onda de assaltos
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banjix
- Lendário

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E o problema é que esta questão da crise não vem ajudar nada, muito pelo contrário. Acredito que estes roubos não sejam cometidos com o intuito de arranjar dinheiro para comer, mas sim para alimentar vícios, mas de qualquer maneira, pessoas que se vejam em grandes dificuldades podem ver nos assaltos como o último escape para não morrerem à fome.
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DaniFR
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Ontem deu no telejornal que há ourivesarias a pagar a agentes da PSP para estarem á porta da loja. Falaram em valores de cerca de 1500€ por mês.D@MP Escreveu:Na estação de correios da Fernão Magalhães já está lá um polícia de plantão à porta!!! E pelo que me disseram os correios estão a pagar para ele lá estar!
Nem sei se acho bem se acho mal! Por este andar qualquer dia temos um polícia à porta de cada banco, de cada empresa, de cada estabelecimento comercial que tenha dinheiro para o pagar (Como alguns ourives já não sei onde que estão a pagar para ter um polícia à porta para guardar a ourivesaria! Acho que é em Setubal!)
Onde isto chegou!
A PSP está a tornar-se numa polícia de segurança privada, em que é preciso pagar para que façam alguma coisa.
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winger
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{mineirinha}
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Não é muito importante se é legal ou ilegal, importante é tentar transmitir alguma segurança.
Os policiais não se importam de ganhar 1500 por mês(se isso é verdade).
Depois, é de facto uma vergonha que se tenha que pagar como se fosse empresa privada,afinal eles cumprem serviço para todos...
E ainda assim com eles à porta de lojas,se vem um bando pega no policia e pronto,ata-o e assalta à mesma.
Os policiais não se importam de ganhar 1500 por mês(se isso é verdade).
Depois, é de facto uma vergonha que se tenha que pagar como se fosse empresa privada,afinal eles cumprem serviço para todos...
E ainda assim com eles à porta de lojas,se vem um bando pega no policia e pronto,ata-o e assalta à mesma.
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DaniFR
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Encontrei a reportagem que tinha visto no telejornal: Video - SIC
Suponho que seja legal, apesar de ser inconcebível pagar um serviço á PSP que já é pago com os nossos impostos, para que façam patrulhamentos das ruas.winger Escreveu:E essas situações são legais?
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Infernalord
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userN
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bluestrattos
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acho que a sociedade evolui (ou regrediu) mais depressa do que as leis.
Acho que devia haver segurança privada em grande parte das lojas, ou zonas comerciais, câmaras de segurança pelas ruas, e a polícia somente devia andar a fazer as rondas na rua.
E se calhar, implementar algo como «neighbourhood watch».
Acho que devia haver segurança privada em grande parte das lojas, ou zonas comerciais, câmaras de segurança pelas ruas, e a polícia somente devia andar a fazer as rondas na rua.
E se calhar, implementar algo como «neighbourhood watch».
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Chong Li
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Das catorze notícias que o Diário das Beiras on-line (13 Fevereiro 2009) traz hoje, 5 são de assaltos no concelho!
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Kika2
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duffy
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Ruizito
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Ora aí está uma grande verdade! Agora a crise é culpada de tudo, como se não houvesse assaltos antes. Já para não falar que os media até se deliciam com este tipo de noticias. Haja assaltos, violações e assassinios que é o que eles querem...duffy Escreveu: É a crise... a crise é a culpada de tudo... ontem não ganhei o euromilhões porque a crise devia estar comigo quando meti o cupão
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Chong Li
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Em pleno dia, num sítio movimentado!Papelaria assaltada à mão armada em pleno dia
Ladrão esperou até ficar sozinho com o proprietário. Depois, recorreu a uma arma de fogo para levar cerca de 500 euros e tabaco
A Papelaria José Falcão, localizada na Rua Doutor Henriques Seco, perto das traseiras da escola, foi ontem o alvo de um assalto, por volta das 14h30.
