Novos Centros Comerciais em Coimbra!

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Unidade de Saúde poderá vir a ocupar metade do Gira.Solum

Administração do Gira.Solum recebeu há cerca de três meses proposta para a instalação de uma Unidade de Saúde nos dois pisos superiores do edifício daquele centro comercial. Discordância de alguns proprietários poderá inviabilizar legalmente o projecto

O Centro Comercial Gira.Solum poderá vir a acolher uma unidade ligada à área dos cuidados de Saúde, deixando de funcionar como um espaço exclusivamente comercial e “dispensando” os seus dois pisos superiores para serviços. O negócio não estará efectivado, estando a decorrer negociações entre a administração do centro e alguns proprietários do edifício.

Contactado pelo Diário de Coimbra, Fernando Lopes, administrador do espaço comercial, preferiu não tecer quaisquer comentários sobre o assunto, mas o nosso Jornal sabe que a proposta para a instalação de uma unidade de serviços, não privada, ligada à área da Saúde, chegou à administração do “Gira” há cerca de três meses, tendo já sido apresentada há cerca de dois meses aos proprietários do edifício.

A abertura, no Gira.Solum, daquela que deverá ser mais uma Unidade de Saúde Familiar (USF) em Coimbra é apontada como a forma de recuperar o prestígio de um dos espaços comerciais mais emblemáticos e procurados antes da abertura das grandes superfícies na cidade e olhada com bons olhos pela maioria dos lojistas, que têm visto diminuir o número de clientes e, muitos, sido obrigados a fechar portas.

Acontece que para o negócio avançar é necessário o aval de todos os proprietários (lojistas ou não) do edifício, uma vez que para que o espaço passe a ser considerado “misto”, ou seja, para que possa funcionar com uma área comercial e outra de serviços, há requisitos legais que é preciso cumprir, nomeadamente a alteração da propriedade horizontal e do tipo de uso (que neste momento é exclusivamente comercial).

Dois pisos para serviços

Ao que o Diário de Coimbra conseguiu apurar, haverá neste momento um ou dois proprietários que não concordaram com a proposta apresentada, o que estará a colocar a situação num impasse, uma vez que basta que um único responsável mantenha o “não” à instalação da unidade de Saúde ou de qualquer outro equipamento ligado à área dos serviços para que, legalmente, seja impossível proceder às referidas alterações.

A administração do “Gira” estará, por isso, neste momento num processo complicado de conversações e negociações com os referidos proprietários para os tentar “convencer” de que esta poderá ser a “tábua de salvação” do centro comercial que, mesmo com as obras de remodelação realizadas recentemente, não conseguiu recuperar do impacto do “vizinho” Dolce Vita e, posteriormente, do Forum Coimbra, as duas grandes superfícies da cidade.

Seja como for, a concretizar--se o negócio, o Gira.Solum manter-se-ia como espaço comercial no rés-do-chão e primeiro andar – os pisos onde ainda existe alguma afluência de clientes – vindo a USF a ocupar os segundo e terceiro pisos do edifício, incluindo as salas anteriormente ocupadas pelos cinemas, entretanto encerradas.

O Diário de Coimbra entrou em contacto com José Barradas para saber qual é a opinião oficial dos donos das lojas sobre esta proposta, mas o responsável da Associação de Lojistas também não quis tecer quaisquer comentários, remetendo para a administração. José Barradas adiantou, no entanto, que a associação «está a acompanhar o processo».

Fonte: Diário de Coimbra
Quase dois anos após a inauguração do mais recente "grande centro comercial", surge aquele que me parece o princípio do fim do Girassolum. Caso vá em frente, cerca de metade do centro comercial "desaparece". Depois do encerramento dos cinemas, este parece-me ser o derradeiro golpe no Gira.

Parece-me curioso é que os dois mais importantes centros comerciais da cidade (antes dos novos) terem sido precisamente os dois primeiros a desistir. O Avenida há muito que é um centro comercial semi-deserto, sem terem sido efectuadas tentativas de o manter. O Girassolum ainda passou por uma renovação, mas parece que agora a administração também vai baixar os braços. Neste caso, tal como no do Avenida, fica a sensação que podia ter sido feito mais... podiam, por exemplo, ter aproveitado as salas de cinema que fecharam para um espaço de lazer que trouxesse mais visitantes.

Os centros comerciais de Celas, que eram aqueles geralmente vistos como mais fracos, acabaram por ser os que melhor se safaram. Com as renovações realizadas tornaram-se espaços mais agradáveis e continuam a manter uma boa afluência de visitantes. Com a passagem a "Galerias Celas", a situação provavelmente continuará a melhorar... e poderão ainda beneficiar de passarem a ser o terceiro centro comercial da cidade (sem contar com os retail parks).

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Galerias Avenida procuram investidor

O rés-do-chão das Galerias Avenida, com dois mil metros quadrados e entrada directa pela Sá da Bandeira, está em venda. Aliás, diz fonte da administração, se o negócio interessar, é possível vender o prédio por inteiro

Fernando Alexandre, administrador das Galerias Avenida, confirmou ao Diário de Coimbra a disponibilidade para a transacção de todo o rés-do--chão, agora que foram adquiridas as facções dos cinemas Milenium, entretanto falidos.

Segundo o administrador, foi eleita uma comissão de condóminos expressamente para a aquisição das facções e negociação do espaço, podendo agora oferecer dois mil metros quadrados de área. Apesar de no rés-do-chão haver, actualmente, quatro casas comerciais em actividade, Fernando Alexandre garante que tal não será impeditivo de cedência do espaço.

