Dan Cake com salários em atraso

[Pedro]

Trabalhadores de fábrica de bolos com polo em Coimbra têm salários em atraso

Os trabalhadores da Dan Cake, estão hoje, quarta-feira, concentrados à entrada da empresa do setor alimentar, em Santa iria de Azóia, na área metropolitana de Lisboa, em protesto contra os “atrasos consecutivos” no pagamento de salários, disse uma fonte sindical.

Em declarações à agência Lusa, Rui Matias, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), disse que cerca de 100 trabalhadores pedem explicações à administração da Dan Cake sobre o atraso no pagamento de salários.

“A Dan Cake é uma empresa que tem mais de 50 anos, implementada no mercado, com bons ‘shares’ de venda. Tem duas empresas, uma em Santa Iria de Azóia e outra em Coimbra, não percebo”, frisou.

“A empresa não está a pagar atempadamente os vencimentos. Esta situação sucede há oito meses e os trabalhadores estão fartos, nós tínhamos um pré-aviso de greve para dia de hoje porque já tínhamos informação de que a empresa não ia pagar os vencimentos na totalidade”, explicou.

“Ontem [terça-feira] a empresa, sabendo que íamos fazer greve, depositou 200 euros nas contas dos trabalhadores. Parece-nos que há aqui alguma coisa que não está bem”, o concluiu o representante dos trabalhadores.

Fonte: As Beiras

Não pensei que a Dan Cake estivesse com problemas financeiros. É uma empresa que tem uma boa posição no mercado.

[Ricky147]

Realmente... esperemos que não seja nada que piore a situação do tecido empresarial de Coimbra.

[Pedro]

Fábrica de Coimbra da Dan Cake incluida no plano de reestruturação da empresa

A administração da Dan Cake Portugal anunciou hoje que fechou um pré-acordo com várias instituições bancárias, que irá permitir “ultrapassar constrangimentos financeiros, relançar a empresa e assegurar os 500 postos de trabalho”, grande parte deles da fábrica de Coimbra.

A empresa fabricante de bolachas e biscoitos, tostas, bolos e produtos de confeitaria, diz que “fechou um pré-acordo com várias instituições bancárias que lhe permitirá ultrapassar as dificuldades recentes e implementar um plano de reestruturação a médio prazo”.

Esse plano, refere uma nota de imprensa, ”prevê otimizar custos e dinamizar as vendas internacionais da empresa, garantindo a manutenção dos 500 postos de trabalho”, 90% dos quais afetos às operações fabris, em Coimbra e Póvoa de Santa Iria”.

Fonte: As Beiras

Parece que não irão ocorrer despedimentos, o que são boas notícias.