Até essa hora o dia estava a correr com naturalidade, como afirma a proprietária Sónia Rodrigues. «O meu marido estava na loja com uma cliente. Às tantas entrou um rapaz com uma mochila e começou a ver revistas. O meu marido perguntou-lhe se precisava de ajuda e ele respondeu que precisava de material para um trabalho. Então o meu marido deixou-o a ver as revistas à vontade», explicou.
O pior veio depois, quando a cliente foi embora. «O meu marido ficou sozinho com o rapaz. Ele chegou-se ao balcão e o meu marido só sentiu a arma na testa. Se era verdadeira não sabemos, mas pelo menos era de metal», garantiu a proprietária.
O ladrão exigiu o dinheiro que estava na loja, garantido que não queria fazer mal a ninguém, mas os momentos seguintes foram de pânico. «O meu marido temeu pela vida e implorou para não lhe fazerem mal, que tinha dois filhos», contou Sónia Rodrigues.
Sempre com a arma apontada à testa da vítima, o bandido virou o dinheiro da caixa registadora para um saco que transportava. Segundo a proprietária, contando com «um fundo de maneio», o assaltante levou cerca de 500 euros e ainda um volume de tabaco e mais «uns seis ou sete maços».
«Depois, nos primeiros segundos, o meu marido não se mexeu. Tinha medo de ir à porta e levar um tiro», garantiu. O bandido ainda passou a correr pela cliente que tinha estado na loja há uns minutos. «Parece que ele entrou num carro vermelho, onde estava outro à espera dele», revelou Sónia Rodrigues.
Assaltante é português e tem entre 25 e 35 anos
O ladrão concretizou o assalto sem estar mascarado, o que permitiu a Sónia Rodrigues elaborar uma descrição física com facilidade.
«Era português, branco, com um metro e 65 centímetros. Não tinha aspecto de drogado. Aparentava ter entre 25 e 35 anos. O cabelo era preto pelas orelhas, mas ondulado. Tinha barba de quatro ou cinco dias. Vestia roupa escura, como a mochila», recordou.
Os proprietários da loja já fizeram a participação do assalto às entidades competentes.
«Parece aqueles filmes da televisão e que se pensa que só acontecem aos outros. Connosco nunca tinha acontecido e já estamos cá há oito anos», afirmou Sónia Rodrigues. A loja está equipada com um alarme, que é ligado durante a noite.
Suspeitos detidos ontem no Ingote
Ainda durante a tarde de ontem, na sequência do assalto à papelaria, foram detidos dois suspeitos que já estariam na zona do Bairro do Ingote. Ao que apurámos, os dois homens foram detidos pela Polícia Judiciária a quem cabe a investigação destes crimes. Nos últimos meses, tem havido um número anormal de assaltos, sob ameaça de arma, em Coimbra, mas à hora de fecho desta edição não era possível ainda assumir-se com garantia que estes dois homens detidos ontem eram os responsáveis por essa vaga de assaltos. Tudo indica que apenas hoje será possível mais detalhes destas detenções.
Diário de Coimbra, 18 Fevereiro 2009
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lilcrazy_dfk
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Chong Li
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- Registado: terça-feira, 27 setembro 2005 22:32
Assaltou papelaria no Arnado à luz do dia e levou mil euros
Assaltante encostou faca de cozinha à barriga da funcionária e exigiu o dinheiro que estava na caixa registadora
Entrou como se de um cliente normal se tratasse. Desfolhou algumas das revistas e perguntou por outras. Os clientes foram entrando e saindo da Papelaria Arquivo, na Rua Dr. Manuel Rodrigues, pare-
des-meias com o Tribunal de Coimbra, mas houve um que por ali permaneceu muito tempo. Aproveitando o momento que idealizou como oportuno, preparou-se para pagar duas revistas. Quando a funcionária se preparava para somar as parcelas em dívida, já só sentiu uma faca de cozinha encostada à barriga.
