Baixem os impostos

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Pedro
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Baixem os impostos

Mensagem por Pedro »

Forbes aconselha Portugal a reduzir impostos

Steve Forbes, presidente e administrador do grupo editorial da Forbes Magazine, aconselhou hoje Portugal a reduzir impostos e a criar o imposto único, como soluções chave para o relançamento da economia nacional.

«Reduzir os impostos estimula a economia, aumenta a riqueza e a melhor maneira de um país se livrar do défice é precisamente aumentando a riqueza», disse Forbes, que falava num almoço conferência organizado pelo Diário Digital em Lisboa.

«Uma redução dos impostos levará a uma economia mais forte, atrairá mais investimento estrangeiro e tudo isso permitirá (ao défice) descer abaixo dos mágicos 3%», afirmou. «Façam-no, a única coisa que têm a perder é a vossa pobreza, sigam o exemplo dos irlandeses», frisou.

O especialista apontou o exemplo da Irlanda como o Estado membro com a economia mais dinâmica da Europa, aconselhando os restantes a realizarem o mesmo tipo de reforma, que fez passar aquele país do estatuto dos mais pobres, para a economia com melhor desempenho.

Outro conselho que deixou a Portugal foi que aproveite a sua história e localização únicas, referindo-se nomeadamente às relações privilegiadas com o Brasil, África, EUA, e à localização dos Açores e Madeira. «Têm por isso um dos alcances mais abrangentes, além de uma das línguas mais faladas do mundo».

A aplicação de uma taxa única tanto para pessoas como para empresas é outra das soluções defendidas pelo especialista que apontou exemplos de sucesso como a Rússia Ucrânia, Estónia, Letónia e Lituânia entre outros.

Forbes mostrou-se muito optimista em relação à Europa devido sobretudo à entrada dos 10 novos membros por estes terem uma dinâmica agenda de crescimento económico.

Forbes deixou ainda cinco ideias chave para o relançamento da economia portuguesa, a qual reconheceu estar com grandes problemas. A reforma da justiça, que considerou morosa; a redução de impostos; a estabilidade da moeda; facilitar o estabelecimento de negócios legais no país e a remoção das barreiras comerciais.

«Portugal pode tornar-se numa outra Irlanda como economia inovadora, inventiva e forte», concluiu.

Fonte: Diário Digital
Esta também me parece a melhor solução. Não só tornaria a economia mais competitiva, como atraíria mais facilmente investidores e potenciaria a diminuição da fuga aos impostos (que ocorre em grande parte porque temos um sistema fiscal atroz, em que o Estado quer roubar o mais possível). A continuar no caminho actual, vamos afundar-nos cada vez mais. Mas, infelizmente, o governo apenas vê como solução aumentar o IVA, sem entender que isso prejudica mais que ajuda.

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Pretender
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Mensagem por Pretender »

Só não entendi a Estabilidade da moeda... Estamos com o Euro, só se refere a taxas de juro que os bancos nacionais cobram...

De resto concordo, li a pouco tempo atrás que Portugal deixou de ser atractivo, porque por muito que trabalhes/invistas já não dá para enriquecer (eu acredito que já nem dê é para viver), ou seja todo o investimento que alguém pense em investir, investe-o noutro estado membro.

Baixar os impostos seria positivo se conseguirem aumentar a fiscalização, senão o descalabro seria ainda maior, porque a mentalidade de alguns é para que pagar pouco quando posso não pagar quase nada ou mesmo nada?

O alargamento a leste vamos lá ver se foi ou não positivo, eu considero que não vai ser porque lá os salários são ainda mais baixos que cá, logo toca a fechar fábricas cá em abrir no leste ou na China.
Era bom que os consumidores quando fossem a fazer compras se lembrassem ou tivessem acesso a uma black list de empresas deslocadas para que boicotassem esses produtos, talvez levasse os industriais a repensar a sua estratégia do alto lucro (sim porque não está em causa o perder dinheiro).
Portugal neste momento só está a viver a conta de serviços e comércio, é óbvio que esta situação não vai conseguir perdurar por muito tempo. Só vejo uma saída: o Turismo mas de qualidade (coisa dificil de encontrar por cá).

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Pretender Escreveu:Era bom que os consumidores quando fossem a fazer compras se lembrassem ou tivessem acesso a uma black list de empresas deslocadas para que boicotassem esses produtos, talvez levasse os industriais a repensar a sua estratégia do alto lucro (sim porque não está em causa o perder dinheiro).
As empresas têm todo o direito de saír de cá se conseguem mais lucros noutro lado. Há que lembrar que são empresas, não são organizações de beneficiência. Também não nos podemos esquecer que muitas das que estão agora a ir embora vieram para Portugal exactamente pelos mesmos motivos que as levam agora a saír. Devemos é investir em indústrias onde o custo da mão-de-obra não seja o factor determinante.

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Lino
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Mensagem por Lino »

Concordo com o artigo e com a opinião acima formada. Portugal tem muito a fazer, mas acima de boicotar essas empresas, deve encorajar-se as pessoas a comprar artigos nacionais, vendo os rótulos. Muitos pensam "o que é estrangeiro é que é bom", mas a verdade é que cá tb se fabricam artigos de qualidade. Olhem, por exemplo há partes do Airbus A380 fabricadas em território luso.
Devíamos ter indústria automóvel pois isso dá boa receita. Olhem a Seat em Espanha... as empresas devem abrir-se ao estrangeiro, exportar mais. Temos produtos e capacidades óptimos mas que não são rentabilizados... olhem o vinho do Porto e o Mateus Rosé que tanto sucesso tem feito nos EUA e Reino Unido... as garrafas de vidro de coca-cola são feitas na Marinha Grande.

Portugal deve baixar impostos (só agora a Alemanha subiu o IVA de 16% para os 18%) e aumentar os salários e estimular o emprego duradouro e não o outro a recibos verdes...

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Ingersoll
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Mensagem por Ingersoll »

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Mensagem por mustiness »

Eu não entendo nada de impostos e economia, devo confessar, mas sei que hoje aprendi numa aula que os países que melhor saíram da crise do século XVII foram aqueles que tinham um sistema fiscal menos apertado e menos exigente, i.e., que cobravam impostos mais baixos.

Há quem diga que a História é cíclica..

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

Concordo que impostos mais baixos e fiscalização/execução dos processos sem dó nem piedade levaria a que a nossa economia ficasse bem melhor e o Estado até se calhar até ganhava mais dinheiro.


No entanto falam todos em crescimento economico isto... crescimento aquilo... que aquele país que até é pobre cresceu muito mais (em percentagem) que o nosso... que a Suécia por exemplo não cresce qs nada... ora qd em termos absolutos quando ganhava 1 euro e passei a ganhar 2 euros, tive um crescimento de 100%... no entanto se ganhava 2000 euros e passei a ganhar 2500 euros tive um crescimento de uns 'miseros' 25%. Isto para dizer que qd se diz que uma economia 'só' cresce x% temos que ter em conta muitos factores, principalmente quanto valia essa economia antes.


E mais digo, o tamanho do governo nada tem que ver com isso, tem sim a produtividade que este consegue incutir no país, se cada pessoa deste país produzir o que deve produzir, então está tudo bem. Infelizmente isto não acontece e há muita gente que não produz o que deve produzir quer na FP quer no privado.

No entanto também muitas empresas infelizmente não têm consciência social preocupando-se em maximizar os lucros... meus amigos, esta vida não se resume ao dinheiro mas também em ajudar o próximo... epá se em vez de ter 10000 euros de lucro (e falo em lucro, não falo em receitas), tiver 5000 mas empregar mais 5 pessoas que me ajudam a produzir ainda mais e ter um volume de receitas ainda maior, porque não?


A empresa deve não só ter como objectivo ganhar o máximo mas também ajudar a construir uma sociedade onde todos, desde que trabalhem, tenham emprego. De nada nos vale que tenhamos um aumento do PIB enorme se depois temos uma taxa de desemprego acima dos 7...8% (sabendo que existe sempre o truque das permutas... isto é, para fazer crer que a taxa é menor vai-se permutando os desempregados que ora têm emprego, ora deixam de ter para outros empregados passarem a ter... )

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Corsario-Negro Escreveu:Concordo que impostos mais baixos e fiscalização/execução dos processos sem dó nem piedade levaria a que a nossa economia ficasse bem melhor e o Estado até se calhar até ganhava mais dinheiro.


No entanto falam todos em crescimento economico isto... crescimento aquilo... que aquele país que até é pobre cresceu muito mais (em percentagem) que o nosso... que a Suécia por exemplo não cresce qs nada... ora qd em termos absolutos quando ganhava 1 euro e passei a ganhar 2 euros, tive um crescimento de 100%... no entanto se ganhava 2000 euros e passei a ganhar 2500 euros tive um crescimento de uns 'miseros' 25%. Isto para dizer que qd se diz que uma economia 'só' cresce x% temos que ter em conta muitos factores, principalmente quanto valia essa economia antes.


E mais digo, o tamanho do governo nada tem que ver com isso, tem sim a produtividade que este consegue incutir no país, se cada pessoa deste país produzir o que deve produzir, então está tudo bem. Infelizmente isto não acontece e há muita gente que não produz o que deve produzir quer na FP quer no privado.

No entanto também muitas empresas infelizmente não têm consciência social preocupando-se em maximizar os lucros... meus amigos, esta vida não se resume ao dinheiro mas também em ajudar o próximo... epá se em vez de ter 10000 euros de lucro (e falo em lucro, não falo em receitas), tiver 5000 mas empregar mais 5 pessoas que me ajudam a produzir ainda mais e ter um volume de receitas ainda maior, porque não?


A empresa deve não só ter como objectivo ganhar o máximo mas também ajudar a construir uma sociedade onde todos, desde que trabalhem, tenham emprego. De nada nos vale que tenhamos um aumento do PIB enorme se depois temos uma taxa de desemprego acima dos 7...8% (sabendo que existe sempre o truque das permutas... isto é, para fazer crer que a taxa é menor vai-se permutando os desempregados que ora têm emprego, ora deixam de ter para outros empregados passarem a ter... )
Que bela mistela de falácias, disparates e populismo demagogo de quem, obviamente, não percebe o mínimo de macroeconomia ou de finanças. É confrangedor...

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Pedro
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Ingersoll Escreveu:Que bela mistela de falácias, disparates e populismo demagogo de quem, obviamente, não percebe o mínimo de macroeconomia ou de finanças. É confrangedor...
Teria sido mais útil explicar os erros dele do que simplesmente deixar essa mensagem, que nada acrescenta à discussão.

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Corsario-Negro Escreveu:No entanto também muitas empresas infelizmente não têm consciência social preocupando-se em maximizar os lucros... meus amigos, esta vida não se resume ao dinheiro mas também em ajudar o próximo... epá se em vez de ter 10000 euros de lucro (e falo em lucro, não falo em receitas), tiver 5000 mas empregar mais 5 pessoas que me ajudam a produzir ainda mais e ter um volume de receitas ainda maior, porque não?
Tal como disse antes, as empresas não são instituições de caridade. O objectivo de cada empresa é lucrar o máximo possível (caso contrário, vão à falência mais cedo ou mais tarde). Claro que em empresas onde o custo da mão-de-obra não importe, é importante ter pessoal qualificado. E esse pessoal só se consegue atraír com um bom ambiente de trabalho, boas remunerações, boas condições, etc. E é nesse género de indústrias que devemos apostar. Não se pode pedir a uma empresa para ter menos lucro só para ajudar o pessoal a ultrapassar a crise, ainda para mais quando o governo faz tudo para afundar ainda mais o país.

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Ingersoll
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Pedro Escreveu:
Ingersoll Escreveu:Que bela mistela de falácias, disparates e populismo demagogo de quem, obviamente, não percebe o mínimo de macroeconomia ou de finanças. É confrangedor...
Teria sido mais útil explicar os erros dele do que simplesmente deixar essa mensagem, que nada acrescenta à discussão.
O texto que ele escreveu não tem ponta por onde se pegue - é simplesmente absurdo.

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

Ingersoll Escreveu:
Pedro Escreveu:
Ingersoll Escreveu:Que bela mistela de falácias, disparates e populismo demagogo de quem, obviamente, não percebe o mínimo de macroeconomia ou de finanças. É confrangedor...
Teria sido mais útil explicar os erros dele do que simplesmente deixar essa mensagem, que nada acrescenta à discussão.
O texto que ele escreveu não tem ponta por onde se pegue - é simplesmente absurdo.
Usando o teu argumento, a tua resposta é simplesmente absurda, não tem ponta por onde se lhe pegue.


Pedro eu não estou a dizer para serem instituições de caridade, apenas estou a dizer que quando uma empresa se estabelece numa comunidade tem obrigações sociais para com essa comunidade e não pode hoje estabelecer-se para amanhã sem sim nem sopas voar para o outro lado do mundo só porque ganha mais uns tostões. Porque não ajudar pessoas da comunidade em dificuldades e com vontade de trabalhar e que efectivamente trabalham quando a unica diferença é a empresa ter menos lucro? Note-se que tal vai fazer que seja mais uma pessoa que aumenta o seu poder económico e julgo que é isso que se quer numa sociedade, que todos tenham bom poder económico, não que as empresas tenham muito dinheiro para andarem dois ou três gajos que não trabalham, pagam a outros para dirigir o seu negócio a viver do lucro que a empresa dá e andem 50 pessoas sem emprego só porque esses senhores não abdicam de ter mansões, 5 carros na garagem, dívidas no fisco porque são tão agarrados ao dinheiro que nem os impostos pagam por dizerem que são grandes e não têm dinheiro (mas note-se, 5 carros na garagem deles),etc...



No entanto compreendo o Ingersol, ele até a sua liberdade vendia, pelo preço certo. :roll: Política social para ele é meter as pessoas a esventrarem-se por uma nota de 500. É a politica social dos EUA, politica social em muitos países... que são bombas relógio com tensões que aumentam a cada dia que passa. Ninguém está aqui a querer incentivar à preguicite, está-se a incentivar ao trabalho, mas a que todos tenham direito a um emprego e que seja pago o que merecem.

Antes ter uma alta taxa de suicidios por se ter uma vida sem preocupações que ter uma alta taxa de homicidios, banditismo e crime no geral.



P.S.: já agora... apenas queria dizer que vemos os génios de finanças que existem... o mundo está todo na boa, todos vivem bem, a economia mundial é estável, ninguém é explorado e todos vivemos felizes. Acho que todos devemos um grande bem haja aos génios da macroeconomia e das finanças.

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Lino
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Mensagem por Lino »

Concordo com quem falou das empresas terem papel no desenvolvimento... olha só a Auto-Europa que representa uma percentagem considerável do PIB. Quando aquilo for abaixo, a economia ressente-se...
As empresas, como fonte de rendimento para o país, devem ser obrigadas a ter os impostos em dia e a criarem condições e dar exemplo à população. A isso se chama responsabilidade social. As empresas não devem estar alheias no seu casulo, mas sim a acompanhar o desenvolvimento económico e social do país. Uma instituição com fins lucrativos pode dar, como se vê em muitos lados, a ajudar as comunidades em que estão inseridas. O princípio de dar e receber...
Olhem a McDonald's (e outras) por exemplo. Com o lucro da multinacional de comida rápida, constroem casas para alojamento temporário de crianças durante o período de hospitalização por aí fora...

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Pedro
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Corsario-Negro Escreveu:Pedro eu não estou a dizer para serem instituições de caridade, apenas estou a dizer que quando uma empresa se estabelece numa comunidade tem obrigações sociais para com essa comunidade e não pode hoje estabelecer-se para amanhã sem sim nem sopas voar para o outro lado do mundo só porque ganha mais uns tostões.
Mas as empresas que fazem isso são aquelas que vieram para cá só para ganhar mais uns tostões. Não podemos ficar todos contentes por ganhar umas empresas à custa de mão-de-obra barata e depois dizer que eles são os maus da fita porque encontraram um sítio ainda mais barato. É aí que está o grande erro da política económica portuguesa das últimas décadas.

Nós devemos é criar condições para atraír indústrias avançadas, onde seja preciso pessoal qualificado. Essas é que interessam. Isso consegue-se oferecendo-lhes condições vantajosas em termos fiscais, mas também em termos humanos. Ou seja, devíamos investir mais no ensino superior (em vez de, como o governo quer fazer com propinas estupidamente elevadas, bloquear o acesso ao ensino). Agora empresas que só vêm para cá porque conseguem contratar trabalhadores mais barato que noutro lado... não, obrigado. Entra dinheiro agora, mas daqui a 5 anos sai de novo.