E a Mata Nacional do Choupal?
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- Lendário
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Temos evolução....
" O Movimento Plataforma do Choupal, de Coimbra, congratulou-se ontem com a decisão do Governo de cancelar o concurso público da concessão "Auto-Estradas do Centro", onde se incluía o atravessamento da mata do Choupal pelo futuro IC2.
Luís Sousa, do movimento, manifestou "satisfação por ter o concurso de regresso à estaca zero", salientando que a "suspensão quer dizer que o concurso pode ser todo redifinido, como já tem sido defendido por muitas vozes".
Criada em Fevereiro deste ano, a Plataforma do Choupal contesta o troço que pressupõe a construção de uma ponte de 910 metros sobre o rio Mondego e a Mata Nacional do Choupal e um viaduto de 85 metros sobre a ribeira dos Fornos, em Coimbra.
"Trata-se de uma vitória também de quem contesta este atravessamento e que se tem juntado às iniciativas promovidas pela Plataforma do Choupal", considera o movimento, numa nota enviada à comunicação social.
O movimento salienta que se mantém em vigor a Declaração de Impacte Ambiental, emitida favoravelmente pelo secretário de Estado do Ambiente "ao arrepio tanto das conclusões da Comissão (técnica) de Avaliação de Impacte Ambiental como da consulta pública", que possibilita o avanço da obra.
No entanto, acrescenta a nota, decorre ainda em tribunal uma acção que visa impugnar aquele acto administrativo, por forma a interromper "definitivamente aquele atentado contra o património e a população que constituiria o atravessamento da Mata Nacional do Choupal por uma auto-estrada".
Luís Sousa considera que existem problemas de acessibilidades graves em Coimbra "que têm de ser resolvidos", mas que não podem estar "dependentes de obras que não são de absoluta necessidade".
Considerando que a ligação de Coimbra a Viseu é fundamental, a Plataforma do Choupal defende que seja excluído no próximo concurso o troço que atravessa a mata nacional.
"Essa vai ser a nossa luta nos próximos tempos", disse Luís Sousa.
Quanto à resolução do problema de escoamento de águas na zona dos Fornos, em Coimbra, defendeu uma intervenção do Instituto de Estradas sem necessidade de estar inserida na sub-concessão "Auto-estradas do Centro"
JN 15 Setembro 2009
" O Movimento Plataforma do Choupal, de Coimbra, congratulou-se ontem com a decisão do Governo de cancelar o concurso público da concessão "Auto-Estradas do Centro", onde se incluía o atravessamento da mata do Choupal pelo futuro IC2.
Luís Sousa, do movimento, manifestou "satisfação por ter o concurso de regresso à estaca zero", salientando que a "suspensão quer dizer que o concurso pode ser todo redifinido, como já tem sido defendido por muitas vozes".
Criada em Fevereiro deste ano, a Plataforma do Choupal contesta o troço que pressupõe a construção de uma ponte de 910 metros sobre o rio Mondego e a Mata Nacional do Choupal e um viaduto de 85 metros sobre a ribeira dos Fornos, em Coimbra.
"Trata-se de uma vitória também de quem contesta este atravessamento e que se tem juntado às iniciativas promovidas pela Plataforma do Choupal", considera o movimento, numa nota enviada à comunicação social.
O movimento salienta que se mantém em vigor a Declaração de Impacte Ambiental, emitida favoravelmente pelo secretário de Estado do Ambiente "ao arrepio tanto das conclusões da Comissão (técnica) de Avaliação de Impacte Ambiental como da consulta pública", que possibilita o avanço da obra.
No entanto, acrescenta a nota, decorre ainda em tribunal uma acção que visa impugnar aquele acto administrativo, por forma a interromper "definitivamente aquele atentado contra o património e a população que constituiria o atravessamento da Mata Nacional do Choupal por uma auto-estrada".
Luís Sousa considera que existem problemas de acessibilidades graves em Coimbra "que têm de ser resolvidos", mas que não podem estar "dependentes de obras que não são de absoluta necessidade".