Contudo, a administração não pretende alienar o património para qualquer fim, ou ramo de negócio. «Tem de ser de interesse para o edifício», ressalva Fernando Alexandre, que, por exemplo, veria com bons olhos um serviço de saúde, mas já recusaria uma discoteca, ou algo parecido que não acrescentasse valor para os condóminos.

O ideal, admitiu o administrador, seria um investidor que adquirisse o rés-do-chão mas que tivesse em mente a aquisição de outros andares. Ou seja, vender todo o edifício é um cenário possível de concretizar e que terá a eventual concordância dos mais de 200 condóminos. «Os tempos são de mudança e as Galerias Avenida têm de se adaptar a essa mudança para não correrem o risco de encerrarem», observa Fernando Alexandre.

As Galerias Avenida, compostas por dois prédios - um com entrada pela Sá da Bandeira e o outro pela Antero de Quental - começaram a ser construídas em 1990. Depois de um período inicial em que se registavam razoáveis afluências de público, foi perdendo atracção, que se viria a agudizar com a criação de outros espaços comerciais de relevo na cidade.

Fonte: Diário de Coimbra
E é o fim do Avenida...

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Realeza
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Mensagem por Realeza »

Podiam aproveitar o Avenida para um El Corte Inglês ou algo diferente.

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{mineirinha}
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Mensagem por {mineirinha} »

Para que el corte inglÊs?
um centro cultural ia muito mais.

abranxus
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Mensagem por abranxus »

bom dia, talvez porque coimbra está a precisar de movimento e pessoas na rua e o el corte inglês, pelos antecedentes de outras localizações, faria, na perfeição, esse papel de trazer vida a tudo o que estivesse à sua volta o que bem se precisa.
cumprimentos

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Lino
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Mensagem por Lino »

Concordo com a Mineira... sobretudo com aquelas salas de cinema e espaços todos... galerias, salas de debate, ateliês, etc.

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Al Capone
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Mensagem por Al Capone »

Lino Escreveu:Concordo com a Mineira... sobretudo com aquelas salas de cinema e espaços todos... galerias, salas de debate, ateliês, etc.
E onde é que se ia arranjar dinheiro para isso? Achas que uma coisa dessas dá dinheiro suficiente para alguém se aventurar a comprar aquilo?!

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{mineirinha}
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Mensagem por {mineirinha} »

Não dá, mas nao deixamos de ter opinião.

abranxus
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Mensagem por abranxus »

Boa noite, talvez não tenha sabido expressar bem a minha opinião, mas se o el corte inglês se instalasse no avenida, o que se afigura improvável tendo em conta que constroem de raíz, provavelmente atrás viria não só o movimento a que me referi como por força desse mesmo movimento se daria um aproveitamento cultural digno e vivo poucos metros mais abaixo, mais concretamente a toda a área do páteo de inquisição, a cerca de s. bernardo e claro toda a baixa de coimbra e mesmo a praça da república e o tão maltratado jardim da sereia. Respeitando naturalmente todas as opiniões não posso ficar indiferente à morte lenta desta parte da nossa cidade.
cumprimentos

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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

abranxus Escreveu:Boa noite, talvez não tenha sabido expressar bem a minha opinião, mas se o el corte inglês se instalasse no avenida, o que se afigura improvável tendo em conta que constroem de raíz, provavelmente atrás viria não só o movimento a que me referi como por força desse mesmo movimento se daria um aproveitamento cultural digno e vivo poucos metros mais abaixo, mais concretamente a toda a área do páteo de inquisição, a cerca de s. bernardo e claro toda a baixa de coimbra e mesmo a praça da república e o tão maltratado jardim da sereia. Respeitando naturalmente todas as opiniões não posso ficar indiferente à morte lenta desta parte da nossa cidade.
cumprimentos
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anaallo
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Mensagem por anaallo »

É claro, a meu ver, que os pólos de comércio dinamizam toda a área circundante. O que pode ser ilustrado pelo Dolce e, a seu tempo, pelo Fórum.
Em minha opinião, seria uma pena deixar desaparecer o Avenida... Isto é, era bom se alguém pegasse naquilo e implementasse um projecto decente. Mas para isso são precisos investidores..

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

anaallo Escreveu:É claro, a meu ver, que os pólos de comércio dinamizam toda a área circundante. O que pode ser ilustrado pelo Dolce e, a seu tempo, pelo Fórum.
exacto, basta ver a quantidade de projectos que têm surgido para o planalto de sta clara após a abertura do forum.

e quem não se lembra do vale das flores antes do coimbra shopping? :wink:

Viva_a_Historia
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Mensagem por Viva_a_Historia »

daniel322 Escreveu:
anaallo Escreveu:É claro, a meu ver, que os pólos de comércio dinamizam toda a área circundante. O que pode ser ilustrado pelo Dolce e, a seu tempo, pelo Fórum.
exacto, basta ver a quantidade de projectos que têm surgido para o planalto de sta clara após a abertura do forum.

e quem não se lembra do vale das flores antes do coimbra shopping? :wink:
Mais especulacao imobiliaria na cidade? Nao, obrigado.

Tens de dar melhores exemplos.

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

se calhar preferias o vale das flores dos anos 80..

agradece antes ao Machado o preço de imóveis que se pratica em Coimbra

Viva_a_Historia
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Mensagem por Viva_a_Historia »

daniel322 Escreveu:se calhar preferias o vale das flores dos anos 80..

agradece antes ao Machado o preço de imóveis que se pratica em Coimbra
Caso nao saibas, no final dos anos 80 havia um projecto para se transformar o Vale das Flores num local como as Abadias na Figueira da Foz, ou seja, teriamos la' agora um espaco verde bem melhor que aquilo que foi la' construido 10 anos depois.