O que fazer com a velha Penitenciária?
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Ruizito
- Lendário

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Eis um dos grandes problemas actuais da cidade. Não é propriamente o excesso de construção mas sim as zonas que se ocupam. Leitos de cheia, encostas geológicamente instáveis, linhas de água etc. tudo serve para ocupar e depois quando vem uma chuvada fica logo tudo de pantanas. E o pior é que não se aprende com os erros e continua a construir-se em locais onde já antes se verificaram problemas graves. Já para não falar que a legislação que impõe limites à construção junto às linhas de água é constantemente desrespeitada.
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Lino
- Mítico

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Infernalord
- Veterano

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RuiSantos
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DaniFR
- Lendário

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Não vai ser um centro cultural como todos nos gostavamos, mas tambem nao vai ser uma grande urbanizaçao como temiamos.
Agrada-me a ideia do hotel, pois vai aproveitar o edificio da prisão, e vai ficar muito bem localizado. Espero que seja um hotel de 5 estrelas.
Outros aspectos interessantes são as actividades culturais, e o nucleo museológico.
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banjix
- Lendário

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Eu acho que a construção de um hotel no lugar da penitenciária é o melhor de todos os males. Isto quer dizer que, com a construção de um hotel, poderá haver um aumento de pessoas (turistas) naquela zona, o que poderá impulsionar para outras actividades relacionadas com o turismo, dinamizando-se assim uma zona que parece esquecida.
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Ruizito
- Lendário

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Julgo que um hotel neste local até é capaz de ser boa ideia. Dada a próximidade da UC, pode ser um óptimo local para a realização de congressos, encontros, conferências, etc., desde que disponha de um espaço próprio para isso, como muitos outros hoteis por esse mundo fora. Seria uma mais valia, já que o simples alojamento de turistas parece-me pouco.
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DaniFR
- Lendário

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Mais um a boa noticia.Cadeia Regional fechada no início do ano
O Estabelecimento Prisional Regional de Coimbra (EPRC) vai deixar de funcionar já no início de 2009, muito provavelmente durante o mês de Janeiro, estando em curso há já alguns meses o processo de transferência dos reclusos para as cadeias mais próximas, nomeadamente a de Aveiro.
A Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) confirmou o encerramento sem avançar mais pormenores, mas o Diário de Coimbra sabe que há já alguns meses que não são aceites presos na EPRC, estando já desactivado um dos dois pavilhões. Os reclusos que ainda se encontram em Coimbra estão concentrados num único pavilhão que, também ele, deverá ser encerrado em breve.
Pouco mais de 20% era a taxa de ocupação do EPRC no início desta semana, revelam dados divulgados pela DGSP no seu sítio da Internet. Esta última segunda-feira a cadeia regional de Coimbra (com lotação para 243 reclusos) acolhia 63 presos, 27 dos quais a aguardar julgamento, dois à espera de transição em julgado e 34 condenados.
Note-se que no final de Dezembro do ano passado a população daquele estabelecimento era de 152 reclusos, o que significa que num ano, a ocupação do EPRC ficou reduzida para muito menos de metade.
A desactivação do EPRC está prevista no âmbito da Reforma do Parque Prisional, apresentada recentemente pelo Ministério da Justiça e que prevê um investimento de 50 milhões de euros na construção de um novo Estabelecimento Prisional Central em Coimbra, com mais condições e maior lotação. Coimbra deixa, portanto, de ter cadeia regional, colocando-se a questão sobre para onde irão os presos preventivos enquanto não é construída a nova penitenciária.
Seja como for, também são conhecidas as condições de degradação em que estava a funcionar o EPRC, apesar dos vários trabalhos de manutenção realizados ao longo dos últimos anos. Recorde-se que a cadeia regional está a funcionar há 11 anos em três pavilhões (um dos quais para serviços administrativos) construídos dentro do perímetro do Estabelecimento Central. Para além da população reclusa, ao EPRC estão ainda afectos cerca de 60 elementos ligados à vigilância, entre chefes, guardas prisionais e guardas. Não está confirmada a sua transferência para outras cadeias, mas o Ministério da Justiça, respondendo a um deputado do PCP na Assembleia da República que questionou sobre esta matéria, afirmou que se «procurará defender os primordiais interesses do serviço público, sem deixar de levar em linha de conta, sempre que tal seja possível, os interesses dos visados».
Diario de Coimbra
Espero que tirem aqueles muros e aproveitem bem o espaço. Um centro cultural, não era má ideia.
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{mineirinha}
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DaniFR
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userN
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bru_nex
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Iniciativa de 5 arquitectos premiados com o SECIL UNIVERSIDADES ARQUITECTURA...
Vejam o projecto para Coimbra:
http://arquitectos.pt/documentos/127506 ... q07YW1.pdf
páginas 4 e 5!
Vejam o projecto para Coimbra:
http://arquitectos.pt/documentos/127506 ... q07YW1.pdf
páginas 4 e 5!
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bru_nex
- Experiente

