Basófias pode parar

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Hal9000
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Mensagem por Hal9000 »

Jimmy Escreveu:Não sei se alguém já falou disto, mas enquanto estudante de engenharia civil acho que posso meter a minha colherada mesmo não sendo muito o que sei :P

O grande problema inerente à extracção da areia é que nem tudo são rosas, de certo que o fundo do rio seria aumentado o que era óptimo, não só para o Basófias como para toda a fauna e flora do local mas, e há sempre um mas....

A extracção da areira pode causar danos em pilares das pontes, cujas fundações de algumas das mais recentes foram calculadas tendo por base essa quantidade de areia presente no fundo do rio. De certo não iriam achar piada a ao extrair a areeia começarem a ver a Ponte Rainha Santa a começar a oscilar ligeiramente. Claro que não seria algo que levasse a uma catástrofe mas poderia comprometer a integridade da estrutura.

Pelo que é preciso ter calma com essa extracção, é possível fazê-la mas é necessário estudo prévio de um modo de a fazer sem comprometer os pilares, e isso, leva muito tempo de estudo e preparação.
Gostava que me explicasses como é que a ponte Rainha Santa iria ser afectada pela extracção de areia, tendo em conta que não tem um único pilar no leito do rio :roll: :roll: :lol: :lol:

Ainda se falasses sobre a ponte de santa clara... :wink:

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Jimmy
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Mensagem por Jimmy »

Hal9000 Escreveu:
Gostava que me explicasses como é que a ponte Rainha Santa iria ser afectada pela extracção de areia, tendo em conta que não tem um único pilar no leito do rio :roll: :roll: :lol: :lol:

Ainda se falasses sobre a ponte de santa clara... :wink:
Agora fizeste-me ir ver uma foto da ponte, o que me ri agora :lol: :lol:

Foi um péssimo exemplo, no entanto tal como concordas tal perigo existe.


Daniel, sim é verdade, apenas em demasia é que existe o risco, mas como aparentamos ser um país de exageros...
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micromys
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Mensagem por micromys »

Financiamento extra para o desassoreamento do rio

Exigências do Ambiente adiam
e encarecem obra no Mondego

“Trabalhos a mais” no âmbito da Avaliação de Impacto Ambiental exigem reprogramação financeira e cronológica da obra, que o instituto continua a considerar prioritária
A Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) vai candidatar-se ao Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos para poder suportar financeiramente o «vasto conjunto de estudos e medidas» exigidas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no âmbito da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) ao projecto de Desassoreamento da Albufeira do Rio Mondego.
Esta candidatura é a alternativa encontrada pela ARHC para fazer face às novas exigências financeiras do projecto que, desde o início, estava “desenhado” para ser auto-financiado, ou seja, para se pagar com a receita gerada pela recolha dos inertes do Mondego pela empresa que vencer o concurso. Neste momento, as recomendações saídas da DIA obrigam a uma reprogramação financeira, mas também temporal da obra, que estava prevista para o decorrer deste ano.
«No seguimento do processo de Avaliação de Impacte Ambiental do projecto, a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a Declaração de Impacte Ambiental requerendo um vasto conjunto adicional de estudos e medidas que obrigam a reformular o planeamento físico e financeiro da intervenção», pode ler-se no site da ARHC, onde aquela entidade clarifica a intenção de «desenvolver todos os esforços no sentido de avançar com o projecto».

Teresa Fidélis mantém
arranque em 2011
«Embora estas novas exigências decorrentes da DIA obriguem à apresentação de novos documentos e a uma consequente reprogramação física e financeira, esta mantém o seu carácter prioritário nas actividades do instituto, para o ano de 2011», reforça ainda Teresa Fidélis, presidente da ARHC, no mesmo documento, onde fica clara a necessidade de recorrer a fundos financeiros para executar os trabalhos adicionais requeridos pela APA e «garantir a sua prossecução».
Adaptação do caderno de encargos da empreitada ao conteúdo da DIA, apresentação de novos cálculos hidraúlicos contemplando outros períodos de retorno, elaboração de um Plano de Gestão Ambiental, que deverá integrar um Plano de Recuperação Paisagística da zona intervencionada são alguns dos trabalhos adicionais exigidos pela declaração, que refere ainda a necessidade de realização de um Plano de Amostragem de Sedimentos, bem como a realização de uma campanha de caracterização de sedimentos durante todo o período temporal em que decorrer a empreitada.
Todos trabalhos que encarecerão a obra mas que também atrasarão o seu arranque, uma vez que a ARHC estará ainda a preparar a candidatura para garantir o financiamento destes “trabalhos a mais”. De qualquer modo, há expectativa de que a obra arranque ainda durante este ano, embora a data seja ainda impossível de prever. Recorde-se que depois de o Estudo de Incidência Ambiental, inicialmente previsto pela CCDRC, se ter revelado «insuficiente», foi exigida a elaboração do Estudo de Impacte Ambiental, que foi sujeito ao respectivo procedimento de avaliação de impacte ambiental pela APA. É neste âmbito que surgem as exigências, conhecidas recentemente no âmbito da apresentação da DIA do projecto.
http://www.diariocoimbra.pt/index.php?o ... Itemid=111

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Pedro
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Pedro »

Avaria encosta Basófias às margens do Mondego

Areia do rio danificou peça, que demorará a ser substituída. Embarcação parou na sexta-feira e não sabe quando poderá retomara navegação.

