Não estás a perceber. Eu não defendo que a linha para a Figueira deixe de existir. Eu defendo é que, se for para fazer metro até la (e estamos a falar no campo da especulação), se pode construir outra linha paralela a esta. É necessário fazer outra linha por causa da bitola. Só por isso. O caso em que eu acho que se deve fazer uma nova linha que passe outros sítios onde a actual não passa, é no caso da expansão para a Ademia. No caso da Figueira concordo contigo. Aliás, até disse que, no caso da linha da Figueira, nem era necessário deslocar a linha porque, salvo raras excepções, a linha está integrada nas localidades.
Ruizito, quanto ao teu post: eu acho que Coimbra precisa de um serviço suburbano, mas nunca ninguém me deu a escolher entre ter metro ou comboios suburbanos. Para ti, electrificar a linha resolvia tudo. Eu não acho isso. Acho que se fosse para criar uma rede decente de suburbanos, até se podia pensar nisso. O projecto ficava mais barato porque não seria preciso mudar os carris. Mas de resto mantinham-se os outros custos. Mas, uma vez que não houve hipótese de escolher uma coisa ou outra, eu acho que as pessoas que usam o Ramal da Lousã deviam ser as primeiras a estar de acordo com isto. Sabes o que é que significa haver metro até Miranda ou até à Lousã? Significa que, de alguma forma, de entende que essas zonas são importantes em termos de crescimento. Significa que a cidade do pode crescer para lá. E é do interesse dessas zonas tornarem-se mais urbanas e desenvolvidas, para deixarem de ser meras zonas satélite. O metro deve servir zonas urbanas. Se olhares para isto numa perspectiva de crescimento e de futuro, não me choca nada. A Maia está pouco mais perto do Porto do que Miranda está de Coimbra. Sim... O corredor Maia - Porto é certamente mais urbano do que o corredor Coimbra - Miranda. Mas olhando numa lógica de futuro justifica-se perfeitamente.
Além disso, parte da linha da Lousã teria de ser sempre convertida em metro, já que a linha passa em zonas nobres da cidade, como a Solum ou o Parque Verde. Sítios que precisam de metro e não de suburbano!
Metro Mondego
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daniel322
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bru_nex
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userN
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Deviam depois pensar em expandir, adémia... Servir todas as zonas até geria, s.silvestre, ançã, cantanhede... Ou seja deviam aprender com a metro do porto neste capitulo.
Mas nem daqui a 20anos vão fazer o que foi feito no porto, e por isso é que sou contra o metro, para o ramal da lousa a electrificação chegava e sobrava, e a própria cidade não precisa do metro nas condições em que ele vai existir.
Mas nem daqui a 20anos vão fazer o que foi feito no porto, e por isso é que sou contra o metro, para o ramal da lousa a electrificação chegava e sobrava, e a própria cidade não precisa do metro nas condições em que ele vai existir.
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daniel322
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O metro ligeiro urbano é uma coisa, a linha para a Figueira é outra. Como já disse podes colocar trams (não como os que a MM vai adquirir agora) a circular na linha, linha esta que não necessita estar directamente ligada à linha urbana, basta continuar a ir ter a Coimbra-B.bru_nex Escreveu:Mas o metro vai precisar de bitola europeia e a linha para a Figueira está em bitola ibérica!
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DaniFR
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Eu so concordava com o funcionamento da linha da Lousa como linha sub-urbana se terminasse em Ceira, onde se iniciava a linha de metro urbano. Na minha opiniao meter comboio pessado a passar dentro da cidade e um erro.Ruizito Escreveu:PS: Acho estranho que agora venham defender linhas sub-urbanas e quando eu sempre defendi que o ramal da Lousã podia ser requalificado (electrificado e substituíção do material dirculante) mas mantendo as suas funcionalidades de linha sub-urbana, o que seria muito mais barato do que construir o metro, todos me caíram em cima.
Ps: Peco desculpa pelos erros. Estou noutro pc e o teclado nao esta a funcionar bem.
