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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Empresas tecnológicas têm prioridade total

A câmara municipal vai gastar 2,5 milhões de euros na construção de acessos e redes de água e luz num terreno de 30 hectares para receber empresas de alto valor tecnológico.

A aposta do actual executivo autárquico na construção de um parque industrial para empresas tecnológicas – iParque – ficou bem patente no comentário que o presidente da câmara fez ontem, durante a reunião semanal do executivo, considerando que "pode faltar o dinheiro para tudo, menos para isto". Carlos Encarnação respondia assim às dúvidas lançadas pelo vereador comunista Gouveia Monteiro, sobre a sustentabilidade financeira do projecto. Os termos do concurso público para construção das infra-estruturas de acesso foram ontem aprovados por todos os vereadores, contemplando as terraplanagens, drenagens residuais e pluviais, redes de água, gás, telecomunicações e iluminação, bem como pavimentação e integração paisagística. Tudo isto vai custar 2.142.690 euros, a que se acrescenta IVA. Um terço deste valor será investido já em 2006, enquanto que o restante terá de ser aplicado, obrigatoriamente, ao longo do próximo ano, de forma a cumprir o protocolo de financiamento estabelecido com o Programa Operacional de Economia. O vereador Horácio Pina Prata reforçou a necessidade deste tipo de investimento, afirmando que "será uma cidade dentro da cidade, numa perspectiva empresarial", evocando os cerca de 100 hectares do futuro "Coimbra Inovação Parque". Todavia, numa primeira fase, só estarão disponíveis 30 hectares para receber empresas. Num prazo mais alargado – que se pode estender por uma década – a autarquia espera que todo o solo empresarial seja ocupado com a instalação de "indústrias de alto potencial tecnológico e unidades de investigação nas áreas da saúde e das ciências da vida".

O complexo ficará situado a Sul de Coimbra, em território das freguesias de Antanhol e São Martinho do Bispo, adjacente à Ladeira da Paula – a um quilómetro do IC 2 – troço com o qual vai entroncar a estrada que será construída na sequência do concurso público aprovado ontem. Pina Prata acrescentou que, assim, "Coimbra está a preparar-se para receber uma autêntica revolução a nível da sua capacidade empresarial", tanto mais que "é um conceito completamente novo para o concelho".

Fonte: As Beiras
Finalmente lembram-se de fazer algo do género. A localização parece-me boa... se derem incentivos suficientes para as empresas se colocarem aí (rendas por valores reduzidos, por exemplo), pode ser um bom primeiro passo para começar a mudar a situação empresarial de Coimbra.

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Lino
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Mensagem por Lino »

Acho bem fazerem isto e noutras zonas do concelho!
Coimbra tem mais encanto... terá?
Imagem

Sys7eM
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Mensagem por Sys7eM »

Nasce uma cidade tecnológica

Executivo aprovou projecto de Plano de Pormenor para o Coimbra Inovação Parque. Instalar empresas de «alto potencial tecnológico» é apenas um dos propósitos

O executivo camarário aprovou ontem o projecto de Plano de Pormenor do Parque Tecnológico de Coimbra (mais conhecido como Coimbra Inovação Parque) - a instalar entre Valongo e Espírito Santo das Touregas - que prevê, para além da zona industrial propriamente dita, destinada a empresas de «alto potencial tecnológico», uma vasta zona verde de uso público e outra habitacional, com mais de 350 fogos de prédios e vivendas.
«Queremos ter ali uma cidade tecnológica dentro de uma grande cidade», explicou ao executivo Horácio Pina Prata, respondendo às questões levantadas por Jorge Gouveia Monteiro quanto à vertente habitacional do projecto, garantindo que, com o número de fogos proposto, «irá ali nascer uma nova freguesia». O vereador queria saber, concretamente, se existe «uma estimativa de procura de habitação para aquela zona», se «há um estudo» que suporte a decisão por «um número tão elevado de fogos para habitação».
O vice-presidente da autarquia garantiu que se prevê com o projecto a criação de «cinco mil novos postos de trabalho» e que é objectivo da autarquia que, «a custos controlados, as pessoas que ali trabalhem possam vir a viver naquela zona», justificando, assim, todas as infra-estruturas projectadas – e incluídas no plano ontem aprovado – para os cerca de 100 hectares que irão compor o Parque Tecnológico de Coimbra.
Para além das empresas «de alto potencial tecnológico» - algumas delas, Pina Prata garante já estarem em negociações com a autarquia para ali se instalarem -, o Coimbra Inovação Parque irá ter uma vasta zona verde de uso público, onde deverão ser construídas áreas desportivas e equipamentos complementares, para além de bares de apoio, um “health club” e instalações de apoio à prática desportiva.
As zonas residenciais (ocupam menos de 20% do total) irão estar dotadas de espaços de comércio de apoio, estando também prevista a construção de uma unidade hoteleira, um campo de golfe e um percurso de manutenção. No total, dos cerca de 100 hectares correspondentes a toda a área incluída no plano, cerca de 680 mil metros quadrados serão destinados a edificação, deixando-se cerca de 310 mil metros quadrados para espaço público.

