Dívidas da Queima por cobrar

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Pedro
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Dívidas da Queima por cobrar

Mensagem por Pedro »

100 mil euros “a arder”

A Queima das Fitas está "a arder" em cerca de 100 mil euros. Há concessionários que se recusam a pagar, mas a venda de cerveja no parque é o caso mais "bicudo".

A comissão organizadora da Queima das Fitas de 2006 já foi eleita e vai tomar posse no início da próxima semana. A apresentação dos sete nomes à academia e à comunicação social acontece logo a seguir, ao mesmo tempo que o relatório de actividades e as contas da festa de 2005 vão ser tornados públicos. O DIÁRIO AS BEIRAS sabe que o documento contabilístico regista um anormal volume de "calotes", o que vale por dizer que há dezenas de milhares de contos não recebidos.

"Confirmo que falta receber muito dinheiro, mas prefiro não falar, agora, nesse assunto", reage o dux veteranorum João Luís Jesus. "É claro que é uma situação preocupante, mas estou confiante que vamos receber o que nos devem", acrescenta Bruno Miguel Mendes, o ainda presidente da comissão organizadora da Queima das Fitas de 2005.

Para Bruno Miguel Mendes, houve pessoas que "enganaram" a Queima, o que tem gerado sucessivas reuniões dos comissários com a comissão fiscalizadora da festa, bem como com elementos da direcção–geral e do conselho fiscal da Associação Académica de Coimbra. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, nenhum dos envolvidos quis confirmar o montante em dívida – cerca de 100 mil euros, segundo uma fonte que não quis ser identificada –, mas ninguém ousou desmenti–lo.

Cerveja no bolso

Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o grosso da maquia "a arder" decorre da falta de pagamento de um indivíduo, a quem a organização da Queima concedeu a exploração da venda da cerveja, no parque. Um sujeito com quem não foi celebrado qualquer contrato formal, mas – de acordo com Bruno Miguel Mendes e com o próprio dux – com quem foi trocada abundante correspondência, a fixar os termos do acordo, que aqueles responsáveis entendem ter valor jurídico incontornável.

Ainda assim, este – e outros casos, de outros concessionários "caloteiros", embora em menor grau pecuniário – estarão, já, a ser analisados pelo gabinete de advogados que trabalha com a DG–AAC. Entretanto, as entidades internas, na associação estudantil, estão ainda a ultimar diligências, junto dos devedores, não obstante o relatório e as contas estarem já "praticamente" fechados. Não restam dúvidas, porém, que os tribunais vão ser chamados a intervir.

Pagamentos em atraso

Todas estas questões serão, entretanto, divulgadas e explicadas na próxima semana. De igual modo será possível obter dados sobre as respectivas consequências, designadamente no atraso de pagamento de compromissos da Queima. Em causa, por exemplo, está a liquidação de facturas a fornecedores e, também, a secções da Associação Académica que promoveram iniciativas, no âmbito dos programas desportivo e cultural da festa.

Segundo os responsáveis, os valores a pagar são, "naturalmente", consideráveis, embora muitas situações sejam "habitualmente" retardadas no tempo. Já quanto às dívidas às secções, quer João Luís Jesus quer Bruno Miguel Mendes garantem estar praticamente todas resolvidas, à excepção de três ou quatro casos. O que o DIÁRIO AS BEIRAS não conseguiu saber foi o critério adoptado para a escolha das secções a receberem primeiro, sendo certo que algumas tiveram os seus cheques logo no mês seguinte à Queima.