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Ruizito
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Mas isso já é o que acontece actualmente com esta linha da Lousã ou qualquer outra sub-urbana. No Porto e em Lisboa por exemplo, as linhas sub-urbanas penetram no coração das cidades, não vejo mal nenhum nisso.DaniFR Escreveu:Eu so concordava com o funcionamento da linha da Lousa como linha sub-urbana se terminasse em Ceira, onde se iniciava a linha de metro urbano. Na minha opiniao meter comboio pessado a passar dentro da cidade e um erro.Ruizito Escreveu:PS: Acho estranho que agora venham defender linhas sub-urbanas e quando eu sempre defendi que o ramal da Lousã podia ser requalificado (electrificado e substituíção do material dirculante) mas mantendo as suas funcionalidades de linha sub-urbana, o que seria muito mais barato do que construir o metro, todos me caíram em cima.
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Ruizito
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É verdade que ninguem deu a escolher metro ou melhorias da linha, mas se não consideraram essa hipótese foi porque não quiseram pois essa opção foi (e ainda é) amplamente falada e defendida pelo Movimento de Utentes do Ramal da Lousã. O problema é que quem decidiu estava tão obcecado com o metro que parece que nem viu mais nada.bru_nex Escreveu: Ruizito, quanto ao teu post: eu acho que Coimbra precisa de um serviço suburbano, mas nunca ninguém me deu a escolher entre ter metro ou comboios suburbanos. Para ti, electrificar a linha resolvia tudo. Eu não acho isso. Acho que se fosse para criar uma rede decente de suburbanos, até se podia pensar nisso. O projecto ficava mais barato porque não seria preciso mudar os carris. Mas de resto mantinham-se os outros custos. Mas, uma vez que não houve hipótese de escolher uma coisa ou outra, eu acho que as pessoas que usam o Ramal da Lousã deviam ser as primeiras a estar de acordo com isto. Sabes o que é que significa haver metro até Miranda ou até à Lousã? Significa que, de alguma forma, de entende que essas zonas são importantes em termos de crescimento. Significa que a cidade do pode crescer para lá. E é do interesse dessas zonas tornarem-se mais urbanas e desenvolvidas, para deixarem de ser meras zonas satélite. O metro deve servir zonas urbanas. Se olhares para isto numa perspectiva de crescimento e de futuro, não me choca nada. A Maia está pouco mais perto do Porto do que Miranda está de Coimbra. Sim... O corredor Maia - Porto é certamente mais urbano do que o corredor Coimbra - Miranda. Mas olhando numa lógica de futuro justifica-se perfeitamente.
Além disso, parte da linha da Lousã teria de ser sempre convertida em metro, já que a linha passa em zonas nobres da cidade, como a Solum ou o Parque Verde. Sítios que precisam de metro e não de suburbano!
Quanto ao facto de se entender que as zonas de Miranda e Lousã são importantes em termos de crescimento, não foi o metro que chegou a essa conclusão. Afinal de contas quando fizeram a linha da Lousã, quase à 100 anos, fizeram-na a servir essas duas vilas porque já na altura entenderam que seriam eixos de possivel crescimento. Por algum motivo fizeram o ramal da Lousã e não um ramal de Penacova ou Condeixa ou qualquer outra coisa...
O facto de o sub-urbano poder passar em zonas nobres não me parece que seja um entrave, se olharmos para as composições actuais que circulam na linha, obviamente que são uma aberração, mas é possivel ter linhas sub-urbanas com composições mais atractivas.
Mas tudo isto também já é discussão passada, apenas comentei que acho que é prematuro andar a falar de expansões do metro nesta altura. Vamos lá tentar levar esta obra a bom porto primeiro e depois haverá certamente tempo para fazer essas análises.
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bru_nex
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daniel322 Escreveu: O metro ligeiro urbano é uma coisa, a linha para a Figueira é outra. Como já disse podes colocar trams (não como os que a MM vai adquirir agora) a circular na linha, linha esta que não necessita estar directamente ligada à linha urbana, basta continuar a ir ter a Coimbra-B.
