Metro Mondego

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daniel322
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Mensagem por daniel322 »

Metro Mondego propõe alterações ao traçado urbano
A Metro Mondego, S.A. apresentou à Câmara de Coimbra um estudo que propõe a introdução de algumas alterações no traçado urbano do Ramal da Lousã do eléctrico rápido de superfície (ERS).

Entre as propostas mais significativas encontram-se o desvio para a Avenida Fernão de Magalhães de parte do trajecto da beira-rio e a criação de um novo traçado na Solum e na Avenida Fernando Namora, abandonando assim, junto a S. José/Casa Branca, o actual traçado do ramal ferroviário.

Considerando que o traçado do ERS tem sido sempre condicionado pelo Ramal Ferroviário da Lousã, o estudo da Metro Mondego começa por afirmar que nunca foram “seriamente consideradas alternativas de traçado que permitissem aproximar ao máximo o sistema de metro ligeiro dos locais onde os maiores níveis de procura potencial se localizam”.
“Um dos locais onde esta situação se verifica corresponde à zona da Solum, na qual o traçado actualmente assumido pela Metro passa na fronteira de uma das zonas mais densamente ocupadas”, lê-se no estudo. Para além desta, continua o documento, há também a situação da Baixa da cidade, “no troço compreendido entre a Auto Industrial e a Casa do Sal, onde o actual canal ferroviário, ao passar junto ao rio, fica excêntrico relativamente aos espaços urbanos mais importantes do ponto de vista de geração de procura de viagens”.

Apesar de as propostas reunirem consenso, o estudo acabou por não ser votado ontem, apesar de os serviços camarários concordarem com ele. Por “prudência”, o executivo municipal - com o voto contra do socialista Luís Vilar, a abstenção de Horácio Pina Prata e a ausência do vereador do PS Victor Baptista (ver caixa) - decidiu adiar uma eventual aprovação para a manhã do próximo dia 13, altura para quando ficou agendada uma reunião extraordinária na qual vai participar o conselho de administração da Metro Mondego.

O vereador da CDU, Jorge Gouveia Monteiro, e Victor Baptista disseram-se agradados com a proposta, que poderá resultar na captação de um maior número de utilizadores. Também Luís Vilar concordou e pediu mesmo à maioria PSD/PP/PPM uma posição política de aprovação do estudo. Mas o presidente da câmara, Carlos Encarnação, optou por adiar a votação.

“Cada vez tenho mais receio de que este projecto fique executável lá para o ano de 2050”, disse, em jeito de aviso. A realização de novos estudos de impacte ambiental, exemplificou, pode atrasar o processo. Para além do custo das alterações, ainda não quantificado, e da requalificação urbana, cuja responsabilidade o autarca teme que seja assacada para a Câmara de Coimbra.

Para Encarnação, uma solução poderia passar pela complementaridade dos traçados, ou seja, pela manutenção do actual e, se possível, pela execução do agora proposto.

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Realeza
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Mensagem por Realeza »

Álvaro Maia Seco garante que não haverá atrasos no projecto
Se até final de Setembro não houver aprovação «clara» das alterações propostas ao traçado urbano do eléctrico rápido, o projecto volta ao trajecto inicial. Isto apesar de Álvaro Maia Seco acreditar que os “desvios” não vão atrasar o processo e vão contribuir para um sistema «melhor e mais eficiente»

O presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego garante que quaisquer alterações que possam vir a ser introduzidas no projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego não implicarão nunca «atrasos de anos» em todo o processo. «O processo não é para atrasar coisíssima nenhuma», esclarece, em declarações ao Diário de Coimbra, confirmando que as instruções que tem da tutela vão no sentido de «melhorar o sistema, sem pôr em causa timings ou criar custos incomportáveis».
E a intenção do responsável máximo da Metro Mondego é cumpri-las. De tal maneira que, apesar de acreditar convictamente que as alterações ao traçado apresentadas esta segunda-feira ao executivo camarário trarão benefícios para a exploração do sistema, deixa claro que «se chegarmos ao fim de Setembro sem a aprovação, clara, das alterações propostas, voltamos ao traçado anterior» e, portanto, ao projecto inicial.
«A tutela autorizou-me a tentar melhorar a solução inicial, e a alteração introduzida na zona da Solum parece-me fundamental, mas não pretendo colocar em causa o mandato que me foi confiado pela tutela por causa de alterações ao projecto», afiança Álvaro Maia Seco, garantindo que o objectivo da Metro Mondego é, «controlando os custos e os prazos de intervenção, introduzir alterações que façam com que a solução seja a melhor possível».

