À primeira vista parecem não visitar muito aqui o fórum. É pena pq gostava de saber os tipos de praxes aplicadas. Mas eu conheco bem o sitio onde estudam. O meu pai é prof. no DEI conheco aquilo desde sempre mas isso já é offtopic.
Fiquem bem
Praxe criativa
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mustiness Escreveu:Eu não acho piada nenhuma à praxe, de maneira geral. Não sei em que medida é que um rapaz ou uma rapariga em cima de uma estátua o/a vai ajudar a conhecer os outros.
Não é preciso praxe, na acepção do termo, para se integrarem... Façam almoços, jantares, whatever...
Simplesmente não vejo ponto nenhum em ter 20, 30, 40 alunos do primeiro de gatas no chão ou em figuras igualmente irrelevantes num contexto de ambientação.
Mas a acepção do termo praxe não é esse que queres fazer passar. A acepção será a prática de qualquer estudante, desde o ir a aulas de capa e batina, confraternizar com malta de vários cursos, intervir na Universidade e na Cidade, serenatas ao luar, trupes, graus, a caçoada, a troça claro que também fazem parte. Na realidade quem chega à Universidade é mesmo uma Besta!!!
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Bem, antes de sermos caloiros, somos bestas. É apenas um nome. Se não sabias ficas a saber . Agora quanto aos sentidos: considero que cada vez mais os estudantes entram para o ensino superior com o rei na barriga, já sabem tudo, já bebem, já fumam e já fodem.. só ainda não tem pelos na cara nem as mamas totalmente formadas. Quero com isto dizer que não se pode tocar nos meninos, não tem a capacidade de ser humildes, de brincar, de se envergonhar a si próprios sem ter medo disso. São feitos de arame!!
Percebido o me ponto de vista?
Percebido o me ponto de vista?
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Do ponto de vista praxistico, eu sabia. Agora o resto, nao concordo.
Ha aqueles que gostam dessas coisas, outros que não gostam, não devem ser penalizados por isso. Eu recuso-me a envergonhar-me a mim própria, por exemplo. Tenho o rei na barriga?
Gente com o rei na barriga haverá sempre onde quer que vás. Num primeiro ano, normalmente, é muito dificil à partida conheceres muita gente portanto há sempre uma primeira fase de acanhamento. Se depois ha muitos que se armam aos cucos, ha muitos outros que não o devem fazer.
Não sei, parece-me uma designação um pouco puxada...
Ha aqueles que gostam dessas coisas, outros que não gostam, não devem ser penalizados por isso. Eu recuso-me a envergonhar-me a mim própria, por exemplo. Tenho o rei na barriga?
Gente com o rei na barriga haverá sempre onde quer que vás. Num primeiro ano, normalmente, é muito dificil à partida conheceres muita gente portanto há sempre uma primeira fase de acanhamento. Se depois ha muitos que se armam aos cucos, ha muitos outros que não o devem fazer.
Não sei, parece-me uma designação um pouco puxada...
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Tudo bem. Se não gostam das praxes, declaram-se anti praxe a acabou-se, tão simples quanto isso. Não tem penalização, simplesmente não estou a ver a lógica de usar traje se não se foi praxado. Por outro lado conheço pessoas que foram praxadas com todo o gosto e agora não ligam nenhuma a isso. Recusas a envergonhar-te a ti própria porque? Tens medo do que possam pensar de ti? Não acreditas em ti o sufeciente? O envergonhar-se a si próprio é apenas um fruto da sociedade em que estamos inseridos. Numa pode ser o resultado de umas acções, noutra pode ser o resultado de outras. Infelizmente damos pouca atenção ao individuo e mais atenção ao grupo que ve o individuo.
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boas! na minha opinião as actividades praxistas são uma óptima ajuda para que o caloiro conheça tanto doutores como outros caloiros, acelerando o processo. Como opinão pessoal e pelo que ouço de outros caloiros, o sucesso das actividades praxistas depende maioritariamente dos doutores.
A postura dos doutores perante os caloiros é fundamental, devendo-se reduzir a distância doutor-caloiro(sim é possivel faze-lo sem esquecer que uns são doutores e outros caloiros). Praxes em grupos grandes é também uma boa ideia pois dá mais à vontade(todos preferimos gritar em conjunto do que gritar sozinhos, por exemplo).