Considerando que a ligação de Coimbra a Viseu é fundamental, a Plataforma do Choupal defende que seja excluído no próximo concurso o troço que atravessa a mata nacional.
"Essa vai ser a nossa luta nos próximos tempos", disse Luís Sousa.
Quanto à resolução do problema de escoamento de águas na zona dos Fornos, em Coimbra, defendeu uma intervenção do Instituto de Estradas sem necessidade de estar inserida na sub-concessão "Auto-estradas do Centro"
JN 15 Setembro 2009
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E parece que voltamos a estaca 0
Neste pais não se avança
Aquilo já deu o que tinha a dar, para alem de se estar a degradar a olhos vistos, esta com um volume de tráfego extremamente exagerado e propicio a acidentes!!!
Eu não digo que a mata não seja importante, só digo que estão a atrasar obras fundamentais para o desenvolvimento da cidade.
Neste pais não se avança
Obras que não são de absoluta necessidade??? Eu pergunto se este senhor passa na ponte todos os dias!!!!Luís Sousa considera que existem problemas de acessibilidades graves em Coimbra "que têm de ser resolvidos", mas que não podem estar "dependentes de obras que não são de absoluta necessidade".
Aquilo já deu o que tinha a dar, para alem de se estar a degradar a olhos vistos, esta com um volume de tráfego extremamente exagerado e propicio a acidentes!!!
Eu não digo que a mata não seja importante, só digo que estão a atrasar obras fundamentais para o desenvolvimento da cidade.
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- Lendário
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O que é completamente absurdo é a "satisfação" demonstrada por estes supostos defensores do Choupal com a anulação de um concurso que terá obvios prejuízos para a cidade.
É que nas Auto-estradas do Centro, a travessia do Choupal é uma migalha comparada com as restantes estradas que estavam incluídas e que não vão avançar.
Esta gente, para alem de obcecados ainda por cima são cegos!
É que nas Auto-estradas do Centro, a travessia do Choupal é uma migalha comparada com as restantes estradas que estavam incluídas e que não vão avançar.
Esta gente, para alem de obcecados ainda por cima são cegos!
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- Lendário
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concordo em parte...Ruizito Escreveu:O que é completamente absurdo é a "satisfação" demonstrada por estes supostos defensores do Choupal com a anulação de um concurso que terá obvios prejuízos para a cidade.
É que nas Auto-estradas do Centro, a travessia do Choupal é uma migalha comparada com as restantes estradas que estavam incluídas e que não vão avançar.
Esta gente, para alem de obcecados ainda por cima são cegos!
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Mais absurdo ainda é congratularem-se de algo para o qual a sua manifestação não teve nada a ver..
O concurso foi anulado, não porque se atendeu às supostas pretensões desses pseudo-ecologistas, mas sim por causa de questões financeiras, nomeadamente a subida do preço final por parte da empresa vencedora em 1,5 vezes o preço apresentado em concurso
O concurso foi anulado, não porque se atendeu às supostas pretensões desses pseudo-ecologistas, mas sim por causa de questões financeiras, nomeadamente a subida do preço final por parte da empresa vencedora em 1,5 vezes o preço apresentado em concurso
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- Lendário
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- Registado: domingo, 24 julho 2005 13:40
Insultos gratuitos, andamos civilizados...
Avançar hoje em dia é ter respeito pelo ambiente e qualidade de vida, algo que não estava a ser tido em conta nesta obra.
Andem mais de autocarro e menos de automóvel. Não são suficientes? Reinvidiquem metropolitano, estacionamentos estratégicos com autocarros frequentes na margem esquerda do Mondego. Isso sim é avançar. A política de encher de alcatrão as cidades e fazer passar vias principais com alto volume de tráfego por elas não é avanço, é retrocesso. Não esperem que as coisas vos sejam dadas, lutem por elas como muitos antes de vocês lutaram por aquilo que hoje são direitos que tomamos como certos.
Se ainda conseguirem encontrar à venda, aconselho a lerem a Monocle, edição de Julho/Agosto 09.
Avançar hoje em dia é ter respeito pelo ambiente e qualidade de vida, algo que não estava a ser tido em conta nesta obra.
