E vamos a caminho do Polo II Shopping Center.Universidade abre pólo II ao comércio e (depois) à habitação
Reitor Seabra Santos diz que «a intenção é dotar o pólo II de zonas que possam servir a população universitária, embora não se exclua outro tipo de espaços comerciais, de serviços e escritórios». Futuramente, será a vez da habitação
A Universidade de Coimbra (UC) vai conceder a exploração de oito espaços comerciais no edifício da Unidade Pedagógica Central do pólo II, junto a vários departamentos da Faculdade de Ciências e Tecnologia, bem como – no futuro – da Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação e da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, que ali serão construídas, logo que haja financiamento do Estado.
Aqueles espaços, segundo já foi divulgado, em anúncios publicados na imprensa, destinam-se preferencialmente a actividades de interesse público e de adequação universitária.
Inscrevem-se nesta definição o comércio a retalho de artigos de papelaria, livros jornais e revistas, estabelecimentos não especializados com predomínio de produtos alimentares, comércio a retalho de produtos farmacêuticos, médicos, cosméticos e de higiene, além de actividades informáticas.
Segundo o reitor da UC, Fernando Seabra Santos, «a intenção é dotar o pólo II de zonas que possam servir a população universitária, embora não se exclua outro tipo de espaços comerciais, de serviços e escritórios».
Até ao momento, bares e papelarias são o tipo de comércio que mais se faz dentro das faculdades, havendo ainda, nalguns casos, dependências bancárias.
Seabra Santos observa que o pólo II é «um espaço de cidade que tem de ter valências escolares e de outro tipo, entre as comerciais – à frente do Departamento de Engenharia Civil vai existir também uma vertente comercial, que ainda não está construída, porque faltou financiamento – e habitacionais.
É que, recorda, «no plano de pormenor do pólo II estão, também, previstas zonas de habitação (em 3% da área de construção)», embora ainda não esteja definido o modelo a adoptar: se construir e vender; se atribuir para construção.
De acordo com os termos do concurso para exploração de zonas comerciais no edifício da Unidade Pedagógica Central do pólo II, esses espaços poderão ser explorados individualmente ou em conjuntos de dois ou de três espaços.
Os proventos resultantes serão usados, pela Reitoria, para a manutenção dos edifícios e dos espaços do pólo II.
Fonte: Diário de Coimbra
Por um lado, e dependendo das lojas, pode ser bastante útil para os estudantes que moram nessa zona (já que não há praticamente nada). Por outro, também dependendo das lojas, pode atraír alguma afluência de pessoas exteriores à Universidade, o que pode ter algumas implicações negativas (até mesmo em termos de segurança - e, pelo que ouço dizer, nesse aspecto o Pólo II anda cada vez pior). Vai também ser mais uma boa fonte de receitas para a Universidade... embora seja mais provável usarem o dinheiro para modernizar o carro do reitor do que para baixar as propinas dos alunos.