Tens razão, são opiniões. Peço desculpa se dei a entender que não valorizava a tua opinião, pois não é o caso.bru_nex Escreveu: Isto é um fórum, por isso aqui é a meu ver e a teu ver. São opiniões que se dão aqui!
Metro Mondego
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Ruizito
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Ruizito
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Daniel, respeito a tua posição e espero que respeites a minha. Não sabes quais os estudos que eu vi ou deixei de ver ou qual a minha envolvência no projecto por isso não deves fazer considerações do género "... preferes não ler nada do que é publicado não sei porque falas em estudos que não vêm a publico".
Já agora comentar os meus comentários frase a frase, retirados do contexto global daquilo que disse, não me parece a melhor forma de se fazer um debate construtivo sobre esta matéria. Dá a ideia de que eu disse coisas que não disse e desvirtua-se todo o sentido desta discussão que neste momento, dado que a obra está em execução, se deverá centrar julgo eu, nas questões financeiras inerentes à mesma. Se isso não é motivo de preocupação para ti, está bem respeito, mas para mim é.
Já agora comentar os meus comentários frase a frase, retirados do contexto global daquilo que disse, não me parece a melhor forma de se fazer um debate construtivo sobre esta matéria. Dá a ideia de que eu disse coisas que não disse e desvirtua-se todo o sentido desta discussão que neste momento, dado que a obra está em execução, se deverá centrar julgo eu, nas questões financeiras inerentes à mesma. Se isso não é motivo de preocupação para ti, está bem respeito, mas para mim é.
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daniel322
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Ruizito, já não é a primeira vez que o fazes, pedes respeito mas depois fazes exactamente o mesmo que criticas.. fizeste-o ao bru_nex uns posts atrás e agora, após me criticares uma consideração fazes tu uma consideração sobre mim "Se isso não é motivo de preocupação para ti, está bem respeito, mas para mim é." Não estão em causa as minhas considerações.. eu apenas seguia a tua conversa com o bru_nex e tentei perceber onde querias chegar, queria saber que fundamentos apoiavam as tuas opiniões.. só pretendia saber a razão do desvio pelo Vale das Flores (fiquei sem saber), queria saber quais as localidades que achas que deveriam ser servidas no troço suburbano (fiquei sem saber), referi onde deverias procurar informação depois de pedires estudos ao bru_nex (e ficaste aparentemente agastado).. não percebo onde queres chegar afinal..
Eu comento já há algum tempo desta forma, frase a frase ou parágrafo a parágrafo, de modo a que nos possamos entender mais facilmente e com a tentativa de não adulterar o sentido que eu entendi ser o pretendido pelo autor (o problema destas discussões é muitas vezes uma pessoa escrever uma coisa e a outra entender algo diferente), se desvirtuei alguma ideia peço desculpa, não era minha intenção.. mas já agora peço também a tua atenção para a forma como comentaste opiniões anteriores e que verifiques se tem razão de ser o teu reparo..
Por fim, uma vez que eu não sei o quanto estás envolvido no projecto, diz-me lá sinceramente (se assim o entenderes): Quantas vezes te dirigiste à sede da MM para procurares resposta às questões que aqui colocas?
Só como nota final, se realmente a questão central do tópico se deverá centrar em torno das financeiras inerentes ao mesmo (o que discordo), então volto a não perceber porque gastas um post só para te dirigires a mim ao invés de centrares a tua atenção no tema do tópico..
Eu comento já há algum tempo desta forma, frase a frase ou parágrafo a parágrafo, de modo a que nos possamos entender mais facilmente e com a tentativa de não adulterar o sentido que eu entendi ser o pretendido pelo autor (o problema destas discussões é muitas vezes uma pessoa escrever uma coisa e a outra entender algo diferente), se desvirtuei alguma ideia peço desculpa, não era minha intenção.. mas já agora peço também a tua atenção para a forma como comentaste opiniões anteriores e que verifiques se tem razão de ser o teu reparo..
Por fim, uma vez que eu não sei o quanto estás envolvido no projecto, diz-me lá sinceramente (se assim o entenderes): Quantas vezes te dirigiste à sede da MM para procurares resposta às questões que aqui colocas?