Primeira fase pronta
em 2008


João Rebelo explicou que a execução deste processo está dividida em duas fases. A primeira, que deverá estar concluída até 30 de Junho de 2008, inclui o edifício central de gestão do parque, o “núcleo gerador” da zona industrial e parte da zona verde de uso público e equipamentos desportivos, para além da estrada de acesso ao parque.
Esta fase corresponde a um investimento de cerca de 12 milhões e 250 mil euros, conseguidos, não só através de financiamento bancário, mas também do Programa Operacional de Economia, do Ministério de Economia, e de um aumento de capital dos sócios do Coimbra Inovação Parque (do qual a autarquia é sócia maioritária com 51% das acções) para 938 mil euros.
Pina Prata acredita que a segunda fase, que englobará a restante zona industrial, os conjuntos residenciais e os equipamentos complementares de apoio, será financiada pelo QREN, estando já a ser preparada a candidatura para esse efeito. O investimento global neste projecto é de cerca de 175 milhões de euros, dos quais se prevê que cerca de 30 milhões sejam investidos pela sociedade Coimbra Inovação Parque.
Carlos Encarnação sublinhou a importância deste projecto. O autarca afirmou até que «se tivesse possibilidade de escolher uma obra para deixar feita» no final do mandato, ela seria «o Coimbra Inovação Parque».
«Temos tido várias ofertas para instalação, em Coimbra, de empresas e tivemos de as negar porque não tínhamos como as acolher», lamentou, louvando a ideia de «cidade tecnológica dentro da cidade» subjacente a este projecto. «Já não podemos colocar um depósito de empresas longe de tudo como acontecia antes», afirmou o autarca, confiante de que o Coimbra Inovação Parque será «um sucesso».

Fonte: Diário de Coimbra
Parece que vou ter o Parque Tecnológico muito perto de casa. Se isto for bem planeado e as pessoas que estiverem à frente disto tiverem cabecinha, isto poderá ser muito, muito bom para Coimbra. Esperemos para ver... :P

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bluestrattos
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Mensagem por bluestrattos »

Sys7eM Escreveu:
[...]
Parece que vou ter o Parque Tecnológico muito perto de casa. Se isto for bem planeado e as pessoas que estiverem à frente disto tiverem cabecinha, isto poderá ser muito, muito bom para Coimbra. Esperemos para ver... :P
És um sonhador :roll: prevejo muitos tachos e panelas, e muito pouca utilidade e prosperidade para Coimbra... :roll:

Como eu gostaria de estar errado. O tempo o dirá... :?

Sys7eM
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Mensagem por Sys7eM »

Sonhador? :roll: Talvez, mas sinceramente ainda acredito que existam pessoas com capacidade de levar isto para à frente como deve ser. Apesar de vivermos num país de tachos e corruptos, acredito que ainda haverá gente ambiciosa e honesta neste país e sobretudo nesta cidade. :wink:

Tb espero que estejas errado!

mcabral
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Mensagem por mcabral »

Estas iniciativas são sempre de louvar.

Não tenho tido conhecimento de notícias recentes sobre os eventuais avanços desse tal parque.

O que me parece é que estes parques tecnológicos são uma espécie de moda. Não há concelho que não queira ter um.

Cantanhede já tem um faz algum tempo e tem várias pessoas de Coimbra ligadas ao projecto, nomeadamente da Universidade.

