Centro comercial a céu aberto

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daniel322
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Mensagem por daniel322 »

em alguns sítios é verdade. não a igreja em si mas a parte que é paga, tipo o claustro do mosteiro de santa cruz.
no verão passado em lisboa queria ver o mosteiro de são vicente de fora e como já passavam uns minutos das 17h não me deixaram entrar

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Lino
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Mensagem por Lino »

Sim, mas só para ver os túmulos dos reis, por exemplo, e o claustro. E pagar 1€ para o claustro da Sé Velha é demasiado... :?

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Lino
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Mensagem por Lino »

Sim, há uns tempos ia na Baixa com pessoal, depois de uma tourzita por aí, e ao preparar-me pa ir mostrar os túmulos dos fundadores da nação, deparei-me com as portas fechadas... cambada... ainda por cima panteão nacional...

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

“Comerciantes da Baixa não estão disponíveis para ajudar”

Sidónio Simões criticou ontem os comerciantes da Baixa de Coimbra, que revelou serem «muito individualistas». Presente no colóquio “Evolução das cidades”, o director do Gabinete do Centro Histórico da Câmara de Coimbra garantiu que «não estão disponíveis para ajudar»

Antes de começar, Sidónio Simões, director do Gabinete do Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra, informou ter tido dúvidas se aceitava, ou não, o convite para participar no colóquio sobre a “Evolução das cidades”, organizado pelo Conselho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro, justificando a incerteza com o facto de ter de ser bastante crítico com os comerciantes da Baixa.

Convidado para falar sobre a “Área central da cidade de Coimbra – Potencialidades e debilidades ao nível do comércio e serviços”, o engenheiro começou por referir que «de centro comercial a céu aberto, em que as lojas até têm uma placa na parede, a Baixa não tem nada», porque, acrescentou, «os comerciantes da Baixa são muito individualistas e não conseguem promover ideias conjuntas».

Com base num estudo, Sidónio Simões destacou que «a Baixa comercial ainda hoje tem mais potencialidades que a Solum», tendo admitido, depois, que «o problema está na organização». Segundo o director do Gabinete do Centro Histórico da autarquia de Coimbra, «os comerciantes não estão disponíveis para ajudar», apresentando vários exemplos em que «o comportamento não foi correcto».

«Distribuímos uma folha em que só tinham de marcar as horas de entrada dos clientes e só dois é que entregaram. A ACIC [Associação Comercial e Industrial de Coimbra] fez uma proposta de cursos, que foram um êxito noutras cidades, aos comerciantes, mas só dois é que se inscreveram», contou, antes de apresentar outra situação: «Temos curso de vitrinismo para arrancar, mas precisamos, no mínimo, de oito pessoas e temos quatro».

Necessário cativar mais pessoas para Baixa

O discurso crítico prolongou-se por quase toda a intervenção de Sidónio Simões, que lamentou «a inexistência de cartas de urbanismo comercial». «Assim, dificilmente estas zonas deixarão de ser deprimidas», assegurou, aproveitando, de seguida, para garantir que «nenhuma zona comercial sem residentes funcionará bem». «Fala-se muito da falta de estacionamento, mas a Baixa tem três mil e tal, quatro mil lugares. Os comerciantes dizem que ninguém vai à Baixa, mas o problema, hoje em dia, é tirar de lá o carro, sobretudo ao fim do dia», recordou.

Apresentando uma linha de pensamento contrária aos lojistas, o director do Gabinete do Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra disse ser «errada» a ideia de que «a instalação de um centro comercial na Baixa, junto do comércio tradicional, o ia matar». Na opinião do engenheiro, «a Baixa teria sido toda dinamizada», razão pela qual considerou ser necessário «cativar mais pessoas para viver na Baixa».

Em relação à insegurança, Sidónio Simões, que representa a Câmara Municipal de Coimbra na Direcção da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, não teve dúvidas em dizer que «é insegura porque não tem habitantes», embora, ressalvou, «os dados estatísticos da polícia não digam isso». «A ideia dos comerciantes é que quanto mais se queixam, mais polícia vem para a Baixa. Não é verdade, vem é menos gente», concluiu.