Só como nota final, se realmente a questão central do tópico se deverá centrar em torno das financeiras inerentes ao mesmo (o que discordo), então volto a não perceber porque gastas um post só para te dirigires a mim ao invés de centrares a tua atenção no tema do tópico..
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daniel322
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voltando ao que interessa:
DCViagem de autocarro divide opiniões dos utentes do ramal da Lousã
Críticas vão para as “voltas” que o autocarro tem de dar e para alguns atrasos, que nem todos sentiram. O “conforto” é, para outros, uma das vantagens do novo sistema alternativo dos utentes do ramal da Lousã
Uns chegaram enjoados, outros sorridentes com o «conforto». Uns mais atrasados do que o costume, outros muito a tempo para iniciar mais uma semana de trabalho. A entrada em funcionamento dos serviços rodoviários alternativos ao ramal da Lousã, cuja circulação rodoviária foi ontem interrompida para a realização das obras do metro ligeiro de superfície, motivou opiniões bem diferentes entre os utentes. O estado dos autocarros e o circuito fazem toda a diferença.
«Foi muito difícil. Venho muito enjoada», confidenciou Clara, à saída do autocarro que chegou à Portagem pouco depois das 9h15, com cerca de cinco minutos de atraso, relativamente à hora prevista. Utilizadora habitual da automotora, apanhou o semi-directo que saiu da Lousã às 8h00, com passagem por Miranda do Corvo. «Dá muitas voltas», critica, acrescentando que no comboio chegava a Coimbra às 8h50 para entrar às 9h00. Ontem chegou atrasada, pelo que pondera ter de apanhar o autocarro mais cedo para evitar «transtornos».
Satisfeitos da vida chegavam no autocarro seguinte Lucinda e José Antunes. Reformados e residentes em Ceira, tinham por hábito apanhar o comboio quando pretendiam deslocar-se ao centro da cidade. Ontem vieram de camioneta e não pouparam elogios ao «conforto e às vantagens», ainda que esteja em causa um percurso de poucos quilómetros. Só o facto de não terem de percorrer a pé os metros entre a estação-parque e a Baixa, na opinião deste casal, já vale a pena.
No mesmo autocarro viajou Álvaro Carvalho, que também entrou em Ceira e fez «muito bem a viagem».
Foi nas primeiras horas da manhã, como seria de esperar, que se ouviram mais comentários a alguns atrasos. À saída dos autocarros, muitos não tiveram tempo sequer para fazer um balanço da viagem inaugural, que coincidiu com um dia de chuva e de reinício de aulas. No entanto, o acréscimo de autocarros a circular na Estrada da Beira não terá causado problemas de maior no trânsito, garantiu a Guarda Nacional Republicana, ao final da manhã. Opinião distinta tinha uma utente habitual de um outro serviço de transportes, que deu conta de «longas filas» de autocarros a condicionar a circulação das outras viaturas. «Terão de ajustar melhor os horários», sugeriu.
Ultrapassada a azáfama inicial, a satisfação entre os utentes que chegavam à Portagem pouco depois das 10h00, era quase geral, pelo menos, assim indicam as reacções recolhidas pelo nosso Jornal. Margarida Brandão apanhou o transporte directo em Miranda do Corvo às 9h20 e não tem nada a apontar. «A viagem correu lindamente. Os autocarros são espectaculares. A nível de horário não notei diferença nenhuma, veio à hora. Tudo como deve de ser. Não tenho razão de queixa, adorei», adiantou ao Diário de Coimbra.
Elsa Gomes saiu às 9h03 da Lousã no autocarro que pára em todas as estações, mas à chegada, também confessou estar «muito satisfeita».
Metro Mondego reconhece “pequenas falhas”
Pouco mais de um mês depois de os comboios deixarem de circular no troço entre Serpins e Miranda do Corvo, a circulação ferroviária no ramal foi ontem interrompida, prevendo-se que assim permaneça durante dois anos, até à introdução do novo serviço tram-train. As obras incluem a substituição da actual linha larga (bitola ibérica) pela bitola europeia, sendo que, em Julho, será também interrompido o serviço entre Coimbra A e Coimbra B.
Durante esse período, a circulação de utentes será, então, efectuada, por transportes rodoviários alternativos. Para já, entre Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra são realizadas cerca de 100 viagens nos dois sentidos, num total de 25/30 autocarros, com uma frequência «de 16 autocarros em hora e meia, nas horas de ponta», adiantou Alexandra Quaresma, da Metro Mondego.
