Deviam só receber uma comissão pelo cargo, pois têm cargos acumulados, reformas e etc. Olhem agora mais um, o das Obras Públicas.
Eles a pedir sacrifícios e eles chupam-no todinho.
Como cantava o Zeca, "eles comem tudo e não deixam nada".


E mais um exemplo de aproveitamento do dinheiro público nestes tempos de crise.Tribunal Constitucional comprou carros novos
Os juízes do Tribunal Constitucional têm agora novos carros e a factura, bem gorda, foi paga com dinheiros públicos. Foi o antigo presidente do Tribunal Constitucional quem decidiu substituir a frota do Peugeot 406 HDI. O negócio foi concretizado através da central de compras do Estado.
Para satisfazer o estatuto deste órgão de soberania, foram comprados 13 modernos BMW de alta cilindrada. Com esta aquisição substitui-se a frota antiga na estrada desde 1998. No total, gastaram-se 484 mil euros nos novos carros.
O juiz presidente, Artur Maurício, teve direito a um BMW 730. Ao vice-presidente do Tribunal Constitucional foi-lhe atribuído o 530 D e aos restantes onze juízes foi entregue a série 3 da mesma versão.
Fonte: IOL



Mais uma daquelas notícias... é giro ver como a maioria dos deputados que vão beneficiar das pensões vitalícias são do PS, o mesmo partido que está a pedir aos portugueses que se sacrifiquem mais um bocado.Pensões vitalícias salvas para 32
A eliminação imediata das pensões vitalícias dos titulares dos cargos políticos poderá ter sido travada pela simples razão de que 32 deputados cumprem 12 anos de mandato até ao final desta legislatura. Nessa lista, o PS é o partido mais representado, com 20 parlamentares, mas o PSD, o PCP, o CDS-PP e os Verdes têm também vários nomes incluídos. A confirmar-se a excepção do Governo para estes deputados, cada um irá receber em média, por 12 anos em funções, uma reforma vitalícia no valor de cerca de 2124 euros.
Fonte: Correio da Manhã



Pois é... o estado podia receber 19% de IVA destas pessoas, mas agora nem 1% vai receber. É muito bem feito e só tenho pena de eu estar longe demais de Espanha, para também poder fazer o mesmo.Gente da fronteira engrossa lista de compras em Espanha
Produtos que agora já são mais baratos no país vizinho vão ficar ainda mais atractivos quando o IVA subir por cá para 21% É o caso de detergentes, roupas e combustíveis.
qui tão perto, Espanha compensa em quase tudo. Para as populações da raia, passar a fronteira é significado de poupança na grande maioria dos produtos. E a partir de 1 de Julho, Espanha promete ser ainda mais atractiva, quando os produtos nacionais forem agravados no IVA. O JN fez uma visita a Zamora e a Badajoz, numa tentativa de antecipar prováveis mudanças nos preços.
Poupar 100 euros
Se até aqui já eram muitos os brigantinos que aproveitavam o fim-de-semana para uma deslocação a Zamora, a subida da taxa máxima do IVA de 19 para 21% vai provocar uma corrida em força às compras do outro lado da fronteira onde os impostos são mais baixos.
Os transmontanos procuram em Espanha sobretudo produtos alimentares, de limpeza, vestuário e calçado. A situação já preocupa os comerciantes de Bragança que temem perder clientela. "Com estes aumentos não sei como vai ser, as pessoas vão acabar por comprar só o básico", referiu uma fonte ligada a um hipermercado.
Um casal da classe média com um filho em idade escolar que se desloque mensalmente a Zamora pode poupar mais de 100 euros na realização das compras do mês. Produtos de limpeza, como detergentes para a roupa ou para limpeza da casa, atingem diferenças de 1 euro ou mais, o que vai agravar-se com o aumento do IVA.
Só em combustíveis, a poupança é considerável num depósito de 60 litros de um automóvel a gasóleo, a poupança pode ser superior a seis euros.
Muitos brigantinos dizem que vão passar a abastecer-se em Espanha. "Antigamente enchia o depósito com 41 ou 42 euros, agora já gasto 50 euros", referiu Simone Anes, que não tinha o hábito de fazer compras em Espanha, mas está a pensar fazê-lo.
A subida do imposto sobre o tabaco, a partir do próximo ano (+15%), vai também tornar mais rentável comprar os maços do outro lado da fronteira, o que não acontece agora.
Marca igual, preço diferente
Mais do que os centros comerciais de Badajoz são, por exemplo, as lojas de "hard discount" que valem a pena. Sem ter de andar muito, nos arredores da grande cidade encontram-se as cadeias que também temos em Portugal, com preços significativamente inferiores aos do nosso país. Se a isto juntarmos o combustível, a comida e até uma revelação fotográfica que, em qualquer dos casos, sai mais em conta em terras de "nuestros hermanos", temos que o passeio acaba por aliviar o stresse da crise.
"Vim de Évora com a família, e aproveitámos para fazer compras". Ana Micaelo é apenas um dos muitos exemplos. Depois duma primeira volta deu para perceber que "é tudo mais em conta, até as grandes marcas aqui estão mais baratas". Por isso, confidencia, até já gastou mais do que tinha inicialmente planeado.
Para os comerciantes locais, o mercado português constitui uma fatia importante e permanece em crescendo. Motivo de sorrisos são também as notícias que dão conta do aumento do IVA. Atrás do balcão da perfumaria, Júlia Ortiz refere que "quanto maiores forem as diferenças de preços melhor para nós". Nos últimos tempos, segundo a lojista, nota-se que "vêm mais, mas compram em menor quantidade", um sinal das dificuldades no orçamento.
Os detergentes, produtos de higiene e, a larga distância, a gasolina são os mais procurados. É aqui que se notam as maiores diferenças. Também as roupas ajudam a engrossar o cabaz de compras que, no fim da volta, acaba por vir mais gordo do que devia e recheado com algumas coisas que afinal até são mais baratas em Portugal. Por exemplo, nos pequenos electrodomésticos e material informático, comparando superfícies comerciais de idêntica dimensão, a vantagem vai, claramente, para as propostas nacionais.
O agravamento dos impostos vai assim ajudar a colocar mais os euros de face portuguesa nas caixas dos vizinhos espanhóis.
Fonte: JN
