Feira do Livro - 23 de Maio a 1 de Junho

[Pedro]

Feira do livro em Coimbra terá um novo conceito para atrair mais visitantes

A feira do livro de Coimbra vai realizar-se este ano no âmbito de um certame de artes e cultura, um "novo conceito" para tentar atrair mais visitantes, anunciou esta segunda-feira o presidente da Câmara, Manuel Machado (PS).

"Nos moldes em que tem sido realizada", a feira do livro em Coimbra, à semelhança daquilo que sucede noutras localidades, tem vindo a perder frequentadores e a revelar "cada vez mais dificuldades", afirmou o autarca. É necessário, assim, "redefinir o conceito, de modo a que a feira possa voltar a atrair pessoas", sustentou o presidente do município, à margem da sessão quinzenal da Câmara.

A possibilidade de o certame regressar ao Parque Manuel Braga, na margem direita do Mondego, está a ser estudada pela autarquia, adiantou Manuel Machado, reconhecendo que o piso daquela zona, em terra batida, é susceptível de provocar muito pó e/ou lama, circunstância que não agrada a livreiros e visitantes.

"Vamos tentar minorar" aquele inconveniente, disse o autarca, revelando ser também intenção da autarquia "reduzir, tanto quanto possível", os preços de utilização, por parte dos operadores, dos pavilhões de exposição e venda de livros.

A Feira do Livro de Coimbra já utilizou diferentes espaços da cidade, como o Parque Manuel Braga, o Edifício Chiado, a Praça do Comércio e o Parque Verde do Mondego, na Baixa, e a Praça da República, na Alta da cidade.

"Estamos a procurar criar condições de atractividade e de conforto" para que a feira possa voltar a ser procurada e a merecer o interesse dos editores e livreiros, acrescentou Manuel Machado, considerando que o modelo de feira do livro que tem sido adoptado já não é capaz de seduzir expositores e compradores.

A edição deste ano da feira do livro em Coimbra, integrada num certame que incluirá programas de música, artes plásticas e gastronomia, decorrerá entre 23 de maio e 1 de Junho.

A alteração da data - tradicionalmente, a feira tem-se realizado algumas semanas antes - também visa tentar contrariar os efeitos das condições climatéricas que, frequentemente, se têm feito sentir nas edições anteriores, marcadas por dias de chuva, factor que também influencia a afluência de público e que, por vezes, tem provocado prejuízos aos seus organizadores e operadores, além de acentuadas quebras nos volumes de vendas.

Fonte: Público

Vamos ver o que sai daqui...

[bluestrattos]

Já que pretendem dinamizar a Baixa, voltar à Praça do Comércio era algo a considerar

[DaniFR]

[Pedro]

“Desde que não chova muito, isto vai mesmo correr bem”

Tony dos Discos é um estreante em Coimbra. Participa, pela primeira vez, na feira que todos os anos, por esta altura, assenta arraiais na cidade. Está agradavelmente surpreendido. “Ainda não tinha visto um espaço com esta qualidade e já dei os parabéns à organização”, afirmou.

Agora, espera que venham melhores dias, de preferência com sol, para que a população visite a feira. Na sua banca há relíquias capazes de fazer o gosto até àquele que for mais duro de ouvido: desde discos em vinil dos Beatles ou dos Rolling Stones, cassetes, cds. Ou um disco para grafonola da Warner Brother Record com uma banda sonora de um filme mudo.

O stand do Tony dos Discos, natural de Lisboa, é a prova da diversidade cultural da I Feira Cultural de Coimbra que foi inaugurada ontem no parque Dr. Manuel Braga.

Fonte: As Beiras

Diversificar parece uma boa ideia. Esta, pela descrição, deve ser uma banca interessante.