Espero que os objectivos dos parques sejam claramente distintos para que não se dividam sinergias.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

ADJUDICAÇÃO

Coimbra iParque “sai” do papel

O Coimbra iParque e a Marsilop SA vão assinar o contrato de adjudicação da 1.ª fase do “Coimbra Inovação Parque. Um investimento que ronda os sete milhões de euros.
A cerimónia de assinatura da empreitada “Coimbra inovação Parque - infraestruturas . 1.ª fase” está marcada para o próximo dia 10 de Outubro, às 10H30, no Pavilhão Centro de Portugal.
O Coimbra iParque vai ser uma área de inovação empresarial, científica e tecnológica. Destina-se a promotores de projectos com valor acrescentado, a empresas de investigação e desenvolvimento e a indústrias de base científica e tecnológica.
Sendo uma estrutura agregadora de um conjunto de iniciativas e projectos que permitem o desenvolvimento de um cluster no domínio das ciências da vida na região de influência de Coimbra, oferecerá a possibilidade de instalação de serviços que incorporem alta tecnologia e I&D (Investigação & Desenvolvimento) na área da ciência, permitindo a formação de quatro clusters fundamentais: Ciências da Vida e da Saúde, Biotecnologia, Telecomunicações e Multimédia e Novas Tecnologias.
Esta infra-estrutura pretende, assim, até Junho de 2008, colocar à disposição dos empreendedores cerca de 29,8 hectares de terrenos, devidamente infra-estruturados.

Accionistas
Os actuais accionistas são a Câmara Municipal de Coimbra (com 64.01 por cento); CoimbraVita, Agência de Desenvolvimento Regional, SA (com 20 por cento); Associação Comercial e Industrial de Coimbra (com quatro por cento); Associação Industrial Portuguesa / IBEROPARK (com quatro por cento); Associação Tecnopólo de Coimbra (com 1,92 por cento); Parque Expo 98, SA (com 1,28 por cento); Banco Espírito Santo, SA (com quatro por cento); Clube dos Empresários de Coimbra (com 0,32 por cento); Serviços de Utilização Comum Hospitais – SUCH (com 0,32 por cento); Centro de Neurociências e Biologia Celular (com 0,16 por cento).

De onde
vem o dinheiro
O investimento global da primeira fase do projecto é de cerca de 21 milhões de euros. O capital social da Coimbra inovação Parque ascende actualmente a 939 mil euros, tendo o projecto apresentado também uma candidatura ao Programa Operacional do Centro, Eixo III – Medida 11 – Economia - Linha de Acção “Dinamização dos Sistemas Tecnológico, da Formação e da Qualidade”, que foi validada para a 1ª fase do investimento planeado, estando prevista a atribuição de um incentivo de cerca de 2,1 milhões de euros.

A construir
O Coimbra iParque tem 100 hectares no total e será executado em duas fases distintas. A primeira fase prevê a infra-estruturação um espaço com cerca de 30 hectares, que estará pronta a receber empresas em Junho de 2008. A segunda fase terá cerca de 70 hectares e, além de indústria, inclui zonas de habitação e lazer. Catorze edifícios com fins industriais, armazéns, laboratórios de pesquisa e análise, depósitos, silos, oficinas, escritórios de apoio e salas de exposição ligadas à actividade empresarial e de produção, uma zona verde com health club, áreas desportivas, bares e outros equipamentos, comércio, uma unidade hoteleira, 2751 lugares de estacionamento e um auditório com 208 lugares, um campo de golfe, entre outros equipamentos.

Este parque vai ser muito importante para a cidade, é disto que coimbra precisa, novas tecnologias, telecomunicaçoes, ciencia e saude.
Tal como disse o Sys7eM, eu tambem vou ter o parque tecnologico perto de casa. A localizaçao é boa, a fregueseia de Antanhol está-se a desenvolver e este parque é uma mais valia tanto para a freguesia como para a cidade. :wink:


Fonte: http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&nu ... d=05102007

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Miguel_Silva
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Mensagem por Miguel_Silva »

assim é que deve ser


Coimbra, uma cidade virada para o futuro...
...Pedro Miguel da Costa e Silva...

JulesS
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Mensagem por JulesS »

Não podemos ter esta postura pessimista em relação a uma coisa destas.

A verdade é que em muitas áreas está tudo minado com tachos, mas pela experiência que tenho parece-me que esta área, tecnologia, inovação, etc é composta por uma comunidade de pessoas diferentes...

Tenho conhecido pessoas com muita qualidade nesta área.