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A NOTICIA.
Diário As Beiras
http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&nu ... d=19062010
Projecto de Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar foi distinguido
Cluster cultural no lugar da prisão
O projecto tem como objectivo a reestruturação da Penitenciária de Coimbra e do Quartel de Santana, bem como das áreas adjacentes. Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar, da Faculdade de Ciências Tecnologia da Universidade de Coimbra, integram o naipe de cinco vencedores do Prémio Secil Arquitectura Universidades.
As duas plataformas, que já deram suporte aos antigos Colégio de Tomar e Convento de Sant’Ana, localizam-se no coração da cidade, sendo circundadas, a norte, pelo Jardim da Sereia, a poente, pela histórica Universidade de Coimbra e, a sul, pelo Jardim Botânico – o pulmão da cidade.
A proposta divulgada no boletim da Ordem dos Arquitectos pretende transformar estas plataformas (…) através da instalação de um cluster cultural destinado à fixação de indústrias criativas em conexão com áreas de expansão para a Biblioteca Geral (Biblioteca de Arte), Centro de Exposições, Centros de investigação, Mediatecas, Auditórios, Workshops e Residências artísticas.
O actual isolamento da Acrópole da Penitenciária, consideram, é marcado, principalmente, pela existência de uma muralha em redor da mesma. “Contraria-se este fechamento, oferecendo o cluster à cidade e a cidade ao espaço da Acrópole”.
No projecto de Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar “largos atravessamentos rasgam a área projectada, ligando as cotas altas dos bairros a Nascente, com as cotas baixas da Praça João Paulo II, Bairro Santa Cruz e Jardim Botânico”.
Estes atravessamentos, “vão cerzindo o programa do cluster, fazendo as ligações entre jardins, praças e edifícios”.
O edifício da actual Penitenciária, sugerem os autores, é ocupado pela Biblioteca das Artes que complementa a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
A segregação e a pequena escala das salas das alas prisionais são convertidas em amplas salas de leitura, tendo o panóptico como espaço central de distribuição do programa.
O edifício de clausura é devolvido à cidade ligando-o com os volumes facetados a nascente, pelo que Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar consideram que a Acrópole da Penitenciária torna-se, deste modo, um espaço gerador de cidade.
Diário As Beiras
http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&nu ... d=19062010
Projecto de Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar foi distinguido
Cluster cultural no lugar da prisão
O projecto tem como objectivo a reestruturação da Penitenciária de Coimbra e do Quartel de Santana, bem como das áreas adjacentes. Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar, da Faculdade de Ciências Tecnologia da Universidade de Coimbra, integram o naipe de cinco vencedores do Prémio Secil Arquitectura Universidades.
As duas plataformas, que já deram suporte aos antigos Colégio de Tomar e Convento de Sant’Ana, localizam-se no coração da cidade, sendo circundadas, a norte, pelo Jardim da Sereia, a poente, pela histórica Universidade de Coimbra e, a sul, pelo Jardim Botânico – o pulmão da cidade.
A proposta divulgada no boletim da Ordem dos Arquitectos pretende transformar estas plataformas (…) através da instalação de um cluster cultural destinado à fixação de indústrias criativas em conexão com áreas de expansão para a Biblioteca Geral (Biblioteca de Arte), Centro de Exposições, Centros de investigação, Mediatecas, Auditórios, Workshops e Residências artísticas.
O actual isolamento da Acrópole da Penitenciária, consideram, é marcado, principalmente, pela existência de uma muralha em redor da mesma. “Contraria-se este fechamento, oferecendo o cluster à cidade e a cidade ao espaço da Acrópole”.
No projecto de Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar “largos atravessamentos rasgam a área projectada, ligando as cotas altas dos bairros a Nascente, com as cotas baixas da Praça João Paulo II, Bairro Santa Cruz e Jardim Botânico”.
Estes atravessamentos, “vão cerzindo o programa do cluster, fazendo as ligações entre jardins, praças e edifícios”.
O edifício da actual Penitenciária, sugerem os autores, é ocupado pela Biblioteca das Artes que complementa a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
A segregação e a pequena escala das salas das alas prisionais são convertidas em amplas salas de leitura, tendo o panóptico como espaço central de distribuição do programa.
O edifício de clausura é devolvido à cidade ligando-o com os volumes facetados a nascente, pelo que Gerson Rei, José Gama e Rui Baltazar consideram que a Acrópole da Penitenciária torna-se, deste modo, um espaço gerador de cidade.
