Feira do Livro - 13 a 22 de Maio

[Pedro]

Feira do Livro transfere-se para o Parque Verde

Mudança “radical” de local encarada com “grande expectativa” pela organização, livreiros e editoras. Certame decorre de 13 a 22 deste mês.

Uma festa à volta dos livros, desta vez com o rio Mondego e a margem esquerda como cenário de fundo e, pela primeira vez, o Parque Verde como palco. É assim, «com uma mudança radical», que se realiza a edição deste ano da Feira do Livro de Coimbra, que decorre de 13 a 22 deste mês, com muitas iniciativas culturais e de animação e também várias surpresas.

O programa da feira será apresentado publicamente no decorrer desta semana, numa conferência de Imprensa que deverá contar com os responsáveis da Arcádia - Associação de Livreiros de Coimbra, da administração do Parque Verde e da vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Maria José Azevedo Santos.

No entanto, é certo que, depois do executivo ter decidido, por unanimidade, acabar com a montagem de tendas na Praça da República, para esta ou qualquer outra iniciativa do género, esta solução é encarada «com grande expectativa». Até porque este tem sido um dos espaços de lazer de eleição dos conimbricenses na cidade.

«Já que não se realiza no local habitual, decidimos fazer uma mudança radical e contámos com o apoio incondicional da administração do Parque Verde», confirmou ao Diário de Coimbra a vice-presidente da autarquia, adiantando que a «expectativa» em relação ao sucesso desta mudança se alarga a todos quantos intervêm, de alguma forma, na Feira do Livro.

A vereadora, que preferiu guardar os pormenores para a apresentação pública da feira, garantiu, no entanto, que esta estreia representou «um aumento significativo de livreiros, de editoras e de participantes de outra ordem a quererem estar presentes nesta edição» e que será apresentado um «intenso programa cultural e de animação, variado, dinâmico e muito atractivo» que promete chamar ainda mais público à margem do Mondego.

Os livros são, como sempre, o centro de toda a festa e, para isso, começam já hoje a ser montados os stands onde as editoras e os livreiros colocarão as obras à venda, sempre a preços convidativos, estando ainda previstos lançamentos de livros e sessões de autógrafos. A feira abrirá todos os dias às 15h00 e encerra às 23h00, excepto às sextas-feiras e sábados, em que o encerramento está previsto para a meia-noite.

O Diário de Coimbra tentou obter mais informações sobre o evento junto do responsável da Arcádia, Mateus Barreirinhas, mas tal revelou-se impossível.

Fonte: Diário de Coimbra

Eu ainda me lembro quando era organizada no Parque Manuel Braga. Nessa altura era muito mais agradável do que a versão "Praça da República", pelo que esta mudança para o Parque Verde deverá ser positiva. É uma espécie de "regresso".

[Ricardo jma]

Quando vi o título do tópico pensei logo assim: "Outra vez? Será q a feira ainda dá alguma coisa de jeito?", mas agora q li, acho q foi uma mudança muito boa. A ideia q eu tenho e muita gente deve ter é a de q a feira do livro é apenas uma tenda com muitos livros e tal... Mas acho q com o facto de ir haver outras actividades isso vai ser muito favorável, pelo menos para chamar mais gente a visitar a feira.

Off-Topic: Não sabia q iam deixar de montar tendas na Praça da República de vez... por acaso já não me lembro da ultima vez q montaram lá uma tenda...

[Hal9000]

Deixaram de montar lá tendas, porque houve uma parva qualquer na câmara que se lembrou de criar a linda ideia de proibir a montagem de tendas de exposição na Praça da Republica

[Ricky147]

Deixaram de montar lá tendas, porque houve uma parva qualquer na câmara que se lembrou de criar a linda ideia de proibir a montagem de tendas de exposição na Praça da Republica

E quanto a mim, bem. A Praça da República não é nenhum parque de campismo!

[Mary*]

Acho que com a mudança para o Parque Verde foi uma boa ideia pois é um lugar muito frequentado por familias em lazer, pessoas que vão para fazer desporto , etc.