Demora de dois ou três meses é benefício

«Sempre disse que queria ser responsável pelo melhor e mais eficiente sistema de transportes, o melhor em termos de qualidade e o mais eficiente de modo a que o dinheiro seja gasto da melhor maneira possível», esclarece o responsável, adiantando que as propostas de alteração ao traçado vão no sentido de colocar o serviço onde a procura pode ser maior e, portanto, de dar mais rendimento ao sistema.
O presidente da Metro Mondego garante que qualquer alteração não implicará nunca atrasos de anos. «Isso não está em cima da mesa, de maneira nenhuma», garante, apesar de considerar a hipótese que vier a haver uma demora de dois ou três meses a mais em relação ao previsto, caso as alterações se confirmem. «Mas isso, para mim, representa um benefício e não um atraso», afirma.
Confirmando que será necessário Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para as alterações propostas, Álvaro Maia Seco desdramatiza, recordando que o projecto, mesmo sem novo trajecto, terá sempre de ser sujeito ao RECAPE para verificar da conformidade com o projecto inicial.
O responsável está confiante que a necessidade de EIA não implicará uma alteração ao calendário traçado pelo Governo. «Se o projecto tem passagem pela Baixa, pela Sá da Bandeira, pela “Praça do Papa” e o EIA foi aceite, por que raio é que não seria possível passar pela Avenida General Humberto Delgado?», questionou, não acreditando «que o projecto seja chumbado por aí».
A prioridade vai, para já, para a aprovação do desvio ao traçado do actual Ramal da Lousã para a zona da Solum, junto à Avenida Fernando Namora, uma vez que as instruções da Secretaria de Estado dos Transportes (SET) são para, na maior brevidade possível, avançar com a primeira fase do projecto (desde Serpins até à estação de Coimbra-Parque), na qual este desvio terá de estar incluído.
É cedo para falar de custos

Esta será, aliás, pela sua extensão, a intervenção mais onerosa. «Estamos a falar de 700 metros a mais na Solum e isso custa dinheiro», admite. No entanto, considera que ainda é cedo para falar em custos – «não vale a pena pôr carroça à frente dos bois», adianta – uma vez que primeiro será necessário «que a câmara de Coimbra comungue da nossa solução. Só depois disso poderemos pensar quanto custam as alterações e como podem, ou não, ser financiadas», afirma.
Sem querer adiantar muito mais, porque quer falar «em primeira-mão» aos vereadores da Câmara de Coimbra, Álvaro Maia Seco adianta apenas que as alterações ao traçado propostas são as mais visíveis de um trabalho que a Metro Mondego tem vindo a desenhar para melhorar todo o Sistema de Mobilidade do Mondego. «Insere-se num conceito mais vasto que tem vindo a ser desenvolvido», adianta, sem entrar em mais detalhes.
Recorde-se que a Metro Mondego colocou esta segunda-feira à consideração do executivo camarário a possibilidade de o traçado urbano do Sistema de Mobilidade do Mondego poder vir a sofrer alterações na zona da Solum (com uma nova estação no Alto de S. João) e na Avenida Fernão de Magalhães, abrindo um corredor (com cerca de 160 metros) para a passagem do eléctrico rápido entre a Auto-Industrial e a Casa do Sal. O executivo preferiu ouvir primeiro as explicações de Álvaro Maia Seco antes de decidir. A sessão está marcada para dia 13.

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Chong Li
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Mensagem por Chong Li »


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Lino
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Mensagem por Lino »

Se estivéssemos na Madeira já teríamos o Metro há uns anos... fala-se muito mas lá as obras avançam rápido...

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Câmara aprovou alterações ao traçado urbano

O executivo municipal de Coimbra, aprovou ontem, por unanimidade, as alterações técnicas sugeridas pela administração da Metro Mondego.

A autarquia de Coimbra emitiu ontem um parecer favorável às propostas técnicas de alteração do traçado da linha do Metro Mondego (MM), no troço compreendido entre Coimbra-B e Vendas de Ceira.

Entre as alterações mais significativas encontram-se o desvio para a Avenida Fernão de Magalhães de parte do trajecto da beira-rio e a criação de um novo traçado na Solum e na Avenida Fernando Namora, abandonando assim, junto a S. José/Casa Branca, o actual traçado do ramal ferroviário.

Pretende-se, com esta alteração, captar mais utilizadores, aproximando o metro de instituições públicas. O estudo da Metro Mondego refere que nunca foram "seriamente consideradas alternativas de traçado que permitissem aproximar ao máximo o sistema de metro ligeiro dos locais onde os maiores níveis de procura potencial se localizam".

Ontem, durante a reunião quinzenal da câmara, foi decidida a electrificação do troço compreendido entre Coimbra--B e Vendas de Ceira, já na primeira fase. Além disso, durante o desenvolvimento do projecto, deverão ser adaptadas as "adequadas soluções de integração urbana nas zonas cujo traçado altera", que devem contribuir para "a sua qualificação e valorização designadamente: a Praça 25 de Abril, Rua D. João III, Rua Humberto Delgado, Avenida Elísio de Moura, Avenida Fernando Namora e Avenida Fernão de Magalhães, cuja responsabilidade cabe à Metro Mondego", refere um documento distribuído durante a sessão camarária.

