Mosteiro de Santa Clara-a-Nova "revela iminente colapso"

[Pedro]

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova "revela iminente colapso" -- presidente da CCDR

O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, edifício do século XVII classificado como monumento nacional, "revela iminente colapso", afirmou hoje à Lusa o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Norberto Pires.

"Basta um pequeno abalo ou um inverno mais complicado" para pôr em causa a estrutura do edifício e, naturalmente, "parte do seu recheio", alertou Norberto Pires, que falava depois de visitar o mosteiro. Durante a visita, que fez a convite da Confraria da Rainha Santa Isabel, instituição responsável pelo monumento, Norberto Pires foi "colocado perante uma realidade muito mais complicada do que aquela que esperava", confessou.

O estado de degradação do mosteiro, resultante, em grande medida, das "infiltrações de água" e da "falta de manutenção, durante décadas", exige uma intervenção imediata, no sentido de "estabilizar o edifício", intervenção que implicará um investimento da ordem de um milhão de euros, calculou o presidente da CCDRC.

Fonte: Expresso

Tendo em conta o custo da intervenção e as actuais dificuldades financeiras, não me espantava se esta situação fosse piorando.

[Swarley]

As poucas referências históricas de Coimbra poderão desaparecer... Inacreditável.

[DaniFR]

Direção Regional de Cultura desmente "colapso iminente" do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) negou hoje que o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova esteja em situação de "colapso iminente" e avançou que com o QREN congelado será impossível avançar para obras.

"Não está em iminência de colapso. Isso garanto eu, porque os técnicos foram lá fazer o levantamento e [constataram que] não está em iminência de colapso. Precisa, isso sim, de ser recuperado, como temos milhares de monumentos pelo país que precisam de ser recuperados. Há uma urgência relativa", disse à Lusa Celeste Amaro, diretora da DRCC.

Na terça-feira, depois de uma visita ao Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, a convite da Confraria da Rainha Santa Isabel -- instituição responsável pelo monumento --, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Norberto Pires, afirmou que o edifício do século XVII classificado como monumento nacional, "revela iminente colapso".

Expresso

[Pedro]

Docente da FCTUC aconselha interdição “imediata” dos claustros da ala norte de Santa Clara

Direcção Regional de Cultura e Confraria da Rainha Santa preparam projecto para recuperação, que deverá estar concluído dentro de um mês. A intervenção prevista ronda o milhão de euros.

O relatório preliminar do estado de conservação da ala norte do claustro do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, de autoria de Fernando Marques, professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), aconselha a «imediata interdição de acesso de pessoas» àquela área, que esteve entregue ao Ministério da Defesa até 2006.

Encomendado pela Confraria da Rainha Santa Isabel, o estudo, ontem divulgado, indica que «no pressuposto de que haverá uma intervenção urgente de recuperação do claustro do mosteiro, incluindo o necessário reforço estrutural, face à situação de risco de colapso na ala norte do sobre-claustro», é também aconselhado o «escoramento da ala norte nos arcos e abóbadas, numa faixa de 1,00 metro de cada lado do fecho longitudinal».

Fonte: Diário de Coimbra

Parece que se confirma o rumor inicial, pelo menos neste relatório.

[Pedro]

Retábulo em risco de desabar no Convento da Rainha Santa

A Câmara Municipal de Coimbra, através do gabinete da Proteção Civil, criou ontem um perímetro de segurança no altar da igreja da Rainha Santa, do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, uma vez que o retábulo de S. João de Capistrano está em risco de cair. Segundo Diogo Dias, da Confraria Rainha Santa Isabel, o retábulo tem um peso entre os 200 e os 400 quilos. “Se cair num dia de eucaristia, quando a igreja está cheia, pode ser fatal”, alertou ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Diogo Dias explica ainda que o retábulo tem vindo a afastar-se cada vez mais da parede. Nesta estrutura barroca, que ainda utiliza pregos do século XVII, é visível um aumento significativo da distância do retábulo em relação à parede. Na última semana a distância aumentou para seis centímetros.

Perante a situação, a Confraria Rainha Santa pretende, num curto intervalo de tempo, criar uma estrutura que apoie o retábulo, no sentido de evitar uma situação de desastre. No entanto, como refere Diogo Dias, a confraria não tem dinheiro para a aquisição dessa estrutura.

Fonte: As Beiras

Mais alguns problemas para a lista...

[pauloms]

Gostava de saber aonde é que os senhores da Confraria gastam o dinheiro.

Se eles quiserem, eu vou lá remover o retábulo, antes que caia, e sem cobrar nada por isso...

[Pedro]

Obra no claustro de Santa Clara-a-Nova começa dentro de uma semana

As obras de reparação da cobertura do claustro do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova deverão começar dentro de uma semana. A empreitada custa cerca de 162 mil euros e vai durar 240 dias (sete meses e 27 dias).

A intervenção resulta de um concurso público lançado pela Direção Regional de Cultura em outubro de 2013. Na altura, o preço base definido foi de 190.538,33 mil euros, mas a adjudicação, à empresa Augusto de Oliveira Ferreira & Companhia Lda., permitiu poupar quase 28 mil euros.

Em causa estão trabalhos de impermeabilização do claustro de Santa Clara, no sentido de evitar que a água entre dentro das galerias. “A obra não resolve todos os problemas”, afirma António Rebelo, presidente da Confraria da Rainha Santa.

Fonte: As Beiras

Parece que finalmente vão avançar com as obras de recuperação (ou, pelo menos, parte delas).

[micromys]

Obra no claustro de Santa Clara-a-Nova começa dentro de uma semana

As obras de reparação da cobertura do claustro do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova deverão começar dentro de uma semana. A empreitada custa cerca de 162 mil euros e vai durar 240 dias (sete meses e 27 dias).

A intervenção resulta de um concurso público lançado pela Direção Regional de Cultura em outubro de 2013. Na altura, o preço base definido foi de 190.538,33 mil euros, mas a adjudicação, à empresa Augusto de Oliveira Ferreira & Companhia Lda., permitiu poupar quase 28 mil euros.

Em causa estão trabalhos de impermeabilização do claustro de Santa Clara, no sentido de evitar que a água entre dentro das galerias. “A obra não resolve todos os problemas”, afirma António Rebelo, presidente da Confraria da Rainha Santa.

Fonte: As Beiras

Parece que finalmente vão avançar com as obras de recuperação (ou, pelo menos, parte delas).

Este é "ano de Rainha Santa", pelo que pode ser complicado compatibilizar as obras a enchente de devotos em Julho.