Metro Mondego

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DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Empresas de Coimbra com espaço para investir

Metro Mondego pondera expandir circuito ferroviário original

Passagem pelo Pólo II e ligação entre Coimbra B e Adémia são “eixos possíveis a médio prazo” e já estão a ser analisados. “Ambicionamos avançar com a expansão, mas tem que ser viável”, afirma Álvaro Maia Seco.

A empresa Metro Mondego já está no terreno a estudar possíveis expansões da primeira fase (concluída em 2012) e segunda fase (2014) do Sistema de Mobilidade do Mondego. «Temos realmente essa ambição e estamos a analisar possíveis expansões do sistema a médio e longo prazo, estudando por exemplo a viabilidade técnica», afirmou Álvaro Maia Seco, presidente da Metro Mondego, ao Diário de Coimbra.

«Há zonas que para já não estão incluídas no projecto, mas que podem justificar que sejam no futuro», referiu o responsável, dando o exemplo do Pólo II da Universidade de Coimbra como local de possível expansão. «Outro eixo possível é a ligação entre Coimbra B e Adémia. Foi a própria Câmara Municipal de Coimbra que solicitou à Metro Mondego que estudasse esta possibilidade», acrescentou Álvaro Maia Seco.

Os cerca de quarenta quilómetros de linha e mais de quarenta estações que envolvem o projecto original podem assim crescer para números ainda mais significativos. «Temos essa vontade e estamos a trabalhar esse aspecto com o conhecimento do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, até por causa do próprio PDM, mas é uma questão que não depende só de nós», adiantou o responsável. «Depende muito do sucesso das duas fases previstas e do que as autarquias quiserem fazer deste projecto», fundamentou Álvaro Maia Seco, para logo recordar que «as expansões são um processo normal», como aconteceu por exemplo com o Metro do Porto.

O sucesso do projecto original e das expansões está dependente também de «questões ligadas ao ordenamento do território». «Em Portugal temos dificuldade em definir estratégias a 10 anos. Temos de assumir uma lógica de ordenamento de território diferente ou então vamos ter um grande serviço de qualidade que depois não é devidamente utilizado. É preciso levar investimentos públicos e privados, e novos moradores, para zonas onde vai ser criada esta mobilidade (sistema de metro)», defendeu Álvaro Maia Seco.

O projecto, que procura aumentar a coesão urbana entre o concelho de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, implica um investimento superior a 439 milhões de euros. «Há muito dinheiro português e europeu envolvido, até para a realidade de Coimbra, e por isso temos a obrigação de rentabilizar», insistiu o presidente da Metro Mondego.

Empresas de Coimbra com espaço para integrar projecto

Segundo Álvaro Maia Seco «há espaço para todas as empresas» em torno do Sistema de Mobilidade do Mondego. «Nesta altura temos concursos em fase de implementação, desenvolvimento e alguns que vão ser lançados nos próximos meses e gostávamos muito de ter a participação de empresas de Coimbra, também para criar essa hipótese de desenvolvimento empresarial local», explicou o responsável.

O presidente da Metro Mondego reconhece que as empresas coimbrãs têm dificuldade em se impor enquanto empresas principais do projecto, mas podem dar um contributo importante de outras formas. «Podem ser subcontratadas ou ajudar em áreas específicas, como a energia ou a bilhética. O “know-how” da Critical Software possivelmente pode ser utilizado», exemplificou Álvaro Maia Seco.

Os concursos de Controlo/Comando e Sinalização (abertura para propostas a 22 de Janeiro), Sistemas e Redes de Telecomunicações (abertura em Março) e Sistema de Alimentação de Energia (já em curso) são os mais avançados. O concurso em torno do Sistema de Bilhética está mais atrasado, devendo arrancar em Maio.

«São grandes empreitadas a nível tecnológico e qualquer destes concursos exige um investimento bastante acima dos 10 milhões de euros», recordou Álvaro Maia Seco.

O responsável da Metro Mondego falou ao Diário de Coimbra à margem de um debate e “networking” entre empresas promovido pelo Instituto Pedro Nunes, onde Álvaro Maia Seco apelou à participação dos empresários de Coimbra.