Hum... Eu percebo o geral da tua opinião, mas não entendo aqui uma coisa. Isso é o que já acontece hoje! Existem comboios, diferentes dos da SMM, que fazem a ligação entre Coimbra B e a Figueira da Foz. A tua proposta é a substituição do material circulante?
Eu vejo mal nisso... Acho que, se tens oportunidade para fazer as coisas bem feitas, porque as hás-de fazer mal feitas? Isto é, o S. José, a Casa Branca, o Parque de Campismo, o Parque Verde, são zonas que estão de costas voltadas para o comboio. Por ser um transporte pesado e com todos os inconvenientes disso. A transformação para o metro vai fazer com que as várias zonas onde ele passa, sejam requalificadas... sejam integradas! Estamos a falar de integração urbana de toda a linha da Lousa dentro da cidade de Coimbra. E eu acho que isso é muito importante. Essa requalificação não seria possível, nos mesmo moldes, se pudesses lá a circular um comboio pesado, como o que estava.Ruizito Escreveu:Mas isso já é o que acontece actualmente com esta linha da Lousã ou qualquer outra sub-urbana. No Porto e em Lisboa por exemplo, as linhas sub-urbanas penetram no coração das cidades, não vejo mal nenhum nisso.
Ruizito, estamos a falar da expansão do metro porque a CMC encomendou à SMM um estudo que avalie as possibilidade de expansão até ao Pólo II e à Adémia.
Nisto concordo, já o disse. Se bem que não sei até que ponto é que isto seria desejável porque, se se desenvolvesse um serviço eficiente de transportes suburbanos eles deviam ter todos a mesma estação terminal. Não me parece eficiente ter uma estação onde termina o suburbano da Lousã e outra onde termina o suburbano daqui e outra o suburbano dali.DaniFR Escreveu:Eu so concordava com o funcionamento da linha da Lousa como linha sub-urbana se terminasse em Ceira, onde se iniciava a linha de metro urbano.
Mas concordo que só o Ramal só podia funcionar em parte como linha suburbana, dado que existe uma parte integrada dentro da cidade.
No entanto, alguém decidiu dar um brinde! A linha vai ser toda de metro. Nesse caso, óptimo! Para as pessoas que usam a linha da Lousã vai ser muito melhor.
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daniel322
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Basicamente, sim.. chega e sobra. Basta melhorarem as composições (imagem e comodidade) bem como as frequências que as pessoas passam a utilizar..bru_nex Escreveu:Hum... Eu percebo o geral da tua opinião, mas não entendo aqui uma coisa. Isso é o que já acontece hoje! Existem comboios, diferentes dos da SMM, que fazem a ligação entre Coimbra B e a Figueira da Foz. A tua proposta é a substituição do material circulante?
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bru_nex
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Sabes que eu também achava que se devia fazer isso. Mas, depois de falar com muito pessoal que usa o comboio fiquei a saber que o pessoal gosta do comboio e, realmente, ele é bom. É feio! lol! Mas é muito confortável! Acho que substituir o comboio só porque se pode pôr lá um mais bonito não é o mais certo a fazer neste momento em que há pouco dinheiro. Quanto ao aumento das frequências parece-me importante. Aliás, acho inclusivamente que, em certas alturas do dia, devia existir comboio para a Figueira com 2 ou 3 paragens apenas. É um exagero demorar 1h entre Coimbra e Figueira. Já o preço parece-me óptimo. O preço da ligação Coimbra - Aveiro também deviam ser €2 e pouco. A distância é sensivelmente a mesma. E não faz sentido do Porto para Aveiro se pagar €2,15 e de Aveiro para Coimbra se pagar €4,70, quando Aveiro está mais perto de Coimbra do que do Porto.daniel322 Escreveu:Basicamente, sim.. chega e sobra. Basta melhorarem as composições (imagem e comodidade) bem como as frequências que as pessoas passam a utilizar..bru_nex Escreveu:Hum... Eu percebo o geral da tua opinião, mas não entendo aqui uma coisa. Isso é o que já acontece hoje! Existem comboios, diferentes dos da SMM, que fazem a ligação entre Coimbra B e a Figueira da Foz. A tua proposta é a substituição do material circulante?
