SCP 05/06 | Sporting - Sp. Braga (Vamos lá guardar o 2º )
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Oka_Game
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Pedro
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E afinal parece que não passou de uma notícia à "Tomasson é jogador do Benfica". Ou seja, só para vender jornais.Autuori não confirma proposta do Sporting
Paulo Autuori desmente que tenha recebido qualquer proposta do Sporting para dirigir a equipa leonina na hipótese de José Peseiro sair de Alvalade.
«O que sei é pelos jornais, não confirmo que tenha recebido qualquer proposta do Sporting, um dos grandes clubes de Portugal», disse esta tarde à TSF o técnico que durante vários anos trabalhou no futebol português.
«Quero cumprir o contrato que me liga ao São Paulo e tenho objectivos a atingir aqui no Brasil», palavras do ex-seleccionador do Peru.
O jornal brasileiro Lance referiu-se hoje ao assunto, revelando que de facto Paulo Autuori havia recebido uma proposta mas que a havia recusado.
Fonte: A Bola
Mas, mesmo sendo essa notícia falsa, a insatisfação com o treinador dentro do clube já é bastante visível...Vicente Moura: «Situação no futebol do Sporting tem mesmo de mudar»
Vicente Moura, último sócio do Sporting a ter entrada no Conselho Leonino, considerou hoje que José Peseiro não tem condições para continuar como técnico do plantel leonino.
Para Vicente Moura «chegou a hora de mudar, tem que haver alterações. Peseiro, não tinha, não tem e não terá condições para continuar».
«Eu percebo a Direcção, é necessário dar estabilidade, percebo que a substituição do treinador implica mexidas na SAD e provavelmente um aumento de investimentos financeiros mas parece-me termos chegado já a um ponto em que a situação tem mesmo que mudar», declarações de Vicente Moura à Renascença.
Fonte: A Bola
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Oka_Game
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Pedro
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Beto e Custódio desentenderam-se
O Sporting tem vindo a treinar à porta fechada e todos os elementos do grupo de trabalho estão em "blackout", razões que levam a que as informações vindas do interior da nação sportinguista cheguem a "conta-gotas" à comunicação social e, por consequência, ao público em geral.
Soube-se agora que está a decorrer uma reunião de emergência na SAD leonina para apreciar uma situação conflituosa ocorrida no treino da manhã, em Alcochete, e que levou a vias de facto dois dos mais carismáticos jogadores do plantel: Beto e Custódio.
Na reunião, que ainda decorre em Alvalade, estão presentes, para além dos dois jogadores, o técnico José Peseiro, o presidente Dias da Cunha e os restantes elementos da SAD.
Fonte: O Jogo
O controlo sobre o plantel está definitivamente perdido...Custódio com "cara de poucos amigos"
Terminou a reunião na SAD de Alvalade para analisar uma agressão do capitão sportinguista Beto ao seu colega Custódio, que à saida apresentava marcas evidentes do conflito, na face.
Ninguém se pronunciou sobre o que ficou decidido, embora o presidente Dias da Cunha tenha adiantado que "os problemas disciplinares são tratados dentro de casa", numa alusão concreta ao ocorrido no treino da manhã.
De resto, Dias da Cunha, voltou a apelar à calma: "Deixem-nos trabalhar sossegadamente. O Sporting precisa é de sossego e estamos a fazer para que assim seja".
Fonte: O Jogo
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SilentNoise
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E o problema "Sporting" arrasta-se. Parece um mal que tem vindo a desenvolver desde o final da época passada quando o Polga e o Liedson começaram a fazer ferver a cabeça do Peseiro.
Eu achei estranho a forma como a direcção tratou dessas questões quando, por exemplo, no Porto, um caso de insubordinação protagonizado pelo McCarthy o levou a um processo disciplinar sem hesitações.
Não acredito que o problema se abrevie pelo plantel quando a própria direcção não consegue lidar firmemente quando os jogadores agem de forma irresponsável, tanto dentro como fora de campo.
