Agora não.RuiSantos Escreveu: Por tudo isto, creio que está numa posição dentro do clube que lhe permite dizer "Quero sair"! Chegou a hora dele e depois de tudo o que já fez a nível pessoal, não sei porque não querem que ele saia. Não merece?!
Sobre os contratos, tenho a mesma visão da situação que tu, mas na realidade são muitos jogadores que não os cumprem...dif88 Escreveu:Os contratos não valem?? Então para que servem? Só falta os meninos virem dizer que são escravos dos clubes, não??
Quanto ao Moutinho, não sou contra a saída propriamente dita, todos os jogadores têm direito a dar o salto. Mas o que se passou ontem à noite foi uma palhaçada e um caso de indisciplina. Chamar os jornalistas, sem o conhecimento de ninguém do Sporting? Mas estamos aonde??? Ele enquanto for jogador do Sporting ainda tem que dar justificações aos responsáveis acerca de tudo o que tenha a ver com a sua vida profissional!
Bem me parecia que era bom demais... o Moutinho está na lista dos intocáveis, faz o que quer.Médico justifica ausência de Moutinho
A ausência de João Moutinho no encontro desta noite com o Benfica foi justificada pela direcção clínica do Sporting, adiantando que o médio sentiu um "desconforto muscular" na coxa esquerda a seguir ao jogo com o Blackburn Rovers e, por isso, foi decidido poupá-lo.
"Após o jogo realizado ontem [sábado], o jogador referiu desconforto muscular na parte inferior da coxa direita, pelo que foi reavaliado hoje de manhã. Como resultado desta reavaliação e porque os sintomas se mantinham, embora mais discretos, entendeu a direcção clínica propor ao treinador a não utilização do jogador no jogo de hoje", revela o boletim clínico do clube de Alvalade.
Segundo a informação revelada pelos responsáveis leoninos, Moutinho vai realizar tratamento esta segunda-feira na Academia e, caso a evolução seja positiva, poderá voltar ao trabalho na quarta-feira, data em que o plantel regressa de folgas - os leões regressam esta madrugada a Lisboa e descansam segunda e terça-feira.
Fonte: Record
Esta crónica expressa bem a opinião pública acerca do caso Moutinho. O problema não é ele querer dar o salto, é a forma como o está a fazer. Na minha opinião, eram uns quantos jogos na bancada a ver se lhe passavam as manias. Vejamos o que acontece.O que João Moutinho diz é claro: tem uma proposta e deseja sair. Ou seja, prefere jogar num clube médio da liga inglesa e ganhar mais do que manter-se no Sporting, lutar todos os anos pela Liga dos Campeões (e talvez o título) e ganhar bem menos.
Com a idade de João Moutinho, a escolha é compreensível. O campeonato inglês é o melhor do mundo, o nosso é muitas vezes triste, pequeno, não raro doentio.
Ou seja, João Moutinho tem toda a legitimidade em desejar o melhor para a sua carreira e para a sua vida.
Mas isso não deve fazer esquecer o óbvio. O médio assinou há alguns meses um contrato com uma cláusula de rescisão de 25 milhões e um salário muito bom para a realidade portuguesa. Tanto quanto se sabe, assinou-o de livre vontade.
Na aparência, este era um casamento perfeito. O clube formou-o, o jogador retribuiu com trabalho, carácter e bom futebol. O treinador reconheceu a qualidade do médio com elogios públicos, respeito e a braçadeira de capitão.
É por isso que as declarações de João Moutinho são infelizes. O seu futuro profissional é seguramente respeitável, mas a sua imagem e a relação de anos com o clube mereciam uma outra forma de agir. Para o seu próprio bem.
A mais de um mês do fecho do mercado, restava ainda muito tempo para gerir o tema com cuidado. Exactamente o contrário do que fez João Moutinho, ao tornar pública a vontade de sair na véspera de um «derby», ainda que de preparação.
P.S.: Por norma, nestes casos a tendência é defender o jogador. Afinal, o profissional é ele, ainda por cima a carreira de futebolista é curta. Mas já vai sendo tempo de compreenderem o valor de um contrato assinado e as implicações de um compromisso. Um acordo que parece hoje muito bom pode revelar-se uma limitação dois ou três anos depois. Os empresários deviam servir para aconselhar no momento da assinatura, mais do que para ajudar (?) quando é preciso forçar a saída. A reacção do Sporting ao problema tem sido sensata e equilibrada, num caso muito delicado: explicou o seu ponto, sem fechar a porta ao futebolista que nos últimos anos melhor simbolizou aqueles que o clube gosta de dizer que são os seus valores.
Fonte: MaisFutebol
Eu logo vi que esta cláusula ia dar confusão... quem a aceitou devia estar completamente drogado. E mais um capítulo da história para forçar a saída, ainda por cima por baixo valor (deve estar à espera que o Sporting aceite os 15 milhões para não ter de pagar 10%). Não sei quem lhe está a dar estes conselhos, mas num curtíssimo espaço de tempo está a conseguir destruír por completo a imagem que criou ao longo dos anos. Já nem para o banco ia de castigo, ficava em casa a ver os jogos... e perdia a braçadeira, que há quem a mereça mais do que ele.Moutinho quer 1,5 milhões; Sporting recusa-se a pagar
Há uma guerra aberta entre João Moutinho e a administração da SAD do Sporting, que tem na base as diferentes leituras que as duas partes fazem de uma cláusula existente no contrato que liga o médio ao clube até 2013, relacionada com todas as propostas que apareçam para a compra do passe do jogador.
Essa cláusula diz que, caso os leões recusem uma proposta de valor igual ou superior a 15 milhões de euros, a administração da SAD fica obrigada a ressarcir o atleta em dez por cento do total do convite.
No passado sábado (dia 19), tal como o Sporting confirmou ontem em comunicado enviado à CMVM, o agente FIFA, Pini Zahavi, simultaneamente empresário de Moutinho e representante do Everton nesta operação, reuniu-se com o administrador da SAD, Miguel Ribeiro Teles, e com o director desportivo Pedro Barbosa, para lhes comunicar que os ingleses tinham a intenção de pagar 15 milhões de euros pelo passe do jogador.
Os leões recusaram e disseram que só aceitavam começar a falar a partir dos 25 milhões de euros, ou seja, o valor constante na cláusula de rescisão — que já não está activa (expirou a 15 de Junho), mas seria válida mediante a existência de um acordo entre as partes para a saída por estes valores.
A partir deste momento, começaram as divergências entre João Moutinho e a administração da sociedade desportiva. O Sporting defende que qualquer proposta feita depois de 15 de Junho «tem de obedecer a determinados requisitos, o que não se verificou». Por outras palavras, o Sporting entende que a proposta dos ingleses teria de ser feita por escrito. O entendimento do jogador e do seu empresário, Pini Zahavi, não é esse. Para ambos, o Everton, que estava oficialmente representado pelo agente FIFA, ofereceu formalmente 15 milhões e, como este convite foi recusado, os leões terão de pagar 1,5 milhões de euros ao jogador, correspondentes aos 10 por cento do valor total da proposta.
Portanto, neste momento, esta é a verba que provoca o desentendimento entre as duas partes e que está na origem do terramoto provocado pelas declarações de João Moutinho no final do encontro com o Blackburn Rovers, nas quais demonstrou a firme intenção de abandonar o Sporting.
Fonte: A Bola