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DaniFR
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Eu sei que isso acontece, mas não gosto de ver um comboio pesado a passar pela Solum, num canal fechado que funciona como uma espécie de barreira. Se comprarmos o locais (dentro da zona urbana) onde passa linha do norte e locais onde passa a linha da Lousã, concluímos que são zonas completamente diferentes, onde uma se adapta bem à passagem do comboio, outra não.Ruizito Escreveu:Mas isso já é o que acontece actualmente com esta linha da Lousã ou qualquer outra sub-urbana. No Porto e em Lisboa por exemplo, as linhas sub-urbanas penetram no coração das cidades, não vejo mal nenhum nisso.DaniFR Escreveu:Eu so concordava com o funcionamento da linha da Lousa como linha sub-urbana se terminasse em Ceira, onde se iniciava a linha de metro urbano. Na minha opiniao meter comboio pessado a passar dentro da cidade e um erro.Ruizito Escreveu:PS: Acho estranho que agora venham defender linhas sub-urbanas e quando eu sempre defendi que o ramal da Lousã podia ser requalificado (electrificado e substituíção do material dirculante) mas mantendo as suas funcionalidades de linha sub-urbana, o que seria muito mais barato do que construir o metro, todos me caíram em cima.
Ps: Peco desculpa pelos erros. Estou noutro pc e o teclado nao esta a funcionar bem.
Agora imagina o que seria este comboio pesado a passar regularmente na portagem em direcção a Coimbra-b.
Concordo. Além da requalificação e integração urbana de todo o canal, o metro vai passar a servir pessoas que actualmente o comboio não serve. Pouco serão os habitantes do Vale das Flores ou da Solum que usam o comboio para vir para a baixa. Com o metro essa realidade vai mudar.bru_nex Escreveu:Eu vejo mal nisso... Acho que, se tens oportunidade para fazer as coisas bem feitas, porque as hás-de fazer mal feitas? Isto é, o S. José, a Casa Branca, o Parque de Campismo, o Parque Verde, são zonas que estão de costas voltadas para o comboio. Por ser um transporte pesado e com todos os inconvenientes disso. A transformação para o metro vai fazer com que as várias zonas onde ele passa, sejam requalificadas... sejam integradas! Estamos a falar de integração urbana de toda a linha da Lousa dentro da cidade de Coimbra. E eu acho que isso é muito importante. Essa requalificação não seria possível, nos mesmo moldes, se pudesses lá a circular um comboio pesado, como o que estava.
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DaniFR
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Prazo de abertura está a ser sucessivamente adiado
Indefinição do Governo adia Linha do Hospital
Os carris já estão a ser levantados mas ainda falta à tutela redefinir as Bases de Concessão e definir o modelo financeiro para a linha urbana
Há um ano a Linha de Metro do Hospital tinha o início de operação previsto para Junho de 2013. Agora já se fala em Setembro de 2015 e se o Governo continuar sem dar a “luz verde” daqui a nada já se estará a falar em 2016. O Diário de Coimbra teve acesso a um Memorando elaborado no final de Novembro pelo Conselho de Administração da Metro Mondego, que foi entregue à tutela (Obras Públicas e Finanças), e em que se nota que ainda está muito por definir por parte do Governo em todo o processo.