Facilitismo e ingenuidade

O "aperto" do controlo à organização da Queima das Fitas parece não ser suficiente. Por outro lado, subsistem nos meandros da festa estudantil mecanismos de "contratação" no mínimo discutíveis. É o caso deste acordo. Não se trata de uma concessão, mas apenas da cedência de exploração a uma empresa – cuja identidade não foi revelada, apenas se sabendo ser oriunda da zona da Mealhada –, que se compromete a organizar logisticamente e vender cerveja, fornecida pela Queima e em instalações montadas pela própria cervejeira. Ocorre que, segundo foi possível apurar, o empresário em causa terá sido "recomendado" à organização por um intermediário, via telefone. Nunca foi assinado um contrato formal. E, já em pleno parque, surgiram os primeiros problemas, então com os copos utilizados – 0,33 l, em vez dos 0,25 l que a cervejeira exigia. Facilitismo e alguma ingenuidade, constata quem, no passado, já esteve ligado a estes processos. O mesmo sucedeu, de resto, com outras empresas, desta vez concessionárias, que também continuam sem pagar – e que, se há casos compreensíveis, dadas as manifestas dificuldades, há também outros mais estranhos, dado o caudal de "desculpas", desde a música ao mau tempo, que vai sendo debitado...

Fonte: As Beiras
Numa situação que envolve valores desta dimensão, escolhem baseados numa recomendação por telefone e nem sequer assinam um contrato? :shock: Depois queixam-se que a Queima dá prejuízo e que têm de aumentar o preço dos bilhetes enquanto baixam a qualidade do programa...

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Pretender
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Mensagem por Pretender »

é no que dá quando se coloca amadores a chefiarem coisas importantes...
Está ai uma patetice pegada, se não há contrato assinado claro que também não há dinheiro. onde vão arranjar as provas?
Vão ver que não vai haver qualquer argumento/documento legal que obrigue esse "empresário" a pagar.

E outra coisa se a AAC é que adiantava a cerveja, o que custava ela própria vender a cerveja? Ou contratar pessoal a mando da aac para o fazer....

Quase de certeza a jogada que o empresário fez foi oferecer um valor utópico por barril consumido já com o intuito de não o pagar.
A tentativa de usar copos de 0.25l foi outra clara demonstração de má fé.
Reparem que nem este pormenor foi acordado... para a próxima pode ser que seja um copo de shot :D

Para o ano que vêm sou mas é eu que vou para lá vender cerveja.
Alguém que lhes dê o meu contacto telefónico já que parece que gostam de estabelecer contactos e celebrar contratos assim.
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Para o ano que vêm preparem-se para ver os preços agravados pelo menos 10€ para cobrir estes 100mil euros
In 80's, a Corp. Known As The Centre, Isolated a Young Pretender Named Jarod, And exploited his Genius for Their Research.
Until One Day....Their Pretender ran away.. :)

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

Um sujeito com quem não foi celebrado qualquer contrato formal, mas – de acordo com Bruno Miguel Mendes e com o próprio dux – com quem foi trocada abundante correspondência, a fixar os termos do acordo, que aqueles responsáveis entendem ter valor jurídico incontornável.
:D :D :D :D
loooooooooooooooooooooooooollll epa... que santinha ingenuidade... os responsaveis deviam se-lo e assumir culpas.

Isto é impressionante, nem sei como classificar isto. Cómico? Hilariante? Triste? enfim....

epa... leiam bem...

"epa... o gajo nao assinou nada, mas disse-me que me pagava... por isso"
ehehehe... afinal reconsidero, isto tem mesmo piada.

O que nao tem piada é o cacau que sai do meu bolso se me quiser divertir um pouco la por alturas da queima.

Pedro, podias adicionar uns smiles deste tipo
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é que para situações tipo esta um "lol" nao chega.... tem mesmo que ser um "rotfl"

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

Quase de certeza a jogada que o empresário fez foi oferecer um valor utópico por barril consumido já com o intuito de não o pagar
Nem por isso... é que pelo que ouvi dizer a concessão da cerveja na Latada foi ligeiramente inferior à da Queima e teve direito a contrato todo XPTO... parece-me então que o contrato que eles (não) arranjaram na Queima foi muito obscuro (muito menor do que devia ser) pois vende-se muito mais cerveja na Queima que na Latada para as concessões terem uma diferença mínima (2000 ou 3000 euros de diferença acho).

Ora, tanta coisa, se calhar mais valia deixarem a DG organizar a Queima em vez de andarem com mariquices de comissões independentes. :roll:

NOTA: a Latada pelos vistos deu bastante lucro, ao contrário do ano passado que teve prejuizo.