Ao juntar-se estes dois factores, as actividades praxistas podem sem dúvida ser algo porreiro para os caloiros e, claro, tambem para os doutores.
algumas ideias:
sueca(jogado entre 4 doutores. dá-se uma carta a cada um d 40 caloiros, e a partir daí esse caloiro representa essa carta. Isto com todo o processo de baralhar os caloiros, partir, dár, é bastante porreiro)
jogos desportivos( é conhecido o ténis com um caloiro a fazer de bola por exemplo)
interacção entre grupos de caloiros de vários cursos(por exemplo a troca de gritos "venha lá resposta que a nossa já está posta")
levar o pessoal a beber uns copos funciona tb mt bem, principalmente em grupos pequenos.
por favor pôr caloiros a beber cerveja às 10 da manha é que não!
por favor, ter um doutor trajado rodeado de amigos não trajados a mobilizar dezenas de caloiros é ridiculo! (principalmente se ameaçam os caloiros de que no dia seguinte trazem todos traje e é mt pior)
A postura dos doutores perante os caloiros é fundamental, devendo-se reduzir a distância doutor-caloiro(sim é possivel faze-lo sem esquecer que uns são doutores e outros caloiros). Praxes em grupos grandes é também uma boa ideia pois dá mais à vontade(todos preferimos gritar em conjunto do que gritar sozinhos, por exemplo).
Ao juntar-se estes dois factores, as actividades praxistas podem sem dúvida ser algo porreiro para os caloiros e, claro, tambem para os doutores.
algumas ideias:
sueca(jogado entre 4 doutores. dá-se uma carta a cada um d 40 caloiros, e a partir daí esse caloiro representa essa carta. Isto com todo o processo de baralhar os caloiros, partir, dár, é bastante porreiro)
jogos desportivos( é conhecido o ténis com um caloiro a fazer de bola por exemplo)
interacção entre grupos de caloiros de vários cursos(por exemplo a troca de gritos "venha lá resposta que a nossa já está posta")
levar o pessoal a beber uns copos funciona tb mt bem, principalmente em grupos pequenos.
por favor pôr caloiros a beber cerveja às 10 da manha é que não!
por favor, ter um doutor trajado rodeado de amigos não trajados a mobilizar dezenas de caloiros é ridiculo! (principalmente se ameaçam os caloiros de que no dia seguinte trazem todos traje e é mt pior)
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Pelo simples facto de eu sentir vergonha do que estou a fazer. O acto de envergonhar passa por sentires vergonha. Isso vai, desde logo, contra aquilo que eu penso. Eu faço aquilo com que me sinto confortável, não o que me deixa envergonhada. Quer dizer, pelo menos tento. Já passei grandes vergonhas, claro, mas não nesse campo.usaralho Escreveu: Recusas a envergonhar-te a ti própria porque? Tens medo do que possam pensar de ti? Não acreditas em ti o sufeciente? O envergonhar-se a si próprio é apenas um fruto da sociedade em que estamos inseridos. Numa pode ser o resultado de umas acções, noutra pode ser o resultado de outras. Infelizmente damos pouca atenção ao individuo e mais atenção ao grupo que ve o individuo.
O meu problema não é a integração bem feita. O meu problema é os 90% dos casos que são mal feitos, a começar pelo meu próprio curso.
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Tens toda a razão...mas infelizmente ha pessoas que são anti-praxe para umas coisas e para outras ja nao,ou seja, e so para o k lhes convem..enfim..usaralho Escreveu:Tudo bem. Se não gostam das praxes, declaram-se anti praxe a acabou-se, tão simples quanto isso. Não tem penalização, simplesmente não estou a ver a lógica de usar traje se não se foi praxado. Por outro lado conheço pessoas que foram praxadas com todo o gosto e agora não ligam nenhuma a isso. Recusas a envergonhar-te a ti própria porque? Tens medo do que possam pensar de ti? Não acreditas em ti o sufeciente? O envergonhar-se a si próprio é apenas um fruto da sociedade em que estamos inseridos. Numa pode ser o resultado de umas acções, noutra pode ser o resultado de outras. Infelizmente damos pouca atenção ao individuo e mais atenção ao grupo que ve o individuo.
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