No documento, a Administração da MM, que não quis comentar o teor deste memorando por entender que se trata de «um documento interno de trabalho», faz uma listagem das «mais importantes áreas onde se considera essencial uma tomada de posição ou decisão por parte da tutela». Uma listagem que não é curta e que contém questões muito relevantes. É o caso da chamada Linha do Hospital (que ligará a Baixa de Coimbra ao Hospital Pediátrico, passando pela Praça da República) em que nem sequer se sabe ainda se vai avançar como inicialmente previsto (através de uma Parceria Público Privada) ou através de Concursos Públicos Internacionais (como está a ser feito na primeira fase - Remodelação do Ramal da Lousã). Independentemente das vantagens e desvantagens de cada uma das opções, o certo é que se a decisão tivesse sido tomada em Novembro o início de operação poderia ocorrer em Outubro de 2014 (através de Concursos Públicos) ou Setembro de 2015 (em Parceria Público Privada). Cada mês que passe sem decisão é mais um mês a acrescentar a estes prazos. Há um ano, na calendarização então assumida, previa-se a entrada em funcionamento desta linha (prevendo que o Governo daria naquela altura a luz verde) em Junho de 2013…
Esta é a indefinição governamental que mais atrasos tem causado ao projecto, mas outras há que serão determinantes para o futuro do chamado Sistema de Mobilidade do Mondego. É o caso das Bases de Concessão que têm de ser revistas. As que existem são de 2004 e baseavam-se num modelo que não foi posto em prática (o concurso foi anulado pelo Governo de Sócrates em 2005), além de que nessa altura Serpins estava fora do mapa de exploração. Agora, nessa revisão das Bases de Concessão, na repartição das responsabilidades financeiras, é preciso acordar quem assume o prejuízo deste novo troço, podendo estar em causa, como se lê no documento, «uma eventual sobrecarga das responsabilidades das Câmaras relativamente aos custos de operação». Mas ainda neste capítulo das Bases de Concessão, importa redefinir as condições de financiamento com a CP e a Refer que estão a avançar com o grosso da despesa sem um novo modelo assumido.
A própria abertura do Canal da Baixa e consequente reconstrução da zona envolvente também está ela suspensa à espera de uma «directiva relativamente à estratégia e timings assumidos para o desenvolvimento do processo de abertura do canal da Baixa bem como relativamente à estratégia de negociação com a Sociedade de Reabilitação Urbana do processo de desenvolvimento urbanístico».
Finalmente, quando comparamos os custos agora estimados com os constantes no memorando de há um ano, para a primeira fase nota-se ainda um aumento significativo. A previsão efectuada em 2008 apontava para um investimento total de 300 milhões de euros e este último documento já assume um investimento de 331,7 milhões, ou seja mais 10% de custos. Para a Linha do Hospital, a estimativa actual é de 124,9 milhões de euros, que não incluem a abertura do Canal da Baixa, já que para a Metro Mondego esse pode ser um projecto (custará cerca de 6,4 milhões de euros) auto financiável com a venda dos terrenos e edifícios recuperados.
Refer lança concurso de energia de 23 milhões
Foi ontem lançado, pela Refer, o Concurso para o Sistema de Alimentação de Energia de Tracção para o Sistema de Mobilidade do Mondego, cujo investimento está estimado em cerca de 23 milhões de euros. Segundo a newsletter da Metro Mondego, «no âmbito do presente concurso estão contempladas as actividades de Concepção do projecto, de Fornecimento e Montagem dos diversos componentes do sistema, a aquisição de um lote de peças de reserva tendo em vista a manutenção da operacionalidade do sistema. Entre os diversos componentes objecto de fornecimento incluem-se a rede de distribuição de energia eléctrica de 15kV e de baixa tensão, as 15 subestações previstas para esta primeira fase e as ligações eléctricas das subestações de tracção à rede aérea de catenária e aos carris de rolamento. O valor estimado para este investimento é de 23,040 milhões de euros no qual se inclui manutenção para um período de 20 anos. O prazo da entrega das propostas será até ao dia 7 de Abril».
Diário de Coimbra
O governo a ajudar a atrasar a construção da linha do metro. Se fosse em Lisboa já estava tudo tratado. Nem sempre os atrasos são culpa da metro modego s.a.
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Ruizito
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Retirei da noticia algumas frases que me parecem relevantes:
"...ainda falta à tutela redefinir as Bases de Concessão e definir o modelo financeiro para a linha urbana...
... na repartição das responsabilidades financeiras, é preciso acordar quem assume o prejuízo deste novo troço, podendo estar em causa, como se lê no documento, «uma eventual sobrecarga das responsabilidades das Câmaras relativamente aos custos de operação». Mas ainda neste capítulo das Bases de Concessão, importa redefinir as condições de financiamento com a CP e a Refer que estão a avançar com o grosso da despesa sem um novo modelo assumido.
