" pelo facto de perderem 50% do território.

Quanto achas que vale para os Portugueses o Alentejo e o Algarve? Eu sinceramente acho que nunca aceitavamos tal negocio mas no caso palestiniano apenas vejo 3 soluções:

-Aceitam dividir o território e são compensados por isso
-Dão cabo de Israel (pouco provavel!)
-Mantêm infinitamente este conflito

Eu preferia que aceitassem a 1º opção...mas para tal eu imagino que teriam de ser bem compensados...e o mundo devia ficar-lhes profundamente agradecido por ter cedido metade do seu território a outro povo...libertando assim um peso na consciência a toda a Europa por anos de xenofobia.
Seria a 1º vez que um povo seria generoso o suficiente para dar o seu chão a outro povo que tambem precisa.

[bluestrattos]

Aquilo são séculos e séculos de ódio mútuo. Então quando se mete Religião e Política tudo ao barulho temos o caldo entornado, e não são as Nações Unidas que se vão meter ao barulho, pelo menos sem que os americanos o consintam, e como Israel é o 52º estado americano este conflito vai durar muito tempo.

Se a Guerra não desse dinheiro ela nunca teria existido, e lembrei-me daquela frase "a guerra é o terrorismo dos ricos, e o terrorismo é a guerra dos pobres"

[pedrotuga]

n posso com tanta hipocrisia e mentira por parte dos media...

aqui vai a realidade para todos poderem ver

http://english-cyprus.indymedia.org/index.php

[Corsario-Negro]

Aquilo são séculos e séculos de ódio mútuo.

Nem por isso... os árabes davam passagem segura (isto é, não os discriminavam) a todos os peregrinos, isto mesmo depois das cruzadas. O problema foi mesmo Inglaterra no final da 1ª Guerra Mundial, que dominava aqueles territórios, armar-se em fábrica de paises e fazer divisões inexistentes e continuar até depois da 2ª Guerra Mundial com os EUA instalando os regimes que lhes convinham, e a levarem no rabinho quando grupos mais radicais fartaram-se deles e revoltaram-se.


QUanto aos orgãos de (des)informação... acho que os piores conseguem se os Ingleses , porque a CNN tem tomado uma posição o mais neutra que lhes é permitida, tendo inclusivé entrevistado vários representantes Libaneses nos EUA. Agora quando vejo um dos responsáveis pelos assuntos exteriores da (não me lembro se Sky News ou BBC, mas acho que Sky News) a fazer uma reportagem em directo de Beirute e através da entoação, pausa nos discursos assim como repetição do mesmo, vincar para que ficasse BEM CLARO que o Hezbollah tinha como alvos civis... diga-se que acho engraçado pois os rockets Katjusha são tudo menos precisos, por isso tanto quanto sei eles até podia estar a alvejar um quartel e os rockets cairem ao lado... tal como os Israelitas tb podem estar a alvejar uma pessoa dentro do edificio, mas claro que o edificio (quarteirão) lixa-se todo com todos lá dentro.

Também acho cómico a Mossad, essa grande força que foi até à América do Sul buscar Nazis, não consegue arranjar uma força que faça realmente uma eliminação selectiva sem precisar de andar com bombardeamentos.

Diga-se que os israelitas têm andado a seguir uma campanha de destruição de tudo o que possa servir para fuga, o que prejudica mais os civis que a guerrilha... agora quero ver quem paga a reconstrução do Libano, sempre ouvi dizer que quem estraga velho paga novo, por isso acho que Israel devia ser obrigado a arcar com toda a despesa e se não quisesse impunham embargo (ou agora é só Cuba e países inimigos dos EUA que levam com embargos que prejudicam mais a população que os regimes?). No entanto acho que Israel até podia aniquilar todos os Libaneses que não lhe acontecia nada... o poder sionista está entranhado nos principais interesses económicos e politicos mundiais (leia-se EUA), por isso...

[CoolSpot]

[Corsario-Negro]

Vala comum em Tyre, Líbano
Fonte: CNN

Só aqui devem estar mais mortos que todos os israelitas que morreram desde o inicio desta guerra não-declarada.

