Evangelista reafirma recurso à greve dos futebolistas em última análise
O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol voltou hoje a admitir o recurso à greve por parte da classe, «se os direitos fundamentais dos atletas não merecerem justa efectivação por parte do Governo».
«Haverá então legitimidade para a adopção de formas de luta legalmente consignadas e adequadas às situações concretas, entre elas a greve», refere Evangelista em comunicado.
O SJPF «espera que o diálogo prevaleça e frutifique em nome da dignificação do verdadeiro agente do futebol e seu principal actor, exigindo o cumprimento dos deveres e o reconhecimento dos seus direitos», pode ler-se na Nota hoje emitida.
O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol defende a fixação de um regime de tributação de IRS «ajustado às especificidades da profissão». Para Joaquim Evangelista a solução defendida pelo Sindicato «não passa necessariamente por isenções fiscais em sede de IRS, nem por tratamento diferenciado em relação aos restantes trabalhadores neste domínio».
«Na verdade, pretende-se responder aos riscos que a profissão encerra e este objectivo pode ser concretizado por outros meios, sendo um deles a criação de um Fundo de Pensões», refere o comunicado do SJPF.
Fonte: A Bola
Eu até gosto de futebol, mas não me vejo a sentir minimamente afectado por esta greve. Aliás, com excepção dos adeptos fanáticos e de quem trabalha nos clubes e cujos salários dependem do trabalho dos jogadores, não vejo mais ninguém que se vá sentir ameaçado. Será que ele estava à espera de uma reacção estilo "Oh não, greve dos jogadores, o mundo está perdido, dêem-lhes tudo o que querem para nos salvarmos"?
