bru_nex Escreveu:Pessoal, a alimentação destes troleis tem sempre de ser feita com cabos eléctricos. Eu só queria saber se não existia uma foram esteticamente mais bonita de fazer a passagem dos cabos. Entendem?
Só com cabos invisíveis.
Basta pensares que solução foi adoptada para o fornecimento da electricidade nos centros urbanos e não só... Debaixo da terra, ora não me parece que seja viável para os troleys...
Depois de ver alguns destes exemplos, dá para ficar com a ideia de que, realmente, os troleicarros podem ser uma alternativa moderna e bonita. Não são poluentes (em termos directos) e são muito bonitos.
Jornal i: Coimbra: autarca acusa trabalhadores dos SMTUC de fazerem greve "indecente"
O presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, acusou hoje os trabalhadores dos Transportes Municipalizados (SMTUC) de estarem a fazer uma greve “indecente” e recusou entrar em negociações com o sindicato.
“Aquilo que os trabalhadores estão a fazer está a ser indecente em relação aos direitos dos coninbricenses em geral”, disse o autarca, confrontado pelos jornalistas perante uma manifestação de trabalhadores dos SMTUC, a cumprir uma greve de uma semana e com uma forte adesão.
Carlos Encarnação considerou que o direito individual à greve está a por em causa um “conjunto grande de direitos dos estudantes, dos trabalhadores, daqueles que não podem fazer greve, dos que têm o direito ao transporte”.
“O exercício de um direito tem sempre por limites o exercício dos direitos dos outros, nenhum direito é absoluto e definitivo”, criticou. O autarca defendeu que a greve “está a ser exercida com uma intenção de desrespeito à lei, o que é inaplicável num Estado de Direito”.
O pagamento do subsídio de turno em 14 meses/ano, tal como é pago aos aposentados, formação profissional e melhores condições de saúde, higiene e segurança no trabalho são algumas das reivindicações dos trabalhadores.
“Não há negociações para infracção da lei”, frisou Encarnação, que quando questionado se iria receber os manifestantes disse que “recebeu os trabalhadores dos SMTUC ainda antes das eleições (autárquicas)” e “já explicou aquilo que podia e não podia ser feito de acordo com a lei”.
Enquanto mais de uma centena de trabalhadores dos SMTUC se manifestavam junto à Câmara, uma barreira formada por agentes policiais evitou o cruzamento dos manifestantes com a comitiva de Carlos Encarnação e do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, à saída do edifício.
A comitiva deslocava-se para o posto da PSP, do outro lado da rua, onde foi testado o sistema de videovigilância que hoje entra em funcionamento na Baixa da cidade e a partir do qual é possível ver o local onde se encontravam os manifestantes.
Carlos Encarnação frisou que “os trabalhadores vão ter de perceber aquilo que é evidente, que a Câmara e o conselho de administração dos SMTUC podem fazer cedências até ao ponto que lhes seja permitido por lei”.
O autarca admite que a greve tem causado “vários problemas” na circulação, sobretudo nos acessos à cidade em hora de ponta, nomeadamente no nó de Almegue do IC2 em construção. A situação verificada naquele nó vem, na opinião de Encarnação, confirmar a “necessidade de construção de uma nova ponte” sobre o Mondego.
“Está justificado que há necessidade de se fazer outra ponte”, disse Encarnação, que criticou a forma como a Estradas de Portugal está a conduzir a obra, reclamando “um pouco mais de atenção ao calendário e horário das intervenções no local”.
“A maior parte das vezes estão a fazer substituição, retirada de máquinas justamente nos períodos de ponta do trânsito, o que é absolutamente inadmissível, não é a melhor maneira de conduzir uma obra”, declarou o autarca, dizendo que já fez chegar essa preocupação à EP.
Sim... Só pode! Estas greves permanentes são muito más para a cidade! Os senhores dos SMTUC que estudem formas mais «civilizadas» de fazer valer os seus direitos. Eu respeito o direito à greve, mas, dada a frequência com que se fazem greves nos SMTUC, parece-me que os funcionários e os sindicatos ainda não exploraram todas as alternativas legais. A greve deve ser o último recurso!
Disseram que isto veio no jornal e iriam fazer esta greve caso não conseguissem atingir os seus objectivos na greve anterior.
Eu também respeito o direito à greve, mas isto já é demais! Não há um mês em que não façam uma greve os plenário e o pior é que as greves cada vez afectam mais quem precisa de andar de autocarro. Não digo que não devam pensar neles, mas então e as pessoas que estudam e trabalham?
Eles acabam por não pensar neles. Porque com as greves, as pessoas arranjam alternativas. E se eu começo a ir de carro para Coimbra porque não tenho autocarro, então vou acomodar-me e posso nunca mais vir a usar o autocarro. Eles perdem clientes. Consequentemente reduzem-se as linhas de autocarros e despedem-se motoristas. E quando o metro vier, as pessoas vão andar muito mais de metro do que de autocarro justamente porque os SMTUC passam uma imagem de «nunca se sabe se vai ou não vai haver autocarro, porque andam sempre em greve».
É que só podem estar a gozar só pode. Mais uma greve? Isto já é demais!!
Quem ganha ao menos são os taxistas, sempre vão ganhando alguns extras com estas greves consecutivas!
O pior é que há pessoas que só tem como meio de transporte os autocarros. Por exemplo, eu moro em Celas e tenho aulas no ISCAC, e só posso ir para o ISCAC de autocarro. Já arranjavam outra solução em vez de 2 semanas de greve.
bionyc Escreveu:O pior é que há pessoas que só tem como meio de transporte os autocarros. Por exemplo, eu moro em Celas e tenho aulas no ISCAC, e só posso ir para o ISCAC de autocarro. Já arranjavam outra solução em vez de 2 semanas de greve.
Kika2 Escreveu:É que só podem estar a gozar só pode. Mais uma greve? Isto já é demais!!
Quem ganha ao menos são os taxistas, sempre vão ganhando alguns extras com estas greves consecutivas!
Os taxistas e os da CP. Por exemplo, eu até sou capaz de conseguir arranjar maneira de ir para a escola de manhã, mas para ir para casa vou a pé até à baixa e depois tenho que ir para casa de comboio, é o mesmo em todas as greves.