Mais uma vez não se foquem apenas no TGV, é uma linha de bitola europeia que nos vai unir à Europa sem termos que andar a mudar e comboios, quer seja de Alfa, quer seja de TGV quer seja de comboio de mercadorias.
Deixo-vos aqui com três posts de um economista e historiador económico, que costuma criticar o governo (o 2º é bastante elucidativo):
Um blogger aconselha o PS a não suspender as decisões de investimento @ Pedro Lains
TGV et all.: 30 mil milhões, 12% ou 0,4%? @ Pedro Lains
Peso do investimento no PIB em Portugal @ Pedro Lains
TGV - Coimbra
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duffy
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Ele está enganado, é melhor irmos de Ryanair ou Easy JetCorsario-Negro Escreveu:Mais uma vez não se foquem apenas no TGV, é uma linha de bitola europeia que nos vai unir à Europa sem termos que andar a mudar e comboios, quer seja de Alfa, quer seja de TGV quer seja de comboio de mercadorias.
Deixo-vos aqui com três posts de um economista e historiador económico, que costuma criticar o governo (o 2º é bastante elucidativo):
Um blogger aconselha o PS a não suspender as decisões de investimento @ Pedro Lains
TGV et all.: 30 mil milhões, 12% ou 0,4%? @ Pedro Lains
Peso do investimento no PIB em Portugal @ Pedro Lains
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DaniFR
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TGV: Câmara de Coimbra favorável a atravessamento da cidade em túnel
por Agência Lusa, Publicado em 01 de Fevereiro de 2010
A Câmara Municipal de Coimbra pronunciou-se a favor de um traçado do TGV que privilegia o atravessamento em túnel entre as duas margens do rio Mondego.
Por unanimidade (coligação “Por Coimbra”, PS e CDU), o executivo manifestou a sua preferência pelo traçado 3T, por constituir “a melhor solução”, com passagem “a sul da nova estação intermodal”, que deverá substituir a atual estação ferroviária de Coimbra B (Linha do Norte).
Segundo o parecer hoje aprovado pelo executivo de Coimbra na sua reunião quinzenal, a ligação ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto deverá incluir no concelho dois túneis e uma “estrutura em falso túnel”, a atravessar o Mondego a jusante do açude-ponte.
Um primeiro túnel com início em Espírito Santo das Touregas, na margem esquerda do rio, numa extensão de 1475 metros, “permite atravessar quase toda a zona do ribeiro da Póvoa sem interferir com a maior parte do edificado existente”.
A futura linha da Alta Velocidade, segundo o traçado 3T, defendido pelos técnicos da autarquia num parecer aprovado esta tarde pela Câmara Municipal, surgirá à superfície, no denominado vale da Escola Agrícola (atual Escola Superior Agrária de Coimbra).
Continua depois em túnel (1230,63 metros) sob o planalto de Santa Clara e sob o complexo comercial “Fórum Coimbra”.
A linha da Alta Velocidade deverá atravessar o Mondego “imediatamente a jusante” do açude-ponte, “com recurso a uma estrutura em falso túnel com 912,27 metros de comprimento”, atingindo a nova estação ferroviária, que será construída a 900 metros da atual plataforma de Coimbra B.
A Câmara de Coimbra pronunciou-se sobre a “Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto - Lote B - Troço Soure/Mealhada”, no âmbito da consulta pública da Avaliação de Impacte Ambiental do projeto, promovida pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
O executivo presidido pelo social-democrata Carlos Encarnação ressalvou, no entanto, que para minimizar alguns impactes da obra, é necessário “articular o atravessamento do rio com a nova ponte do Choupal”, prevista no projeto de construção do IC2.
A articulação com a futura escada de peixe do açude-ponte, cujo início de construção está previsto para este mês, é outra das recomendações da autarquia.
Álvaro Maia Seco, vereador do PS e presidente da Metro Mondego, congratulou-se com o atravessamento da cidade pelo TGV com opção pelo túnel, unindo as duas margens do Mondego.
“A solução em túnel é mais aceitável” do que a construção de mais um viaduto sobre o açude-ponte, disse Álvaro Seco, no que foi corroborado pelo presidente Carlos Encarnação.
Jornal i
por Agência Lusa, Publicado em 01 de Fevereiro de 2010
A Câmara Municipal de Coimbra pronunciou-se a favor de um traçado do TGV que privilegia o atravessamento em túnel entre as duas margens do rio Mondego.