À chegada de cada autocarro, funcionários da Metro Mondego monitorizaram os dados, ao longo de todo o dia. Alexandra Quaresma confirmou «algumas falhas», que serão corrigidas com a «rotina» do serviço. Por exemplo, hoje, às 7h25, sairão dois autocarros da Lousã e não apenas um, como aconteceu ontem, já que se chegou à conclusão que há uma intensa procura àquela hora da manhã.
A falta de informação e o «desconhecimento» revelado por alguns utentes marcou também o primeiro dia do encerramento do ramal da Lousã, sendo que, reconhece a Metro Mondego, nem sempre os motoristas conseguiram satisfazer a necessidade de cada um. «Muitos vieram de fora e ainda estão em formação», explicou Alexandra Quaresma, acrescentando ainda que a venda de bilhetes acabou também por causar «pequenos atrasos».
Ainda para este mês, está previsto o início da segunda empreitada do metro, relativa ao percurso entre Miranda do Corvo e Alto de S. João.
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Ruizito
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Ok está bem, já sabemos que estas discussões não têm sentido nenhum. Mas se a "conversa" era comigo e com o bru_nex, nem sei porque te meteste nela. Já agora quando dizes que eu faço o mesmo (comentar frase a frase) isso não é verdade. Já usei esse processo algumas vezes é verdade, mas sempre sem partir frases ou ideias ao meio como fizeste. Quanto às coisas que ficaste sem saber, olha paciência, também eu não sei muitas das coisas que são defendidas aqui neste tópico, como por exemplo as vantagens da variante da Solum, que ainda ninguem me consegui explicar.daniel322 Escreveu:Ruizito, já não é a primeira vez que o fazes, pedes respeito mas depois fazes exactamente o mesmo que criticas.. fizeste-o ao bru_nex uns posts atrás e agora, após me criticares uma consideração fazes tu uma consideração sobre mim "Se isso não é motivo de preocupação para ti, está bem respeito, mas para mim é." Não estão em causa as minhas considerações.. eu apenas seguia a tua conversa com o bru_nex e tentei perceber onde querias chegar, queria saber que fundamentos apoiavam as tuas opiniões.. só pretendia saber a razão do desvio pelo Vale das Flores (fiquei sem saber), queria saber quais as localidades que achas que deveriam ser servidas no troço suburbano (fiquei sem saber), referi onde deverias procurar informação depois de pedires estudos ao bru_nex (e ficaste aparentemente agastado).. não percebo onde queres chegar afinal..
Eu comento já há algum tempo desta forma, frase a frase ou parágrafo a parágrafo, de modo a que nos possamos entender mais facilmente e com a tentativa de não adulterar o sentido que eu entendi ser o pretendido pelo autor (o problema destas discussões é muitas vezes uma pessoa escrever uma coisa e a outra entender algo diferente), se desvirtuei alguma ideia peço desculpa, não era minha intenção.. mas já agora peço também a tua atenção para a forma como comentaste opiniões anteriores e que verifiques se tem razão de ser o teu reparo..![]()
Por fim, uma vez que eu não sei o quanto estás envolvido no projecto, diz-me lá sinceramente (se assim o entenderes): Quantas vezes te dirigiste à sede da MM para procurares resposta às questões que aqui colocas?
Só como nota final, se realmente a questão central do tópico se deverá centrar em torno das financeiras inerentes ao mesmo (o que discordo), então volto a não perceber porque gastas um post só para te dirigires a mim ao invés de centrares a tua atenção no tema do tópico..
Posso ainda informar-te que já estive me reúniões na sede da MM (sim sei onde fica!) e acompanhei de perto a elaboração do projecto de desvio de infra-estruturas afectadas em vários locais do seu traçado, incluindo a famigerada variante, por isso a minha envolvência no projecto é maior do que ler simplesmente os estudos publicados. Já agora também já fiz muitos estudos e sei bem que muitas vezes, sem alterar a verdade, consegue-se fazer com que eles digam aquilo que nós queremos.
