Alunos feridos em praxe violenta em Coimbra

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Chong Li
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Alunos feridos em praxe violenta em Coimbra

Mensagem por Chong Li »

Dois caloiros da Universidade de Coimbra terão sido agredidos no decorrer de um tribunal de praxe. A um terão rapado os pêlos púbicos e rompido parte do escroto, além de lhe terem dado violentos cachaços que lhe deixaram várias nódoas negras. A outro, terão provocado ferimentos no crânio quando lhe raparam o cabelo. A história da agressão é avançada na edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias.

O primeiro caloiro denunciou o incidente apenas a nível da academia, para evitar que os «agressores», estudantes de medicina, pudessem vir a ter problemas, mais tarde, no eventual acesso a estabelecimentos de saúde públicos, explica o jornal. Já o outro aluno vítima de agressões terá apresentado queixa junto das autoridades policiais da sua área de residência, avança o JN, embora diga que não conseguiu confirmar o facto.

O julgamento de praxe, um dos rituais já raros na academia de Coimbra, aconteceu dois dias antes da Queima das Fitas, na sede de um grupo de apoio à Académica. Nove caloiros receberam documento de contra-fé (notificação para o julgamento) .

Mas o ritual terá ultrapassado «o espírito de brincadeira»: de unhas negras, resultantes do apanhar com a colher de pau, um dos caloiros «espetado no crânio» com uma tesoura com que lhe estariam a cortar o cabelo, costas e o pescoço marcados com hematomas, resultantes de cachaços e uma lesão no escroto, alegadamente na sequência do corte dos pêlos púbicos.

João Luís Jesus, dux veteranorum da UC, vai, disse ao JN que nos próximos dias vai recolher depoimentos de todos os intervenientes e decidir se o caso chega a Conselho de Veteranos, onde «será avaliada apenas a parte praxista» e de onde poderão sair sanções como a expulsão da praxe.

Já o presidente da Direcção Geral da Associação Académica, Paulo Fernandes, disse ao jornal que o caso é «uma mancha», «ultrapassa o âmbito da praxe» e, por isso, «deve ser resolvido nas instâncias judiciais».

O JN tentou falar com os queixosos e com a reitoria da Universidade, mas não conseguiu respostas.

www.iol.pt
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Vergonhoso. Depois disto, e de outras porcarias afins, a praxe deveria ter um fim de uma vez por todas.
"You break my record. Now I break you. Like I broke your friend!"

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