A iniciativa “Lanches à sexta”, um evento que acontece às primeiras sextas-feiras de cada mês, contou com a participação da JeKnowledge e da Acontrol, que divulgaram o seu trabalho. «O encontro de hoje [ontem] teve o objectivo de mostrar as potencialidades de cooperação entre o projecto da Metro Mondego e as empresas da região», contextualizou Carlos Cerqueira, director de inovação do IPN.

Projecto do metro “é para dar prejuízo”

Álvaro Maia Seco admitiu ontem ao Diário de Coimbra que o mais provável é que o projecto do metro dê prejuízo económico, situação que considera «habitual» em programas que dizem respeito a sistemas públicos de transporte.

«No futuro este projecto pode até ser um grande sucesso, mas isso não quer dizer que vá dar lucro, porque os sistemas públicos de transporte são para dar prejuízo», explicou o presidente da Metro Mondego, à margem do debate de ontem, promovido pelo Instituto Pedro Nunes.

«No entanto vamos tentar criar um serviço eficiente, que não precisa de dar muito prejuízo», acrescentou Álvaro Maia Seco.

O Sistema de Mobilidade do Mondego vai abranger o concelho de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. A previsão actual aponta para 55 mil pessoas a utilizem diariamente o novo metro.

Diário de Coimbra
:)

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Lino
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Mensagem por Lino »

Aleluia que pensam na zona norte!! :)

jps_seq
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Mensagem por jps_seq »

sim a zona norte que esta esquecida, mas tambem a zona do polo 2. è uma vergonha o sistema de transporte publico que vai ate aquela zona.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Os videos do site do Metro Mondego já estão a funcionar:

Sistema de Mobilidade do Mondego

Envolvente do Hospital

Troço na Baixa

:)

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

Parece-me muito bem que se equacionem as expansões. Elas são conhecidas desde o início.
Parece-me muito bem, também, que as empresas de Coimbra aproveitem o metro para ganhar dinheiro e para gerar emprego na região.

Não sei até que ponto é que isto será possível, mas acham que a expansão do metro até à Mealhada, Vila Nova de Poiares, Montemor-o-Velho e/ou Figueira da Foz pode estar comprometida por causa da estrutura accionista da Metro Mondego?
CM Coimbra, CM Lousa e CM Miranda do Corvo detêm 14%, cada uma, da Sociedade Metro Mondego. Com um alargamento a outros municípios é justo que também eles integrem o grupo de accionistas, não é? Pode a expansão ficar comprometida por isso?

Estou a perguntar isto porque não tenho mesmo nenhuma ideia sobre o assunto. Até porque, se calhar, há municípios que nem têm interesse em fazer parte da Metro Mondego... Se o projecto der demasiado prejuízo, são essas autarquias que têm de abarcar com uma percentagem dos prejuízos e isso pode não ser aceitável em algumas autarquias.

A propósito desta expansão... Parece-me uma ideia de futuro. No fundo olha-se para a Lousã e para Mirando do Corvo como parte de Coimbra num futuro em que haja mais gente a viver no distrito. É a lógica das grandes cidades. Justifica-se ligar Miranda do Corvo a Coimbra da mesma maneira que se justifica ligar a Amadora ou Odivelas a Lisboa. Com a óbvia diferença... Na Amadora ou em Odivelas mora muito mais gente do que em Mirando do Corvo... e na linha entre a Amadora e Lisboa há uma grande densidade populacional, o que não acontece por cá. Por força de diversos factores, como a centralidade que Lisboa ocupa em termos de poder empregador.
Parece-me que a expansão é bem vinda. Mais numa lógica de presente do que numa lógica de futuro. Se calhar ligar a Adémia a Coimbra por metro é mais justificável do que ligar Coimbra a Miranda do Corvo. Entre a Adémia e Coimbra há malha urbana, logo, o metro é bem visto. Entre Miranda do Corvo e Coimbra há pouca coisa. Um meio de transporte seria mais adequado se quiséssemos pensar numa lógica de presente. Mas se é para pensar numa lógica de futuro, então ligar Coimbra a Miranda ou à Lousã é tão importante como ligar a cidade à Adémia. Embora, como disse, a Adémia, se calhar, precisa mais de metro do que a zona da Linha da Lousã. Claro que, uma vez que a linha já existe, se pode começar por aí. O terreno já está pronto para passar o comboio. É só substituir os carris.