NOTA 2: Só não faz lucro imenso nestas festas estudantis quem ou é demasiado ganancioso e põe as bebidas muito caras ou quem não sabe atrair pessoas... muitas vezes basta ter uns brindes porreiros, uma banca engraçada, boa disposição e as bebidas baratas para estar sempre pessoal a comprar.
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orange
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Mensagem por orange »

Só sou eu, ou a queima não passa na verdade de uma lavandaria de dinheiro ?

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Mensagem por Corsario-Negro »

orange Escreveu:Só sou eu, ou a queima não passa na verdade de uma lavandaria de dinheiro ?
Depende...acredito que haja quem a usa para "lavar". No entanto acredita que se bem dirigida é algo que dá muito dinheiro vindo de concessões e das bebidas.
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scarface
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Mensagem por scarface »

pah eu acho que esse tal gajo que tentou enganar a AAC se vai lixar e bem... nao é necessario haver contrato escrito neste tipo de situaçoes, é facil provar tanto por via televisiva como por testemunhas e essa tal correspondencia que foi esse tipo que tomou conta do bar.... depois disso se os advogados da ACC forem espertos inda vao conseguir uma indeminizaçao choruda pelos danos e pela ma fe , nao é preciso estudar direito pa saber disto pessoal.. e acreditem que é verdade... po ano a keima inda vai ser melhor se a AAC recuperar a nota td ! isto se tudo correr bem e nao se andarem a arrastar nos tribunais como vai sendo costume em portugal....

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

scarface Escreveu:pah eu acho que esse tal gajo que tentou enganar a AAC se vai lixar e bem... nao é necessario haver contrato escrito neste tipo de situaçoes, é facil provar tanto por via televisiva como por testemunhas e essa tal correspondencia que foi esse tipo que tomou conta do bar.... depois disso se os advogados da ACC forem espertos inda vao conseguir uma indeminizaçao choruda pelos danos e pela ma fe , nao é preciso estudar direito pa saber disto pessoal.. e acreditem que é verdade... po ano a keima inda vai ser melhor se a AAC recuperar a nota td ! isto se tudo correr bem e nao se andarem a arrastar nos tribunais como vai sendo costume em portugal....
Nao me parece bem o caso.
Sem contrato escrito... para mim o gajo está na boa, nao acredito muito que essa do "nós acordamos verbalmente" tenha algum valor.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Milhares entraram na Queima sem pagar

Uma fraude, detectada durante a semana da Queima das Fitas, conseguiu colocar dentro do recinto do parque milhares de pessoas... sem pagar. O caso está a ser investigado pela PJ.

Depois das notícias vindas a público sobre um anormal volume de “calotes” na Queima das Fitas de 2005, a comissão organizadora da festa apresentou ontem o relatório de actividades e as contas da edição do ano passado. A verdade é que as receitas não atingiram - nem de longe - o valor desejado e para tal, muito contribui uma fraude num dos sistemas de entrada que permitia o acesso ao “Queimódromo”, onde se realizavam os concertos. Tal facto permitiu que milhares de pessoas (por noite) tenham entrado no recinto sem terem comprado o respectivo ingresso. No entanto, o receio demonstrado ontem pelos elementos da comissão organizadora em prestar esclarecimentos sobre este assunto leva a suspeitar que o caso seja muito mais greve do que aparenta.

De acordo com Bruno Miguel Mendes, presidente da comissão organizadora da Queima das Fitas de 2005, a fraude terá sido detectada “a meio da festa” e está relacionada com o título (bilhetes gerais, pontuais, convites ou até credenciais) que permitia a entrada das pessoas. Questionado sobre a eventualidade de um dos autores da fraude ser alguém pertencente à organização da festa, a resposta foi evasiva: “Está em investigação”.

“Durante várias noites, apercebemo–nos de que o número de pessoas que estava dentro do recinto era superior ao número de pessoas que tinham comprado bilhete”, acrescentou Bruno Miguel Mendes.

A queixa foi apresentada às autoridades policiais ainda no decorrer da festa, mas o caso está a ser investigado.