Junta-se o útil ao agradável, principalmente para pessoas como eu, que gostam de ir ao parque e que adoram ler

[DaniFR]

Feira do Livro 2011 - Coimbra



HORÁRIO
Segunda a quinta-feira | 15h00 – 23h00
Sexta-feira | 15h00 – 24h00Sábado | 10h00 – 24h00
Domingo | 10h00 – 23h00

ORGANIZAÇÃO:

ARCÁDIA – Associação para a Organização da Feira do Livro de Coimbra

Câmara Municipal de Coimbra

APOIOS:

CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato

Fundação INATEL – Agência de Coimbra

Parque Verde do Mondego

TC – Turismo de Coimbra, E. M.

Universidade de Coimbra /FLUC/IUC

ABRE SEXTA-FEIRA

Feira do Livro no Parque Verde com recorde de editoras presentes

Cerca de 400 editoras nacionais marcarão presença na edição deste ano da Feira do Livro de Coimbra. Um verdadeiro recorde de participação que coincide com a mudança do certame da tenda anualmente montada na Praça da República, para o Parque Verde, convidando os visitantes a usufruírem do prazer da leitura e dos livros, mas também do ar livre e da relação com o rio Mondego.
A partir desta sexta-feira, e durante nove dias, aquele que já é um espaço de eleição para o lazer de centenas de famílias, será também um centro cultural da cidade, numa feira com 900 metros quadrados expositivos e uma centena de stands, onde, entre as 380 editoras presentes, estão as que «têm estado divorciadas do certame», como a Coimbra Editora ou o Grupo Leya.
«Regressam porque a feira é no Parque Verde», confessou ontem, durante a conferência de Imprensa de apresentação do evento, a vereadora da Cultura da Câmara de Coimbra que, juntamente com a Associação Arcádia, organizam o evento. A mudança para a margem direita do Mondego é uma das grandes apostas desta edição, desejando os responsáveis que o público (e o tempo) ajudem a voltar a transformar a Feira do Livro «num grande marco para a cultura da cidade e do país».
Embora as crianças e os jovens sejam o «público-alvo», o programa cultural e de animação vai muito para além dos leitores destas faixas etárias. Maria José Azevedo Gomes destacou a iniciativa “Ler até a voz doer” que propõe, no próximo domingo, uma verdadeira maratona de leitura ininterrupta, durante 15 horas.
No fundo, a proposta é que, durante exactamente 900 minutos, declamadores, personalidades da cidade, amantes da poesia e da prosa e o público em geral possam ler excertos de autores portugueses, desde o século XII até à actualidade, numa iniciativa, organizada em parceria com a Escola da Noite, que se integra nas comemorações dos 900 anos do 1.o Foral de Coimbra.

Momento “inédito e pioneiro” no domingo
«Será um momento inédito, original, pioneiro, de leitura “non-stop”» que levará até ao Parque Verde, para além deste documento de 1111, autores como Sá de Miranda, Padre António Vieira, Luís de Camões, Antero de Quental, Vitorino Nemésio, Virgílio Ferreira, Ruben A., Miguel Torga, Agustina Bessa Luís ou Manuel Alegre. Quem quiser participar e “Ler até a voz doer” bastará inscrever-se na Casa da Cultura ou no secretariado da Feira do Livro.
Não se ficam por aqui as propostas culturais da Feira do Livro, que será inaugurada na sexta-feira, às 16h00. Todos os dias haverá um ou mais momentos musicais, estando previstas oficinas e workshops de actividades ligadas ao livro (douramento, a encadernação e restauro), conferências, apresentações de livros, tertúlias ou sessões de poesia, de dança e de teatro.
O presidente da Arcádia, Mateus Barreirinhas, mostrou-se confiante no êxito desta mudança de espaço, adiantando que, «neste momento estão reunidos todos os elementos» para que isso aconteça. «Esperemos que o público e o tempo não nos falhem», desabafou, confessando que o facto de «as cidades darem, cada vez mais, condições de visibilidade permanente ao livro, das 10h00 à meia-noite», tem contribuído para um decréscimo de visitantes nas feiras do livro, a nível mundial.
O responsável considera, no entanto, que neste momento, «há espaço para todos» e que as feiras do livro, ao contrário das livrarias das grandes superfícies, «dão oportunidade de adquirir aquela obra lançada há 10 ou 20 anos que não se encontra em lado nenhum» porque não têm a pressão de expor as novidades.
Este ano, a Feira do Livro tem a particularidade de se instalar num espaço que já é de eleição da maioria das famílias da cidade e António José Silva, administrador do Parque Verde, acredita que esta edição poderá «marcar uma nova era», não só para a feira, mas também para aquele local junto ao rio. «Poder vir a ser uma muito boa surpresa e uma aposta ganha para a autarquia», rematou.