Conheço de muito perto exemplos de pessoas sem carácter nem escrupulos, nem qualidade profissional, que conseguiram durante meia duzia de anos enganar meia duzia de entidades e fingir que faziam alguma coisa e com isso foram enchendo os bolsos.
Mas a verdade é que só se conseguem enganar as pessoas uma vez, e depois queimam-se.
Provavelmente já estão bem de vida e não querem saber do resto, mas eu n me sentiria bem assim.

E ultimamente tenho conhecido pessoas com qualidade, honestas e dispostas a trabalhar mesmo! Acho que essas pessoas merecem e gostava de acreditar que a médio longo prazo é assim que se consegue vingar.

Será ideal demais isto??

Não sei se alguém viu o programa Prós e Contras na RTP1 no dia em que era sobre Sociedade Tecnológica.
Estavam lá pessoas de várias universidades Coimbra, Aveiro, Minho, etc..
Directores de Grandes e Pequenas empresas que sairam de incubadoras e de parques tecnológicos..
Autarcas... Entre eles estava o Pres. C.M. Cantanhede e acho que é muito bom para uma cidade que há poucos anos não se dizia o nome na televisão, quando ia alguem à televisão diziam que eram de Coimbra e agora já se fala de Cantanhede.

Não gostei duma coisa que a Fátima Campos Ferreira disse a certa altura.
Perguntou ao Presidente da Crioestaminal(?)como era estar em Cantanhede, porquê Cantanhede? Noutros países como Alemanha, etc as grandes empresas não estão situadas nos centros urbanos, muitas vezes estão no meio do nada, duma floresta, onde a volta por vezes crescem bairros de habitação dos trabalhadores o que dá muito mais qualidade de vida.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Temos que acreditar que este projecto se vem a concretizar, porque isto tem muita importancia no desenvolvimento de uma zona/regiao, vem trazer empregos altamente qualificados, e empresas de renome que se podem aqui instalar. Se é na zona em que eu estou a pensar que vao construir o Iparque, é uma zona onde nao á casas, o que podera vir a cria á volta deste complexo zonas habitacionais e de servisos.

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Gold
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Mensagem por Gold »

Pode-se ver a futura localização do Coimbra iParque aqui.

E já agora fica também a fonte dessa informação: Coimbra iParque
Deixa para amanhã, o que não te apetece fazer hoje.

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Miguel_Silva
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Mensagem por Miguel_Silva »

ou eu estou enganado ou isso vai situar-se junto ao meu posto de trabalho
...Pedro Miguel da Costa e Silva...

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Gold Escreveu:Pode-se ver a futura localização do Coimbra iParque aqui.

E já agora fica também a fonte dessa informação: Coimbra iParque

Na noticia colocada pelo Sys7eM refere que a localizaçao vai ser entre o Valongo e o Espirito Santo das Touregas, mas pelo que esta na imagem a localizaçao vai ser em Antanhol. Deve ser naquela zona onde já há algumas fabricas e armazens, mesmo assim a localizaçao é boa. Fica a 2km de minha casa. :wink:

Fixe já tem site, ainda nao sabia. :P

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Acessos e primeira fase do Coimbra iParque são hoje consignados

Os acessos ao Coimbra Inovação Parque vão ser consignados hoje, durante uma cerimónia que decorrerá, a partir das 10H30, no Pavilhão Centro Portugal e que incluirá, ainda, a adjudicação da 1.ª fase deste projecto.
Trata-se de uma obra orçada em mais de 2,5 milhões de euros e que deverá estar concluída dentro de um ano. Esta empreitada inclui, para além da construção da via, obras de terraplanagem, sinalização, obras acessórias de integração paisagística, trabalhos de execução de redes de abastecimento de água, saneamento, iluminação pública (de baixa e alta tensão), telecomunicações e de abastecimento de gás.
A área total da intervenção é de cerca de 25 mil metros quadrados. De acordo com a memória descritiva do projecto, a via principal terá uma extensão de 940 metros e dará acesso ao IParque a partir do nó do IC 2, que será construído na zona da Ladeira da Paula. A ligação será feita, directamente, à antiga EN 1, sendo, para o efeito, construída uma rotunda. Outra via ligará o acesso à estrada Valongo/Espírito Santo das Touregas, sendo executada ainda outra que servirá o parque de estacionamento e acesso à sub-estação.
No quadro desta empreitada, foram, também, elaborados projectos para os restabelecimentos da antiga EN 1 na zona do cruzamento com a nova via, e da ligação ao Casal das Hortas e Cruz de Morouços, unindo estes acessos à nova rotunda.