Mais objectivamente, o Sporting tem dois grandes problemas: do foro financeiro, que não deixam margem de manobra para encontrar alternativas para o lugar do Peseiro, que, está comprovado, não tem camião para tanta areia; e do foro directivo, que não permitem ter mão firme sobre a equipa técnica e plantel.
O Sporting tem a matéria prima. Falta é o artesão para o esculpir.
Palavras de um benfiquista ferrenho...
Eu achei estranho a forma como a direcção tratou dessas questões quando, por exemplo, no Porto, um caso de insubordinação protagonizado pelo McCarthy o levou a um processo disciplinar sem hesitações.
Não acredito que o problema se abrevie pelo plantel quando a própria direcção não consegue lidar firmemente quando os jogadores agem de forma irresponsável, tanto dentro como fora de campo.
Mais objectivamente, o Sporting tem dois grandes problemas: do foro financeiro, que não deixam margem de manobra para encontrar alternativas para o lugar do Peseiro, que, está comprovado, não tem camião para tanta areia; e do foro directivo, que não permitem ter mão firme sobre a equipa técnica e plantel.
O Sporting tem a matéria prima. Falta é o artesão para o esculpir.
Palavras de um benfiquista ferrenho...
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Pedro
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E cada vez piora mais...A soco na Academia
Uma agressão entre dois dos principais jogadores do plantel – o capitão de equipa e o trinco titular – incendiou ainda mais o ambiente em Alvalade. Beto esmurrou Custódio durante o treino e agora o médio não perdoa o defesa. Tem a palavra a SAD
Quem acreditou que a situação no Sporting não podia piorar enganou-se. Ontem, Beto agrediu Custódio a soco durante o treino matinal na Academia, deixou o grupo de trabalho em estado de choque, obrigou a uma reunião de emergência da SAD e tornou inconciliável a relação entre os dois jogadores.
Enquanto, por um lado, o capitão de equipa já pediu desculpa pelo sucedido, o médio mantém-se irredutível e pondera accionar judicialmente o colega. Pelo meio, os dirigentes prometem actuar em conformidade.
O lance em causa decorreu durante o treino, à porta fechada, em Alcochete. Por causa de um fora-de-jogo duvidoso, Beto enervou-se e iniciou uma troca de palavras com Custódio. “Não tenho medo de ti”, disse o médio, antes da referida agressão. Passaram uns minutos até que conseguissem separar os atletas.
O ex-vimaranense foi depois assistido pelos massagistas leoninos que lhe colocaram uma máscara de oxigénio para proteger o nariz. Não houve fractura, como se temeu, apenas um corte exterior.
Homens da casa
Beto tem como agravante o facto de ser o capitão do Sporting, pela primeira vez esta época, sucedendo a Pedro Barbosa. “A responsabilidade agora é maior, tenho de me conter”, dizia o jogador, com 16 anos de casa, na pré-temporada. Custódio está em Alvalade há 5 anos. Fazem ambos parte da campanha publicitária “Os Indomáveis” como símbolos do clube.
Fonte: Record
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Pedro
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Chong Li
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peace^^
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Pedro
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Esperemos que estejam a discutir a demissão... e, se tivermos sorte, pode ser que a demissão do treinador leve como bónus a demissão da SAD e do presidente.Dias da Cunha reunido com Peseiro
O presidente do Sporting, António Dias da Cunha, encontra-se, por esta altura, reunido com José Peseiro no edifício da SAD leonina. Em cima da mesa estará, com toda a certeza, a má fase que a equipa atravessa, agudizada com a derrota de ontem na recepção à Académica.
Com efeito, e em dia defolga para os «leões», o líder máximo do Sporting chegou bem cedo ao edifício Visconde de Alvalade, sendo que pouco depois das 10.15 horas, José Peseiro dava igualmente entrada nas instalações da SAD.
