Três escolas e mercado ficaram ontem sem gás em Coimbra

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Pedro
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Três escolas e mercado ficaram ontem sem gás em Coimbra

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Três escolas e mercado ficaram ontem sem gás em Coimbra

O atraso no pagamento de faturas de gás canalizado, por parte da câmara, levou ontem ao corte no seu fornecimento em três escolas básicas do concelho: Areeiro, Olivais e Santa Apolónia. Para além desses estabelecimentos de ensino, a empresa cortou ainda o serviço no Mercado Municipal D. Pedro V.

Segundo o vereador José Belo, a autarquia foi apanhada de surpresa com esta situação, pois ainda recentemente teve lugar uma reunião entre a câmara e a empresa fornecedora de gás para resolver possíveis problemas resultantes do extravio de faturas para o município.

Fonte: As Beiras
Fornecimento de gás cortado por falta de pagamento da Câmara

Coimbra Estabelecimentos de ensino e Mercado D. Pedro V ficaram, ontem, sem gás, depois da empresa fornecedora ter cortado o serviço.

A autarquia garante que a “empresa assumiu a falha”.

A falta de pagamento por parte da Câmara Municipal de Coimbra motivou, ontem, o corte pela Galp Lusitânia Gás do fornecimento de gás a alguns serviços tutelados pela autarquia. Segundo o socialista Carlos Cidade, vereador da oposição na Câmara de Coimbra, foram afectados «jardins-de-infância, escolas do ensino básico e o Mercado Municipal D. Pedro V».

«Funcionários da Galp Lusitânia Gás» deslocaram-se ao Jardim-de-Infância de Santa Apolónia, «momento em que as educadoras de infância souberam que o gás seria cortado, pondo em causa o funcionamento de alguns serviços, designadamente no que a aquecimento de águas e serviço de refeições diz respeito».

Fonte: Diário de Coimbra
Se o motivo é apenas o extravio das facturas, parece-me algo estranho.

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Pedro
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Re: Três escolas e mercado ficaram ontem sem gás em Coimbra

Mensagem por Pedro »

Câmara de Coimbra já tinha pago as faturas que a Galp dizia estar em atraso

O presidente da câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, exigiu ontem o retratamento público da Galp Energia.

Em comunicado, o autarca referiu que “após o apuramento rigoroso dos factos em causa”, foi apurado “que a Câmara Municipal de Coimbra tem o pagamento de todas as faturas regularizado”. “As faturas estão pagas desde o dia 28 de fevereiro, não havendo nenhum pagamento de fornecimento de gás por liquidar”, frisou o autarca.

Desta forma, Barbosa de Melo considera que a empresa cometeu “um erro grosseiro, inqualificável e inconsequente”.

Fonte: As Beiras
Eu diria que foi uma asneira grandinha da Galp.

DaniFR
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Re: Três escolas e mercado ficaram ontem sem gás em Coimbra

Mensagem por DaniFR »

GALP reconhece erro e pede desculpa à Câmara de Coimbra
A Galp Power reconheceu ter errado, ao cortar, no dia 15 de maio, o fornecimento de gás a alguns serviços municipais de Coimbra e apresentou “as devidas desculpas” à Câmara desta cidade e pessoas afetadas.

“Reconhecemos o erro e, evidentemente, apresentamos desde já as devidas desculpas”, não só ao presidente e à Câmara, “mas também aos utilizadores” das instalações atingidas pelo corte de abastecimento de gás, afirma a empresa num fax enviado ao presidente do município, no dia 17 de maio, hoje divulgado na sessão quinzenal do executivo camarário.

Depois de ter feito “uma análise exaustiva do processo que conduziu a esta atuação”, a Galp Power concluiu que “o referido corte de abastecimento não deveria ter sido realizado”, salienta a mesma mensagem, endereçada ao presidente da autarquia, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), e subscrita por Carlos Gomes da Silva, do conselho de administração da empresa.

A Galp cortou, no dia 15, o fornecimento de gás em “cinco locais de consumo da autarquia” (quatro escolas do ensino básico e mercado municipal D. Pedro V),alegando falta de pagamento de dez faturas, relativas a dezembro de 2012 e a janeiro deste ano, mas “que foram pagas em fevereiro” de 2013, garante o responsável pelos serviços financeiros da Câmara, chamado a intervir na reunião para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

“A razão do erro em causa residiu no facto de não terem sido devidamente integrados no nosso sistema de gestão comercial os fluxos informáticos bancários referentes a alguns pagamentos efetuados pela autarquia”, afirma, no mesmo fax, a Galp, assegurando que “já estão a ser tomadas medidas” para “corrigir esta anomalia”.

Para o presidente da Câmara de Coimbra, “um pedido de desculpas não chega para resolver uma situação desta gravidade”, salienta João Paulo Barbosa de Melo, afirmando-se “indignado” e considerando “estranho, estranhíssimo”, o procedimento da empresa, “mesmo que tivesse razão”.

“Se isto acontece com uma Câmara e com escolas, o que acontecerá com “consumidores ‘normais?’”, questiona o autarca, adiantando que a Câmara “está a preparar um processo, para enviar ao regulador” – ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) – e que levará a “questão até às últimas consequências”.

O vereador Carlos Cidade (PS) defende que “a Câmara devia meter a Galp em tribunal” e, numa “declaração para a ata da reunião” camarária de hoje, enviada à comunicação social, sustenta que o “cancelamento [de fornecimento] de gás natural” a alguns serviços de Coimbra, no dia 15 de maio, se ficou a dever a “uma dívida acumulada em mais de 44 mil euros”, facto que foi “ocultado nesta reunião”.

A “questão essencial” é que há “uma dívida acumulada” da Câmara à Galp, “em mais de 44 mil euros, desde janeiro” de 2013, e “foi escamoteada”, assegura o vereador e líder da concelhia socialista de Coimbra.

fonte
Confirma-se que o erro foi da Galp.