Concluida dentro de um ano? :roll: vamos lá ver :!: espero que sim :!:

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Câmara expropria mais 60 hectares
Autarquia vai iniciar o processo de expropriação dos 60 hectares de terreno que faltam para completar os 100 que compõem a totalidade do projecto do Coimbra iParque. Para já, está assinado o contrato para o arranque das obras da 1.ª fase. Se tudo correr como previsto, em Julho de 2008 as primeiras empresas poderão começar a instalar-se

Carlos Encarnação anunciou ontem que a Câmara Municipal de Coimbra vai avançar com o processo de expropriação de mais 60 hectares de terreno para a concretização de todo o projecto do Coimbra Inovação Parque (iParque), que está previsto ocupar, com empresas de base científica e tecnológica, 100 hectares de terreno na zona Norte da freguesia de Antanhol.
O presidente da autarquia falava durante a cerimónia de assinatura do contrato de consignação da 1.ª fase do iParque, que ocupará os 45 hectares de terreno já expropriados pelo município, e deixou claro que a concretização deste projecto é o «inverter de um caminho errado» traçado pelos responsáveis autárquicos de Coimbra nos últimos 25 anos.
«Estamos a colher agora os frutos, ou a ausência deles, do modelo de desenvolvimento empresarial errado traçado para Coimbra», avançou, em conversa com os jornalistas, Carlos Encarnação, explicando o que já havia referido no discurso: «temos uma câmara que em 25 anos adquiriu 17 hectares de terreno para áreas empresariais. Com estes números não podemos ir a lado nenhum», afirmou, recordando que nessa altura «a câmara comprava por 200 vezes menos» do que hoje.
«Estamos a fazer agora o que devia ter sido feito há muito tempo. Numa altura de contenção orçamental, de sacrifício, estamos a investir o que devia ter sido investido há muitos anos atrás. Bastava que a autarquia comprasse 10 hectares por ano para, neste momento, termos 250 hectares para actividades empresariais», declarou o autarca, mostrando-se confiante de que «ainda vamos a tempo», e que Coimbra vai ter condições para a instalação de empresas.
A opinião foi partilhada por Norberto Pires, presidente do Conselho de Administração do iParque, que, também aos jornalistas, lamentou o facto de, no passado, «se ter reservado muito pouco, em Coimbra, para as empresas». O responsável considera que a cerimónia de ontem foi como que uma reviravolta neste processo. «Tem início hoje uma etapa decisiva, definitiva e irreversível. O Coimbra iParque deixou de ser uma ideia para ser uma realidade: mudou o tempo verbal», afirmou, durante a sessão.

Interesse de empresas
com projecção mundial

A prová-lo estão, para já, os muitos contactos com empresas, portuguesas e internacionais, algumas com projecção mundial, que se mostraram «interessadíssimas» em instalar-se em Antanhol, «e em áreas muito significativas», adiantou, aproveitando para desafiar as empresas a instalarem-se no iParque, contribuindo para o futuro da cidade de da região.
O professor de Robótica da FCTUC convidou ainda a Universidade a encarar aque-
la estrutura como «uma extensão da sua capacidade de conhecimento».
«O nosso maior capital é o humano. Criamos na Universidade muito desse capital e, depois, não criamos condições para ficarem aqui, fixando cá as empresas» de base científica e tecnológica que precisarão deles para desenvolverem os seus projectos, afirmou Norberto Pires, confiante que o iParque será o incentivo que faltava em Coimbra para transformar o concelho e toda a região Centro num espaço atractivo a nível industrial.
O contrato de consignação ontem assinado, correspondente a um investimento de cerca de 7,5 milhões de euros, permitirá construir as infra-estruturas em 29,8 hectares do terreno, assim como o edifício central de gestão do iParque (concluído até final de 2008), um núcleo gerador da zona industrial e parte da zona verdade de uso público e equipamentos desportivos. Significa isto que, se tudo correr como previsto, durante o mês de Julho de 2008 estará tudo pronto para receber as primeiras empresas.
«Vamos dar o nosso melhor para que os prazos sejam cumpridos e para que dentro de dois anos e meio, três, o Coimbra iParque esteja a andar em velocidade cruzeiro, com a entrada em funcionamento das empresas», afirmou Norberto Pires, confiante de que Coimbra e o país começarão a ver num futuro muito próximo os primeiros resultados de uma das obras mais importantes do concelho e da região Centro.
Fonte:http://www.diariocoimbra.pt/16904.htm
iParque

Uma realidade “irreversível”


O iParque saiu do papel. Obras começam já em Novembro e empresas chegam em Julho de 2008. Câmara vai expropriar mais 60 hectares de terreno para o projecto.