[Lino]

Bush e Blair mandam altas bojardas na reunião do G8

[pedrotuga]

Inacreditavel esta merda.

[SilentNoise]

Bem, chegou a altura de dar a minha opinião.
Talvez por influências ocidentais, a minha opinião sempre divergiu dos ideais palestinianos (ou libaneses, neste caso). O que é verdade, e com tudo o que se está a passar no médio-oriente entre Israel e o Líbano (admito o erro do tema do tópico), alterei completamente a minha maneira de ver o assunto.
Sempre achei o povo israelita (e não judaico, porque misturar política com religião dá o que está à vista de todos) um povo oprimido sem nunca ter tido uma oportunidade de mostrar ao mundo as boas intenções da sua nação extremamente jovem.
Com tudo o que se está a passar, apenas tiro uma conclusão: Israel é uma nação totalmente facciosa e agarrada a ideais ocidentais tipicamente americanizados. De um conservadorismo tal que aparenta ser ela própria (Israel), um estado dos EUA.
Compreende-se, não fossem os EUA o país que mais judeus acolhe em todo o Mundo.
Não quero, com isto, dizer que acho boa ideia recorrer à violência para fazer valer as suas maneiras de pensar. Apenas tenho a ideia que tudo se resolveria se tentassem co-habitar de modo a não interferir com o estilo de vida dos outros. Se repararmos, em todas as nações existem várias etnias, e bem ou menos bem conseguem viver com os seus diferentes hábitos. Claro que quando existe um historial de violência, o assunto torna-se um pouco mais complicado, mas mesmo assim...
O orgulho é um sentimento demasiado pútrido para ser partilhado por duas nações. E quando há inocentes no meio dessa guerra...
Acho que nada justifica esta guerra, bem como qualquer uma.

[SilentNoise]

E esta imagem resume tudo o que disse...

[LOBO SOLITÁRIO]

Este conflito é mais uma expressão do imperialismo sino americano.
Apesar dos apelos os fundamentalistas judaicos ajudados pelos amigos americanos vão continuar a matar vítimas inocentes, cinicamente apelidadas de danos colaterais.
Grande parte da violência que campeia no médio oriente só tem um culpado o ouro negro e a cobiça do grande capital. Grande parte dos monstros, que hoje põem em causa a segurança mundial foi criados pela CIA e seus aliados. A Europa refém da coca cola e dos fast food, não tem coragem de levantar a voz.
A grande maioria das pessoas crê na possibilidade das estruturas perfeitas e, por via de extensão, na possibilidade de decisões politicamente perfeitas. É necessário desenganar as massas a este respeito e mostrar-lhes que as melhores instituições, com os mais aperfeiçoados controlos e compensações, não garantem a eficácia dos resultados.
A decisão política diz respeito a realidades em movimento, com os inerentes factores de incerteza. É preciso insistir em que uma decisão política deve ser oportuna e que a demora não conduz a uma solução melhor. Antes pelo contrário.
Na química, na astronomia, na álgebra, há, para cada problema, uma única solução. Esta nunca é discutida porque pode ser cientificamente demonstrada. Na política passa-se algo de muito diferente. Encontramos diferentes maneiras de ver os problemas, e várias formas de «resolver» os mesmos. O problema político não é susceptível de resolução, quando muito pode ser regulamentado.
Encontraremos, portanto, a regulamentação em vez da solução.
A regulamentação ou é imposta ou é negociada e, nesse caso, surge o compromisso. Mesmo o compromisso deixará subsistir um certo rancor, um certo lamento, uma certa fricção. É necessário que a solução não seja demasiado humilhante para a parte «derrotada», mas que seja consagrada por uma força, sem a qual viverá de forma efémera.
É pois necessário abordar — no plano moral — o problema da política com o sentimento da imperfeição inevitável, e possuir vontade de diminuir essa imperfeição.
O comando político não requer a prudência do farmacêutico perante a sua balança ou a do magistrado perante o seu dossier. Não exige igualmente a ingenuidade dos ideólogos ou a virtude dos místicos. O comando político exige carácter e poder, lucidez e rapidez.
Virtudes que a nova ordem mundial exclui.

http://epetition.net/julywar/index.php

[Ingersoll]

Vala comum em Tyre, Líbano
Fonte: CNN

Só aqui devem estar mais mortos que todos os israelitas que morreram desde o inicio desta guerra não-declarada.