Agora não concordo que a expansão para a Adémia seja uma consideração a médio prazo. Devia ser uma das prioridades, assim como Condeixa.

E, atenção, que eu sou completamente a favor do metro!

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

EDIT:
Parece-me que a expansão é bem vinda. Mais numa lógica de presente do que numa lógica de futuro. Se calhar ligar a Adémia a Coimbra por metro é mais justificável do que ligar Coimbra a Miranda do Corvo. Entre a Adémia e Coimbra há malha urbana, logo, o metro é bem visto. Entre Miranda do Corvo e Coimbra há pouca coisa. Um meio de transporte seria mais adequado se quiséssemos pensar numa lógica de presente, seria um sistema suburbano . Mas se é para pensar numa lógica de futuro, então ligar Coimbra a Miranda ou à Lousã é tão importante como ligar a cidade à Adémia.
A Adémia, se calhar, precisa mais de metro do que a Lousã. Claro que, uma vez que a linha já existe, se pode começar por aí. O terreno já está pronto para passar o comboio. É só substituir os carris.

Agora não concordo que a expansão para a Adémia seja uma consideração a médio prazo. Devia ser uma das prioridades, assim como Condeixa.

E, atenção, que eu sou completamente a favor do metro!

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

bru_nex Escreveu:Não sei até que ponto é que isto será possível, mas acham que a expansão do metro até à Mealhada, Vila Nova de Poiares, Montemor-o-Velho e/ou Figueira da Foz pode estar comprometida por causa da estrutura accionista da Metro Mondego?
CM Coimbra, CM Lousa e CM Miranda do Corvo detêm 14%, cada uma, da Sociedade Metro Mondego. Com um alargamento a outros municípios é justo que também eles integrem o grupo de accionistas, não é? Pode a expansão ficar comprometida por isso?
Não concordo nada com esta expansão, Coimbra não deve simplesmente substituir as linhas ferroviárias suburbanas por linhas de metro ligeiro, é ir contra a natureza do que deve ser um sistema urbano (ainda por cima no canal da linha ferroviária mais congestionada do país).. Deveria sim pressionar a CP a investir nas ligações ferroviárias de Coimbra-Mealhada, Mealhada-Figueira e Coimbra-Figueira.. e, para além do mais, uma questão que coloquei numa apresentação onde estavam presentes arquitecta Teresa Andresen, o Prof. Nunes da Silva e o Prof. Jorge Carvalho (e não obtive uma resposta esclarecedora): Vamos eliminar a única linha passível de ligar Coimbra ao porto da Figueira da Foz, na perspectiva de transporte de mercadorias?

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

A não ser claro, que no caso destas linhas o serviço da metro mondego seja efectuado preservando a linha actual..

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

Não me parece que seja esse o caso.
Porque, repara: não podes eliminar a Linha do Norte em Coimbra para passar o metro. Ao contrário do que acontece no caso da Lousã, uma eventual expansão para a Figueira da Foz, para a Mealhada ou para a Adémia teria de implicar sempre a criação de uma linha nova.
Até porque a linha do Norte, mais no caso da Adémia, só serve a população no destino. Isto é, no caminho entre Coimbra e Adémia, o comboio não passa no centro das localidades e isso teria de ser feito no caso do metro. Eu concordo com a expansão URBANA para a Adémia... Concordo com a criação de uma linha que sirva efectivamente as populações.

Além disso, o metro nunca poderia coexistir com os outros comboios na linha do norte, por causa da diferença de bitola.

