Transferência de fora para Coimbra (ESEC)

[Sofiiaa]

Boa tarde. A minha dúvida é relativamente ao seguinte:
Este ano estive no 1º ano de Educação Social na Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Queria contudo mudar para Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC). Se assim for, gostava de saber qual será a minha situação relativamente á praxe e ao traje.
Sendo creio eu, caloira estrangeira caso entre, terei de ser praxada novamente (mesmo tendo efectuado praxe em Santarém) ? E poderei trajar com o Traje de Coimbra (mesmo na eventualidade de não ser praxada) ?

Espero me consigam obter respostas.
Agradecida. Sofia

[Pedro]

Para efeitos da praxe, apenas contam as matrículas na Universidade de Coimbra, pelo que serás considerada caloira estrangeira. Em termos práticos, é um estatuto bastante semelhante ao de caloiro (a maioria dos artigos para caloiros no código aplicam-se também a caloiros estrangeiros). Recomendo uma leitura ao Código da Praxe para mais informações.

[Sofiiaa]

Ou seja significa que tenho de ser submetida à praxe novamente? e quanto ao traje?

[Carol]

Podes nacionalizar a matrícula, ficando assim com o estatuto de semi-puto, em que podes usar o traje e praxar.

[Pedro]

Sim. No próximo ano, vem indicado no código que "todos aqueles que foram caloiros estrangeiros, é considerado para efeito deste Código, como tendo até um máximo do número de anos do 1º ciclo do curso em que se encontra menos uma matrícula". Se quiseres simplificar as coisas, faz o pedido de "nacionalização" e passas a ser considerada caloira da Universidade de Coimbra. Em todo o caso, como mencionei anteriormente, recomendo fortemente a leitura do código (não só no teu caso, mas no de todos os novos estudantes).

[Sofiiaa]

Eu estive a ler o código que me foi aqui anteriormente enviado, e outro que encontrei algures na net, e nenhum faz referência a que tenha de ser praxada...
Eu gostaria de usar o traje, por motivos familiares, mas nao estou nem aí para a questão de praxar, nao sei se faz diferença...
Como é isso de nacionalizar? Desculpem a ignorância

[Pedro]

O que está aqui indicado é o código da Universidade de Coimbra. Em relação à questão que colocas, aplica-se a alínea a) do artigo 80 (está na página 17 do código que te indiquei): "Só os caloiros nacionais, os caloiros estrangeiros e os novatos podem ser mobilizados e gozados e só os doutores os podem mobilizar e gozar. O novato só pode ser mobilizado e gozado por doutores que tenham pelo menos o grau de Bolognez".

[Pedro]

Hmmm, acabei de reparar num erro meu... não vi que ias transferir-te para o IPC. Não sei se eles seguem o código da UC (que foi o que te indiquei) ou se têm código próprio... teremos que esperar que apareça aí alguém do IPC.

[Sofiiaa]

Mas não há forma de não ser praxada? é que se no meu ano de caloira nao tivesse sido praxada era uma coisa, mas assim acho que poderia ser evitado. Essa questão da nacionalização é que ainda nao entendi :S

pois, sim, é para o IPC ... oh, nao "conheces" ninguem? é que as candidaturas acabam dia 8 e se tiver de ser mesmo praxada acho que tento outro lado. no meu ano foi muito complicado e queria evitar

[Pedro]

Quanto à questão de não ser praxada, dificilmente consegues evitar - excepto se te declarares anti-praxe, mas aí obviamente que também não poderás usar o traje. Mesmo sendo um código diferente, nesse ponto o IPC deve ser igual. Em todo o caso, decidires o teu futuro com base em ser ou não praxada não me parece uma boa decisão... sei que é chato ser caloiro duas vezes, mas não deve ser algo que faça com que escolhas outro local para prosseguir os estudos (até porque noutros lados provavelmente a situação será igual).

[Sofiiaa]

A questão é que conheço casos de quem se mudou para o mesmo estabelecimento por assim dizer, e não foi praxado, e revolta-me a questão de isso puder nao ser igual para todos. eu tenho montes de problemas de saúde e nao queria mesmo nada passar por isto uma segunda vez :S

[Pedro]

Assumindo que o IPC funciona de forma igual à UC (o que desconheço), podes declarar-te anti-praxe (mas tem atenção que, se o fizeres, não podes voltar atrás). Como mencionei, sei que é chato passar pela praxe duas vezes, mas também compreendo o outro ponto de vista... seria injusto quem não foi praxado em Coimbra vir a praxar estudantes de Coimbra (não estou a dizer que seria o teu caso, mas certamente que haveria quem o fizesse se fosse permitido).

Em todo o caso, vamos ver se surge por aí alguém do IPC que possa dar mais esclarecimentos sobre o código deles, pois não sei se eles aplicam o código da UC.

[Sofiiaa]

Sim. esse ponto de vista está correcto .
Mas é assim, eu nao gostaria de me declarar anti praxe, até porque nao sou contra, porém nao queria ser praxada mas também nao tenciono praxar... Ai, espero mesmo que apareça alguém urgentemente que me esclareça
e nao haverá nenhum contacto de uma comissão de praxe ou assim à qual possa recorrer?

Obrigada pela paciencia

[Pedro]

Se for como na UC, não terás outra hipótese. Não tencionares praxar é irrelevante, pois a praxe apenas pode ser aceite pelo seu todo (daí a única hipótese de não estares vinculada às praxes ser mesmo declarares-te anti-praxe). Em todo o caso, não esperes que a situação seja diferente noutros lados, pelo que volto a recomendar que não uses isto como motivo para escolher onde te vais matricular. O curso que tirares terá um peso importante no teu futuro e estares a basear essa decisão em ser ou não praxada... não me parece a melhor opção.

[Sofiiaa]

Pois, não estás errado .... mas lá está so nao gosto que para uns seja assim e para outros assados... devido aos casos que conheço que nao voltaram a ser praxados...
eu nao sei mas em ultimo recurso so se for mesmo anti... mas isso vai limitar muito as coisas :S