Autocarros
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{mineirinha}
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banjix
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Eu até compreendo que a não transferência de dinheiro para os SMTUC possam criar dificuldades. No entanto, eu olho para essa situação como uma forma de trabalhar mais afincadamente para a obtenção de lucros, através de boas gestões. Temo que ao transferir-se quantidades avultadas de dinheiro isso possa criar algum desleixo e uma subsídio-dependência ainda maior. Na minha opinião, os apoios a dar deveriam incidir, fundamentalmente e sobretudo, na aquisição de novos autocarros, com melhores condições e menos poluidores. O que aconteceu com a aquisição do último trólei pelos SMTUC é que devia ser valorizada.
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DaniFR
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Se a Carris e a STCP recebem milhões de euros do estado e decidem o que querem fazer com eles, os SMTUC também deveriam ter esse direito.banjix Escreveu:Eu até compreendo que a não transferência de dinheiro para os SMTUC possam criar dificuldades. No entanto, eu olho para essa situação como uma forma de trabalhar mais afincadamente para a obtenção de lucros, através de boas gestões. Temo que ao transferir-se quantidades avultadas de dinheiro isso possa criar algum desleixo e uma subsídio-dependência ainda maior. Na minha opinião, os apoios a dar deveriam incidir, fundamentalmente e sobretudo, na aquisição de novos autocarros, com melhores condições e menos poluidores. O que aconteceu com a aquisição do último trólei pelos SMTUC é que devia ser valorizada.
Enquanto na STCP gastam 11 milhões em 35 novos autocarros, nos SMTUC andam a comprar autocarros aos poucos e com grande esforço lá vão conseguindo renovar a frota.
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banjix
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- Registado: quinta-feira, 23 fevereiro 2006 17:28
Eu não estava a falar de (in)justiças. Para ser sincero, acho que mais errado do que não atribuir subsídios aos SMTUC, é atribuir subsídios dessa grandeza a outras empresas de transportes públicos, como a Carris ou a STCP.DaniFR Escreveu:Se a Carris e a STCP recebem milhões de euros do estado e decidem o que querem fazer com eles, os SMTUC também deveriam ter esse direito.
Enquanto na STCP gastam 11 milhões em 35 novos autocarros, nos SMTUC andam a comprar autocarros aos poucos e com grande esforço lá vão conseguindo renovar a frota.
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Lino
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daniel322
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- Registado: quarta-feira, 21 junho 2006 18:25
mai nada!Os comerciantes do Mercado D. Pedro V apelam aos trabalhadores dos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) para que ponderem sobre a decisão de manterem os autocarros parados na Guarda Inglesa durante uma semana, em vésperas de Natal, garantindo que esta greve, entre os dias 13 e 20 deste mês, irá «prejudicar, e muito, o negócio de todos», naquele espaço comercial da Baixa de Coimbra.
«Andamos a ansiar o ano inteiro por este mês, para ver se fazemos alguma coisa e agora tiram-nos a possibilidade de termos a pouca clientela que aqui vem nesta época», queixa-se Maria Isabel Almeida, proprietária de um talho, garantindo que, ao contrário do que poderão pensar os trabalhadores dos SMTUC, «não é a empresa ou a câmara que ficam prejudicados com a greve, mas sim os utentes dos autocarros e os comerciantes da Baixa».
«Queremos fazer encomendas de cabrito, de chanfana, que é o que vendemos nesta altura e temos medo que depois a carne fique nas arcas, porque ninguém cá vem comprá-la», desabafa a talhante, visivelmente preocupada com as consequências que a paralisação anunciada dos transportes públicos poderá vir a ter para um espaço comercial que, como garante, apenas ganha «alguma vida» nesta altura do ano.
Maria Isabel Almeida é apenas uma entre os muitos comerciantes que fazem questão de demonstrar ao Diário de Coimbra a sua apreensão. Com ela estão representantes das peixarias, vendedoras de roupa, de flores, de fruta, de hortaliça e de queijos, todos unânimes em apelar aos trabalhadores dos SMTUC para que ponderem sobre a decisão, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
“Quem tem carro vai
às grandes superfícies”
Garantem todos que a grande maioria da clientela do Mercado D. Pedro V se desloca de autocarro – «quem tem carro, vai às grandes superfícies», atiram – e que, por isso, se os trabalhadores dos SMTUC insistirem em deixá-los estacionados na Guarda Inglesa a poucos dias do Natal têm «todos os comerciantes o negócio arruinado».
Goreti Paixão, vendedora de peixe, chega mesmo a sugerir que, em vez de pararem os autocarros, os motoristas os ponham na rua, «mas com toda a gente a circular sem pagar».
«Os motoristas têm ordenado garantido, e subsídio de Natal, e nós dependemos do que vendermos aqui para o garantir. Se não vendermos, não temos», continua Conceição Francisco, recordando que a paralisação dos autocarros apenas beneficia a autarquia e os SMTUC.
«Têm os autocarros parados, não têm de pagar combustível. Os motoristas estão de greve, não têm de lhes pagar. E já lá têm o dinheiro dos passes e das senhas. Eles que deixem as pessoas andar nos autocarros à borla durante essa semana. Isso é que era greve», remata Maria Conceição Francisco. Uma sugestão apoiada por quase todos os presentes.