Após os tumultos verificados na noite de ontem, quando da saída do Estádio de Alvalade – Peseiro teve de sair sob escolta policial –, o futuro do futebol do Sporting deve, assim, conhecer novos desenvolvimentos durante a manhã desta segunda-feira, que acordou cinzenta, um pouco à imagem da mais recente realidade leonina.
Dias da Cunha, até ao momento acérrimo defensor da continuidade de José Peseiro no comando técnico dos verde-e-brancos, encontra-se agora em situação melindrosa, uma vez que o descontentamento dos adeptos está igualmente a alastrar-se ao corpo dirigente.
Resta, portanto, aguardar para saber se haverá «fumo branco» após a reunião entre presidente e treinador...
Fonte: A Bola
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Lion
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Pedro
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E a reunião continua...«Capitães» chamados à reunião entre Dias da Cunha e Peseiro
A Reunião que se iniciou esta manhã entre Dias da Cunha e José Peseiro ainda decorrer no Edifício Visconde de Alvalade, tendo como facto novo a chamada dos «capitães», Beto, Nelson e Sá Pinto para a «conversa».
Apesar de já durar há 2h30 a conversar entre o presidente do Sporting, o técnico e agora mais recentemente com três dos jogadores do plantel, ainda não tem fim previsto.
Na base desta discussão está a derrota de ontem sofrida em casa frente à Académica (1-0), que assim culmina numa série de partidas em que os «leões» não conhecem o sabor da vitória.
Fonte: A Bola
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Oka_Game
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Tanto medo até assusta!
Desligada nas linhas adiantadas, como consequência de um futebol inconsequente, lento e de alta imprecisão, a equipa do Sporting mutilou-se, primeiro, e depois conformou-se com o chumbo do "professor" Marcel - ele que decidiu o jogo aos 29'. Amedrontada, entregou-se à Académica, que até terá estranhado a facilidade com que somou três pontos em Alvalade, onde se clamava pela demissão de José Peseiro
Numa noite em que estava obrigada a dar uma prova de competência para se reabilitar perante a sua massa associativa, a equipa do Sporting repetiu erros e deficiências que evidenciara em recentes descalabros, "resolvendo" rapidamente o jogo, mas, mais uma vez, em seu prejuízo, perdendo para a Académica. Lenta na circulação de bola a meio campo e engasgada na transição para o ataque, expôs toda a sua vulnerabilidade emocional a partir dos 29', pois foi incapaz de reagir com autoridade e força ao decisivo golo de Marcel - provocado por uma asneira de Custódio, que perdeu uma bola (para Filipe Teixeira) numa zona onde se impunha que fosse pragmático -, continuando apática e preguiçosa na ligação das linhas mais avançadas. Magoado, Liedson foi substituído por Silva ainda na primeira parte, e Douala, penalizado por uma actuação fraquíssima, ficou na cabina em tempo de intervalo; mas também Deivid justificava a rendição, que, no entanto, nunca chegaria. A desorientação precedeu o... temor colectivo e depressa se percebeu que o fracasso seria uma inevitabilidade.
Sem grande convicção, e com João Alves (mal) adaptado ao lado direito da defesa, o Sporting, nos primeiros minutos de jogo, foi pouco agressivo nas suas acções com e sem bola, errando passes na construção ofensiva e mostrando-se mole nas situações de recuperação defensiva, ignorando por completo os conceitos de pressão. A exemplo do que sucedeu nos últimos desafios, os leões revelaram demasiadas e incompreensíveis dificuldades na troca de bola no meio campo ofensivo, com Liedson a limitar a sua participação a algumas corridas só para o público ver, Deivid a ser pouco participativo e Douala, o elemento que flutuava entre a linha média e o ataque, a entregar-se às marcações e a tremer quando a bola lhe chegava aos pés.
