Conservatório deverá ser integrado na Escola José Falcão
O Conservatório de Música de Coimbra poderá vir a ser instalado na Escola Secundária José Falcão, abandonando-se a ideia de construção de um novo edifício junto ao quartel dos Bombeiros Sapadores, no Vale das Flores. Esta é a última solução apresentada pelo Ministério da Educação à direcção do Conservatório e à Câmara Municipal, que vem na sequência da anunciada reforma do ensino da Música, explicou ao Diário de Coimbra Manuel Rocha.
A funcionar há alguns anos, provisoriamente, na Escola Secundária D. Dinis, em Eiras, o Conservatório de Música vê assim traçado um novo cenário, quando já existiriam poucas dúvidas quanto à construção de novas instalações no terreno cedido pela autarquia.
A confirmar-se a proposta, será construído um módulo na Escola José Falcão, de maneira a que sejam criadas condições para que o Conservatório continue a oferecer aos seus alunos a «melhor qualidade» de ensino, explica Manuel Rocha.
Ainda que já esteja em fase de ultimação o projecto de arquitectura para a obra que iria nascer no Vale das Flores, Manuel Rocha até confessa que a actual possibilidade apresentada pelo Governo «não desagrada». É que além de oferecer a «grande centralidade» que o professor considera determinante para o funcionamento das aulas, o Liceu José Falcão trata-se de uma instituição de «grande prestígio».
O que se passa actualmente com as aulas a decorrerem na Escola D. Dinis «é muito complicado», exigindo «uma ginástica de articulação» entre as duas estruturas, sublinha. No entanto, esclarece, «nunca houve qualquer conflito».
Contactado pelo Diário de Coimbra, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra revela que continua a aguardar pela posição da Direcção Regional de Educação do Centro e da Escola José Falcão. No entanto, Carlos Encarnação, é claro e continua a defender a construção de um novo edifício de raiz junto ao quartel dos Bombeiros Sapadores. Afinal de contas, «o projecto está avançado e não ficou tão barato como isso», conclui.
Fonte: Diário de Coimbra
Não estou a ver onde é que vão construír um "módulo" na José Falcão... só se retirarem o campo de futebol dos alunos. Não me parece uma mudança muito positiva... se é para meter no meio de outra escola, provavelmente mais valia ficar na D. Dinis. E, se já foi gasto bastante dinheiro no novo edifício (que representa uma boa solução), não entendo porque é que decidem de repente que é preferível outro projecto.
Isto é uma vergonha. Desde que nasci que a porcaria do Conservatório anda de um lado para outro e há sempre um projecto para construir um novo, que nunca foi concretizado.
Mete nojo. Provavelmente não deve dar dinheiro construir um Conservatório e por isso, não interessa construir.
que tristeza.. sempre a cortar nos investimentos prometidos para coimbra. nisto estou de acordo com o encarnação:
Carlos Encarnação é claro e continua a defender a construção de um novo edifício de raiz junto ao quartel dos Bombeiros Sapadores. Afinal de contas, «o projecto está avançado e não ficou tão barato como isso»
Fui aluno em Coimbra. Conheci muitas Casas da Música.
Primeiro na Alexandre Herculano, sob a direcção da Fernanda Rovira, com os professores Tobias, Adelino Martins, João Rodrigues, Joel canhão e o saudoso Mário Sousa Santos.
Depois veio o 25 de Abril e mudámos para o Colégio S. Teotónio.
Ali conheci e fiz muitos dos meus amigos da música. A Ana, o Vergílio, o Mesquita, o Aroso, a Delgado, o César, e muitos outros. Foi aí que dei largas à música coral com o Coral Polifónico do não menos importante maestro José Firmino. Foi também aí que o prof Dr. Manuel Faria me alargou os horizontes musicais.
Depois parti. Porto, Lisboa, Barcelona.
O Conservatório continuou a passear-se pela cidade. sempre muito preciso, muito digno, mas sempre com um projecto adiado.
Os meus filhos conheceram-no já na Sé Velha. Agora ainda é na Pedrulha, e depois?..., fala-se então no José Falcão.
Meus senhores, respeito! BASTA!
A música de Coimbra, desde D. Pedro de Cristo, até ao José Firmino, desde o José Afonso, do Manuel Alegre, do Carlos Paredes, dos Portugal, das centenas de músicos coimbrões, até ao agora muito cantado André Sardet, merecem mais dignidade.
Apetece-me bater com as mãos na mesa e bradar por um CARLOS SEIXAS!
Será que Coimbra não tem vergonha????
Ou será que Coimbra de uma vez por todas anda mesmo sem NOTAS????
Não me parece uma mudança muito positiva... se é para meter no meio de outra escola, provavelmente mais valia ficar na D. Dinis. E, se já foi gasto bastante dinheiro no novo edifício (que representa uma boa solução), não entendo porque é que decidem de repente que é preferível outro projecto.