Andem mais de autocarro e menos de automóvel. Não são suficientes? Reinvidiquem metropolitano, estacionamentos estratégicos com autocarros frequentes na margem esquerda do Mondego. Isso sim é avançar. A política de encher de alcatrão as cidades e fazer passar vias principais com alto volume de tráfego por elas não é avanço, é retrocesso. Não esperem que as coisas vos sejam dadas, lutem por elas como muitos antes de vocês lutaram por aquilo que hoje são direitos que tomamos como certos.
Se ainda conseguirem encontrar à venda, aconselho a lerem a Monocle, edição de Julho/Agosto 09.
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- Experiente
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- Registado: quarta-feira, 28 novembro 2007 20:09
Sim isso é sem dúvida interessante... Não discordo do te ponto de vista Corsário-Negro.
Se bem que quem depende do carro (ou camião, ou o que quer que seja) para trabalhar já não pode abdicar do seu meio de transporte para andar de transportes públicos.
O IC 2 não é uma estrada municipal, é um itinerário complementar que liga Lisboa ao Porto. E como tal, o volume de tráfego é bastante intenso. logo, para as cidades não é algo de positivo, antes pelo contrário, até porque diminui a qualidade de vida dos seus habitantes. Que é das preocupações ambientais no que toca à poluição sonora e atmosférica? Como se encara o facto de esse itinerário ser vizinho de uma escola, de um pólo desportivo, entre outros?
Há que reparar que o IC2 já não é a Nacional 1. E porquê? Porque nalguns troços mais polémicos foram construídas variantes para disciplinar o tráfego.
As pessoas que se regozijem com esta entrave à evolução que se voluntariem para fazer o percurso Leiria-Aveiro (por exemplo) pelo IC2, ao fim da tarde e ao inicio da manhã.
Não quer isto dizer que esteja contra a mata, mas se o choupal nunca foi valorizado, porque o será agora? Pessoas tão activistas também se poderiam manifestar contra o abandono a que o jardim botânico na sua maioria (sim porque apenas uma pequena percentagem da sua extensão está aberta ao público) está vetado, sem limpeza nem manutenção das espécies que contém.
Mas pronto, é meramente a minha opinião, nada mais.
Se bem que quem depende do carro (ou camião, ou o que quer que seja) para trabalhar já não pode abdicar do seu meio de transporte para andar de transportes públicos.
O IC 2 não é uma estrada municipal, é um itinerário complementar que liga Lisboa ao Porto. E como tal, o volume de tráfego é bastante intenso. logo, para as cidades não é algo de positivo, antes pelo contrário, até porque diminui a qualidade de vida dos seus habitantes. Que é das preocupações ambientais no que toca à poluição sonora e atmosférica? Como se encara o facto de esse itinerário ser vizinho de uma escola, de um pólo desportivo, entre outros?
Há que reparar que o IC2 já não é a Nacional 1. E porquê? Porque nalguns troços mais polémicos foram construídas variantes para disciplinar o tráfego.
As pessoas que se regozijem com esta entrave à evolução que se voluntariem para fazer o percurso Leiria-Aveiro (por exemplo) pelo IC2, ao fim da tarde e ao inicio da manhã.
Não quer isto dizer que esteja contra a mata, mas se o choupal nunca foi valorizado, porque o será agora? Pessoas tão activistas também se poderiam manifestar contra o abandono a que o jardim botânico na sua maioria (sim porque apenas uma pequena percentagem da sua extensão está aberta ao público) está vetado, sem limpeza nem manutenção das espécies que contém.
Mas pronto, é meramente a minha opinião, nada mais.
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- Experiente
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- Registado: sexta-feira, 03 abril 2009 10:52
Eu não concordo com a vitimização que tem sido feita do Choupal, mas também não concordo com essa lógica do «se o choupal nunca foi valorizado, porque o será agora»... Acho que Se deve olhar para esta nova travessia sobre o Mondego como uma oportunidade, tanto para a cidade como para o Choupal:
Não quer isto dizer que esteja contra a mata, mas se o choupal nunca foi valorizado, porque o será agora? Pessoas tão activistas também se poderiam manifestar contra o abandono a que o jardim botânico na sua maioria (sim porque apenas uma pequena percentagem da sua extensão está aberta ao público) está vetado, sem limpeza nem manutenção das espécies que contém.