Isto frente a uma Académica que, sem rodeios, fez ver ao Sporting que estava em Alvalade para, em 4-3-3, fechar a sua baliza - contando, para isso, com os preciosos desempenhos dos extremos Luciano e Filipe Teixeira, que também se encolhiam, e muito, na protecção defensiva - e aproveitar qualquer erro para investir na velocidade das suas unidades de ataque. Essa postura foi premiada com o golo de Marcel (29'), num lance que, além de determinar o resultado, condicionou irreversivelmente a formação de José Peseiro.
Tristes, amargurados e sem tino, os leões sentiam um forte nó na garganta e... sofriam em movimento. Nani, que ficara com o lugar de Douala, tentou agitar o futebol enfadonho, previsível e inconsequente que facilitava a tarefa da "Briosa", mas, nesse assomo de inconformismo, só João Moutinho o acompanhou, o que era manifestamente pouco para dar volta a um texto sem pés nem cabeça. Por essa altura, já ninguém tinha dúvida de que a bola, mais do que queimar nos pés, assustava, e, do lado do Sporting, quase todos fugiam dela - até porque, logo a abrir a segunda parte, a Académica, por intermédio de Marcel, podia ter chegado ao segundo golo, após um atraso exasperante de João Alves.
Lenços brancos, claro...
O medo cresceu, multiplicou-se e... estrangulou por inteiro uma estrutura esfrangalhada e já disposta sem nexo no relvado, isto é, completamente perdida e entregue a um miraculoso golpe de mudança que nunca aconteceria - porque também ninguém rematava!!! De forma natural, os lenços brancos saíram dos bolsos dos adeptos sportinguistas, que voltaram a exigir a cabeça de José Peseiro, implorando, em coro, ao treinador para que se demitisse. Mas, antes, muito antes disso, já os leões tinham atirado a toalha ao chão, arrasados pelo chumbo assinado pelo "professor" Marcel...
Ficha de jogo
Estádio José Alvalade | relvado: razoável | espectadores: 27 668 | árbitro: Paulo Paraty [Porto] | assistentes: Amândio Ribeiro e José Carlos Santos | 4.º árbitro: Pedro Maia
Sporting 0 - Académica 1
GOLOS [0-1] Marcel 29'
Sporting
76 Ricardo GR
34 João Alves LD
4 Polga DC
22 Beto DC
11 Tello LE
27 Custódio MD 65'
10 Sá Pinto MO
28 João Moutinho MO
17 Douala MO 45'+
23 Deivid AV
31 Liedson AV 37'
T: José Peseiro
16 Tiago GR
3 Semedo DC
21 Paíto LE
5 Carlos Martins MO
18 Nani MO 45'+
51 Wender AE 65'
9 Silva AV 37'
Académica
24 Pedro Roma GR
27 Nuno Luís LD
13 Zé Castro DC
5 Hugo Alcântara DC
6 Lira LE 80'
88 Roberto Brum MD
28 Nuno Piloto MD 86'
19 Paulo Adriano MD
14 Filipe Teixeira AE 68'
10 Marcel AV
7 Luciano AD
T: Nelo Vingada
12 Dani GR
16 Pedro Silva AE 68'
3 Danilo DC 86'
4 Ezequias LE 80'
20 Fernando AE
2 Joeano AV
9 Gelson AV
Amarelos 64' Lira, 76' Hugo Alcântara, 88' Marcel, 90'+3' Pedro Silva
ESTATÍSTICA DO JOGO
Sporting
9 remates
0 poste
3 à baliza
0 golos
6 fora
1 pequena-área
6 grande-área
2 fora da área
0 eficácia remate/golo
14 faltas cometidas
8 cantos
5 foras-de-jogo
Académica
6 remates
1 poste
3 à baliza
1 golos
1 fora
1 pequena-área
2 grande-área
3 fora da área
16,6% eficácia remate/golo
14 faltas cometidas
1 cantos
4 foras-de-jogo
Desligada nas linhas adiantadas, como consequência de um futebol inconsequente, lento e de alta imprecisão, a equipa do Sporting mutilou-se, primeiro, e depois conformou-se com o chumbo do "professor" Marcel - ele que decidiu o jogo aos 29'. Amedrontada, entregou-se à Académica, que até terá estranhado a facilidade com que somou três pontos em Alvalade, onde se clamava pela demissão de José Peseiro