Ficou ainda decidido o estabelecimento de um acordo entre a MM e os promotores que, na Casa Branca, vêem a solução urbanística, anteriormente aprovada pela câmara, ser alterada.

A deliberação garante a possibilidade de proceder às alterações da circulação viária nos termos previstos nos estudos propostos pela MM, nomeadamente com a possibilidade de circulação na via rodoviária paralela à linha da Metro Mondego, entre o Arnado e a Praça 8 de Maio - Rua da Sofia.

Recorde-se que, neste momento, estão a decorrer as expropriações dos terrenos por onde passará o metro, que se pretende que avance em meados de 2008.

Fonte: As Beiras
E aprovaram as alterações propostas no início do mês.

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

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será este o futuro logotipo que iremos ver na entrada das estações?

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Lino
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Mensagem por Lino »

Se já o têm, para quê mudar?

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

pois.. pensava que era este:

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loirituh
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Mensagem por loirituh »

pois.. pensava que era este:
curto mais esse sim senhor mas o que interessa é que a obra avance!

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Infernalord
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Mensagem por Infernalord »

Pedro Escreveu:...e a criação de um novo traçado na Solum e na Avenida Fernando Namora, abandonando assim, junto a S. José/Casa Branca, o actual traçado do ramal ferroviário.
Good news! :D

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Pediátrico e nova penitenciária têm verbas reforçadas no Orçamento de Estado de 2008
O Metro Mondego viu as suas verbas reduzidas em relação ao Orçamento de Estado do ano passado. Já a nova cadeia e o pediátrico parecem merecer o apoio do Governo

O Governo afectou, para o próximo ano, sete milhões de euros para a construção da nova cadeia de Coimbra, um sinal de que o arranque da sua construção se deve efectivar durante o próximo ano. Este é um dos elementos mais relevantes da parte do Orçamento de Estado que se refere ao PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) regionalizado. Além deste projecto, que no ano passado tinha apenas consignados 80 mil euros, também o Hospital Pediátrico de Coimbra vê subir o seu financiamento estatal. De 8 milhões de euros que estavam no Orçamento de Estado de 2007 para construção da nova unidade de saúde a verba passa, em 2008, para 17,2 milhões, sendo que o grosso da fatia (13 milhões) diz respeito a financiamento comunitário. Ora, quando o projecto foi lançado o Governo de então garantiu que o financiamento seria todo efectuado com verbas nacionais, o que agora já não estará a acontecer, recorrendo às verbas de Bruxelas.
O terceiro grande projecto do distrito prende-se com o Metro Mondego mas neste caso a verba inscrita em PIDDAC é reduzida face ao ano passado. Um corte que traduz o impasse que neste momento se vive no processo e eventualmente a menor vontade política em lançar o concurso em 2008. No ano passado, no mesmo documento, o Metropolitano Ligeiro do Mondego tinha um total de 8,3 milhões contra os 3,5 milhões que surgem inscritos na proposta do Governo. Todavia, há a acrescer mais um milhão de euros inscritos numa nova rubrica denominada Sistema de Mobilidade do Mondego. Mesmo assim, o total de 4,5 milhões é curto para o lançamento da empreitada.
Globalmente, no documento do PIDDAC regionalizado o distrito de Coimbra aparece com um total de 140 milhões de euros enquanto no ano passado o valor global era de 148 milhões. Uma redução que pode não ser real uma vez que este ano os projectos das Estradas de Portugal (que entretanto foi transformada em entidade pública empresarial) não surgem neste documento do Orçamento de Estado. Quando se analisam as verbas por concelho (ver quadro), Coimbra, Figueira da Foz e Penacova são as que mais dinheiro devem receber. No caso da Figueira da Foz o grosso da verba prende-se com obras no Porto e em Penacova quase um milhão de euros será encaminhado para a ampliação de uma escola. Pela negativa, destaque para Cantanhede, Mira e Soure que não têm qualquer verba inscrita. Todavia, os 43 milhões de euros inscritos pelo Ministério da Agricultura para desenvolvimento da Aquicultura estarão certamente relacionados com o projecto da Pescanova no concelho.

Hospital Pediátrico
Depois de muitas promessas e de tantos outros adiamentos, a construção do novo Hospital Pediátrico arrancou com o Governo de Santana Lopes. Todavia, problemas nos terrenos, primeiro, e no financiamento, depois, voltaram a fazer da construção do Pediátrico motivo de preocupação. Neste momento, os prazos estão dilatados e pode ser que este aumento de financiamento signifique o fim da polémica. O que fica por perceber, da leitura do documento, é se a fatia de fundos comunitários vai ser retirada do Programa Operacional do Centro ou do programa nacional. Uma questão que poderá gerar algumas críticas políticas pois este tem sido encarado como um processo nacional.