Concessionários que não pagam

Outro aspecto que não permitiu uma maior quantidade de receitas foi o facto de quatro das concessões de bebidas e comidas que estiveram no Parque ainda não terem pago (parcial ou integralmente) o valor que foi acordado. Além disso, o relatório dá conta da queda nas receitas relativas à venda de cerveja, “por ter sido vendida em copos de quantidade máxima de 0,35 cl ao mesmo preço de anos anteriores (quando o copo era de 0,25 cl)”. Foi a entidade fornecedora que “assim o obrigou, violando o contrato”. Para tratar destes assuntos, os tribunais (também) vão ser chamados a intervir.

Saldo positivo... ou nem por isso

Contas feitas, a Queima das Fitas 2005 teve um saldo positivo - previsto - de 31.685 euros. Mas, na realidade não é bem assim, tudo porque este valor conta já com os 42.860 de receitas por liquidar. Caso as entidades devedoras não paguem, em vez de um saldo positivo de 31.685 euros, a comissão ficará com prejuízo de 11. 175 euros. Isto sem contar com as dívidas fiscais, que ainda não foram pagas este ano e que correspondem a um valor de 109 mil euros.

A produção do parque foi o pelouro que arrecadou mais dinheiro, com um saldo positivo de 295 mil euros. Em contrapartida, o pelouro responsável pelas infraestruturas do recinto foi o que mais prejuízo teve: 112 mil e 500 euros.

O parecer da Comissão Fiscalizadora “chumbou” o desempenho da presidência do ano passado, tendo considerado que a acção e o retorno financeiro deste pelouro foram “insatisfatórios”, no que respeitou à imagem institucional da Queima das Fitas, na coordenação e orientação do marketing, na divulgação, publicidade e angariação de patrocínios. Também levaram “nota negativa” os pelouros da Cultura, Produção e Infraestruturas do Parque.

De referir ainda que o pagamento de dívidas de Queimas das Fitas transactas foi, em 2005, em montante elevado (59.658 euros), de onde se deve salientar a dívida às finanças relativas e impostos não retidos na fonte em 2002.

Contas por liquidar

Além das verbas que ainda não entraram nos cofres da comissão, o relatório e contas revela, igualmente, um atraso de pagamento de compromissos da Queima. Em causa está a liquidação de facturas a fornecedores (24. 387 euros) e a secções e núcleos da Associação Académica que promoveram iniciativas, no âmbito dos programas desportivo e cultural da festa (11.600 euros).

Fonte: As Beiras
E afinal o "desastre" é ainda maior do que o esperado. Dívidas, fraudes nos bilhetes... que mais é vai aparecer? :?

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

Carago.... esta nao percebo. Que lata do c :evil: :evil: :evil: lho . Como é que é essa da fraude... porque é que nao explicam bem o que aconteceu? Queriam dar borlas e depois a coisa ficou fora de controlo?

Pelo que me parece estao a pensar usar o mesmo esquema para os amiguinhos no ano que vem, por isso nao querem dar detalhes. Que vergonha, entra a o primo, o amigo, a tia, o namorado da prima, o gajo que a anda a comer sem o namorado saber, o amigo do colega do irmao... tudo à borla, para o resto do pessoal arrotar 10 euros pelo simples faco de passar um noite em pé, na lama, por aí fora...

porque raio nao dizem em que consistiu a p :twisted: :twisted: a da fraude. Isto irrita-me profundamente. Raios partam os jornalistas tambem, aposto que no diario de coimbra nao diz nem mais nem menos que isto.
Mais valia nem terem publicado esta coisa que nem merece o nome de noticia. Se nao f :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: entao que saiam de cima.
Desculpem a linguagem mas isto poe-me fulo.

Dá pena ver a festa que supostamente é dos estudantes assim... que vergonha... depois queixam-se que nao conseguem mobilizar o pessoal para as causas importantes... tambem nao abusem da estupidez da estudantada a esse ponto.

usaralho
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Mensagem por usaralho »

Acho que será mais grave do que o irmão, primo, gato e cão entrar à borla. Entendi que foi manadas de pessoas sem relação mas talvez tivesse percebido mal.
De qualquer maneira, quanto a mim se puder entrar sem pagar, não perco oportunidade, pelo menos enquanto a queima mantiver o formato que tem se bem que está a ficar dificil :?
Gostas de bicicletas antigas? Então experimenta o Amigos das Pasteleiras

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pedrotuga
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Mensagem por pedrotuga »

O que eu acho é que foram manadas de pessoal, mas cheira-me que isso foi causado por terem adoptado politicas de controlo com falhas com o objectivo de facilitar a entrada aos amigos. Depois deu merda...