Mas pronto, é meramente a minha opinião, nada mais.
para a cidade porque se vai poder corrigir um erro do passado, além de se reabilitar toda a confusa zona da Casa do Sal.
para o Choupal porque é uma óptima altura para dizer ao Governo «façam a ponte, mas, quando fizerem o investimento não se esqueçam de juntar mais uns tantos milhares de euros para se fazer a requalificação de todo o Choupal! Esta pressão é importante e deve ser feita pelos cidadãos e pela Câmara Municipal! Se assim for, teremos uma nova ponte, que dará maior qualidade de vida a Coimbra, menos poluição e menos trânsito, e teremos também um Choupal requalificado.
Temos de nos focar nas coisas que são importantes para Coimbra e este problema pode ter duas boas soluções. Só é preciso que trabalhemos em conjunto neste sentido.
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- Experiente
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- Registado: sábado, 10 janeiro 2009 13:47
Tenho absoluta certeza que é possível encontrar uma solução para o IC2 sem ser necessário 'rasgar' por uma mata que tanto significa para as gentes de Coimbra, quantos de nós em pequenos não gostávamos de para lá ir com os nossos avós e pais?
Não usem o progresso como desculpa para destruir património que tem alguma história... Da última vez que o fizeram mandaram abaixo diversas muralhas octacentenárias(+/-) na alta da cidade.
A minha definição de progresso é algo que venha inovar sem a estrita necessidade de destruir História. Isso sim, é progresso sustentado e correcto. Coimbra já viu demasiado progresso 'desrespeitoso'.
Não usem o progresso como desculpa para destruir património que tem alguma história... Da última vez que o fizeram mandaram abaixo diversas muralhas octacentenárias(+/-) na alta da cidade.
A minha definição de progresso é algo que venha inovar sem a estrita necessidade de destruir História. Isso sim, é progresso sustentado e correcto. Coimbra já viu demasiado progresso 'desrespeitoso'.
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- Veterano
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- Registado: sexta-feira, 10 novembro 2006 16:12
ena..agora as silvas e ervas tb. são patrimónioJimmy Escreveu:Tenho absoluta certeza que é possível encontrar uma solução para o IC2 sem ser necessário 'rasgar' por uma mata que tanto significa para as gentes de Coimbra, quantos de nós em pequenos não gostávamos de para lá ir com os nossos avós e pais?
Não usem o progresso como desculpa para destruir património que tem alguma história... Da última vez que o fizeram mandaram abaixo diversas muralhas octacentenárias(+/-) na alta da cidade.
A minha definição de progresso é algo que venha inovar sem a estrita necessidade de destruir História. Isso sim, é progresso sustentado e correcto. Coimbra já viu demasiado progresso 'desrespeitoso'.
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- Registado: sábado, 21 março 2009 10:23
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Pq? As silvas estão maiores? A erva está mais seca?Jimmy Escreveu:Há quanto tempo não pões mesmo lá os pés?
Enfim..não digam asneiras só para se fazerem de amigos do ambiente...A zona de passagem da ponte não passa de um autêntico silveiral e ervas secas..
E o próprio choupal está completamente botado ao abandono
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- Experiente
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- Registado: sábado, 10 janeiro 2009 13:47
Por essa ordem de ideias mandem Vale de Canas com os cães e construam lá um resort de luxo para a elite Conimbricense.
Eu não me faço de amigo do ambiente nem tão pouco pouco sou um amigalhaço dele. Sou simplesmente um conimbricense que gosta da sua cidade tal como ela é e defende o progresso desde que não a afecte, e tenho certeza absoluta que haverão ziliões de possibilidades.
Eu não me faço de amigo do ambiente nem tão pouco pouco sou um amigalhaço dele. Sou simplesmente um conimbricense que gosta da sua cidade tal como ela é e defende o progresso desde que não a afecte, e tenho certeza absoluta que haverão ziliões de possibilidades.