Fonte: Diário de Coimbra
Confirma-se a ideia que tenho... os comerciantes da baixa estão com problemas porque não se ajudam a si próprios. É fácil culpar os hipermercados e grandes superfícios, mas quando não há iniciativa própria... nada há a fazer.

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

É por estas coisas que eu já várias vezes aqui disse que não tenho pena nenhuma dos comerciantes da Baixa..

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

afinal.. não estou tão errado quanto isso..
o director do Gabinete do Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra disse ser «errada» a ideia de que «a instalação de um centro comercial na Baixa, junto do comércio tradicional, o ia matar»
daniel322 Escreveu:Basta ver o exemplo de Aveiro. O fórum foi o melhor que aconteceu à zona antiga nos últimos anos pois voltou a chamar pessoas e revitalizou toda aquela área.
quem diz que isso não poderia acontecer de forma igual na baixa de Coimbra?
viewtopic.php?t=4459&postdays=0&postorder=asc&start=90

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Os comerciantes sabem que precisam de mais clientes e precisam de atrair mais pessoas para as ruas da baixa, mas tambem nao fazem nada para que isso aconteça.
Podiam-se unir e fazer campanhas do tipo: por cada 30 euros de compras feitas em qualquer loja da baixa, os clientes preenchem um cupao e hablitam-se a ganhar um carro ou uma viagem. Isso na epoca de natal iria atrair muitos mais clientes, mas é preciso organizaçao e cooperaçao entre os diversos comerciantes.

:wink:

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

DaniFR Escreveu:Podiam-se unir e fazer campanhas do tipo: por cada 30 euros de compras feitas em qualquer loja da baixa, os clientes preenchem um cupao e hablitam-se a ganhar um carro
um porsche? Imagem

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

daniel322 Escreveu:
DaniFR Escreveu:Podiam-se unir e fazer campanhas do tipo: por cada 30 euros de compras feitas em qualquer loja da baixa, os clientes preenchem um cupao e hablitam-se a ganhar um carro
um porsche? Imagem
:lol: :lol: :lol:

Isso é que era!!!
Mas falando a serio...era uma boa ideia...nao era preciso ser um carro, mas podia ser por exemplo electrodomesticos variados!!

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

“Uma cidade sem Baixa não existe”

Transformar a Baixa num centro comercial a céu aberto é o grande objectivo da nova Direcção da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra. Mas para que tal suceda, alerta Armindo Gaspar, comerciantes, entidades e população terão que remar para o mesmo lado

Diário de Coimbra (DC) - Em traços gerais, quais os objectivos da nova Direcção da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC)?
Armindo Gaspar (AG) - A nova Direcção tem como objectivos conseguir que a Baixa se torne num centro comercial a céu aberto, com uma programação devidamente elaborada, com vários veículos de comunicação dirigidos aos nossos consumidores, no sentido de tornar a Baixa num pólo de atractividade. Para transformar a Baixa num centro comercial a céu aberto apelo aos conimbricenses para que nos apoiem nesta missão, porque a Baixa é de todos nós, não é só dos comerciantes, é da cidade. E uma cidade sem Baixa não existe. Se cada um de nós contribuir para que esta área volte a ser aquilo que foi, é importante, porque, por muitos projectos que existam, se as pessoas não vieram à Baixa, não colaborarem no sentido de não a desertificarem, dificilmente a APBC conseguirá implementar a dinâmica que pretende.

DC - Já se preconizaram muitas medidas, mas a revitalização do comércio da Baixa tarda em aparecer. Porquê?
AG - Não nos podemos dissociar dos problemas decorrentes da conjuntura económica. Estamos a passar por uma fase bastante complexa a nível do poder de compra das pessoas. Pelos dados que tenho, não é só a Baixa que está com esse tipo de problema. Paralelamente, convém não esquecer que a Baixa deixou de ser o único pólo comercial que existia em Coimbra. Hoje já não é assim, há muito mais oferta e naturalmente, deixou de ter o movimento que tinha. Há dois problemas que a vieram afectar: o excesso de oferta e a baixa do poder de compra dos consumidores.

