CIC - 26 de Junho a 2 de Julho

[Pedro]

CIC mostra comércio e indústria no Estádio

A CIC realiza-se no Estádio Cidade de Coimbra, apostando os organizadores na força da exposição para atrair visitantes... e sem grandes espectáculos.

Depois de um ano de interregno, a CIC - Feira Comercial e Industrial de Coimbra está marcada para os dias 24 de Junho a 2 de Julho, num novo local, concretamente no interior do Estádio Cidade de Coimbra.

Com o sector automóvel a “abrir portas”, ainda no exterior, os 600 espaços de exposição estarão dispostos em volta do relvado, na pista tartã, existindo também área de restauração e duas tendas laterais. Numa sala interior vai decorrer a exposição e prova de vinhos, sector que tem ganho relevância, nomeadamente através do concurso anual que decorre ainda antes da feira e cujos prémios são entregues na cerimónia de abertura da mesma.

Os visitantes poderão ver mobiliário, electrodomésticos, indústria, construção civil e alimentação, entre outras áreas de actividade, garantindo Luís Teixeira, vice–presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, entidade organizadora da CIC em conjunto com a TBZ, que 70 por cento dos espaços de feira estão já vendidos.

A CIC vai apostar, à semelhança de outros anos, essencialmente na força da exposição para atrair visitantes, já que não estão previstos espectáculos de grande relevância no decorrer do certame. Os organizadores explicaram que a animação acontecerá diariamente, “na exposição como um todo”. “Desde o início nunca fomos apologistas de grandes espectáculos e os orçamentos de bandas maiores não são comportáveis”, afirmou Luís Teixeira. Uma das ideias tem a ver com os dias temáticos, dedicados aos concelhos, com destaque para o que de melhor se faz em cada um, da música à gastronomia, passando pela indústria ou pelo comércio.

O novo espaço para o certame - que durante anos se realizou na Relvinha e, em 2004, na Praça da Canção - foi encontrado depois de asseguradas as condições de protecção, quer da relva quer da pista de atletismo. Luís Teixeira sublinhou que não há melhor espaço a tão curta distância para o evento. “É um espaço que temos e que podemos aproveitar. Também não podíamos deixar de fazer a CIC por mais um ano”, referiu.

Da parte da TBZ, a empresa que gere o Estádio Cidade de Coimbra, António Silva salientou as “condições de conforto e localização” que o estádio oferece ao certame, assegurando que a TBZ estará disponível para futuras edições da CIC.

Os bilhetes de acesso custarão 1,50 euros por dia, existindo também a modalidade de bilhete familiar que dispensa as crianças até 12 anos do pagamento de entrada.

Fonte: As Beiras

O estádio parece-me um bom local para a realização do evento e é, de certa forma, o regresso à zona da Solum (onde a CIC teve os seus pontos altos). Hoje em dia, no entanto, sem nada de muito inovador, não me parece que vá ter muitos aderentes... principalmente quando se tem de pagar €1.50 para entrar e o centro comercial ao lado é "de graça".

[Lino]

Isso é verdade, mas espero que haja algo mais de novo como havia antigamente em que ir à CIC era certeza de divertimento a ver as máquinas engraçadas.
É o espelho da indústria do distrito, ou seja, quase inexistente...

[elements]

Uns concertos no relvado é que era!

[Lino]

Exacto tal como acontece noutras feiras, tendo como exemplos a EXPOFACIC, a tal feira de Anadia que tinha publicidade no parque ou a OVIBEJA.

[mustiness]

Finalmente um evento para o qual eu olho e digo "ena, eu posso ir a esse!"

[Spiderman]

Para mim a CIC perdeu toda a "piada" apartir do momento em que saiu da Praça Heróis do Ultramar...

Deixei de lá ir com tanta frequência como antigamente, quando ia todos os dias com o pessoal da minha rua. Grande momentos que lá passámos...grandes noitadas....

Agr, apesar de ser sócio da ACIC e de poder entrar livremente e tb por ter sempre convite, vou lá apenas e só 1 vez....no máximo 2....

[banjix]

Venho aqui mostrar o meu profundo desagrado pelo que se passou na CIC, no Sábado (dia 1 de Julho).

- A zona de espectáculos não podia estar num local pior do que aquele, ou seja, atrás dos stands, longe dos olhares dos visitantes. Quem não soubesse nem sequer fazia ideia que havia por ali um palco!;
- As informações que foram dadas relativas aos espectáculos foram muito más (em vez de dizerem que uma das bandas que ia tocar se chamava Astedixie Jazz Band disseram que era a "Banda Dixieland"!!!);
- O palco estava muito mal situado em termos de acústica. O facto de o terem colocado mesmo em frente às bancadas da zona sul fazia com que o som que saía do palco retornasse uns segundos depois, criando dificuldades aos músicos. Por este motivo, ouvi críticas ao som do concerto do Martinho da Vila;
- Os músicos nem tiveram direito a uma garrafinha de água;
- Os concertos começaram excessivamente tarde (a Banda Filarmónica da Pocariça iniciou o concerto às 23h45; a Astedixie Jazz Band começou quase à 1h);
- Não houve ninguém da organização que desse instruções aos músicos, acerca do modo como o espectáculo ía decorrer;
- Finalmente, talvez por falta de divulgação, os concertos foram assistidos por muito poucas pessoas (mais parecia um ensaio).