Finalmente, quando comparamos os custos agora estimados com os constantes no memorando de há um ano, para a primeira fase nota-se ainda um aumento significativo. A previsão efectuada em 2008 apontava para um investimento total de 300 milhões de euros e este último documento já assume um investimento de 331,7 milhões, ou seja mais 10% de custos. Para a Linha do Hospital, a estimativa actual é de 124,9 milhões de euros, que não incluem a abertura do Canal da Baixa, já que para a Metro Mondego esse pode ser um projecto (custará cerca de 6,4 milhões de euros) auto financiável com a venda dos terrenos e edifícios recuperados."
Perante isto acham mal que o governo pense duas vezes? Ou avança-se assim às cegas de qualquer maneira?
"...ainda falta à tutela redefinir as Bases de Concessão e definir o modelo financeiro para a linha urbana...
... na repartição das responsabilidades financeiras, é preciso acordar quem assume o prejuízo deste novo troço, podendo estar em causa, como se lê no documento, «uma eventual sobrecarga das responsabilidades das Câmaras relativamente aos custos de operação». Mas ainda neste capítulo das Bases de Concessão, importa redefinir as condições de financiamento com a CP e a Refer que estão a avançar com o grosso da despesa sem um novo modelo assumido.
Finalmente, quando comparamos os custos agora estimados com os constantes no memorando de há um ano, para a primeira fase nota-se ainda um aumento significativo. A previsão efectuada em 2008 apontava para um investimento total de 300 milhões de euros e este último documento já assume um investimento de 331,7 milhões, ou seja mais 10% de custos. Para a Linha do Hospital, a estimativa actual é de 124,9 milhões de euros, que não incluem a abertura do Canal da Baixa, já que para a Metro Mondego esse pode ser um projecto (custará cerca de 6,4 milhões de euros) auto financiável com a venda dos terrenos e edifícios recuperados."
Perante isto acham mal que o governo pense duas vezes? Ou avança-se assim às cegas de qualquer maneira?
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bru_nex
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Eu não acho que alguém tenha dito assim «olha, vamos fazer um metro em Coimbra. Vamos fazer aqui umas coisas e ali outras... E depois logo se vê como é que vai ser». Nenhum Governo aprovaria tal aventura se não estivesse consciente do que vem por aí, não é?
Eu acho que se deve avançar, mas acho que está na hora de o Governo fazer a parte que lhe compete e rapidamente. Temos 10 anos para arrumar a baixa. Temos 10 anos para lavar a cara de Coimbra e para termos a certeza de que vamos ter uma cidade como deve ser, pronta para ser Capital Europeia da Cultura em 2020.
Estes atrasos e recuos, nesta fase já não podem acontecer. Agora que está tudo pronto para começar, não podemos deixar as coisas a meio por causa das indefinições do Governo que já devia ter definido tudo!
Sinceramente, pensei que, com o avanço da concessão do Pinhal Interior e com o facto de José Sócrates e Maia Seco serem da mesma cor partidária, era nestes 4 anos de legislatura que Coimbra ia dar o salto. Espero que se resolva este problema rapidamente.
Eu acho que se deve avançar, mas acho que está na hora de o Governo fazer a parte que lhe compete e rapidamente. Temos 10 anos para arrumar a baixa. Temos 10 anos para lavar a cara de Coimbra e para termos a certeza de que vamos ter uma cidade como deve ser, pronta para ser Capital Europeia da Cultura em 2020.
Estes atrasos e recuos, nesta fase já não podem acontecer. Agora que está tudo pronto para começar, não podemos deixar as coisas a meio por causa das indefinições do Governo que já devia ter definido tudo!
Sinceramente, pensei que, com o avanço da concessão do Pinhal Interior e com o facto de José Sócrates e Maia Seco serem da mesma cor partidária, era nestes 4 anos de legislatura que Coimbra ia dar o salto. Espero que se resolva este problema rapidamente.