O Basófias vai deixar de sulcar as águas do Mondego, pelo menos nos próximos meses. Uma avaria no sistema de propulsão a jacto de água foi detectada na sexta-feira e a Odabarca, empresa que gere o barco turístico, teve de suspender os passeios no rio até que a peça seja substituída. Renato Ladeiro, director comercial da Odabarca, explicou ao Diário de Coimbra que a degradação da peça (“jet”) se deveu ao assoreamento do rio. A água empurrada pelas turbinas faz mover o barco, mas nos canais do “jet” passava muita areia misturada com a água, actuando como uma lixa. Resultado: a erosão abriu um rasgo no metal e a água entrou no sistema interno de turbinas, que começou a aquecer e obrigou a imobilizar a embarcação na sexta-feira.

Fonte: Diário de Coimbra
E parece que vai parar mesmo, pelo menos por uns meses...

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Pedro
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Pedro »

Basófias devolvido às águas do Mondego

Barco estava parado desde 23 de Setembro devido a uma avaria provocada pela areia do rio.

O Basófias regressou, ontem, às águas do Rio Mondego, depois de uma avaria o ter obrigado a “encostar às boxes” no dia 23 de Setembro.

Contas feitas, «entre o que gastámos e o que não facturámos, o prejuízo anda na ordem dos 50 mil euros», garantiu Renato Ladeiro, director comercial da Odabarca, empresa que gere o barco turístico, ao Diário de Coimbra. Apesar de já ontem ter “dormido” nas águas do Mondego, «em princípio», o Basófias só amanhã, «se tudo correr como planeado», deverá retomar as viagens.

Fonte: Diário de Coimbra
Acabaram por ser apenas dois meses. No entanto, perderam aquele final de Verão prolongado... nesta altura os passeios no rio já não são tão apelativos.

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micromys
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por micromys »

Pedro Escreveu:
Basófias devolvido às águas do Mondego

Barco estava parado desde 23 de Setembro devido a uma avaria provocada pela areia do rio.

O Basófias regressou, ontem, às águas do Rio Mondego, depois de uma avaria o ter obrigado a “encostar às boxes” no dia 23 de Setembro.

Contas feitas, «entre o que gastámos e o que não facturámos, o prejuízo anda na ordem dos 50 mil euros», garantiu Renato Ladeiro, director comercial da Odabarca, empresa que gere o barco turístico, ao Diário de Coimbra. Apesar de já ontem ter “dormido” nas águas do Mondego, «em princípio», o Basófias só amanhã, «se tudo correr como planeado», deverá retomar as viagens.

Fonte: Diário de Coimbra
Acabaram por ser apenas dois meses. No entanto, perderam aquele final de Verão prolongado... nesta altura os passeios no rio já não são tão apelativos.

Mas o rio continua na mesma, ou seja, assoreado. Há-de ser uma questão de tempo até aparecer nova avaria...

keBas
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por keBas »

Ainda prevejo o basófias parar de vez, pois duvido que a questão problemática do rio se venha a resolver...

es uma licao
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por es uma licao »

Estas cenas demora sempre muita tempo, ja agora o que e isso do basofias?

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Pedro
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Pedro »

Projeto turístico do “Basófias” em risco de naufragar no rio Mondego

A Odabarca está a estudar a possibilidade de deslocalizar o Basófias de Coimbra para outra cidade. A ameaça não é nova, mas agora parece estar bem perto de ser concretizada, havendo, inclusivamente, autarquias que já manifestaram interesse em “acolher” a embarcação.

“O processo está a ser estudado e estamos a analisar todas as propostas”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS o diretor comercial da Odabarca. Embora tenha evitado entrar em pormenores, Renato Ladeiro adiantou que a maioria das autarquias interessadas no Basófias pertence à região Centro, havendo uma oferta “de outra região do país”.

Fonte: As Beiras
E parece que vai parar de vez... pelo menos em Coimbra.

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banjix
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por banjix »

A mim ocorre-me dizer "É bem feito!". Há que tempos que sabem que o rio tem de ser desassoreado. Estão à espera de quê? Qualquer dia vem uma cheia, o rio está cheio de "entulho" e é ver a água a galgar margens! Não fosse pelos danos que isso causa, era bem feito que acontecesse.
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.