Por unanimidade (coligação “Por Coimbra”, PS e CDU), o executivo manifestou a sua preferência pelo traçado 3T, por constituir “a melhor solução”, com passagem “a sul da nova estação intermodal”, que deverá substituir a atual estação ferroviária de Coimbra B (Linha do Norte).
Segundo o parecer hoje aprovado pelo executivo de Coimbra na sua reunião quinzenal, a ligação ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto deverá incluir no concelho dois túneis e uma “estrutura em falso túnel”, a atravessar o Mondego a jusante do açude-ponte.
Um primeiro túnel com início em Espírito Santo das Touregas, na margem esquerda do rio, numa extensão de 1475 metros, “permite atravessar quase toda a zona do ribeiro da Póvoa sem interferir com a maior parte do edificado existente”.
A futura linha da Alta Velocidade, segundo o traçado 3T, defendido pelos técnicos da autarquia num parecer aprovado esta tarde pela Câmara Municipal, surgirá à superfície, no denominado vale da Escola Agrícola (atual Escola Superior Agrária de Coimbra).
Continua depois em túnel (1230,63 metros) sob o planalto de Santa Clara e sob o complexo comercial “Fórum Coimbra”.
A linha da Alta Velocidade deverá atravessar o Mondego “imediatamente a jusante” do açude-ponte, “com recurso a uma estrutura em falso túnel com 912,27 metros de comprimento”, atingindo a nova estação ferroviária, que será construída a 900 metros da atual plataforma de Coimbra B.
A Câmara de Coimbra pronunciou-se sobre a “Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto - Lote B - Troço Soure/Mealhada”, no âmbito da consulta pública da Avaliação de Impacte Ambiental do projeto, promovida pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
O executivo presidido pelo social-democrata Carlos Encarnação ressalvou, no entanto, que para minimizar alguns impactes da obra, é necessário “articular o atravessamento do rio com a nova ponte do Choupal”, prevista no projeto de construção do IC2.
A articulação com a futura escada de peixe do açude-ponte, cujo início de construção está previsto para este mês, é outra das recomendações da autarquia.
Álvaro Maia Seco, vereador do PS e presidente da Metro Mondego, congratulou-se com o atravessamento da cidade pelo TGV com opção pelo túnel, unindo as duas margens do Mondego.
“A solução em túnel é mais aceitável” do que a construção de mais um viaduto sobre o açude-ponte, disse Álvaro Seco, no que foi corroborado pelo presidente Carlos Encarnação.
Jornal i
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Ruizito
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Isto neste momento é quase irrelevante já que o próprio governo admite protelar (sem prazo definido) esta linha, concentrando-se apenas na ligação Lisboa-Madrid.
De qualquer modo é óbvio que o túnel é a única opção sensata, já que o traçado alternativo implicava um enorme viaduto, a uma altura descomunal que iria arruinar completamente a paisagem da cidade.
De qualquer modo é óbvio que o túnel é a única opção sensata, já que o traçado alternativo implicava um enorme viaduto, a uma altura descomunal que iria arruinar completamente a paisagem da cidade.
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userN
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DaniFR
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Concordo que a estação estação actual é velha e sem condições e também é verdade que Coimbra já poderia ter uma estação nova e moderna à muitos anos, mas há sempre um se. Se já tivéssemos uma boa estação, o mais certo seria acontecer em Coimbra o que está a acontecer em Aveiro, em que o TGV vai passar ao largo da cidade, e seria necessário construir outra estação.userN Escreveu:ora bem ruizito, agora alguém percebe a minha posição em relação a coimbra-b?
temos uma estação velha, sem condições à espera de um projecto de dia de s.nunca...
Actualmente acho que vale a pena esperar e fazer-se um estação em condições, com todos os meios de transporte, a que Coimbra tem direito.
Certamente, antes de estarem a construir a linha Lisboa - Porto do TGV, já a estação está construída. Desde que esteja tudo definido.
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userN
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Tenho sérias dúvidas, mas como estou farto de dizer, espero enganar-me!DaniFR Escreveu:Concordo que a estação estação actual é velha e sem condições e também é verdade que Coimbra já poderia ter uma estação nova e moderna à muitos anos, mas há sempre um se. Se já tivéssemos uma boa estação, o mais certo seria acontecer em Coimbra o que está a acontecer em Aveiro, em que o TGV vai passar ao largo da cidade, e seria necessário construir outra estação.userN Escreveu:ora bem ruizito, agora alguém percebe a minha posição em relação a coimbra-b?
temos uma estação velha, sem condições à espera de um projecto de dia de s.nunca...