Quanto ao aumento do número de comboios, é muito complicado dado que a zona de Coimbra é aquela onde passam mais comboios por dia. Estamos no vermelho! O que já ouvi dizer é que, com o TGV e com a criação de uma linha dedicada em bitola europeia, vai ser possível libertar a actual linha do norte e que, por isso, pode passar a haver mais comboios para a Figueira, por exemplo. Nomeadamente comboios com menos paragens para encurtar os tempos de percurso. Não sei se é assim que vai funcionar ou não.
Mas se caminharmos para um cenário de Grande Coimbra parece-me equacionável a expansão do metro para os locais onde hoje existem urbanos/regionais.

No entanto, e tal como Lisboa já percebeu, a expansão do metro deve acontecer dentro da cidade e não para a periferia.

E eu continuo a dizer que Coimbra carece de um sistema de transportes decente. O sistema de mobilidade do Mondego tem um nome pomposo mas pouco vai mudar.

Para mim, Coimbra ganhava mais com a construção de linhas suburbanas que ligassem a cidade com rapidez e conforto a Aveiro (Mealhada, Oliveira do Bairro), Águeda, Santa Comba Dão, Viseu, Vila Nova de Poiares, Góis, Castelo Branco (Pampilhosa da Serra), Penela/Ansião (por Castelo Viegas e Almalaguês), Condeixa, Tomar e Figueira da Foz.

O metro vai ser bonito e importante para a renovação da cidade e para facilitar a forma como as pessoas se deslocam na cidade.

Um sistema de transporte suburbano, como o Porto tem, iria reforçar a centralidade de Coimbra ao mesmo tempo que era importante para aproximar as populações dos centros urbanos que mais os influenciam. Isto é, se as pessoas de Castelo Branco vêm muito a Coimbra para irem ao Hospital e para fazerem compras, então elas têm de poder vir de comboio com rapidez, conforto e segurança. Passa um bocado por aqui. Mas não há dinheiro para estas loucuras.

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

Imagem

Está aqui uma foto para ajudar a visualizar a coisa. Feito sem qualquer rigor, okay? Isto deveria ser o princípio para a rede suburbana de Coimbra. Não tem a ver com o metro em si! No fundo, isto é um bocado off-topic.

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

bru_nex Escreveu:Não me parece que seja esse o caso.
Porque, repara: não podes eliminar a Linha do Norte em Coimbra para passar o metro. Ao contrário do que acontece no caso da Lousã, uma eventual expansão para a Figueira da Foz, para a Mealhada ou para a Adémia teria de implicar sempre a criação de uma linha nova.
Não podes nunca eliminar a linha do Norte, não foi isso que quis dizer, podes no entanto construir no canal desta.. e substituir o que não seja coincidente, que é o caso de Granja do Ulmeiro até Moinho (Figueira), onde se encontra com a Linha do Oeste.

Se a ideia for colocar composições tram-train adequadas que façam a ligação sem alterar a linha, tudo bem.. se for para construir uma nova linha, alterando os troços que não sejam coincidentes com linhas anteriores então acho tudo mal :p

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Notícias Metro Mondego:
LANÇADO CONCURSO PARA SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DE TRACÇÃO PARA O SMM 11-01-2010

Foi lançado hoje, pela REFER, o Concurso para o Sistema de Alimentação de Energia de Tracção para o Sistema de Mobilidade do Mondego, cujo investimento está estimado em cerca de 23 Milhões de Euros.

No âmbito do presente concurso estão contempladas as actividades de Concepção do projecto, de Fornecimento e Montagem dos diversos componentes do sistema, a Aquisição de um lote de peças de reserva tendo em vista a Manutenção da operacionalidade do sistema.

Entre as diversos componentes objecto de fornecimento incluem-se a rede de distribuição de energia eléctrica de 15kV e de baixa tensão, as 15 subestações previstas para esta 1ª Fase e as ligações eléctricas das subestações de tracção à rede aérea de catenária e aos carris de rolamento.

O valor estimado para este investimento é de 23,040 Milhões de Euros no qual se inclui manutenção para um período de 20 anos.