Finalmente lamento que a questão financeira não seja a principal a discutir, sobretudo quando é o proprio presidente da MM a vir falar nela em entrevistas recentes (que curiosamente não mereceram o teu comentário). Sabes há 6 anos tivemos uma onda de euforia em várias cidades com a construção de estádios e algumas dessas autarquias estão agoira sem saber o que fazer a essa obras e já põem até a hipotese da sua demolição ou simples abandono. O que eu não queria é que o mesmo acontecesse ao MM, que nasça como um projecto importantissimo e que depois não haja quem consiga assumir os seus custos e fique votado ao abandono. Afinal de contas fopi assim que se deixou degradar uma boa parte da rede ferroviária nacional.
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daniel322
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Julguei que este era um fórum de participação colectiva, pelos vistos equivoquei-me.. peço desculpa pela invasão de privacidade..Ruizito Escreveu:Mas se a "conversa" era comigo e com o bru_nex, nem sei porque te meteste nela.
Ainda bem para ti que sabes onde é a sede, só é pena que, uma vez que acompanhas de perto o projecto, não nos elucides adequadamente nas discussões que protagonizas..
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daniel322
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Obrigado pela chamada de atenção, fica o registo.Ruizito Escreveu:Finalmente lamento que a questão financeira não seja a principal a discutir, sobretudo quando é o proprio presidente da MM a vir falar nela em entrevistas recentes (que curiosamente não mereceram o teu comentário).
Já agora, a meu ver, a tua comparação de um sistema de mobilidade a um estádio de futebol é fantástica.. tão boa quanto comparar o novo Hospital Pediátrico a um Portugal dos Pequenitos..
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Ruizito
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Só para encerrar da minha parte, aqui está mais um exemplo de que comentar parte de um post desvirtua o seu sentido. O que eu escrevi foi: "Sabes há 6 anos tivemos uma onda de euforia em várias cidades com a construção de estádios e algumas dessas autarquias estão agora sem saber o que fazer a essa obras e já põem até a hipotese da sua demolição ou simples abandono. O que eu não queria é que o mesmo acontecesse ao MM, que nasça como um projecto importantissimo e que depois não haja quem consiga assumir os seus custos e fique votado ao abandono. Afinal de contas foi assim que se deixou degradar uma boa parte da rede ferroviária nacional.daniel322 Escreveu: Já agora, a meu ver, a tua comparação de um sistema de mobilidade a um estádio de futebol é fantástica.. tão boa quanto comparar o novo Hospital Pediátrico a um Portugal dos Pequenitos..
Que eu saiba não estou a comparar estádios com metros, estou sim a falar de encargos financeiros eventualmente incomportáveis para as autarquias ou governos. E se faltar dinheiro para pagar, tanto faz ser um estádio ou outra coisa qualquer, pois não havendo dinheiro provavelmente essa infra-estrutura vai degradar-se e ser votada ao desprezo e abandono. Foi isso que escrevi e parece-me que a ideia que quis deixar ficou clara, mas se preferes continuar com retóricas em vez de falares no sentido real daquilo que escrevo, então esta discussão não tem sentido nenhum.
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daniel322
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Pois encerras muito mal, entrando inclusivamente no campo do absurdo, pois não vejo nenhuma frase cortada a meio mas apenas um breve comentário ao que escreveste.. deve ser já problema de compreensão, mesmo.. a tua analogia em relação aos custos é clara, tal como é o que escrevi e volto a repetir, o estádio é uma estrutura de lazer, megalómana (no caso em questão) e sem benefícios sociais directos.. uma estrutura, de transporte neste caso, da qual a população beneficia no seu dia-a-dia não é um custo mas sim um investimento. É claro que as despesas devem ser calculadas e controladas mas continuo a achar completamente disparatado ir buscar estádios para um tópico de transportes, mas enfim, se ao invés disto preferes discutir retóricas e ignorar o tema central então esta conversa, que já devia há muito ter terminado, chegou finalmente ao fim..
Tomara o país que a "onda de euforia dos estádios" tivesse sido uma "onda de euforia de transportes públicos"..
Tomara o país que a "onda de euforia dos estádios" tivesse sido uma "onda de euforia de transportes públicos"..
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Ruizito
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bru_nex
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Meu deus.. Um tipo ausenta-se durante uns dias e é isto. Sinto-me famoso!
