A situação no parque está complicada... qualquer dia fica quase sem árvores.Câmara de Coimbra abate palmeiras “históricas” destruídas pelo escaravelho-vermelho
Algumas das árvores abatidas no Parque Manuel Braga tinham pelo menos 20 metros de altura e foram plantadas nos anos 20.
A Câmara Municipal de Coimbra começou esta quinta-feira a abater as palmeiras “históricas” do Parque da Cidade, “algumas quase centenárias”, no âmbito do combate ao escaravelho que destrói estas espécies.
O vereador Luís Providência, que detém o pelouro Ambiente, disse à agência Lusa que cabe à autarquia remover dos espaços públicos da cidade “todas as palmeiras afectadas pela praga” do Rhynchophorus ferrugineus, o nome científico do escaravelho-vermelho.
Algumas das árvores abatidas no Parque Manuel Braga tinham pelo menos 20 metros de altura e a sua plantação remonta aos anos 20 do século passado, quando foi construído aquele espaço público, também conhecido por Parque da Cidade.
“Tem sido um problema dramático em Coimbra”, disse Luís Providência, revelando que também “tem recebido ofícios de alguns privados” a pedirem apoio para a eliminação das palmeiras nos seus jardins e quintais. Oriundo da Ásia tropical e da Oceânia, o escaravelho-vermelho tem destruído aquelas árvores exóticas “um pouco por todo o país”, salientou, indicando que uma directiva do Ministério da Agricultura impõe o seu abate e incineração, de modo a travar a disseminação do besouro.
A remoção das palmeiras do Parque da Cidade, na margem direita do rio Mondego, está a ser efectuada pela Câmara de Coimbra e por uma empresa contratada, cujos trabalhadores começam por serrar as palmas, sendo içados para o topo com auxílio de uma grua.
Nos últimos anos, dezenas de plátanos que ladeavam a Avenida Emídio Navarro, junto ao Parque da Cidade, também foram abatidos devido a uma doença que os dizimou. O Parque Manuel Braga está historicamente ligado às tradições académicas de Coimbra, por ter acolhido durante décadas as Noites do Parque, integradas na Queima das Fitas.
Fonte: Público
CMC abate palmeiras destruídas pelo escaravelho-vermelho
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Pedro
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CMC abate palmeiras destruídas pelo escaravelho-vermelho
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cereal86
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Re: CMC abate palmeiras destruídas pelo escaravelho-vermelho
na minha opinião as árvores que estão entre os 2 sentidos da avenida, podiam desaparecer porque as raízes estão as estragar o passeio central e a própria via, assim arranjavam tudo e tínhamos uma avenida em condições, pois já precisa de umas obras. Em relação às restantes que estão no parque, é uma pena, mas como não há outro método, é deitar abaixo mas tentar plantar outras no mesmo lugar! Aproveito também para dizer que o parque também já levava umas obras, aquele muro do lado do rio está muito degradado e as ervas e lixo que estão lá, estraga a paisagem!
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Pedro
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Re: CMC abate palmeiras destruídas pelo escaravelho-vermelho
Resta saber o que vai substituir os troncos removidos...Remoção de palmeiras e plantação de mélias
A Câmara Municipal de Coimbra, através de empresa especializada, inicia, hoje, a remoção de 18 troncos (espiques) de palmeira da avenida de Sá da Bandeira e do parque de Manuel Braga, enquanto que, na alameda da Conchada, estão a ser plantadas duas dezenas de mélias.
A remoção dos troncos de palmeira poderá prolongar-se por três a cinco dias, dependendo das condições meteorológicas, segundo refere a autarquia.
Os troncos de palmeira estão mortos devido à praga do escaravelho vermelho das palmeiras (Rhynchophorus ferrugineus), um “besouro” relativamente grande, com entre dois e cinco centímetros de comprimento, e de uma cor vermelho-ferrugem. As suas larvas escavam buracos de até um metro de comprimento no tronco das palmeiras, provocando uma morte rápida da planta.
“Embora a União Europeia tenha definido um conjunto de regras decorrentes da decisão 2010/467/EU, o controle da praga tem-se demonstrado bastante complicado e, nomeadamente, toda a área em torno do Mediterrâneo está a ser fortemente atacada, com as palmeiras a serem uma espécie a evitar nos próximos tempos, até haver algum controlo da praga”, explicam os serviços camarários.
Paralelamente à remoção dos troncos de palmeira, a Câmara Municipal de Coimbra iniciou a plantação de 20 a 25 mélias (melia azederach), na alameda da Conchada, plantações que decorrem no seguimento dos abates de espécimes em mau estado fitossanitário, efectuados no final de 2013.
Fonte: Campeão das Províncias
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micromys
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Re: CMC abate palmeiras destruídas pelo escaravelho-vermelho
Penso que essas árvores doentes deveriam ser incineradas para não propagar as doenças. Infelizmente esses senhores removem as árvores doentes, plátanos, palmeiras, cortam os troncos em fatias e colocam-nas num descampado na zona da Estação Velha. Na minha humilde opinião acho que apenas transferem a doença de um lado para o outro.Pedro Escreveu:Resta saber o que vai substituir os troncos removidos...Remoção de palmeiras e plantação de mélias
A Câmara Municipal de Coimbra, através de empresa especializada, inicia, hoje, a remoção de 18 troncos (espiques) de palmeira da avenida de Sá da Bandeira e do parque de Manuel Braga, enquanto que, na alameda da Conchada, estão a ser plantadas duas dezenas de mélias.
A remoção dos troncos de palmeira poderá prolongar-se por três a cinco dias, dependendo das condições meteorológicas, segundo refere a autarquia.
Os troncos de palmeira estão mortos devido à praga do escaravelho vermelho das palmeiras (Rhynchophorus ferrugineus), um “besouro” relativamente grande, com entre dois e cinco centímetros de comprimento, e de uma cor vermelho-ferrugem. As suas larvas escavam buracos de até um metro de comprimento no tronco das palmeiras, provocando uma morte rápida da planta.
“Embora a União Europeia tenha definido um conjunto de regras decorrentes da decisão 2010/467/EU, o controle da praga tem-se demonstrado bastante complicado e, nomeadamente, toda a área em torno do Mediterrâneo está a ser fortemente atacada, com as palmeiras a serem uma espécie a evitar nos próximos tempos, até haver algum controlo da praga”, explicam os serviços camarários.
Paralelamente à remoção dos troncos de palmeira, a Câmara Municipal de Coimbra iniciou a plantação de 20 a 25 mélias (melia azederach), na alameda da Conchada, plantações que decorrem no seguimento dos abates de espécimes em mau estado fitossanitário, efectuados no final de 2013.
Fonte: Campeão das Províncias
Uma volta e duas lembram-se de deitar fogo a esse material, que fica a "moer" durante bastante tempo. No final fica uma bonita fotografia de amontoados de restos de árvores meio queimadas. Os fumos já foram, aliás, motivo de queixas por parte dos moradores da zona poente do Monte Formoso.