Diário de Coimbra

[Pedro]

Mais dois dias de Feira do Livro para tentar minimizar prejuízos

São mais dois dias de Feira do Livro que pretendem minimizar os resultados menos positivos que se verificaram durante a semana. A 34.a Feira do Livro de Coimbra encerraria portas hoje, mas as publicações a preço de saldo vão permanecer até terça-feira. A organização conseguiu ontem garantir a segurança pela Polícia Municipal no recinto que, refira-se, é este ano e pela primeira vez o Parque Verde do Mondego, e a concordância dos livreiros.

É a derradeira oportunidade para a aquisição de exemplares a um preço bem mais acessível do que numa qualquer livraria e, acima de tudo, para que os editores consigam fazer mais algum negócio que, diz a organização, foi prejudicado pela mudança de espaço, da Praça da República para o Parque Verde.

Mateus Barreirinhas, da associação Arcádia que, juntamente com a Câmara Municipal de Coimbra, promove o evento, prefere não falar enquanto dirigente associativo, mas como cidadão é claro na mensagem que passa: a Feira do Livro no Parque Verde não funcionou. «O espaço é agradável para os visitantes, é um espaço de lazer, mas não temos tido o público que esperávamos», disse ontem ao Diário de Coimbra, enquanto tentava encontrar as condições para proporcionar, a quem vende e a quem compra, mais uma oportunidade de negócio. Mais, afirma mesmo, «o número de visitantes foi menor» e o feed-back que tem tido dos editores presentes indica que o negócio não foi favorável «em termos financeiros».

A maior feira de sempre

Na verdade, o responsável da Arcádia até admite que as condições climatéricas da última semana, com chuva e vento, afastaram as pessoas da feira, mas, em rigor, nem com bom tempo elas estavam a aderir como desejado. «A Praça da República é um local ancestral e onde a comunidade escolar se une. Ali, já se construíram governos e já caíram governos», afirma, em defesa do local que tem sido eleito para a realização da feira, e que este ano foi preterido em virtude da proibição de instalação de tendas na Praça da República. E constata que ao Parque Verde acorrem pessoas apenas por «puro lazer», contrariamente à Praça da República, onde se desloca a «comunidade do livro». Lembra também que a Feira do Livro de Coimbra já conheceu, ao longo da sua história, várias localizações e isso acaba, por si só, por prejudicar a realização. «Não é possível assim cimentar as coisas», lamenta.

À parte dos resultados menos positivos alcançados em termos de público, Mateus Barreirinhas destaca que esta foi a feira com maior número de editores presentes de sempre: 380, nacionais e internacionais, que se instalaram numa área útil de 900 metros quadrados. Tantos metros quantos os anos que passam em 2011 sobre a entrega do Foral de Coimbra. Aliás, convém referir que estas comemorações acabaram por influenciar a própria feira, que viveu com os “900 minutos de leitura”, que decorreu entre as 9h00 e as 24h00, o seu ponto alto. Mas houve também, recorda o responsável da Arcádia, conferências, encontros com escritores, lançamentos de livros, música, teatro, workshops e muito mais, «tudo isto acessoriamente ao livro». A feira pode continuar a ser visitada até terça-feira, entre as 15h00 e as 23h00.

Fonte: Diário de Coimbra

Fica o aviso que a Feira do Livro vai ter mais dois dias, estando aberta até Terça-Feira (dia 24). Esta mudança de local aparenta não ter corrido bem.

[xng]

Acabei por não ir à Feira do Livro, mas com o calor que tem estado, via-se logo que a coisa não podia correr muito bem.
O Parque Manuel Braga é sem dúvida o melhor local para a feira.