Ore bem. Chegou uma altura em que deixei de comentar o Ruizito porque é suposto dar a minha opinião e eu já tinha feito isso. E depois, porque eu não sou adepto do tipo de discussão em ciclo.
Isto é:
eu: «a variante é importante por isto, isto e isto»;
ruizito «mas afinal de contas porque é que é importante?»;
eu: «é importante por isto, isto e isto»;
Ruizito: «mas afinal porque é que é importante»
e nunca mais saímos daqui.
Estamos a começar a ter este tipo de discussão cíclica e, achando eu que a minha opinião já estava mais do que fundamentada, não quis continuar a alimentar o assunto.
Quanto aos últimos desenvolvimentos do tópico, também me parece que estamos a melhorar as coisas. A verdade é uma: um estádio de futebol serve para alguns; um meio de transporte é feito para servir todos. Logo aí há diferenças.
Não me vou cansar mais a defender o Metro porque, de facto, e embora saiba que não tem viabilidade económica (como não tem de ter e como não tem nenhum metro do mundo), já disse tudo o que tinha a dizer sobre o assunto.
Desejo agora duas coisas:
1. que o projecto salte do papel para o terreno o mais rapidamente possível;
2. que se encontrem formas de dar viabilidade financeira ao metro.
Quanto ao ponto 2 quero apenas dizer uma coisa.
Há umas semanas dei uma sugestão. Segundo contas feitas meio por alto, o Metro Mondego seria 100% auto-suficiente em termos energéticos de investi-se 3 milhões de euros em 6 aerogeradores. Isto, e partindo do princípio que uma das grandes despesas do metro é a factura energética, ia dar maior sustentabilidade financeira ao projecto. Eu não faço ideia em que é que um sistema de metropolitano dá despesa e por isso também não me posso pôr a inventar formas de melhorar esse campo.
Quero apenas esclarecer porque é que acho que o ponto 2 é importante. Porque, para mim, só faz sentido olhar para o metro numa perspectiva de expansão. Isto é, não faz sentido ter metro só com as linhas que estão previstas. É preciso mais... E, motivado pelos maus resultados financeiros, podemos vir a ter um metro estagnado e eu não quero isso.
Mas isto é pensar à frente. E, muito sinceramente, eu acredito na pessoa que está a liderar o projecto e, talvez por isso esteja tão confiante.
Agora, por favor, vamos arrumar o assunto paralelo e vamos discutir o tema METRO, sim?
Já alguém foi ver a exposição sobre a «nova» baixa? Vi as imagens que estão disponíveis na net... Não é nada de novo porque já as conhecia, apenas estão agora compiladas. Quanto ao aspecto final, a mim parece-me muito bem.... embora ainda não esteja convencido quanto à solução que vai ser dada ao tráfego rodoviário. Não que seja contra a transformação das ruas em zona pedonal, mas não sei até que ponto isso não implica a construção (não sei onde!) de vias complementares que escoem o trânsito.
Ore bem. Chegou uma altura em que deixei de comentar o Ruizito porque é suposto dar a minha opinião e eu já tinha feito isso. E depois, porque eu não sou adepto do tipo de discussão em ciclo.
Isto é:
eu: «a variante é importante por isto, isto e isto»;
ruizito «mas afinal de contas porque é que é importante?»;
eu: «é importante por isto, isto e isto»;
Ruizito: «mas afinal porque é que é importante»
e nunca mais saímos daqui.
Estamos a começar a ter este tipo de discussão cíclica e, achando eu que a minha opinião já estava mais do que fundamentada, não quis continuar a alimentar o assunto.
Quanto aos últimos desenvolvimentos do tópico, também me parece que estamos a melhorar as coisas. A verdade é uma: um estádio de futebol serve para alguns; um meio de transporte é feito para servir todos. Logo aí há diferenças.
Não me vou cansar mais a defender o Metro porque, de facto, e embora saiba que não tem viabilidade económica (como não tem de ter e como não tem nenhum metro do mundo), já disse tudo o que tinha a dizer sobre o assunto.
Desejo agora duas coisas:
1. que o projecto salte do papel para o terreno o mais rapidamente possível;
2. que se encontrem formas de dar viabilidade financeira ao metro.
Quanto ao ponto 2 quero apenas dizer uma coisa.