DC - As críticas à política de dinamização de grandes superfícies comerciais não perdem terreno quando os próprios comerciantes da Baixa resistem à simples alteração dos horários?
AG – Não há milagres e é preciso que os comerciantes compreendam que as suas atitudes têm que ser alteradas para a pretendida projecção da Baixa. Em relação aos horários, por exemplo, sou muito crítico e tenho sido incompreendido, mas tenho de dizer isto: neste momento, as entidades estão todas connosco (ACIC, CMC). Parece-me que os comerciantes ainda não perceberam que o mercado de hoje é muito mais exigente. Aquilo que apelo é que os comerciantes adiram às iniciativas propostas e que nos dêem sugestões daquilo que gostariam de ver feito. A Direcção da associação trabalha em regime de voluntariado, com muita paixão e, muitas vezes, sentimo-nos frustrados porque não conseguimos atingir os objectivos a que nos propomos. Se os comerciantes continuarem a pensar que os horários que praticam são os melhores, é claro que não se podem exigir grandes mudanças. Há que ter em conta que a maior parte das lojas são negócios familiares, com poucos empregados, mas eu defendo que tem de haver espírito de sacrifício e boa-vontade no sentido de se fazer um esforço. Eu não peço que as lojas abram ao domingo durante todo o ano, mas aos sábados à tarde e à hora do almoço é obrigatório que isso aconteça. Aliás, qualquer cidade, neste momento, faz isso. Só assim podemos voltar a atrair os consumidores que deixaram de vir à Baixa.

DC - A modernização dos estabelecimentos comerciais é, ou não, fundamental?
AG - Naturalmente que é fundamental. Mas numa altura de fragilidade económica torna-se mais difícil. Daquilo que conheço da Baixa, há já muitos espaços que melhoraram e, portanto, isto é uma fase de transição. Com esta nova intervenção da Câmara Municipal para a reconversão de prédios antigos, penso que será criada uma nova dinâmica, já que nesses novos prédios vão surgir também novos espaços comerciais.

DC - Para além da modernização das lojas, da alteração dos horários, há também a questão do estacionamento. Como está a Baixa a este nível?
AG - Para mim, o estacionamento é uma questão que não se põe. Temos mais de quatro mil lugares de estacionamento e para evitar que as pessoas digam que quando aos centros comerciais têm estacionamento sem pagar, a agência criou um protocolo com os parques de estacionamento. Temos senhas para os associados, que podem comprar a preços muito simbólicos para oferecerem aos clientes. Portanto, temos que transmitir às pessoas que também oferecemos estacionamento, ou seja, às pessoas que vierem à Baixa e fizerem compras nas lojas aderentes ao condomínio, que estão devidamente identificadas, é-lhes oferecido um hora de estacionamento grátis. Esta é outra das dinâmicas que criámos para minimizar o efeito da concorrência.

DC - Há pouco falava num centro comercial a céu aberto. Não será um termo excessivo?
AG - Se fizermos uma análise à Baixa, reparamos que tem mais do dobro e, nalguns casos, do triplo, das lojas que tem um centro comercial. É claro que não tem algumas coisas que os shoppings têm, mas tem outras que são mais-valias: património, lojas de referência. Não a podemos descaracterizar, dizendo vamos torná-la num centro comercial e não é isso que pretendemos.

DC - Em tempos falou-se na possibilidade de cobrir as ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz. Qual é a sua opinião sobre este projecto?
AG - Até como membro do júri, chegámos à conclusão que a cobertura da Baixa, tal como foi apresentada nos projectos que nos chegaram, não fazia sentido. Foi uma ideia muito discutida, mas na prática não foi aprovada. Fomos unânimes na decisão de que iria descaracterizar a Baixa. Queremos torná-la apelativa, o tal centro comercial a céu aberto, mas não podemos torná-la num espaço fechado. Se surgisse um projecto para uma cobertura parcial, talvez fosse viável, mas os projectos que apareceram eram todos megalómanos. E não era por aí que iríamos buscar mais clientes. Há outras coisas mais importantes.