Numa noite em que estava obrigada a dar uma prova de competência para se reabilitar perante a sua massa associativa, a equipa do Sporting repetiu erros e deficiências que evidenciara em recentes descalabros, "resolvendo" rapidamente o jogo, mas, mais uma vez, em seu prejuízo, perdendo para a Académica. Lenta na circulação de bola a meio campo e engasgada na transição para o ataque, expôs toda a sua vulnerabilidade emocional a partir dos 29', pois foi incapaz de reagir com autoridade e força ao decisivo golo de Marcel - provocado por uma asneira de Custódio, que perdeu uma bola (para Filipe Teixeira) numa zona onde se impunha que fosse pragmático -, continuando apática e preguiçosa na ligação das linhas mais avançadas. Magoado, Liedson foi substituído por Silva ainda na primeira parte, e Douala, penalizado por uma actuação fraquíssima, ficou na cabina em tempo de intervalo; mas também Deivid justificava a rendição, que, no entanto, nunca chegaria. A desorientação precedeu o... temor colectivo e depressa se percebeu que o fracasso seria uma inevitabilidade.
Sem grande convicção, e com João Alves (mal) adaptado ao lado direito da defesa, o Sporting, nos primeiros minutos de jogo, foi pouco agressivo nas suas acções com e sem bola, errando passes na construção ofensiva e mostrando-se mole nas situações de recuperação defensiva, ignorando por completo os conceitos de pressão. A exemplo do que sucedeu nos últimos desafios, os leões revelaram demasiadas e incompreensíveis dificuldades na troca de bola no meio campo ofensivo, com Liedson a limitar a sua participação a algumas corridas só para o público ver, Deivid a ser pouco participativo e Douala, o elemento que flutuava entre a linha média e o ataque, a entregar-se às marcações e a tremer quando a bola lhe chegava aos pés.
Isto frente a uma Académica que, sem rodeios, fez ver ao Sporting que estava em Alvalade para, em 4-3-3, fechar a sua baliza - contando, para isso, com os preciosos desempenhos dos extremos Luciano e Filipe Teixeira, que também se encolhiam, e muito, na protecção defensiva - e aproveitar qualquer erro para investir na velocidade das suas unidades de ataque. Essa postura foi premiada com o golo de Marcel (29'), num lance que, além de determinar o resultado, condicionou irreversivelmente a formação de José Peseiro.
Tristes, amargurados e sem tino, os leões sentiam um forte nó na garganta e... sofriam em movimento. Nani, que ficara com o lugar de Douala, tentou agitar o futebol enfadonho, previsível e inconsequente que facilitava a tarefa da "Briosa", mas, nesse assomo de inconformismo, só João Moutinho o acompanhou, o que era manifestamente pouco para dar volta a um texto sem pés nem cabeça. Por essa altura, já ninguém tinha dúvida de que a bola, mais do que queimar nos pés, assustava, e, do lado do Sporting, quase todos fugiam dela - até porque, logo a abrir a segunda parte, a Académica, por intermédio de Marcel, podia ter chegado ao segundo golo, após um atraso exasperante de João Alves.
Lenços brancos, claro...
O medo cresceu, multiplicou-se e... estrangulou por inteiro uma estrutura esfrangalhada e já disposta sem nexo no relvado, isto é, completamente perdida e entregue a um miraculoso golpe de mudança que nunca aconteceria - porque também ninguém rematava!!! De forma natural, os lenços brancos saíram dos bolsos dos adeptos sportinguistas, que voltaram a exigir a cabeça de José Peseiro, implorando, em coro, ao treinador para que se demitisse. Mas, antes, muito antes disso, já os leões tinham atirado a toalha ao chão, arrasados pelo chumbo assinado pelo "professor" Marcel...
