Estado da Enfermagem

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Sergey Rjabtzev
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Mensagem por Sergey Rjabtzev »

de notar que a atitude do "não faço nada que não me paguem e a que não esteja minimamente obrigado",sem generalizar visto que há pessoas que têm essa atitude por natureza, é para muitos dos trabalhadores um reflexo defensivo à atitude da entidade patronal.

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duffy
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Mensagem por duffy »

Ruizito Escreveu:Dif88 e Gunky:
Concordo plenamente com tudo o que dizem, mas como já repeti aqui várias vezes, cada um é que sabe da sua situação. Falar das coisas em teoria é fácil, depois aparecer uma situação concreta pode ser outra coisa bastante diferente. Isso que dizem é tudo verdade, mas também é verdade que no meu caso o tempo que trabalhei à borla foi muito importante para conseguir o emprego que tenho e não estou nada arrependido.
Tive uma colega de curso que trabalhou à borla na elaboração de um programa informático para uma empresa e no final essa empresa contratou-a. Ela nunca deu por mal empregue o tempo que trabalhou de graça.
O mercado de trabalho está cada vez mais complicado e se é verdade que devemos exigir os nossos direitos, também é verdade que devemos estar dispostos a fazer sacrificios. Essa atitude do "não faço nada que não me paguem e a que não esteja minimamente obrigado" pode ter muito más consequências no futuro.
E se a empresa não a tivesse contratado? Tinha ficado com o programa, levava com o louros e ela ficava a chuchar no dedo? Desculpa, mas isso é de gente doida, é tão simples quanto isto, se essa empresa precisava do programa pagava para o ter, concerteza que os clientes dessa empresa não recebem os serviços dela e só depois se gostarem é que lhes pagam.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

duffy Escreveu: E se a empresa não a tivesse contratado? Tinha ficado com o programa, levava com o louros e ela ficava a chuchar no dedo? Desculpa, mas isso é de gente doida, é tão simples quanto isto, se essa empresa precisava do programa pagava para o ter, concerteza que os clientes dessa empresa não recebem os serviços dela e só depois se gostarem é que lhes pagam.
A história não foi assim tão simples, simplifiquei um pouco as coisas, o programa não lhe foi encomendado a ela, mas sim à Universidade, mais concretamente ao departamento onde ela tinha acabado o curso nessa altura. Como não tinha nada ainda em vista em termos de emprego e conhecia os elementos da universidade que estavam a fazer o tal programa, ela é que voluntáriamente colaborou com a universidade na elaboração do mesmo. No final a empresa precisava de alguem para trabalhar com esse programa e em vez de ir buscar alguem que não o conhecia, optou por a contratar a ela. Ou seja o tempo que ela perdeu a trabalhar à borla, compensou. Podia não ter compensado é certo, mas ela não deixou nenhum emprego remunerado para fazer esse trabalho, simplesmente estava numa situação em que não tinha nada em vista e arriscou, esperando conseguir alguma mais valia com isso.
É por isso que digo que cada caso é um caso e não podemos generalizar nas criticas a quem toma estas opções porque amanhã podemos ser nós a passar pelo mesmo.