Há umas semanas dei uma sugestão. Segundo contas feitas meio por alto, o Metro Mondego seria 100% auto-suficiente em termos energéticos de investi-se 3 milhões de euros em 6 aerogeradores. Isto, e partindo do princípio que uma das grandes despesas do metro é a factura energética, ia dar maior sustentabilidade financeira ao projecto. Eu não faço ideia em que é que um sistema de metropolitano dá despesa e por isso também não me posso pôr a inventar formas de melhorar esse campo.
Quero apenas esclarecer porque é que acho que o ponto 2 é importante. Porque, para mim, só faz sentido olhar para o metro numa perspectiva de expansão. Isto é, não faz sentido ter metro só com as linhas que estão previstas. É preciso mais... E, motivado pelos maus resultados financeiros, podemos vir a ter um metro estagnado e eu não quero isso.
Mas isto é pensar à frente. E, muito sinceramente, eu acredito na pessoa que está a liderar o projecto e, talvez por isso esteja tão confiante.
Agora, por favor, vamos arrumar o assunto paralelo e vamos discutir o tema METRO, sim?
Já alguém foi ver a exposição sobre a «nova» baixa? Vi as imagens que estão disponíveis na net... Não é nada de novo porque já as conhecia, apenas estão agora compiladas. Quanto ao aspecto final, a mim parece-me muito bem.... embora ainda não esteja convencido quanto à solução que vai ser dada ao tráfego rodoviário. Não que seja contra a transformação das ruas em zona pedonal, mas não sei até que ponto isso não implica a construção (não sei onde!) de vias complementares que escoem o trânsito.
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Ruizito
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Bru_nex, parece-me que aquilo que dizes não corresponde ao que se passou aqui. Tu dizes que o metro é importante e explicas porquê, muito bem. Eu digo porque é que não concordo com o metro e também já expliquei muitas vezes porquê, ou não? Não percebeste os motivos que me levam a não concordar? Não leste o que escrevi?
Esse diálogo que referes:
eu: «a variante é importante por isto, isto e isto»;
ruizito «mas afinal de contas porque é que é importante?»;
eu: «é importante por isto, isto e isto»;
Ruizito: «mas afinal porque é que é importante»
Onde é que aconteceu? Dás a entender que eu teimo apenas por teimar sem ter argumentos, e parece-me que a dificuldade ou mesmo incapacidade de se pagar e manter esta obra no futuro é um argumento válido, ou não?
Que não concordes comigo, tudo bem, agora que resumas aquilo que aqui se passou a coisas do tipo:" já expliquei a minha posição que é clarissima e indiscutivel e o fulano é que é burro e não percebe os meus argumentos absolutamente inabaláveis", é capaz de ser um pouco demais ou não?
Tu tens a tua razão e eu já percebi há muito os teus argumentos. Parece-me que tu é que tens dificuldade em perceber (ou aceitar) os meus.
Esse diálogo que referes:
eu: «a variante é importante por isto, isto e isto»;
ruizito «mas afinal de contas porque é que é importante?»;
eu: «é importante por isto, isto e isto»;
Ruizito: «mas afinal porque é que é importante»
Onde é que aconteceu? Dás a entender que eu teimo apenas por teimar sem ter argumentos, e parece-me que a dificuldade ou mesmo incapacidade de se pagar e manter esta obra no futuro é um argumento válido, ou não?
Que não concordes comigo, tudo bem, agora que resumas aquilo que aqui se passou a coisas do tipo:" já expliquei a minha posição que é clarissima e indiscutivel e o fulano é que é burro e não percebe os meus argumentos absolutamente inabaláveis", é capaz de ser um pouco demais ou não?
Tu tens a tua razão e eu já percebi há muito os teus argumentos. Parece-me que tu é que tens dificuldade em perceber (ou aceitar) os meus.
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bru_nex
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Não, Ruizito.
Não tem nada a ver com isso. Se vires o diálogo que está para trás, é um bocado isso que acontece. Aliás, eu até já reconheci a validade dos teus argumentos. Não te lembras? Tivemos aquela conversa que foi mais ou menos assim nunca se investe em Coimbra, por isso, se vão investir cá, eu não me vou pôr contra isso e tu disseste qualquer coisa como eu também gostava de ter muita coisa em casa e não tenho. Gerir um país é como gerir uma casa. Não é porque ajudas a pagar o metro em Lisboa que também tens de ter um. Estás recordado?