É "irreversível". "O Coimbra iParque deixou de ser uma ideia para ser uma realidade" congratulou-se ontem Norberto Pires, presidente do conselho de administração do Coimbra iParque, ontem, na assinatura do contrato de adjudicação da primeira fase do Parque de Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde.
Com este acto, deu-se o verdadeiro nascimento do projecto. As obras deverão começar já no próximo mês de Novembro e, em Julho de 2008, o iParque deverá estar em condições receber as primeiras empresas.
Empresas que Norberto Pires desafiou ontem "a instalarem-se no iParque e contribuírem para o futuro da cidade e da região". Também a Universidade de Coimbra foi desafiada a ver o projecto "como uma extensão da sua capacidade de criar conhecimento".
O responsável enumerou ontem os pontos fortes do iParque – "a aposta em recursos humanos qualificados"; "a capacidade de fixar as melhores empresas e recursos humanos"; ou "o foco no empreendedorismo e no risco" – e definiu os seus objectivos: "ser um motor de desenvolvimento, integrando no mesmo espaço o conhecimento, a capacidade de inovação, o empreendedorismo e risco, promovendo a fixação de empresas de base científica e tecnológica e desafiando de forma ostensiva a cooperação em consórcio com quadros de Investigação e Desenvolvimento". Em suma, o iParque pretende ser "uma fonte de oportunidades" e "quer contribuir de forma decisiva para esse ambiente de inovação na região Centro".
E Norberto Pires mostrou-se confiante na capacidade da região para aproveitar essas oportunidades: "aqui existem as valências necessárias para criar uma região de sucesso, que oferece boas condições de vida, emprego e bem estar só possíveis de obter através da dinamização da actividade económica", frisou.

Mais hectares
e mais... críticas
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Encarnação, adiantou que a autarquia vai avançar com a expropriação de mais 60 hectares de terrenos que se juntarão as 45 já expropriados e completarão os cerca de 100 previstos para o iParque.
O autarca criticou os seus antecessores, afirmando que, nos últimos 25 anos, foi seguido "um modelo errado, que não podia dar resultados". Encarnação recordou que, durante esse período, foram comprados pela autarquia apenas "17 hectares de terreno". Números insuficientes: "com estes números não podíamos ir a lado nenhum, enquanto todas as outras câmaras municipais investiram fortemente nesta área".
O edil diz que cabe agora à autarquia "assumir os erros do passado e não repeti-los". "Há 25 anos, a Câmara comprava por 200 vezes menos. Estamos a fazer agora tudo aquilo que já devia ter sido feito há muito tempo. Numa altura de contenção orçamental, de sacrifício, nós estamos a investir o que devia ter sido investido há muitos anos atrás. Bastava terem comprado dez hectares por ano para, ao fim de 25 anos, serem 250 hectares", afirmou.
Esforço necessário para atrair empresas para a cidade: "não podemos ter empresas se não as ajudarmos a instalar-se", explicou.
Orçada em cerca de 6 milhões 250 mil euros, a primeira fase do projecto, ontem adjudicada, prevê a infra-estrutração de um espaço de cerca de 29 hectares. Além do edifício central de gestão do iParque, inclui a construção do núcleo gerador da zona industrial e parte da zona verde de uso público e equipamentos desportivos. Também ontem, foi assinada a adjudicação dos acessos ao iParque, situado em Antanhol.

Como é que é possivel que a camara de coimbra só tenha adquirido 17 hecatares em 25 anos para a instalaçao de empresas :?: Nao admira que coimbra seja um concelho com muito pouca industria.
Localizaçao: Antanhol O que acham da localizaçao :?:
Este projecto parece já ter "pernas para andar".

Fonte: http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&nu ... d=11102007

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