Ficha de jogo
Estádio José Alvalade | relvado: razoável | espectadores: 27 668 | árbitro: Paulo Paraty [Porto] | assistentes: Amândio Ribeiro e José Carlos Santos | 4.º árbitro: Pedro Maia
Sporting 0 - Académica 1
GOLOS [0-1] Marcel 29'
Sporting
76 Ricardo GR
34 João Alves LD
4 Polga DC
22 Beto DC
11 Tello LE
27 Custódio MD 65'
10 Sá Pinto MO
28 João Moutinho MO
17 Douala MO 45'+
23 Deivid AV
31 Liedson AV 37'
T: José Peseiro
16 Tiago GR
3 Semedo DC
21 Paíto LE
5 Carlos Martins MO
18 Nani MO 45'+
51 Wender AE 65'
9 Silva AV 37'
Académica
24 Pedro Roma GR
27 Nuno Luís LD
13 Zé Castro DC
5 Hugo Alcântara DC
6 Lira LE 80'
88 Roberto Brum MD
28 Nuno Piloto MD 86'
19 Paulo Adriano MD
14 Filipe Teixeira AE 68'
10 Marcel AV
7 Luciano AD
T: Nelo Vingada
12 Dani GR
16 Pedro Silva AE 68'
3 Danilo DC 86'
4 Ezequias LE 80'
20 Fernando AE
2 Joeano AV
9 Gelson AV
Amarelos 64' Lira, 76' Hugo Alcântara, 88' Marcel, 90'+3' Pedro Silva
ESTATÍSTICA DO JOGO
Sporting
9 remates
0 poste
3 à baliza
0 golos
6 fora
1 pequena-área
6 grande-área
2 fora da área
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14 faltas cometidas
8 cantos
5 foras-de-jogo
Académica
6 remates
1 poste
3 à baliza
1 golos
1 fora
1 pequena-área
2 grande-área
3 fora da área
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
José Peseiro
"Não merecíamos tamanha injustiça"
José Peseiro respeitou as determinações impostas pela Liga e analisou, no final do jogo, à estação TVI, mais um desaire, ainda que de forma sucinta e sem direito a perguntas. O treinador do Sporting considerou o desfecho como "amargo", considerando, inclusive, o visitante - a Académica de Coimbra - como um vencedor... fortuito. "Desta feita, até entramos bem no jogo e, infelizmente, no momento em que estávamos a jogar apenas com dez elementos em campo, sofremos o golo e tivemos grandes dificuldades em equilibrar o marcador", lembrou o técnico, que ainda acrescentou, sobre a reacção da sua equipa: "Tentámos dar a volta, apesar de a Académica estar bem organizada na sua defensiva, tentámos, tentámos... e dignificámos a camisola do clube. Fizemos tudo o que nos era possível fazer, mas não conseguimos. E, mesmo não jogando bem, esta derrota tem um sabor amargo."
È tido e sabido que o técnico leonino é contestado em Alvalade e que, ontem, todos esperavam por uma vitória... moralizadora. José Peseiro demonstrou ter noção da realidade e, em discurso sempre contínuo, apontou a culpa à "intranquilidade" e ao stress: "A pressão é muita, o stress também. A equipa sentiu muito o golo sofrido. Felizmente, em termos de jogo, mas não em termos de resultado, na segunda parte - e mesmo actuando de forma intranquila -, fomos uma equipa com querer, com entrega, tivemos algumas situações de golo, mas não tivemos felicidade. Admito, todavia, que a Académica, em contra-ataque, também dispôs de situações de golo."
Ainda em relação às ocorrências da partida no José Alvalade, o técnico reconhece que a equipa está à procura de se fortalecer enquanto conjunto. "É verdade que não fizemos um jogo forte, não fomos fortes, ainda não somos fortes. De qualquer maneira, também não merecíamos tamanha injustiça e infelicidade, porque sofremos um golo no primeiro remate que a Académica fez à nossa baliza", concluiu o treinador, que abandonou de imediato a zona de entrevistas rápidas.
SOBRE A DERROTA
"Tentámos dar a volta, tentámos, tentámos... e dignificámos a camisola do clube. Fizemos tudo o que nos era possível fazer, mas não conseguimos. E, mesmo não jogando bem, esta derrota tem um sabor amargo"
SOBRE A PRESSÃO
"A pressão é muita, o stress também. A equipa sentiu muito o golo sofrido. Felizmente, em termos de jogo, fomos uma equipa com querer. Tivemos algumas situações de golo, mas não tivemos felicidade"
SOBRE A EQUIPA
"É verdade que não fizemos um jogo forte, não fomos fortes, ainda não somos fortes. De qualquer maneira, também não merecíamos tamanha injustiça e infelicidade, porque sofremos um golo no primeiro remate que a Académica fez à nossa baliza"
"Não merecíamos tamanha injustiça"
José Peseiro respeitou as determinações impostas pela Liga e analisou, no final do jogo, à estação TVI, mais um desaire, ainda que de forma sucinta e sem direito a perguntas. O treinador do Sporting considerou o desfecho como "amargo", considerando, inclusive, o visitante - a Académica de Coimbra - como um vencedor... fortuito. "Desta feita, até entramos bem no jogo e, infelizmente, no momento em que estávamos a jogar apenas com dez elementos em campo, sofremos o golo e tivemos grandes dificuldades em equilibrar o marcador", lembrou o técnico, que ainda acrescentou, sobre a reacção da sua equipa: "Tentámos dar a volta, apesar de a Académica estar bem organizada na sua defensiva, tentámos, tentámos... e dignificámos a camisola do clube. Fizemos tudo o que nos era possível fazer, mas não conseguimos. E, mesmo não jogando bem, esta derrota tem um sabor amargo."
È tido e sabido que o técnico leonino é contestado em Alvalade e que, ontem, todos esperavam por uma vitória... moralizadora. José Peseiro demonstrou ter noção da realidade e, em discurso sempre contínuo, apontou a culpa à "intranquilidade" e ao stress: "A pressão é muita, o stress também. A equipa sentiu muito o golo sofrido. Felizmente, em termos de jogo, mas não em termos de resultado, na segunda parte - e mesmo actuando de forma intranquila -, fomos uma equipa com querer, com entrega, tivemos algumas situações de golo, mas não tivemos felicidade. Admito, todavia, que a Académica, em contra-ataque, também dispôs de situações de golo."
Ainda em relação às ocorrências da partida no José Alvalade, o técnico reconhece que a equipa está à procura de se fortalecer enquanto conjunto. "É verdade que não fizemos um jogo forte, não fomos fortes, ainda não somos fortes. De qualquer maneira, também não merecíamos tamanha injustiça e infelicidade, porque sofremos um golo no primeiro remate que a Académica fez à nossa baliza", concluiu o treinador, que abandonou de imediato a zona de entrevistas rápidas.
SOBRE A DERROTA
"Tentámos dar a volta, tentámos, tentámos... e dignificámos a camisola do clube. Fizemos tudo o que nos era possível fazer, mas não conseguimos. E, mesmo não jogando bem, esta derrota tem um sabor amargo"
SOBRE A PRESSÃO
"A pressão é muita, o stress também. A equipa sentiu muito o golo sofrido. Felizmente, em termos de jogo, fomos uma equipa com querer. Tivemos algumas situações de golo, mas não tivemos felicidade"
SOBRE A EQUIPA
"É verdade que não fizemos um jogo forte, não fomos fortes, ainda não somos fortes. De qualquer maneira, também não merecíamos tamanha injustiça e infelicidade, porque sofremos um golo no primeiro remate que a Académica fez à nossa baliza"
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Oka_Game
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