Baixa acolhe diversas iniciativas durante a época natalícia

Pai Natal gigante na Praça 8 de Maio

DC - Em matéria de animação, o que é que a APBC se propõe fazer?
AG - Neste momento, temos dificuldade em fazer tudo aquilo que gostaríamos, pelo que vamos fazendo somente aquilo que está ao nosso alcance. Para já, durante a época natalícia, vamos ter na Praça 8 de Maio um projecto muito interessante. Propusemos à ARCA que nos criasse algo que tivesse impacto. Trata-se de um Pai Natal de grande dimensão, com cinco metros de altura, que será colocado na fonte da praça. É um projecto - financiado pelo empresário Carlos Góis - que vai chamar à atenção e vai trazer pessoas.

DC - Para além deste projecto, que outro tipo de animação está prevista para esta época?
AG - Estamos a promover o Sorteio de Natal, em parceria com a ACIC, que além de automóvel, tem muitos outros prémios; vamos ter também um roteiro comercial; criar protocolos com escolas para desenvolver actividades; estamos a criar protocolos com diversas entidades para trazermos bandas filarmónicas e ranchos à Baixa; estamos a enviar a todos comerciantes uma circular para fazermos uma campanha de descontos nesta época; vamos estar abertos aos sábados, domingos e feriados. Vamos fazer também a Noite Branca, no dia 15 de Dezembro - um sábado. Vamos também direccionar a nossa actividade para o vitrinismo, sensibilizando os comerciantes para fazerem montras apelativas.

Fonte: Diário de Coimbra
Para quem sugeriu o sorteio com o carro, parece que o vai ter. :p O resto das sugestões também parecem normais, embora volte a ser mencionada a "resistência" dos comerciantes às mudanças.

A questão do estacionamento é que não me parece tão resolvida assim. Uma hora grátis apenas se fizer compras não é equivalente ao estacionamento completamente gratuito que existe nos centros comerciais maiores.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Coimbra: Horário alargado no comécio

O comércio da Baixa de Coimbra vai passar a estar aberto aos sábados durante todo o dia, uma medida que, conjuntamente com a prática de descontos, visa atrair mais clientes em resposta à crise e às novas exigências do mercado.

“Baixa de Coimbra, uma porta sempre aberta” é o mote da campanha coordenada pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), destinada a promover aquela zona da cidade enquanto “Centro Comercial a Céu Aberto”.

“Os tempos não estão favoráveis em termos de vendas, pelo que há necessidade de ir ao encontro das exigências e novos hábitos dos consumidores”, justifica Armando Gaspar, presidente da APBC.

Fonte: Correio da Manhã
É um bom passo, mas tem de ser seguido por outros para ter efeito.

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userN
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Mensagem por userN »

acho bem, quero é ver efectivamente num sábado à tarde como está a baixa e a adesão dos lojistas.

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CidadeMadrasta
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Mensagem por CidadeMadrasta »

Pedro Escreveu:
Coimbra: Horário alargado no comécio

O comércio da Baixa de Coimbra vai passar a estar aberto aos sábados durante todo o dia, uma medida que, conjuntamente com a prática de descontos, visa atrair mais clientes em resposta à crise e às novas exigências do mercado.

“Baixa de Coimbra, uma porta sempre aberta” é o mote da campanha coordenada pela Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), destinada a promover aquela zona da cidade enquanto “Centro Comercial a Céu Aberto”.

“Os tempos não estão favoráveis em termos de vendas, pelo que há necessidade de ir ao encontro das exigências e novos hábitos dos consumidores”, justifica Armando Gaspar, presidente da APBC.

Fonte: Correio da Manhã
É um bom passo, mas tem de ser seguido por outros para ter efeito.
E convém ser bastante publicitado. Se não tivesse lido isto aqui não fazia ideia!

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Finalmente. Agora só falta alargarem os horários dos dias úteis até ás 21h/22h.

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Lopes
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Mensagem por Lopes »

DaniFR Escreveu:Finalmente. Agora só falta alargarem os horários dos dias úteis até ás 21h/22h.
Mas é preciso ter muito cuidado com os amigos do alheio nesta zona/hora. :shock: