Dizer que algo "tem tudo para não ser um elefante branco" não é bom sinal. Tinha ideia que as coisas estavam a correr bem no iParque, mas a notícia deixa a ideia que não é bem assim.Coimbra iParque tem tudo para não ser um “elefante branco”
Um novo parque de tecnologia, inovação e ciência está a ser construído na freguesia de Antanhol.
O CoimbraiParque está implantado numa área de 100 hectares e foi desenhado para acolher 38 empresas industriais de produção de tecnologia e uma incubadora com capacidade para acolher 40 empresas individuais.
Neste momento, e apesar de todos os lotes terem sido “apalavrados”, apenas 35 por cento do espaço está ocupado com edifícios de empresas de base tecnológica. “É uma pena que isso esteja assim”, afirmou Manuel Filipe.
Fonte: As Beiras
Reuniões para "decidir futuro" não costumam ser coisas boas...Câmara de Coimbra decide amanhã futuro do iParque
O Coimbra iParque, parque empresarial situado em Antanhol e gerido por uma sociedade especializada – em que a autarquia tem 90 por cento da participação acionista – deverá deixar de existir como empresa autónoma, para passar a ser uma estrutura do munícipio.
Um dos pontos da ordem dos trabalhos da Assembleia Geral que se realiza amanhã é deliberar sobre a proposta apresentada pelo Município de Coimbra no âmbito do Capítulo VI da Lei nº 50/2012.
Esta é a lei que estabelece o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, contemplando a integração ou fusão de empresas, como o iParque, em serviços municipalizados, o que, todavia, não foi confirmado até ontem pelo presidente da câmara, Manuel Machado.
Fonte: As Beiras
O futuro continua pouco optimista...Prejuízo de 361 mil euros no iParque em 2013
A empresa municipal iParque – Parque para a Inovação em Ciência,Tecnologia e Saúde, S.A., apresentava no final de 2013 um saldo negativo da ordem dos 361 mil euros. O valor consta do relatório e contas da empresa que hoje será discutido na reunião extraordinária da Câmara Municipal de Coimbra.
No documento, é dito que a situação irá obrigar os acionistas a repor “o equilíbrio financeiro da sociedade”. Desta forma, e devido à legislação em vigor, a empresa fica “sujeita ao Capítulo VI da lei 50/12, de 31 de Agosto”, que regula o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais.
Fonte: As Beiras
Parece-me que passou de "pouco optimista" para "muito complicado".Câmara tenta salvar iParque de lei que determina dissolução
A empresa municipal iParque – Parque para a Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde, SA, detida em 90% pela Câmara, está em risco de dissolução, por incumprimento da lei 50/12, de 31 de Agosto. Assim como a Prodeso, entidade proprietária do Instituto Técnico e Artístico de Coimbra, detida pelo Município e pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra.
Fonte: Diário de Coimbra
"Esqueceram-se" de cobrar 100 mil euros? Não espanta que as coisas estejam tão más... resta saber que mais esquecimentos é que houve no iParque.Negócio do iParque em 2008 só hoje se conclui
A Assembleia Municipal de Coimbra deverá aprovar, hoje, a venda de 18.258 ações da câmara à Universidade e a duas empresas. O negócio tem a ver com uma reconfiguração do capital social do iParque, realizada em 2008… mas que nunca foi paga.
As ações “valem” cinco euros cada. Ao todo são 91.290 euros que a câmara, nestes seis anos, se “esqueceu” de cobrar. Para além da UC, são devedores a Critical Software e a ISA. Nenhuma delas, porém, colocou questões à liquidação.
Entretanto, a sociedade Coimbra Inovação Parque tem já agendada, para 14 de outubro, uma assembleia geral para aprovação do plano de atividades e do orçamento para 2015. A ocasião é propícia para, antes da ordem do dia, fazer um ponto de situação das diligências, assumidas pela câmara, para ultrapassar a determinação legal de encerrar a empresa.
Fonte: As Beiras