Diário de Coimbra
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userN
- Lendário

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- Registado: terça-feira, 05 fevereiro 2008 11:12
Era isso e sopas... Não tem qualquer tipo de viabilidade algo desse tipo...daniel322 Escreveu:mai nada!Os comerciantes do Mercado D. Pedro V apelam aos trabalhadores dos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) para que ponderem sobre a decisão de manterem os autocarros parados na Guarda Inglesa durante uma semana, em vésperas de Natal, garantindo que esta greve, entre os dias 13 e 20 deste mês, irá «prejudicar, e muito, o negócio de todos», naquele espaço comercial da Baixa de Coimbra.
«Andamos a ansiar o ano inteiro por este mês, para ver se fazemos alguma coisa e agora tiram-nos a possibilidade de termos a pouca clientela que aqui vem nesta época», queixa-se Maria Isabel Almeida, proprietária de um talho, garantindo que, ao contrário do que poderão pensar os trabalhadores dos SMTUC, «não é a empresa ou a câmara que ficam prejudicados com a greve, mas sim os utentes dos autocarros e os comerciantes da Baixa».
«Queremos fazer encomendas de cabrito, de chanfana, que é o que vendemos nesta altura e temos medo que depois a carne fique nas arcas, porque ninguém cá vem comprá-la», desabafa a talhante, visivelmente preocupada com as consequências que a paralisação anunciada dos transportes públicos poderá vir a ter para um espaço comercial que, como garante, apenas ganha «alguma vida» nesta altura do ano.
Maria Isabel Almeida é apenas uma entre os muitos comerciantes que fazem questão de demonstrar ao Diário de Coimbra a sua apreensão. Com ela estão representantes das peixarias, vendedoras de roupa, de flores, de fruta, de hortaliça e de queijos, todos unânimes em apelar aos trabalhadores dos SMTUC para que ponderem sobre a decisão, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
“Quem tem carro vai
às grandes superfícies”
Garantem todos que a grande maioria da clientela do Mercado D. Pedro V se desloca de autocarro – «quem tem carro, vai às grandes superfícies», atiram – e que, por isso, se os trabalhadores dos SMTUC insistirem em deixá-los estacionados na Guarda Inglesa a poucos dias do Natal têm «todos os comerciantes o negócio arruinado».
Goreti Paixão, vendedora de peixe, chega mesmo a sugerir que, em vez de pararem os autocarros, os motoristas os ponham na rua, «mas com toda a gente a circular sem pagar».
«Os motoristas têm ordenado garantido, e subsídio de Natal, e nós dependemos do que vendermos aqui para o garantir. Se não vendermos, não temos», continua Conceição Francisco, recordando que a paralisação dos autocarros apenas beneficia a autarquia e os SMTUC.
«Têm os autocarros parados, não têm de pagar combustível. Os motoristas estão de greve, não têm de lhes pagar. E já lá têm o dinheiro dos passes e das senhas. Eles que deixem as pessoas andar nos autocarros à borla durante essa semana. Isso é que era greve», remata Maria Conceição Francisco. Uma sugestão apoiada por quase todos os presentes.
Diário de Coimbra
Agora que o mercado e a baixa vão sofrer muito com a greve disso não duvido.
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Jimmy
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- Registado: sábado, 10 janeiro 2009 13:47
Se deixam andar à borla o que vai acontecer é que das duas uma: Ou lhes sai do bolso o dinheiro 'projectado' para cada turno, ou o senhor 'Pica' vai ganhar um ano de trabalho em multa.
Se fosse assim, os próprios condutores já teriam posto isso em prática.
Infelizmente parece-me que atingimos o ponto de não retorno.
Se fosse assim, os próprios condutores já teriam posto isso em prática.
Infelizmente parece-me que atingimos o ponto de não retorno.
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Ruizito
- Lendário

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- Registado: terça-feira, 25 março 2008 14:36
Esta greve, aos bochechos e nesta altura não tem jeito nenhum. Temos no entanto de compreender que é precisamente nestas alturas que uma greve tem mais poder de reivindicar o que pretende. Desconheço exactamente as queixas dos trabalhadores dos SMTUC, mas se eles estão convencidos da sua razão, é natural que usem todos os meios para obter o que pretendem, inclusivé fazer greve em vésperas de Natal. Claro que sai sempre alguém prejudicado, mas não há greve em que isso não aconteça.
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Kika2
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- Registado: quarta-feira, 28 setembro 2005 23:01
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DaniFR
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- Registado: segunda-feira, 01 outubro 2007 21:41
Provavelmente, será neste plenário que vão decidir se fazem greve na próxima semana ou não.PLENÁRIO DE TRABALHADORES
ALTERAÇÕES NOS TRANSPORTES URBANOS
Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra tornam público que, tendo sido convocado pelo
Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) um Plenário de Trabalhadores para o dia 9 de
Dezembro de 2009, pelas 16 horas, as carreiras poderão eventualmente sofrer perturbações.
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Lino
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- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
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Carol
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RuiSantos
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Kika2
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