DaniFR
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por DaniFR »

Obra de desassoreamento do Mondego vai avançar

Assunção Cristas esteve ontem em Coimbra para assistir ao contrato que vai permitir que a obra de desassoreamento do rio Mondego avance. E vai surgir devido a um trabalho conjunto entre a administração central e local, o que deixou satisfeita a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. Além disso, e como ontem foi deixada a garantia, não terá custos, pois a venda de inertes paga o valor da obra.

Falando de um problema que “se arrastava há muito tempo”, Assunção Cristas sublinhou a necessidade de intervenção das margens e também de se proteger as atividades económicas e desportivas que se desenvolvem e que, sem esta intervenção poderão ser postas em causa. Por haver riscos de inundações e de cheias e por afetar outras atividades – como a ministra ouviu no encontro que decorreu junto ao Centro Náutico do Parque Verde do Mondego – Assunção Cristas disse que era “uma ação urgente que tardava”.

Diário As Beiras
Não se percebe como é que uma obra necessária e que fica a custo 0 demora tanto tempo a avançar. Vamos lá ver se é desta.
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por nunorfa »

Estou cá a pensar para mim que não percebo nada do assunto, mas com o desassoreamento do rio os muros que sustem as margens nomeadamente entre a ponte do açude e a ponte de santa clara ambas as margens, estes muros estão em péssimo estado de conservação.
Eu espero que isto não seja um presságio mas se aqueles muros não forem recuperados com menos areia no rio se já assim estão a cair então depois é muito provável que caiam.

Mas isto sou só eu a pensar alto que não percebo nada do assunto!
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Paulo Almeida »

DaniFR Escreveu:
Obra de desassoreamento do Mondego vai avançar

Assunção Cristas esteve ontem em Coimbra para assistir ao contrato que vai permitir que a obra de desassoreamento do rio Mondego avance. E vai surgir devido a um trabalho conjunto entre a administração central e local, o que deixou satisfeita a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. Além disso, e como ontem foi deixada a garantia, não terá custos, pois a venda de inertes paga o valor da obra.

Falando de um problema que “se arrastava há muito tempo”, Assunção Cristas sublinhou a necessidade de intervenção das margens e também de se proteger as atividades económicas e desportivas que se desenvolvem e que, sem esta intervenção poderão ser postas em causa. Por haver riscos de inundações e de cheias e por afetar outras atividades – como a ministra ouviu no encontro que decorreu junto ao Centro Náutico do Parque Verde do Mondego – Assunção Cristas disse que era “uma ação urgente que tardava”.

Diário As Beiras
Não se percebe como é que uma obra necessária e que fica a custo 0 demora tanto tempo a avançar. Vamos lá ver se é desta.
E vendem a areia a quem ?

Conheço bem o mercado dos inertes e neste momento com a construção em baixa, com as centrais de lavagem de areia cheias de areia da maneira que estão ainda duvido que eles tenham arranjado colocação para a areia mas ....

A obra em si acho que ja devia ter avançado a muito...
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Pedro
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Pedro »

Basófias “rema” há 20 anos contra a corrente

Grupos organizados são a grande fatia de clientes da embarcação que, com perícia, serpenteia o rio e contorna os bancos de areia.

Quando chegou, faz hoje precisamente 20 anos, fez-se festa. Coimbra recebia o tão esperado Basófias, para navegar no Mondego e mostrar ao turistas uma outra cidade, muito além da universidade e de outros pontos mais turísticos. Mas a “vida” da embarcação não tem sido fácil e são muitos altos e baixos que se têm vivido em duas décadas de navegação.

Fonte: Diário de Coimbra
Ainda não parou, mas diria que, após estes 20 anos, perdeu muito do atractivo inicial. Alguém sabe como estão os preços actualmente?

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Ricky147
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Re: Basófias pode parar

Mensagem por Ricky147 »

Pedro Escreveu:
Basófias “rema” há 20 anos contra a corrente

Grupos organizados são a grande fatia de clientes da embarcação que, com perícia, serpenteia o rio e contorna os bancos de areia.

Quando chegou, faz hoje precisamente 20 anos, fez-se festa. Coimbra recebia o tão esperado Basófias, para navegar no Mondego e mostrar ao turistas uma outra cidade, muito além da universidade e de outros pontos mais turísticos. Mas a “vida” da embarcação não tem sido fácil e são muitos altos e baixos que se têm vivido em duas décadas de navegação.

Fonte: Diário de Coimbra
Ainda não parou, mas diria que, após estes 20 anos, perdeu muito do atractivo inicial. Alguém sabe como estão os preços actualmente?
No passado sábado passei no Parque Manuel Braga e por curiosidade abeirei-me do cais de embarque do Basófias (que estava de partida para mais uma viagem) e no placard dizia que a viagem - de 50 minutos de duração - custa €6,50, com um mínimo de seis passageiros.
Ricardo Nuno

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