Nessa altura, como agora, eu concordo com o teu argumento da sustentabilidade económica. Não que eu ache esse o argumento prioritário, porque não acho. Aliás, o Governo nunca contribuiu para os SMTUC como o faz para a CARRIS e STCP, por isso, o Governo até está em dívida com os serviços de transportes em Coimbra.
Mas eu sei que isso não adianta nada... Porque, não havendo dinheiro, isso pouco importa. Agora também te digo uma coisa. Eu acho que o metro em Coimbra vai ser estruturante no sentido em que vai rasgar com o que está feito actualmente. O Metro, para mim, é mais do que um comboio bonito que anda para ali e para acolá. A obra que o metro vai fazer na malha urbana da cidade vai ser importantíssima.
Reconheçamos que o ser humano tem uma dificuldade em mudar. A mudança assusta as pessoas. Mas eu acho que a cidade precisa, de tal forma, de uma mudança que o metro é bem vindo só por isso.
O argumento financeiro é importante. Como disse no ponto 2 do meu último post. Mas então vamos fazer o seguinte.... vamos enumerar as maiores despesas de um serviço de transportes como este. Depois vamos todos pensar em formas de tentar minimizar os custos. Fazemos uma exposição à SMM. Têm aqui um voluntário. Chego lá e digo que o pessoal do Fórum até concorda com o projecto, mas que temos medo que ele não possa vir a ser exequível por não haver dinheiro... por dar demasiada despesa e por não termos um país com capacidade para abarcar estes custos. Entrego-lhe a nossa enumeração de problemas e respectivas soluções e pronto...
Acho que assim estamos a fazer mais do que uma mera exposição de ideias e de opiniões que valem pouco se não chegarem a quem pode, de facto, mudar alguma coisa.
Não tem nada a ver com isso. Se vires o diálogo que está para trás, é um bocado isso que acontece. Aliás, eu até já reconheci a validade dos teus argumentos. Não te lembras? Tivemos aquela conversa que foi mais ou menos assim nunca se investe em Coimbra, por isso, se vão investir cá, eu não me vou pôr contra isso e tu disseste qualquer coisa como eu também gostava de ter muita coisa em casa e não tenho. Gerir um país é como gerir uma casa. Não é porque ajudas a pagar o metro em Lisboa que também tens de ter um. Estás recordado?
Nessa altura, como agora, eu concordo com o teu argumento da sustentabilidade económica. Não que eu ache esse o argumento prioritário, porque não acho. Aliás, o Governo nunca contribuiu para os SMTUC como o faz para a CARRIS e STCP, por isso, o Governo até está em dívida com os serviços de transportes em Coimbra.
Mas eu sei que isso não adianta nada... Porque, não havendo dinheiro, isso pouco importa. Agora também te digo uma coisa. Eu acho que o metro em Coimbra vai ser estruturante no sentido em que vai rasgar com o que está feito actualmente. O Metro, para mim, é mais do que um comboio bonito que anda para ali e para acolá. A obra que o metro vai fazer na malha urbana da cidade vai ser importantíssima.
Reconheçamos que o ser humano tem uma dificuldade em mudar. A mudança assusta as pessoas. Mas eu acho que a cidade precisa, de tal forma, de uma mudança que o metro é bem vindo só por isso.
O argumento financeiro é importante. Como disse no ponto 2 do meu último post. Mas então vamos fazer o seguinte.... vamos enumerar as maiores despesas de um serviço de transportes como este. Depois vamos todos pensar em formas de tentar minimizar os custos. Fazemos uma exposição à SMM. Têm aqui um voluntário. Chego lá e digo que o pessoal do Fórum até concorda com o projecto, mas que temos medo que ele não possa vir a ser exequível por não haver dinheiro... por dar demasiada despesa e por não termos um país com capacidade para abarcar estes custos. Entrego-lhe a nossa enumeração de problemas e respectivas soluções e pronto...
Acho que assim estamos a fazer mais do que uma mera exposição de ideias e de opiniões que valem pouco se não chegarem a quem pode, de facto, mudar alguma coisa.