[pedrotuga]

Epa... só eu e o corsario negro é que temos um cérebro funcional?
Ok... relendo melhor o tópico... lobo e silent tambem se recusam a prostituir a cabecinha.
Silentnoise... pa... os meus parabens por pores a tua inteligencia à frente dos teus preconceitos e por acreditares no poder da mente.

ingresoll, respondeste a uma fotografia com um boneco onde o autor desenha o que lhe apetecer.
Penso que a forma de resposta por si só é um bom indicador da consistência e veracidade do seu conteudo, pelo que não vou dizer nada àcerca disso pois não é preciso.

Neste momento o que me está a preocupar mais verdadeiramente é a questão da informação. Conflito "israelo-libanês"???? mas que raio? porquê o uso da palavra conflito? e já agora... mais subtil mas tambem iimportante? porquê israel sempre no inicio da palavra justaposta? é como a guerra do "bem contra o mal"... ou será mais o "mal contra o bem" se calhar nenhuma pois isso do bem e do mal não é tão simples como uma palavra de três letrinhas.
O que me preocupa mais é a informação pois sinto que está mais ao nosso alcance que o conflito em si... e se a informação for mais mais concisa e menos manipulada o pessoal começa a pensar... e qdo as pessoas começam a pensar os politicos começam a tremer de medo. e qdo assim baixam logo a bolinha e ficam mansinhos que nem cordeiros.

Portanto é importante que não se deixem manipular e ousem procurar noticias de fontes diversas de forma a conseguirem formar uma opiniao.

aqui vai mais um sitio onde perceber o que realmente se passa no libano
http://www.independent.co.uk/
engraçado... tão igual no formato e na concepção mas no entanto sem abdicar da sua imparcioalidade.

[Pedro]

Epa... só eu e o corsario negro é que temos um cérebro funcional?

Não leves isto a mal, mas devias rever um bocado essa maneira de colocar a tua opinião, principalmente numa situação tão dúbia quanto esta. Eu também poderia dizer que não tens um cérebro funcional por discordar de mim, mas entendo que a situação é muito mais complexa do que um simples "lado certo e lado errado".

Relativamente à questão do conflito entre Israel e o Hezzbollah, eu vejo a questão de forma simples: o Hezzbollah atacou território israelita. Israel tem direito a defender-se. Se o estão a fazer de forma correcta ou não, isso já é complicado de dizer... mas também não vejo maneira de Israel ficar quieta e deixar que uma organização terrorista de outro país rapte e mate os seus cidadãos. Uma organização terrorista que, tal como já disse, nem sequer tem sentido de existir, pois Israel já retirou do Líbano (daí eu pensar que isto não passa de uma tentativa do Hezzbollah de justificar artificialmente a sua existência).

Quanto a ler informações... eu leio o que se passa em várias fontes e depois formulo a minha opinião sobre o tema. Não acredito é que haja fontes de informação puramente independentes... se é verdade que há fontes que "defendem" Israel, também é verdade que muitas das supostas fontes independentes também defendem os terroristas apenas para contradizer "o imperialismo americano" (está na moda dizer mal dos Estados Unidos e do Reino Unido, qualquer coisa serve para os atacar). Agora não vou é defender terroristas. Israel foi atacada e defendeu-se. Se o estado de Israel não devia existir, isso já é tarde demais para discutir... há é que arranjar maneira de todos conviverem em paz agora que já existe... e não me parece que sejam os Israelitas a dificultar a tarefa. Até penso que eles aguentam muito mais do que deviam... basta ver como reagiu o Ocidente quando foi pressionado por dois ou três ataques terroristas, imaginem o que seria ser exposto a isso quase todos os dias.

É raríssimo isto acontecer, mas concordo com o Ingersoll. O cartoon que ele colocou reflecte com bastante exactidão a diferença de mentalidades entre as duas facções em conflito. Uma tenta proteger os seus cidadãos, a outra usa-os como protecção para branquear os seus actos.