Município com 12 casas para centenas de carências

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Pedro
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Município com 12 casas para centenas de carências

Mensagem por Pedro »

Coimbra: Município com 12 casas para centenas de carências

O vereador da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) Francisco Queirós (CDU) disse, hoje, que a autarquia só deverá disponibilizar, este ano, uma dúzia de casas apesar de haver cerca de 500 famílias com pedidos de habitação enquadrados em situação de emergência.

No Município de Coimbra, o parque habitacional camarário mostra-se, hoje e nos próximos tempos, claramente insuficiente para dar resposta a esta situação.

Segundo o edil, a CMC contava poder dispor de um número muito maior de habitações a disponibilizar no âmbito do PROHABITA, programa financiado pelo Estado, mas por este cancelado antes do fim da sua execução.

“A situação de ruptura e este gorar de expectativas, legítimas e constitucionalmente consagradas, têm responsáveis e resultam da política de empobrecimento, declínio económico, retrocesso social e exploração que o Governo zelosamente impõe ao país”, considerou Queirós, em conferência de Imprensa.

Reabilitação dos bairros municipais, já prevista e em curso, intervenção em 13 imóveis (com recuperação para arrendamento de 25 fracções habitacionais) e apresentação de uma candidatura a empréstimo no âmbito do PROHABITA são algumas das metas das divisões camarárias atinentes à Habitação.

O vereador, que preconiza a revisão da lei da renda apoiada e a revogação da do arrendamento, tenciona propor à Câmara a gestão de imóveis devolutos na cidade para habitação municipal (entre eles património do Estado).

Fonte: Campeão das Províncias
É uma situação complicada, ainda mais numa altura em que estes pedidos começam a ser mais frequentes e urgentes...

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Pedro
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Re: Município com 12 casas para centenas de carências

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Associação de Coimbra quer transformar espaços devolutos em oficina e residência para sem-abrigo

O Centro de Acolhimento João Paulo II quer transformar espaços devolutos de Coimbra em oficina e residência para sem-abrigo, de forma a potenciar a “reintegração profissional” de pessoas em situação de exclusão social.

O Centro de Acolhimento João Paulo II já pediu ajuda à Câmara de Coimbra, no sentido de esta disponibilizar “imóveis devolutos” do município para o projeto, disse esta terça-feira Armando Garcia, presidente da associação.

O objetivo passa por criar um centro de acolhimento que receba pessoas em situação de sem-abrigo, “por um período limitado”, e um “espaço terapêutico e ocupacional”, para estimular os sem-abrigo “a outras atividades” e dar-lhes um “sentido de mudança” e “hipótese de um trabalho”, explicou.

Os dois espaços permitiriam que “o indivíduo ganhasse hábitos e regras de convivência e partilhasse as suas experiências e motivações”, explicou Armando Garcia.

O projeto quer “capacitar jovens e adultos” e dar-lhes “as ferramentas necessárias” para que possam ser reintegrados na sociedade, disse o presidente do Centro de Acolhimento, considerando que este tipo de trabalho envolve “teimosia, determinação e paciência”.

“São pessoas extremamente fragilizadas, com bastantes dependências, com problemas na área da psiquiatria e fortemente marcadas pela falta de afetividade”, não sendo “fácil uma mudança”, sublinhou.

Além dos dois espaços vocacionados para a população sem-abrigo, o Centro de Acolhimento vai expandir a sua área de intervenção.

Até agora, o trabalho com os sem-abrigo a partir da unidade móvel da associação apenas se cingia à cidade, querendo agora estender o raio de ação a todo o concelho de Coimbra, estando também aberta a possibilidade de colaboração com concelhos vizinhos, “como Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo ou Montemor-o-Velho”, adiantou Armando Garcia.

De acordo com este responsável, o Centro de Acolhimento optou pelo alargamento da sua zona de intervenção para “rentabilizar a unidade móvel” e os recursos técnicos disponíveis.

“Se temos os recursos, temos de os pôr ao serviço da população”, defendeu, frisando que chega “menos apoio aos sem-abrigo em zonas rurais”.

A unidade móvel do Centro de Acolhimento integra serviço social, apoio psicológico e jurídico, apoio na área da enfermagem e da medicina, assim como uma componente “focada na área da empregabilidade”, assegurou.

A expansão deve ser concretizada, segundo Armando Garcia, antes do verão ou no início de setembro.

Fonte: As Beiras
Parece-me uma maneira interessante de contribuir para a resolução desta dificuldade.