O prazo da entrega das propostas será até ao dia 07 de Abril de 2010.
TERTÚLIA NO ESPAÇO METRO PARA APRESENTAR EXPOSIÇÃO SOBRE A NOVA BAIXA DE COIMBRA 10-01-2010

O elevado número de pessoas que têm entrado no Espaço Metro para visitar a exposição sobre a Nova Baixa de Coimbra (troço entre a Beira-Rio e a Câmara), cuja intervenção está a cargo da Metro Mondego, motiva a realização de uma tertúlia, no próximo dia 18 de Janeiro, às 16:00h, cabendo a apresentação do projecto da Nova Baixa ao Arquitecto coordenador do projecto, Gonçalo Byrne.

No âmbito do Sistema de Mobiidade do Mondego na Baixa de Coimbra foi desenvolvido um plano de estudos envolvendo diversas valências, nomeadamente o estudo de integração deste novo modo de transporte no espaço ubano, a requalificação do espaço envolvente, o reordenamento do tráfego automóvel, do estacionamento e circulação pedonal, e ainda a arquitectura dos edifícios situados na zona de protecção do Mosteiro de Santa Cruz e da Rua da Sofia, respeitando todos os achados e condicionantes arqueológicos da zona.

O projecto agora apresentado tem a coordenação do Arq. Gonçalo Byrne e a colaboração de outras entidades, entre elas o Grupo 3 - Arquitectos, a ACIV, a FASE, a Dryas Arqueologia e a Arqueohoje.

Para além da exposição e da maquete deste canal, poderá ser visionado um filme sobre este troço.

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

daniel322 Escreveu:
Se a ideia for colocar composições tram-train adequadas que façam a ligação sem alterar a linha, tudo bem.. se for para construir uma nova linha, alterando os troços que não sejam coincidentes com linhas anteriores então acho tudo mal :p
Eu acho que, se fosse para pôr metro a circular, a linha para a Figueira da Foz está bem melhor adaptada do que a linha para a Adémia. Sendo assim, na minha opinião, não seria preciso fazer grandes alterações de traçado no caso da linha da F. Foz. Seria apenas necessário construir a tal linha com a bitola adequada. No caso da Adémia eu já acho que se devia construir uma nova linha por forma a colocar o metro a passar na Zona Industrial da Pedrulha (pólo importante em termos de emprego), na Pedrulha e então aí chegaria à Adémia. Eventualmente o metro ia depois até Souselas, ou, numa eventual loucura, podia virar para o Bairro de Sta Apolónia, Eiras e Retail Park. É uma zona habitacional importante, também.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

E que tal esperar para que as empreitadas entretando iniciadas cheguem a bom porto, se verifique qual é que é o real impacto do metro na população e já agora nas finanças, e depois começar a falar em expansões? Parece-me que estar nesta fase a discutir expansões é um bocado descabido, pois ainda nem se tem garantia de quando é que esta fase estará a funcionar.
PS: Acho estranho que agora venham defender linhas sub-urbanas e quando eu sempre defendi que o ramal da Lousã podia ser requalificado (electrificado e substituíção do material dirculante) mas mantendo as suas funcionalidades de linha sub-urbana, o que seria muito mais barato do que construir o metro, todos me caíram em cima.

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

bru_nex Escreveu:Eu acho que, se fosse para pôr metro a circular, a linha para a Figueira da Foz está bem melhor adaptada do que a linha para a Adémia. Sendo assim, na minha opinião, não seria preciso fazer grandes alterações de traçado no caso da linha da F. Foz. Seria apenas necessário construir a tal linha com a bitola adequada.
É precisamente isso que eu sou contra, não se deve mexer na Linha da Figueira. As ligações interurbanas entre cidades são feitas por ferrovia pesada, possibilitando sempre a passagem de mercadorias ao porto da Figueira.. É que, se a indústria de Coimbra já é pouca e se o porto da Figueira já tem dificuldades então a partir do momento que lhes cortam o acesso ferroviário estão a negar a hipótese de crescimento.. Na Linha da Lousã até se compreende a opção mas neste caso só se aceita se a linha for integrada no sistema de mobilidade mantendo a bitola e as características actuais..