Actualmente acho que vale a pena esperar e fazer-se um estação em condições, com todos os meios de transporte, a que Coimbra tem direito.
Certamente, antes de estarem a construir a linha Lisboa - Porto do TGV, já a estação está construída. Desde que esteja tudo definido.
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Ruizito
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Pois, tens razão, embora eu também ache um desperdício intervir na actual estação para desaparecer tudo daqui a uns anos. Se eu tivesse a certeza que o TGV avançaria nem que fosse daqui a 6 ou 7 anos, preferia manter Coimbra B como está em vez de gastar dinheiro sem necessidade. O pior é se o TGV nunca chegar a sair do papel...userN Escreveu:ora bem ruizito, agora alguém percebe a minha posição em relação a coimbra-b?
temos uma estação velha, sem condições à espera de um projecto de dia de s.nunca...
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daniel322
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Ruizito
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O problema é que a estação não está prevista exactamente no mesmo local nas duas opções de traçado (3-viaduto e 3T-túnel), para alem de que a sua construção não me parece que seja compatível com a actual Coimbra-B a funcionar em pleno (sobretudo devido às várias linhas que existem junto à mesma).daniel322 Escreveu:Penso que o importante era aquilo que aparentemente já se conseguiu, definir o traçado do TGV.. a partir daì, mesmo que o TGV não avance, pode-se avançar com a estação para ferrovia convencional, rodoviária e metro ligeiro, salvaguardando apenas o canal previsto para a alta velocidade..
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jayniga
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daniel322
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Como disse, teoricamente esse não seria um problema a partir do momento em que a solução definitiva (3T) estivesse aprovada.. mesmo que o projecto não avance..Ruizito Escreveu:O problema é que a estação não está prevista exactamente no mesmo local nas duas opções de traçado (3-viaduto e 3T-túnel), para alem de que a sua construção não me parece que seja compatível com a actual Coimbra-B a funcionar em pleno (sobretudo devido às várias linhas que existem junto à mesma).
A construção tem de ser feita com a Coimbra-B a funcionar, como tem sido previsto desde há muito tempo.. e nem vejo grandes problemas em construir uma nova estação afastada 900 metros da actual depois de ter seguido a reconstrução da estação de Espinho no meio da malha urbana e em túnel, sem perturbar o funcionamento da linha do Norte
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Ruizito
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Não foi isso que quis dizer. Claro que era possivel construir a nova estação, pois fica deslocada para Norte (partindo do principio que o traçado 3T será o escolhido). O que quero dizer é que mesmo que a construam, não poderá funcionar em pleno pois será sempre na actual Coimbra B que se farão os diversos transbordos e ligações pois é aí que existem as várias vias para o efeito.daniel322 Escreveu:
A construção tem de ser feita com a Coimbra-B a funcionar, como tem sido previsto desde há muito tempo.. e nem vejo grandes problemas em construir uma nova estação afastada 900 metros da actual depois de ter seguido a reconstrução da estação de Espinho no meio da malha urbana e em túnel, sem perturbar o funcionamento da linha do Norte
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daniel322
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Ruizito
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Se calhar não me expliquei bem. O que se passa é o seguinte: a futura estação de Coimbra está prevista ser construída a Norte de Coimbra B, mas afastada da linha do Norte (fica cerca de 200 m para Poente da linha actual). O projecto do TGV prevê não só a construção da linha de alta velocidade, mas também o desvio da linha do Norte, que entre Coimbra B e a zona antiga do Loreto, será desviada do seu traçado actual (que será transformado em estrada). Assim, ao construir já a nova estação de Coimbra, no local previsto para servir a linha de alta velocidade, a mesma só poderá funcionar se fizerem também esse desvio da linha do Norte, senão a estação fica deslocada da mesma.daniel322 Escreveu:Não estou a perceber... De que vias falas? Todas as vias ferroviárias que existem na actual estação existem igualmente na futura localização..
Estás a falar de vias rodoviárias? Isso não me parece algo que levante problemas..
Por isso é que digo que construi a estação, sem mexer a linha, não resolve nada pois uma coisa não bate certo com a outra.