Estabelecimento Prisional
Os sete milhões inscritos em OE para a construção da nova cadeia são um sinal da vontade do Ministério da Justiça em fazer de 2008 um ano de decisões neste capítulo. Todavia, as negociações entre a autarquia e o Ministério da Justiça relativamente aos terrenos do actual presídio estão longe de estar fechadas. A Câmara já fez saber ao Ministério da Justiça o estudo do que poderá ser construído no local. Algo que é essencial pois é com essa verba que será construída a nova cadeia. O primeiro valor em cima da mesa não terá agradado à Justiça uma vez que ficaria ainda muito por cobrir relativamente à nova cadeia. Neste momento o Ministério está a efectuar um plano de pormenor e as negociações vão continuar.

Metro Mondego
A mudança na administração da Sociedade Metro Mondego parecia indiciar uma vontade de fazer obra e de cumprir prazos, mas este recuo em termos de Orçamento de Estado indicia exactamente o contrário. Isto é, dificilmente será lançado uma parte importante da obra em 2008. Aliás, o actual presidente, Álvaro Seco, está mesmo a reformular parte do projecto (nomeadamente o traçado urbano) e esse poderá ser outro dos motivos para o aparente adiamento do processo. Até porque, também na rubrica que se refere à modernização de interfaces do Ramal da Lousã há uma redução significativa. Este ano estão inscritos 836 mil euros e o ano passado, na mesma rubrica, estavam contemplados 6 milhões de euros.
A diminuiçao do orçamento de estado para o metro mondego vai provocar mais atrasos. Isto nunca deveria acontecer, o metro é uma obra á muito esperada por coimbra e já com muitos atrasos no seu historico.

Fonte:http://www.diariocoimbra.pt/16917.htm

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Lino
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Mensagem por Lino »

Em vez de adiantarem ainda atrasam... afinal Portugal deveria chamar-se Porlisboa, porque isto é Lisboa e Porto. :evil:

Hal9000
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Mensagem por Hal9000 »

Diário as beiras Escreveu:METRO
Concurso arranca em 2008

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o concurso público internacional arranca no próximo ano.

“Neste momento, depende mais da própria empresa do que do Governo”. As palavras são da secretária de Estado dos Transportes quando questionada sobre a data de abertura do concurso público internacional do metropolitano ligeiro de superfície entre Serpins e Coimbra. Perante estas declarações, ficam afastados os receios das autarquias depois de conhecida a redução do valor inscrito na proposta do Governo para a sociedade de 4,5 milhões de euros.
A governante aproveitou para esclarecer que a reformulação do projecto se deveu a um pedido da actual administração. Mas frisou que “tínhamos um compromisso público, relativamente às remodelações, de avançar rapidamente com o projecto dentro de determinados timings”. Ana Paula Vitorino garantiu que, caso as mudanças previstas “fossem suficientemente boas” de forma a trazer “acréscimo de qualidade ao projecto, eu assumiria o ónus de haver um atraso no arranque do concurso público internacional”.
A secretária de Estado espera agora que, depois da apresentação feita em grande escala do projecto e de ter dado “alguns conselhos”, a administração regresse com o dossiê completo ao Ministério das Obras Públicas. Como tal, e porque espera a visita em breve dos responsáveis, Ana Paula Vitorino acredita que as alterações do projecto não se traduzam em mais atrasos no lançamento do concurso. “Espero que sejam, apenas, atrasos de meses”, disse.
Esta esperança traduz-se, então, na convicção de que ainda é possível abrir no próximo ano o concurso público internacional, independentemente da verba inscrita no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC). “Só estou à espera que acabe a análise em detalhe e o presidente da sociedade faça os contactos, em termos das freguesias e municípios, para eu dar posteriormente o meu acordo relativamente ao projecto”, concluiu a governante.
Não sei pq., mas já estou como o S. Tiago: só acredito, vendo!

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Lino
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Mensagem por Lino »

Vi n'As Beiras que distribuíram no Parque e também fico como o S. Tomé...
O governo é o paradigma do desconhecimento do seu país, porque só assim é que vão deixar que uma cidade fique sem metro. Lisboa e Porto têm metro, o Algarve, segundo li algures, terá novo aeroporto em Portimão, além de Beja, e Coimbra?

Baya
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Mensagem por Baya »

Lino Escreveu:Lisboa e Porto têm metro, o Algarve, segundo li algures, terá novo aeroporto em Portimão, além de Beja, e Coimbra?
Coimbra?! Coimbra tem-nos a nós!