:roll: por falar em "dar merda" lembrei-me duma boa... vou afixar uma cena fixe no geral.

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

Pelo que "ouvi dizer" antes e durante a queima, era suposto haver um controle muito grande nos convites distribuidos (estavam a seguir uma politica de haver um numero muito reduzido de convites,em relação a anos anteriores).
No entanto depois no decorrer da festa parece que havia convites à fartazana. Não sei se é a isso que se estão a referir.

A ver vamos como decorre o processo. No entanto parece-me é que até a Latada 2005 vai ter mais lucro que a Queima 2005!
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Al Capone
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Mensagem por Al Capone »

Não sei se se lembram mas pelo menos os bilhetes gerais tinham 1 codigo de barras de controlo que deveria ser usado e lido com 1 leitor electronico de codigos de barras! Este queima ao contrario da anterior esse mecanismo n foi usado! Apenas riscavam o dia com 1 caneta! Isto para mim é gozar e incentivar à fraude! Ja pa não falar que a escolha de 1empresa de segurança de Coimbra tambem nao facilita! Quem n conhecia alguns dos seguranças nas portas?! Eu conhecia vários!

Fikem Bem!

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Queima já deve 100 mil euros à AAC

A direcção geral da AAC admite ir “até às últimas consequências” para apurar as causas do “descalabro” financeiro da Queima das Fitas de 2005.

Fernando Gonçalves revelou ontem que a organização da Queima das Fitas de 2005 deve cerca de 20 mil contos à direcção geral da Associação Académica de Coimbra. O presidente da DG–AAC admite tratar–se de uma verba “adiantada” à Queima, para pagamento do IVA de facturação da festa.

Recorde–se que, há uma semana, a comissão organizadora da Queima das Fitas tornou públicas as contas da festa de 2005, com resultado final de 78 mil euros negativos. Na altura, a organização justificou–se com receitas ainda por cobrar, com uma alegada fraude nas entradas do parque e com os impostos, parte dos quais terão liquidado por conta própria, embora, como se sabe, tal responsabilidade seja da AAC, cujo número fiscal de contribuinte é utilizado pela Queima.

Para a DG–AAC, o prejuízo da Queima de 2005 “não era decerto o desejado” pela organização, “mas também pelas estruturas que podiam ser ajudadas com os seus proveitos. Desde logo, a própria DG, que tem direito a 30 por cento. O que, este ano, significa... zero, dado o prejuízo real da festa. Zero, também, é quanto as secções culturais e desportivas da Associação Académica vão receber, ao invés do que sempre sucede quando há lucro.

Ocorre que, para além de receber zero, a DG ainda tem dinheiro a haver da Queima, referente àquela dívida. “Quando for liquidada, (...) é nossa intenção disponibilizar parte desse montante para a prossecução das actividades das secções culturais e desportivas”, acrescenta o comunicado.

Em paralelo, a direcção geral está a analisar, com detalhe, a situação criada na Queima de 2005. Para tal, pediu dois pareceres: à comissão fiscalizadora e ao próprio conselho fiscal da AAC. Segundo Fernando Gonçalves, quando estiverem na posse dos dois pareceres, avançarão para posições concretas – cujo teor não adiantou. O objectivo é, por um lado, “arrumar” de vez com as “confusões da festa do ano passado e, por outro, “contribuir para a realização de uma Queima, em 2006, de acordo com as expectativas de todos”.

Fonte: As Beiras
E a confusão continua... e apanhados no meio disto tudo estão as várias secções culturais e desportivas, que ficam sem alguns apoios financeiros importantes. É preciso fazer muita asneira para que uma festa como a Queima dê prejuízo. :?

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