Sem reagir, a mulher fez o que o homem, «alto e entroncado, em resumo bem constituído», lhe pediu. O dinheiro que estava na caixa registadora, «à volta de mil euros», passaram para a mão do larápio, que se colocou em fuga em direcção ao Arnado. Antes, ainda deu um encontrão numa cliente que se preparava para passar a porta da entrada. A funcionária da papelaria gritou, mas o assaltante desapareceu sem deixar rasto em passo de corrida.
Tudo isto aconteceu em plena luz do dia, com o relógio a andar perto das 14h00, numa das zonas mais movimentadas da cidade e com uma paragem dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), sempre com gente à espera do autocarro, à porta. Tal cenário não causou, no entanto, qualquer inibição ao criminoso, que usava «uma camisola vermelha» e actuou de «cara destapada», embora a proprietária não confirmasse, com certeza absoluta, tratar-se de um cidadão português.
«A minha colega [funcionária] foi ter com ele, duas ou três vezes, para o ajudar e ele disse-lhe que andava à procura de revistas de caça e da Playboy», afirmou Vanuza Souza, proprietária, há seis anos, da Papelaria Arquivo. A funcionária, que ali trabalha «só no período da manhã», ficou «muito assustada e chorou muito». «Até fui aqui ao lado [ervanária] comprar-lhe um calmante. Pela forma como saiu daqui, não sei se vem amanhã [hoje] trabalhar», confidenciou Vanuza Souza.
O facto de estarmos no início do mês, época destinada à renovação dos passes dos SMTUC, contribuiu para que o dinheiro em caixa fosse mais do que é habitual. Além da venda de jornais e revistas, a papelaria é agente payshop, o que significa que recebe diversos pagamentos de facturas e carregamentos de telemóveis ao longo do dia. «Tenho aqui muito dinheiro que não é meu», revelou Vanuza Souza, antes de afirmar que tem seguro, desconhecendo, contudo, se o prejuízo está acautelado.
«O meu marido é que trata dos seguros. Não sei se paga isto. Tudo isto é incrível. É uma coisa de loucos», disse a proprietária da papelaria, que se ausentou do estabelecimento para ir a casa. «Fui buscar o almoço e quando voltei já tinha sido assaltada», acrescentou Vanuza Souza. As forças da autoridade estiveram no local, entre as quais agentes da Brigada Anti-Crime da Polícia de Segurança Pública, para recolheram o testemunho da funcionária.
Apesar deste ter sido «o primeiro assalto durante o dia e à mão armada», a Papelaria Arquivo foi assaltada duas vezes nos últimos dois anos. «Foi de noite e levaram senhas e tabaco», revelou Vanuza Souza, que logo concluiu: «A sorte é que, durante o dia, tiramos várias vezes o dinheiro da caixa, mas, agora, tenho de me precaver ainda mais. Não sei muito bem como vou fazer».
Proprietária da papelaria “impediu” roubo à mão armada
O povo costuma dizer que «um azar nunca vem só». Ontem, parece que foi o que aconteceu a Vanuza Souza. Depois do assalto à sua papelaria no Arnado, acompanhou a funcionária até ao carro desta, estacionado na zona da Rua de Aveiro. Quando descia as Escadas de Santa Justa, que ligam a Rua Figueira da Foz à Rua de Aveiro, para voltar ao trabalho presenciou uma tentativa de roubo à mão armada. Um homem tinha uma arma apontada a uma mulher e estava a exigir-lhe o cartão multibanco.
«Vestia um casaco com capuz e tinha uma arma na mão encostada à perna», referiu Vanuza Souza, que, sem querer, acabou por fazer fracassar o roubo. «Ele deixou a rapariga, que também vinha a descer as escadas, mandou-nos embora às duas e fugiu», contou. De seguida, as duas mulheres subiram até à Rua de Aveiro e mandaram parar uma ambulância. Esta chamou a polícia, que, de imediato, se deslocou ao local com diversos efectivos na tentativa de localizar o assaltante, mas sem sucesso.
Diário Coimbra - 04 Março 2009
E os assaltos continuam à descarada.